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Universidade Aberta Isced Faculdade de Ciências de Educação Curso de Licenciatura em Ensino de Geografia
Universidade Aberta Isced Faculdade de Ciências de Educação Curso de Licenciatura em Ensino de Geografia
Tutor:
Contudo, além de terem que se adaptar ao novo formato, as escolas tiveram, ainda, que
enfrentar problemas como a evasão escolar, principalmente do ensino infantil; aderir a
plataformas que viabilizem a aplicação das aulas remotas; investir no treinamento da equipe
para fazer o manuseio correcto do novo sistema; garantir o engajamento dos alunos nas aulas
online; e adaptar a metodologia de ensino a nova realidade.
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1.2. Objectivos
1.3. Metodologia
Para a realização deste trabalho foi usado o método bibliográfico, em que na perspectiva da
autora consultou manuais diferentes para a realização dos exercícios recomendados.
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2. Fundamentação Teorica
Contudo, se adaptar a um novo formato de ensino após centenas de anos realizando aulas
apenas de forma presencial, não foi um processo fácil. As escolas passaram por um processo
de adaptação dos diversos sectores para que todas as actividades, antes feitas apenas
presencialmente, pudessem, também, ser realizadas remotamente.
Notórios são os esforços das escolas e dos professores para que a qualidade do ensino seja
mantida na educação online. No entanto, ainda existem alguns desafios no processo de
transição. Afinal, a tecnologia estava pouco presente no modelo de educação presencial das
instituições de educação básica.
Com isso, não só os alunos estavam pouco familiarizados com a tecnologia nas salas de aula.
Os professores, também, precisaram se adaptar ao processo, visto que, durante o processo de
formação tradicional, eles não tiveram disciplinas voltadas para o uso de ferramentas digitais
nas práticas pedagógicas.
Diversos factores diferem a aula online da aula presencial, sendo alguns deles a interacção e
troca de experiências que o espaço da escola propicia; o ambiente personalizado; a
dinamicidade das actividades presenciais; e o uso de ferramentas como os laboratórios; entre
outros motivos.
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Com a prática online se torna mais difícil passar alguns conteúdos com os das matérias de
cálculo com a mesma eficiência, porque os professores trabalharam esses conteúdos, por anos,
apenas dentro da sala de aula.
Sendo assim, os docentes esbarram em limitações e dificuldades para transmitir o assunto aos
alunos em uma simples videoconferência. Nesse sentido, as metodologias de ensino precisam
ser adaptadas para as plataformas online, com dinâmicas de aprendizado que possibilitem
o engajamento de alunos e professores.
Assim, o novo desafio das escolas é desenvolver planos de aula que envolvam os estudantes,
trazendo actividades interactivas que provoquem no aluno o desejo de se envolver com o
conteúdo apresentado, mesmo sem o incentivo da presença dos colegas.
Durante o período de adaptação do novo formato de ensino, foi possível observar uma queda
na qualidade das aulas, já que não existe um nivelamento do conhecimento dessas ferramentas
entre todos os alunos e professores.
Contudo, com a rotina de uso da plataforma, todos passaram a utilizar os sistemas com maior
tranquilidade e a aceitação das ferramentas aumentou entre os envolvidos no processo
pedagógico, tornando possível as práticas do ensino híbrido em diversas instituições de
ensino.
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2.2.3. Falta de acesso à internet
Alinhado ao uso de tecnologias, o acesso à internet é vital para que docentes e estudantes
possam se reunir de forma online. Porém, no país, a realidade quanto a disponibilidade e a
utilização do recurso, ainda preocupa gestores.
Já em áreas mais afastadas, como no campo, as próprias escolas sofrem com a falta de
estrutura. Por esse motivo, muitos estudantes adotaram o celular como a ferramenta principal
para acompanhar as aulas, utilizando, em alguns casos, os dados móveis para poder se manter
online e garantir a participação na sala de aula.
Se reter o controlo e ganhar a atenção de adultos já é uma tarefa difícil, conseguir que uma
turma de crianças e adolescente se mantenha quieta e concentrada durante uma aula online é
um desafio ainda maior.
Sem o suporte dos pais para conter as distrações em casa e estratégias que fisgam a atenção
dos pequenos, os professores enfrentam, como consequência, a falta de controlo e a dispersão
dos estudantes no ambiente de educação online, o que pode se tornar prejudicial para
o desempenho escolar dos alunos.
Para que o problema perdure e tenha consequências nocivas na educação dos alunos, os
professores, com apoio da equipe da escola, devem planejar atividades que garantam o
engajamento dos alunos, com atividades dinâmicas e apresentações interativas.
Neste contexto, como grande aliado, os docentes têm às diversas ferramentas digitais de
ensino que podem ser agregadas às aulas.
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2.3. Desafios do ensino online
Mesmo com alguns desafios a serem vencidos, a educação online pode ser implementada,
principalmente nas áreas urbanas, onde o acesso à internet e a tecnologia é facilitado. Assim,
o trabalho mais árduo passa a ser as estratégias de engajamento dos alunos.
Isso porque a ferramenta possibilita compartilhar arquivos e usar a imaginação para incentivar
a interacção dos alunos. Já pensou em promover jogos com os temas dos conteúdos? Como
seria a receptividade dos estudantes a isso? Será que eles se sentiriam mais motivados a
participar das actividades académicas?
Para investir com segurança nessas e outras ferramentas diversificadas de ensino, os gestores
precisam avaliar as necessidades e os perfis de cada turma, alinhando com o corpo docente da
instituição o que melhor se encaixa nos planos de aula. Com o recurso, se torna possível
promover a educação online de forma criativa e interactiva.
Nesse cenário, é fundamental pensar em estratégias para prender a atenção dos estudantes
durante as aulas. Para isso, a equipe pedagógica pode discutir em reuniões, com base no
material programado, perguntas comos estas:
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Existe algum recurso online que facilita a visualização dos sistemas para usar na aula
de biologia?
E na aula de artes? Porque não fazer uma visita online a um museu?
Quais filmes ou séries podemos indicar para levantar discussões sobre a Guerra Fria?
Tem algum planetário online para que os alunos possam observar o espaço durante as
aulas de astrologia?
Assim como os museus, existe algum zoológico virtual para apresentar os animais às
crianças?
Quizzes sobre geografia que podem ser trazidos para a aula?
Todo o processo trouxe grandes desafios para gestores, professores, alunos e responsáveis,
porém também contribuiu para o melhoramento e o avanço do ensino a distância. Afinal, o
recurso é uma forte tendência para o mercado da educação.
Apesar dos inúmeros desafios do ensino a distância durante a pandemia da Covid-19, aos
poucos os professores, alunos e familiares conseguem adaptar-se à realidade, promovendo
uma troca de aprendizagens satisfatória.
O mesmo vale para os gestores de escolas, que precisaram adaptar outras maneiras de registro
de trabalho dos professores, também com o auxílio das tecnologias. Inclusive, a Organização
das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), em conjunto com as
empresas Microsoft, Google e Facebook, lançou uma coalizão mundial para assegurar a
educação a distância, com auxílio dos recursos tecnológicos.
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2.4.1. Criação de grupos com os alunos, pais e/ou responsáveis
A comunicação é uma das principais exigências desse novo cenário de ensino. Os professores
precisam manter contato não só com os alunos, mas também com os pais e/ou responsáveis, já
que a família tornou-se a principal aliada para a qualidade do EAD.
Os grupos podem ser criados em diversos aplicativos e redes sociais, tais como:
Whatsapp;
Telegram;
Grupo no Facebook;
Lista de e-mail;
Entre outros.
Além disso, pode ser interessante sugerir que os estudantes criem um grupo próprio, para
ajudar na troca de experiência e na promoção de interacções sociais.
Os grupos também são óptimos para compartilhamento de informações importantes e servem
como uma base de ajuda.
Assim, caso um professor tenha que responder uma questão de física, o desenho da questão
pode ser compartilhado com todos os alunos, em uma apresentação virtual. Desse modo, é
possível melhorar consideravelmente o engajamento e a participação dos estudantes durante
os períodos de aula.
Uma sugestão de actividade além da sala de aula virtual é a leitura de e-books (livros
eletrônicos) disponíveis gratuitamente na internet. Os professores podem pesquisar alguns
sites que oferecem esse conteúdo e compartilhar com os alunos, recomendando a leitura como
actividade escolar, mas também como uma forma de aproveitar melhor o tempo livre.
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Quando possível, compartilhe os links para os e-books nas plataformas de aula e nos grupos,
para que os alunos não se esqueçam de baixar o conteúdo.
Imagine, por um momento, que você está buscando como se instala uma gancheira
horizontal e se deparou com uma série de conteúdos online, incluindo artigos e vídeos
tutoriais.
No entanto, o papel do professor e dos pais é fundamental para a seleção dos conteúdos. Visto
que a internet é um mar de informações e, ao mesmo tempo pode oferecer algo muito valioso,
também é um palco propício para a desinformação.
É importante que, tanto os professores e/ou monitores quanto os alunos, sempre façam testes
para verificar se as plataformas estão funcionando correctamente e se a internet está
cooperando para o desenvolvimento da aula. Lembre-se que algumas falhas técnicas podem
acontecer. Mas, estar preparado é o primeiro passo para garantir que a qualidade de ensino
não seja atrapalhada por ineficiência dos recursos tecnológicos.
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5.Conclusão
A pandemia da Covid-19 fez com que o ensino a distância tivesse que ser implantado às
pressas nas escolas. Especialmente, por conta do fechamento das instituições de ensino
regular e profissionalizante para conter o avanço da doença. Além do próprio desafio
referente ao uso das TICs, também percebe-se a necessidade de formação dos pais,
professores e gestores de escola.
Algo que não foi possível devido às iniciativas apressadas para garantir a permanência do ano
letivo. No entanto, com algumas ações e planeamento, é possível garantir a qualidade da
educação regular e profissionalizante. Ainda como o preparo dos professores, que “aprendem
fazendo” junto com os alunos, familiares e gestores escolares.
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6. Referência Bibliográfica
HANSEN, Roger. (2017). Pedagogia Florença I: base para a Educação Infantil. Santa
Catarina: edição do autor.
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