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METROLOGIA EM
SAÚDE
Introdução

Área de Metrologia em Saúde


Laboratório de Avaliação Técnica
Instituto de Engenharia Biomédica - UFSC
Motivação
Evento adverso
Introdução
Introdução

Ciência da Medição

"O conhecimento amplo e satisfatório sobre


um fenômeno somente existirá quando for
possível medi-lo e expressá-lo através de
números."

Lorde Kelvin (1883)


Introdução
Medir
O que é medir?
Exemplo de medição
Medições geram erros
Processo de medição
Instrumento
Mensurando
de Medição

Indicação
Ou
Resultado

Mensurando:
Objeto de medição. Grandeza específica submetida à medição
Ex.: Tensão de pico na descarga da energia máxima de um desfibrilador
Instrumento de Medição:
Dispositivo utilizado para uma medição, sozinho ou em conjunto com
dispositivo(s) complementar(es). Ou Medida materializada.
Processo de medição
Instrumento Procedimento
Mensurando
de Medição de Medição

Indicação
Ou
Resultado

Grandezas de
Operador Influência
Externa
Procedimento de Medição:
Conjunto de operações, descritas especificamente, usadas na execução de
medições particulares, de acordo com um dado método

Medida Materializada:
Dispositivo destinado a reproduzir ou fornecer, de maneira permanente durante
seu uso, um ou mais valores conhecidos de uma dada grandeza
Rastreabilidade Metrológica
Porque um sistema único de unidades?
Conferência Geral de Pesos e Medidas - CGPM
Ocorreu em novembro de 2018 Em Paris 26ª reunião do CGPM
Conferência Geral de Pesos e Medidas - CGPM
Ocorreu em novembro de 2018 Em Paris 26ª reunião do CGPM
Sistema Internacional
Unidades derivadas
ABNT NBR ISO/IEC
17025
Requisitos gerais para a competência de
laboratórios de ensaio e calibração
Área de Metrologia em Saúde
Laboratório de Avaliação Técnica
Instituto de Engenharia Biomédica - UFSC
Introdução
NBR 17025:2017

 Requisitos para laboratórios, de modo a permitir que eles demonstrem que


operam competentemente e que são capazes de gerar resultados válidos.
 Requer que o laboratório planeje e implemente ações para abordar riscos e
oportunidades, a qual estabelece uma base para aumentar a eficácia do
sistema de gestão, alcançar resultados melhores e prevenir efeitos
negativos.
Requisitos Gerais
NBR 17025:2017
 IMPARCIALIDADE

 CONFIDENCIALIDADE
Requisitos de Estrutura
NBR 17025:2017

 O laboratório deve ser uma entidade legal, ou


uma parte definida de uma entidade legal;
 O laboratório deve identificar a gerência;
 Documentar o conjunto de atividades de
laboratório;
 As atividades de laboratório devem NBR ISSO
17025 em todas as suas instalações.
Requisitos de Estrutura
NBR 17025:2017
 O laboratório deve:
 Definir a estrutura organizacional e gerencial;
 Especificar a responsabilidade;
 documentar seus procedimentos;
 Colaboradores: ;
 Identificação dos desvios do SG ou procedimentos, e ações para
evitar tais desvios;
 Implementação, manutenção e melhoria do SG;
 Relato a gerência sobre o desempenho do SG;
 Garantia da eficácia das atividades.
 A gerência do laboratório:
 Assegurar eficácia;
 Integridade do SG quando implementar mudanças.
No LAT-IEB-UFSC
NBR 17025:2017
 Autoridade:

 Implementação, manutenção e melhorias do SG: PQ-021 Tratamento


de não-conformidades, reclamações de clientes, ações corretivas e
preventivas e DQ-443 – Relatório de Ocorrência.
Requisitos de Recursos
NBR 17025:2017
 Pessoal:
 Todos devem agir com imparcialidade, ser competente e trabalhar de acordo com SG;
 Deve documentar os requisitos e competências de cada função;
 Deve assegurar que o pessoal tenha competência;
 A gerência deve comunicar seus deveres e responsabilidades;

 Registros:
 determinação dos requisitos de competência;
 seleção pessoal;
 treinamento de pessoal;
 supervisão de pessoal;
 autorização de pessoal:
 monitoramento da competência.

 Autorizar o pessoal a realizar atividades como:


 desenvolvimento, modificação, verificação e validação de métodos;
 análise de resultados, incluindo declarações de conformidade ou opiniões e interpretações;
 relato, análise crítica e autorização de resultados.
Requisitos de Recursos
NBR 17025:2017
 Instalações e condições ambientais:
 Instalações e as condições ambientais não
podem afetar a validade dos resultados;
 Os requisitos das instalações devem ser
documentados;
 Monitorar, procedimentos e especificações;
 Ensaios no cliente, deve assegurar as
condições ambientais.
No LAT-IEB-UFSC
NBR 17025:2017
Requisitos de Recursos
 Equipamentos: NBR 17025:2017
 Procedimento de verificação periódica;
 Atualização dos valores de correção;
 Deve manter os registros :
 a) nome do equipamento, incluindo o software e a versão do firmware;
 b) nome do fabricante, identificação do modelo e número de série ou outra
identificação unívoca;
 c) evidência de verificação de que o equipamento está conforme com os
requisitos especificados;
 d) localização atual;
 e) datas das calibrações, resultados de calibrações, ajustes, critérios de aceitação e
data prevista da próxima calibração ou intervalo de calibração;
 f) documentação de materiais de referência, resultados, critérios de aceitação,
datas pertinentes e período de validade;
 g) plano de manutenção e manutenções realizadas até o momento, quando
pertinente para o desempenho do equipamento;
 h) detalhes de qualquer dano, mau funcionamento, modificação ou reparo do
Requisitos de Recursos
NBR 17025:2017
 Rastreabilidade metrológica :
 deve estabelecer e manter a rastreabilidade metrológica dos seus
resultados de medição, por meio de documentação de calibrações,
contribuindo para a incerteza de medição;
 deve assegurar que os resultados de medição sejam rastreáveis ao
Sistema Internacional de Unidades (SI):
 Quando a rastreabilidade metrológica às unidades do SI não for
tecnicamente possível, o laboratório deve recorrer a uma referência
apropriada.
Requisitos de Recursos
NBR 17025:2017
 Produtos e serviços providos externamente:
 Deve assegurar que sejam utilizados somente produtos e serviços
adequados, providos externamente.
 *podem incluir, por exemplo, padrões e equipamentos de medição,
equipamentos auxiliares, materiais de consumo e materiais de referência.
Serviços podem incluir, por exemplo, serviços de calibração, serviços de
amostragem, serviços de ensaios, serviços de manutenção de instalações e
equipamentos, serviços de ensaios de proficiência e serviços de avaliação e de
auditoria
 Deve ter um procedimento e reter registros para:
 definir, analisar criticamente e aprovar os requisitos do laboratório para
produtos e serviços providos externamente;
 definir os critérios para avaliação, seleção, monitoramento do desempenho e
reavaliação dos provedores externos;
 assegurar que os produtos e serviços providos externamente estejam em
conformidade com os requisitos estabelecidos pelo laboratório ou, deste
documento;
 tomar quaisquer ações decorrentes de avaliações, monitoramentos do
desempenho e reavaliações dos provedores externos.
Requisitos de Processo
NBR 17025:2017
 Análise crítica de pedidos, propostas e contratos:
 Deve ter um procedimento para a análise crítica dos pedidos, propostas e
contratos.
 Quaisquer diferenças entre o pedido ou proposta e o contrato devem ser
resolvidas antes do início das atividades de laboratório.
 O cliente deve ser informado de qualquer desvio do contrato.
 Devem ser retidos registros das análises críticas, incluindo quaisquer modificações
significativas. Devem também ser retidos registros de discussões pertinentes com
um cliente, relacionadas aos seus requisitos ou aos resultados das atividades de
laboratório.
Requisitos de Processo
NBR 17025:2017
 Seleção e verificação de métodos:
 Deve utilizar métodos e procedimentos adequados para todas as atividades de
laboratório e, quando apropriado, para a avaliação da incerteza de medição, bem
como técnicas estatísticas para análise de dados. (método = procedimento de
medição).
 Todos os métodos, procedimentos e documentação de apoio devem ser mantidos
atualizados e devem estar prontamente disponíveis.
 Quando o cliente não especificar o método a ser utilizado, o laboratório deve
selecionar um método apropriado e informar ao cliente.
 Deve verificar se é capaz de realizar métodos adequadamente, antes de implantá-
los, assegurando que possa alcançar o desempenho requerido. Devem ser retidos
registros da verificação.
No LAT-IEB-UFSC
NBR 17025:2017
 PROCEDIMENTOS DE ENSAIO DE DESEMPENHO no SG:
 PE-201 Ensaio de desempenho de unidade eletrocirúrgica de
alta freqüência
 PE-202 Ensaio de desempenho de cardioversor
 PE-203 Ensaio de desempenho de desfibrilador cardíaco
 PE-204 Ensaio de desempenho de eletrocardiógrafo
 PE-205 Ensaio de desempenho de equipamento de fototerapia
 PE-206 Ensaio de desempenho de monitor cardíaco*
 PE-207 Ensaio de desempenho de oxímetro de pulso
 PE-208 Ensaio de desempenho de ventilador pulmonar
 PE-209 Ensaio de desempenho de monitor de pressão não
invasiva*
 PE-210 Ensaio de desempenho de bomba de infusão
 PE-213 Ensaio de desempenho de Esfigmomanômetro
*Acreditado
Requisitos de Processo
NBR 17025:2017
 Validação de métodos:
 Deve validar métodos não normalizados.
 As características de desempenho dos métodos validados,
conforme avaliadas para o uso pretendido, devem ser
pertinentes às necessidades dos clientes e consistentes com
os requisitos
 Deve reter os seguintes registros:
 procedimento de validação utilizado;
 especificação dos requisitos;
 determinação das características de desempenho dos métodos;
 resultados obtidos;
 uma declaração sobre a validade do método, detalhando sua adequação ao
uso pretendido.
Requisitos de Processo
NBR 17025:2017
 Amostragem:
 O laboratório deve ter um plano e um método de amostragem, quando realiza
amostragem de substâncias, materiais ou produtos para ensaio. O método de
amostragem deve abordar os fatores a serem controlados, para assegurar a
validade dos resultados de ensaio
 Deve reter registros dos dados da amostragem que fazem parte do ensaio que for
realizado. Estes registros devem incluir, quando pertinente:
 referência ao método de amostragem utilizado;
 data e hora da amostragem;
 dados para identificar e descrever a amostra (por exemplo, número, quantidade, nome);
 identificação do pessoal que realizou a amostragem;
 identificação do equipamento utilizado;
 condições ambientais ou de transporte;
 diagramas ou outros meios equivalentes para identificar o local da amostragem, quando apropriado
 desvios, adições ou exclusões do método de amostragem e do plano de amostragem.
Requisitos de Processo
NBR 17025:2017
 Manuseio de itens de ensaio ou calibração :
 Deve ter um procedimento para o transporte, recebimento, manuseio, proteção,
armazenamento, retenção e descarte ou retorno dos itens de ensaio
 Devem ser tomadas precauções para evitar deterioração, contaminação, perda ou
dano no item durante o manuseio, transporte, armazenamento/espera e
preparação para ensaio
 Deve ter um sistema para a identificação não ambígua de itens de ensaio. A
identificação deve ser retida enquanto o item estiver sob a responsabilidade do
laboratório.
 No ato do recebimento do item de ensaio ou calibração, devem ser registrados os
desvios das condições especificadas.
Requisitos de Processo
NBR 17025:2017
 Avaliação da incerteza de medição:
 Devem identificar as contribuições para a incerteza de medição
 Que realiza ensaio deve avaliar a incerteza de medição. Quando o método de
ensaio impossibilitar uma avaliação rigorosa da incerteza de medição, deve ser
feita uma estimativa baseada na compreensão dos princípios teóricos do método
ou na experiência prática sobre o desempenho do método.
Requisitos de Processo
NBR 17025:2017
 Garantia da validade dos resultados:
 Deve ter um procedimento para monitorar a validade dos resultados. Este
monitoramento deve ser planejado e analisado criticamente e deve
incluir, quando apropriado, mas não estar limitado a:
 utilização de materiais de referência ou de materiais para controle da qualidade;
 utilização de instrumentação alternativa calibrada para fornecer resultados rastreáveis;
 checagens funcionais de equipamentos de medição e ensaio;
 uso de padrões de checagem ou padrões de trabalho com cartas de controle, quando
aplicável;
 checagens intermediárias nos equipamentos de medição;
 ensaios ou calibrações replicadas, utilizando-se os mesmos métodos ou métodos
diferentes;
 reensaio ou recalibração de itens retidos;
 correlação de resultados de características diferentes de um item;
 análise crítica de resultados relatados;
 comparações intralaboratoriais;
 ensaio de amostra(s) cega(s).
Requisitos de Processo
NBR 17025:2017
 Garantia da validade dos resultados:
 Deve monitorar o seu desempenho por meio de comparação com resultados de
outros laboratórios, quando disponível e apropriado.
 participação em ensaio de proficiência;
 Se os resultados das análises dos dados das atividades de monitoramento
estiverem fora dos critérios predefinidos, devem ser tomadas ações apropriadas
para evitar o relato de resultados incorretos.
Requisitos de Processo
NBR 17025:2017
 Relato de resultados:
 Os resultados devem ser analisados criticamente e autorizados antes de sua
liberação.
 Os resultados devem ser fornecidos com exatidão, clareza, objetividade, sem
ambiguidade,normalmente em um relatório e devem incluir todas as informações
acordadas com o cliente e necessárias para a interpretação dos resultados e todas
as informações requeridas pelo método utilizado.
 Relatório deve incluir pelo menos as seguintes informações:

título data da emissão do relatório


nome e endereço do laboratório declaração de que os resultados referem-se
local da realização das atividades aos itens ensaiados
identificação unívoca resultados com unidades de medida
nome e informações do cliente adições, desvios, exclusões quanto ao
identificação do método utilizado método
uma descrição identificação das pessoas que autorizam o
data do recebimento do item de ensaio relatório
data da realização da atividade
No LAT-IEB-UFSC
No LAT-IEB-UFSC
No LAT-IEB-UFSC
Requisitos de Processo
NBR 17025:2017

 Reclamações:
 Deve ter um processo documentado para receber, avaliar e tomar decisões sobre
reclamações.
 Deve ser responsável por todas as decisões em todos os níveis do processo de
tratamento de reclamações.
 Deve incluir no mínimo os seguintes elementos e métodos:
 descrição do processo para receber, validar e investigar a reclamação, e
decidir quais ações têm que ser tomadas em resposta à reclamação;
 monitorar e registrar reclamações, incluindo ações tomadas para resolvê-las;
 assegurar que qualquer ação apropriada seja tomada.
Requisitos de Processo
NBR 17025:2017

 Trabalho não-conforme:
 Deve ter um procedimento que deve ser implementado quando qualquer aspecto
das atividades de laboratório ou os resultados deste trabalho não estiverem em
conformidade com seus próprios procedimentos ou com os requisitos acordados
com o cliente.
 sejam definidas as responsabilidades e autoridades pela gestão do trabalho
não conforme;
 as ações (incluindo interrupção ou repetição do trabalho e retenção dos
relatórios, quando necessário) sejam baseadas nos níveis de risco
estabelecidos pelo laboratório;
 seja feita uma avaliação da importância do trabalho não conforme, incluindo
uma análise do impacto em resultados anteriores;
 seja tomada uma decisão sobre a aceitabilidade do trabalho não conforme;
 quando necessário, o cliente seja notificado e o trabalho seja cancelado;
 seja definida a responsabilidade pela autorização da retomada do trabalho.
Requisitos de Processo
NBR 17025:2017
 Controle de dados e gestão da informação:
 Deve ter acesso aos dados e informações necessários para realizar atividades de
laboratório.
 Antes da sua implantação, o(s) sistema(s) de gestão da informação laboratorial,
utilizado(s) para a coleta, processamento, registro, relato, armazenamento ou
recuperação de dados, deve(m) ser validado(s) pelo laboratório quanto à
funcionalidade, incluindo o funcionamento adequado das interfaces do(s)
sistema(s) de gestão da informação laboratorial. Sempre que houver alguma
alteração, incluindo configurações ou modificações feitas pelo laboratório em
softwares comerciais de prateleira, estas devem ser autorizadas, documentadas e
validadas antes da implementação.
 ser protegido(s) contra o acesso não autorizado;
 ser protegido(s) contra adulteração ou perda;
 ser operado(s) em um ambiente que esteja em conformidade com as especificações do
provedor ou do laboratório ou, no caso de sistemas não informatizados, prover
condições que protejam a exatidão dos registros e transcrições manuais;
 ser mantido(s) de forma que assegure(m) a integridade dos dados e informações;
 incluir o registro das falhas do sistema e as ações imediatas e corretivas apropriadas.
Requisitos do Sistema de Gestão
NBR 17025:2017

 QUALIDADE – sumário:
• 8 Requisitos do sistema de gestão
• 8.1 Opções
• 8.1.1 Generalidades
• 8.1.2 Opção A
• 8.1.3 Opção B
• 8.2 Documentação do sistema de gestão (Opção A)
• 8.3 Controle de documentos do sistema de gestão (Opção A)
• 8.4 Controle de registros (Opção A)
• 8.5 Ações para abordar riscos e oportunidades (Opção A)
• 8.6 Melhoria (Opção A)
• 8.7 Ações corretivas (Opção A)
• 8.8 Auditorias internas (Opção A)
• 8.9 Análises críticas pela gerência (Opção A)
Requisitos do Sistema de Gestão
NBR 17025:2017
 Opção A
O sistema de gestão do laboratório deve no mínimo abordar o seguinte:
— documentação do sistema de gestão (ver 8.2);
— controle de documentos do sistema de gestão (ver 8.3);
— controle de registros (ver 8.4);
— ações para abordar riscos e oportunidades (ver 8.5);
— melhoria (ver 8.6);
— ações corretivas (ver 8.7);
— auditorias internas (ver 8.8);
— análises críticas pela gerência (ver 8.9).
 Opção B
Um laboratório que tenha estabelecido e mantenha um sistema de gestão, de acordo com
os requisitos da ABNT NBR ISO 9001, e que seja capaz de apoiar e demonstrar o
atendimento consistente aos requisitos das Seções 4 a 7, também atende pelo menos à
intenção dos requisitos sobre sistema de gestão, especificados em 8.2 a 8.9.
No LAT-IEB-UFSC
NBR 17025:2017
 Opção A
 As metas e objetivos específicos da política da qualidade são
definidos e avaliados n as reuniões de análise crítica, conforme
PQ-023 – Realização da Reunião de Análise Crítica (com alta
direção).
 As ações de aprimoramento da eficácia do Sistema de Gestão são
tratadas conforme estabelecido no PQ-021 –Tratamento de não-
conformidades, reclamações de clientes, ações corretivas e
preventivas, e registradas no DQ-443 – Relatório de ocorrências e
classificados como melhorias.
 A sistemática de controle dos registros técnicos e da qualidade é
detalhadamente abordada no procedimento PQ-004 – Garantia da
confidencialidade e integridade das informações
 O procedimento PQ-022 – Realização de auditoria interna estabelece
as diretrizes e apresenta orientações para a realização das auditorias
interna. É documentada por meio do DQ-451 – Programa de
auditoria interna.
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Equipamentos Médico-Hospitalares:
Medição de Pressão Não Invasiva

Área de Metrologia em Saúde


Laboratório de Avaliação Técnica
Instituto de Engenharia Biomédica - UFSC
Pressão Não Invasiva
• Método destinado à medição dos valores de pressão sanguínea arterial
sistólica, diastólica e média, de modo não invasivo, auxiliando no
diagnóstico de alterações no sistema vascular;

• Pressão sistólica:
É a maior pressão arterial, referente à contração ventricular
(movimento de sístole cardíaca);
• Pressão diastólica:
É a menor pressão arterial, referente ao relaxamento ventricular
(movimento de diástole cardíaca) - quando o coração se enche de sangue;
• Arterial média:
É a relação entre a( PAM = PDsistólica
pressão + 1/3 x (PS
e a–diastólica.
PD) )

• Importante para:
Diagnóstico de Hipertensão ou Hipotensão arterial e prevenção de
diversas enfermidades cardíacas e acidentes vasculares cerebrais.
Princípio de Medição
• O princípio consiste em comprimir uma artéria através de uma bolsa de
ar (Braçadeira), até que a pressão que esta exerce seja superior a
pressão sistólica;
• Através de algum tipo de instrumento de medição, realizar a leitura das
pressões Sistólicas e Diastólicas durante o esvaziamento da Braçadeira.
Métodos de medição
• Método Auscultatório:
O manguito é inflado acima da pressão sistólica e desinflado a
uma taxa de 2mmHg/segundo;
Um estetoscópio é usado para detectar os sons - o primeiro som
detectado determina a pressão sistólica, e após uma série de sons,
aparece um som mais grave determinando a pressão diastólica;
Alguns monitores de PNI utilizavam o método auscultatório e um
microfone substituia o estetoscópio.
Métodos de medição
• Método Oscilométrico:
É o método mais utilizado nos monitores de PNI:
O Manguito é inflado acima da pressão sistólica, e quando a pressão é
reduzida, a parede arterial começa a oscilar até chegar em uma oscilação
de amplitude máxima (PAM) – a partir da PAM são calculadas as
pressões sistólica e diastólica.
Portanto, o Manguito é usado como um bloqueador da artéria e como um
sensor de oscilação:
Tipos de equipamentos
Aneróides:
Podem ser de mão, de parede ou de pedestal.

Esfigmomanômetro
Aneróide de mão Esfigmomanômetro
Aneróide de parede Esfigmomanômetro
Aneróide de pedestal
Esfigmomanômetro
Basicamente tem os seguintes componentes:

Pêra ou Bulbo
Válvula de controle
Manômetro

Manguitos com
braçadeiras, de
diferentes tamanhos,
para diferentes tipos
de pacientes:
Neonatal, pediátrico,
adulto ou obeso
Tipos de equipamentos
Coluna de Mercúrio:
Podem ser de mesa, de parede ou de pedestal.

Coluna de mesa Coluna de parede

Coluna de pedestal
Estetoscópio
Para medição da pressão com os manômetros de aneróide ou colunas de
mercúrio é necessária a utilização do estetoscópio.

Os tipos de estetoscópio são:


Neonatal (recém nascido);
Pediátrico (infantil);
Adulto.
Tipos de equipamentos
Medidor eletrônico:
Podem ser automático e semi-automático.

Medidor automático Medidor semi-automático


Tipos de equipamentos
Monitor de sinais vitais multiparâmetros (MMP de PNI)
Utiliza o método Oscilométrico:
O manguito é usado como um bloqueador da artéria e como um sensor
de oscilação; ele mede a pressão arterial média e calcula as pressões
diastólica e sistólica;
Para usar o monitor nas modalidades neonatal e adulto é necessário
alterar a sua configuração, além de realizar a troca da braçadeira.

Braçadeira adulta para


monitor
Cuidados na monitorização da PNI
Ensaio: conceitos básicos
• Calibração
Conjunto de operações que estabelecem a
relação entre os valores indicados por um
instrumento de medição e os valores
correspondentes das grandezas estabelecidas
por padrões;
• Ajuste
Operação destinada a fazer com que o um
equipamento tenha desempenho com o seu
uso;
• Regulagem
Ajuste, empregando somente os recursos
disponíveis no instrumento para o usuário.
Ensaio de desempenho - MMP de PNI

 Normas de referência para o ensaio:

[1] NBR IEC 80601-2-30: Equipamento eletromédico - Parte 2 -


Requisitos particulares para a segurança básica e o desempenho
essencial dos esfigmomanômetros automáticos não-invasivos. 2014.

[2] ECRI, Health Devices Inspection and Preventive Maintenance


System, IN: Procedure/checklist 454-20130812. Blood Pressure and
Vital Signs Monitors,2014.
Condições para o ensaio
Antes do ensaio, são verificadas e registradas as
Condições ambientais e tensão da rede elétrica:

Temperatura:
(15 a 35) °C

Umidade relativa do ar: (45 a


75) %

Pressão atmosférica:
(860 a 1060) hPa

Tensão da rede elétrica:


Vrede (V) ±10 % Estação Meteorológica
Avaliação Qualitativa

A avaliação qualitativa do MMP de PNI considera os seguintes aspectos:

Ensaio realizado fora do local de uso.

Fusíveis em bom estado.

Manguito e mangueira com vazamentos.

Não foi possível avaliar.


Ensaio de desempenho – PNI

Para o ensaio do de PNI do MMP, são realizados três ciclos de medição.


Inicialmente, conecta-se o a mangueira de PNI no analisador:
Analisador MMP

Porta de pressão (conexão para mangueira)


Ensaio de desempenho - PNI

Antes das medições, é verificada a configuração do equipamento para


detectar a pressão sanguínea do tipo de paciente (neonatal ou adulto).
Então o equipamento sob ensaio (PNI) é inicializado para fazer a leitura dos
parâmetros simulados pelo analisador: Volume do manguito interno
Para pacientes adultos

Tabela – Opções
1 – 1Opções
Tabela dosdos parâmetros
parâmetros simulados
simulados pelo
pelo analisador
analisador

OPÇÕEPREPRE
S SSÃSSÃ
OSA ONGSANG UINE
UINE A A TATXA
AXACACRDÍAC
ARDÍAA
CA VO
VO
LL
UUMEPU
ME PULLSO
SO
OPÇÕES (m mHg) (MA
(mm Hg) (MA P) P) (BPM)
(BPM) (cc)
(cc)
1 1 120120
/ 80/ 80 (93)
(93) 8080 0,68
0,68
2 2 150150 / 100
/ 100 (116)
(116) 8080 0,65
0,65
3 200 / 150 (166) 80 0,60
3 200 / 150 (166) 80 0,60
4 255 / 195 (215) 80 0,55
4 255 / 195 (215) 80 0,55
5 60 / 30 (40) 80 0,75
5 60 / 30 (40) 80 0,75
6 80 / 50 (60) 80 0,71
6 80 / 50 (60) 80 0,71
7 100 / 65 (76) 80 0,69
7 100 / 65 (76) 80 0,69
Ensaio de desempenho - PNI

Volume do manguito interno

Para pacientes Neonatal

TabelaT1abela – Opções
– O2pções dos parâmetros
dos parâmetros simuladospelo
simulados peloanalisador
analisador

PRESSÃOSANGUINEA TAXA CARDÍACA VO


VOLLUUME
MEPU LSO
OPÇÕPRE
ES SSÃOSANGUINEA TAXA CARDÍACA PULSO
OPÇÕES (mmHg) (MAP) (BPM) (cc)
(mmHg) (MAP) (BPM) (cc)
1 35 / 15 (22) 120 0,11
1 120 / 80 (93) 80 0,68
2 60 / 30 (40) 120 0,10
2 150 / 100 (116) 80 0,65
3 80 / 50 (60) 120 0,10
3 4
200 / 100
150/(166)
70 (80)
80
120
0,60
0,10
4 255 / 195 (215) 80 0,55
5 60erro
O / 30 (40)
máximo admitido 80 0,75
referente à pressão
sanguínea é de ±2% ou ±3mmHg (se
6 80 / 50 (60) 80 0,71
equipamento novo) ±4mmHg (se equipamento
7 100 / 65 (76) o que for maior
subsequente) 80. 0,69
Ensaio de desempenho - PNI
Espera-se o MMP terminar a leitura de PNI e anota-se o valor lido na folha
de dados:
Ensaio de desempenho - PNI
• Exemplo de ensaio realizado:
Configuração Adulto Esse valor é calculado
e obtido na tabela
de T Student.

ADULTO
Valores de Pressão Valores de Pressão Indicado Erro de Indicação U95 em mmHg (k)
Simuladas pelo pelo Equipamento (mmHg) (mmHg)
Padrão (mmHg) Sist Diast MAP Sist. Diast. MAP Sist. Diast. MAP
120 / 80 (93) 120,0 80,0 94,7 0,0 0,0 1,7 1,7 (2,025) 2,2 (2,15) 1,8 (2,05)
150 / 100 (116) 150,9 102,7 118,7 0,9 2,7 2,7 2,2 (2,15) 1,8 (2,05) 1,9 (2,025)
200 / 150 (166) 201,6 151,6 168,7 1,6 1,6 2,7 1,8 (2,05) 1,8 (2,05) 1,8 (2,025)
255 / 195 (215) 256,7 197,0 216,7 1,7 2,0 1,7 1,8 (2,05) 1,7 (2,025) 1,8 (2,025)
60 / 30 (40) 57,0 29,7 41,0 -3,0 -0,3 1,0 1,7 (2,025) 1,8 (2,05) 1,7 (2,025)
80 / 50 (60) 78,0 48,4 61,0 -2,0 -1,6 1,0 1,7 (2,025) 1,8 (2,05) 1,7 (2,025)
100 / 65 (76) 98,0 64,0 77,3 -2,0 -1,0 1,3 1,7 (2,025) 1,7 (2,025) 1,9 (2,025)

O erro máximo admitido referente à pressão


sanguínea é de ±2% ou ±3mmHg (se
equipamento
Resultado denovo) medição(se
uma±4mmHg equipamento
menos o
subsequente) o que for maior. INCERTEZA EXPANDIDA
valor verdadeiro do mensurando
OBRIGADO!

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