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GNE 247 – ELEMENTOS

DE POLUIÇÃO DO AR

Umidade do Ar

Profa. Sílvia Monteiro

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UMIDADE DO AR

 água de qualquer origem quando se transforma em vapor, seja por


evaporação, transpiração, etc.;
espalhada pela atmosfera - gerando umidade do ar;
quantidade de vapor d’água presente na atmosfera – água se condensa e
forma nuvens.
Condensação do vapor d’água (nuvens).

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UMIDADE DO AR

evaporação de qualquer quantidade de água - fonte externa de calor


(radiação);

dia noite

maior disponibilidade de radiação


evaporação
maior quantidade de água evaporada

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UMIDADE DO AR

Atmosfera só consegue reter água (vapor) até um determinado limite;

 esse limite varia com a temperatura e a pressão - momento em que o ar

está saturado;

quanto mais quente estiver o ar, maior será sua capacidade de reter

vapor d’água;

geralmente a quantidade de vapor d’água presente na atmosfera é menor

do que a quantidade necessária para que o ar esteja saturado.

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MEDIÇÃO DA UMIDADE DO AR

Termohigrógafos

 aparelhos que medem e registram a umidade e a temperatura do ar;

higrômetros e os higrógrafos:

utilizam materiais que possuam a capacidade de absorver a umidade

presente no ar.

Psicrômetro

aparelho composto por dois termômetros (bulbo seco e úmido);

mede a umidade relativa do ar através da velocidade de evaporação

da água;
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MEDIÇÃO DA UMIDADE DO AR
Psicrômetro
utilizando-se o resultado da diferença de leitura entre os dois
termômetros (bulbo seco e úmido), determina-se o valor de umidade
relativa ar por meio de tabela.

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Fonte: Google imagens
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MEDIÇÃO DA UMIDADE DO AR

 registro e a medição da umidade


 medição da umidade relativa do ar é
relativa é realizado por aparelhos como
realizada por meio de aparelhos
os higrógrafos.
específicos, como os higrômetros e os
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psicrômetros;
UMIDADE DO AR

abrigo meteorológico: psicrômetro e o higrógrafo 9


VARIAÇÃO DA UMIDADE DO AR

é menor durante o dia que a registrada durante a noite;


diminui a partir do nascer do sol e se estendendo durante o decorrer do
dia, sendo diretamente proporcional ao aumento da temperatura;
temperatura do ar decresci a partir das 15 horas, e a umidade relativa
aumentar a partir desta mesma hora.

Noite (com o resfriamento) a umidade aumenta até atingir um valor


máximo, em torno de 99%.
Exemplo:
Pela manhã, pode-se presenciar algumas vezes a
formação do nevoeiro ou do orvalho.

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VARIAÇÃO DA UMIDADE DO AR

Variação da temperatura e da umidade do ar medidas no dia 04/04/2006


no Município de Cassilândia-MS. (*)
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Fonte: Biscaro (2007)
VARIAÇÃO DA UMIDADE DO AR

Fonte: Google imagens

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VARIAÇÃO DA UMIDADE DO AR

Fonte: Google imagens

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VARIAÇÃO DA UMIDADE DO AR
Mapa da umidade relativa média anual no Brasil, medida pelo INMET, no
período de 1930 a 1990 (Normais Climatológicas).

Umidade relativa anual


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(Fonte: INMET(http://www.inmet.gov.br/produtos)
Normais climatológicas (1961-1990): Lavras-MG

pode variar de acordo com a região,


a umidade poderá ser maior ou
menor.

períodos do ano com maiores índices


de precipitação (dezembro a março) –
maiores valores de umidade relativa do
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ar;
Reportagem: Globo.com.
http://g1.globo.com/sp/vale-do-paraiba-
regiao. 08/09/2012 (Sábado).

Umidade relativa do ar em Guará chega a


nível do deserto do Saara
Guaratinguetá registrou 14%;
Deserto Saara tem média entre 10% e 15%;
São José dos Campos e Taubaté tiveram
23% na tarde deste sábado.
UMIDADE DO AR
Classificação

 30% a 20% (estado de atenção): evitar exercícios físicos ente 11 e


15h, deixar no ambiente balde com água ou toalha molhada, evitar locais
desprotegidos do sol.

20 a 12% (estado de alerta): mesmas recomendações acima, além de


suprimir exercícios físicos das 10 às 16h, evitar aglomerações em
ambientes fechados, usar soro fisiológico nos olhos e no nariz.

abaixo de 12% (estado de emergência): mesmas recomendações


acima, além de não praticar nenhum tipo de esporte, nem trabalho braçal e
interromper atividade ao ar livre das 10 às 16h. Devem ser suspensas as
aulas de educação física, coleta de lixo, entregas dos correios e é
recomendado evitar aglomerações como cinemas.

http://g1.globo.com/sp/vale-do-paraiba-regiao/noticia/2012/09/umidade-relativa-do-
17
ar-em-guara-chega-nivel-do-deserto-do-saara.html
UMIDADE DO AR

Recomendações para dias secos:

 evite praticar exercícios físicos e trabalhos ao ar livre entre 10h e


16h;
 evite aglomerações em ambientes fechados;
 umidifique os ambientes com vaporizadores e toalhas molhadas;
 use de soro fisiológico para olhos e narinas;
 consumir bastante água.

http://g1.globo.com/sp/vale-do-paraiba-regiao/noticia/2012/09/umidade-relativa-do-
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ar-em-guara-chega-nivel-do-deserto-do-saara.html
UMIDADE DO AR

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UMIDADE DO AR

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ESTIMATIVA DA UMIDADE DO AR
Em geral o ar não está saturado; contém apenas uma fração do vapor
d’água possível chamada de umidade relativa (UR, %).

UR = (ea / es) * 100%


“ea” e “es” são expressos em unidade de pressão (atm, mmHg, mb, hPa ou
kPa) 1 atm = 760 mmHg = 1013,25 mb = 1013,25 hPa = 101,33 kPa

“es” (pressão de saturação de vapor d´água) pode ser expressa pela


seguinte equação de Tetens :
es = 0,611 * 10 [(7,5*Tar)/(237,3+Tar)] (kPa)
es = 6,11 * 10 [(7,5*Tar)/(237,3+Tar)] (hPa)
es para qualquer temperatura do ar. Caso se deseje calcular es em outras
unidades, o valor 0,611 deve ser substituído por 4,58 para mmHg ou
6,11 para milibar (mb). 21
ESTIMATIVA DA UMIDADE DO AR

ea pode ser expressa pela seguinte equação

ea = esu – γ Patm(Ts – Tu)

ea = pressão atual de vapor


esu= pressão de saturação de vapor d´água (Tar = Tu)
γ = 6,7 x 10-4 oC-1 para psicrômetros ventilados e
γ= 8,1 x 10-4 oC-1 para psicrômetros não ventilados
Tu = temperatura do bulbo úmido (oC)
Ts = temperatura do bulbo seco (oC)

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Sentelhas e Angelocci (2009)
Referência Bibliográfica

 Biscaro, G. A. Meteorologia Agrícola Básica. Cassilândia: 1ª Edição.


UNIGRAF. 2007. 87p.
Marin, F. R., Assas, E. D., Pilau, F. G. Clima e Ambiente: Introdução á
climatologia para Ciências Ambientais. Campinas, SP: Embrapa
Informática Agropecuária, 2008. 127p.
Pereira, A. R.; Angelocci, L. R.; Sentelhas, P. C. Agrometeorologia:
fundamentos e aplicações práticas. Guaíba: Agropecuária, 2002. 478 p.
 Vianello, R. L.; Alves, A. R. Meteorologia básica e aplicações. Viçosa:
Editora UFV. 2000. 449p.

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