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COLÉGIO MILITAR DE MANAUS

“Formando os líderes do amanhã,


de acordo com os valores do Exército Brasileiro.”

A-3 2º Ano ENSINO MÉDIO

Tempo de Escores
Nota Alteração Nota Final
Duração execução Total Obtidos Parcial
Xh 50 _______ ________ ________ ________
pelo aluno _____min

Data da realização
Aluno Nr Nome Turma XX/XX/22

__________________________________ Horário da Prova:


__________ __________
XX
INSTRUÇÕES GERAIS

1. Confira atentamente a constituição da prova. Qualquer falha de impressão ou falta de folhas deve ser
comunicada ao fiscal no prazo máximo de 30 (trinta) minutos.
2. Inicie a prova identificando todas as páginas com seu número, nome e turma.
3. Resolva as questões nos locais correspondentes usando caneta com tinta azul ou preta. Responda a lápis
somente quando for determinado.
4. Utilize apenas o material autorizado.
5. Esta prova é individual. Ao término do tempo, levante o braço e aguarde o fiscal recolher a prova.
6. Após registrar o seu ciente no resultado da avaliação, você terá 2 (dois) dias úteis para apresentar pedido
de revisão. Soluções rasuradas não dão direito à revisão.
7. A POSSE E/OU USO DE MEIOS ILÍCITOS PARA A EXECUÇÃO DA PROVA É(SÃO) CONSIDERADO(S)
FALTA GRAVE, PASSÍVEL DE EXCLUSÃO DISCIPLINAR.
8. É expressamente proibido portar aparelho celular durante os horários de realização das avaliações.
9. A prova contém cartão-resposta. Somente ele será corrigido. Marque sua resposta neste cartão.
NÃO SERÃO CONSIDERADAS RESPOSTAS RASURADAS NO CARTÃO-RESPOSTA.
INSTRUÇÕES PARTICULARES

1. Esta prova contém: 35 (trinta e cinco) páginas.


2. Quantidade de itens: 0 (cinquenta) questões.
3. Total de escores: 30 (cinquenta) escores (correspondem à nota 10).
4. Material autorizado: caneta esferográfica com tinta azul ou preta.

BOA PROVA!

CIENTE DO ALUNO
Estou ciente do grau obtido.

Em _____/ _____________/ 2023. ______________________________________


Assinatura do Aluno
CMM A-6 2º ANO DO ENSINO MÉDIO ª CHAMADA 2

01 item - (Enem 2017) Uma pessoa vê-se forçada pela necessidade a pedir dinheiro emprestado. Sabe muito
bem que não poderá pagar, mas vê também que não lhe emprestarão nada se não prometer firmemente pagar
em prazo determinado. Sente a tentação de fazer a promessa; mas tem ainda consciência bastante para
perguntar a si mesma: não é proibido e contrário ao dever livrar-se de apuros desta maneira? Admitindo que se
decida a fazê-lo, a sua máxima de ação seria: quando julgo estar em apuros de dinheiro, vou pedi-lo emprestado
e prometo pagá-lo, embora saiba que tal nunca sucederá.
KANT, 1. Fundamentação da metafísica dos costumes. São Paulo: Abril Cultural, 1980.
De acordo com a moral kantiana, a "falsa promessa de pagamento" representada no texto:

(A) Assegura que a ação seja aceita por todos a partir da livre discussão participativa.
(B) Garante que os efeitos das ações não destruam a possibilidade da vida futura na terra.
(C) Opõe-se ao princípio de que toda ação do homem possa valer como norma universal.
(D) Materializa-se no entendimento de que os fins da ação humana podem justificar os meios.
(E) Permite que a ação individual produza a mais ampla felicidade para as pessoas envolvidas.

02 Item - (PUC-SP) Racionalidade e tolerância no contexto pedagógico


Nadja Hermann – PUCRS
Stuart Mill (1806-1873) acrescenta à ideia de tolerância religiosa a importância do pluralismo, da liberdade de
opinião e crença, baseado na independência do indivíduo. A liberdade compreende a “liberdade de pensamento
e de sentimento, absoluta independência de opinião e de sentimento em todos os assuntos, práticos ou
especulativos, científicos, morais ou teológicos” (MILL, 2000, p.21). Desse modo, Stuart Mill defende a
tolerância a partir de um princípio bastante simples de que a autoproteção constitui a única finalidade pela qual
se garante à humanidade individual ou coletivamente, interferir na liberdade de ação de qualquer um. O único
propósito de se exercer legitimamente o poder sobre qualquer membro de uma comunidade civilizada, contra
sua vontade, é evitar danos aos demais.[...] Na parte que diz respeito apenas a si mesmo, sua independência é,
de direito, absoluta. Sobre si mesmo, seu corpo e sua mente, o indivíduo é soberano (2000, p.18).
MILL, John Stuart. A liberdade. In: ____. A liberdade, utilitarismo. Trad. Eunice Ostrensky. São Paulo:
Martins Fontes, 2000. Trecho de artigo publicado no site do Grupo de Pesquisa “Racionalidade e Formação”.

Para tratar da concepção de liberdade, Nadja Hermann retoma Stuart Mill para afirmar que:
(A) O livre arbítrio só não leva em conta a tolerância religiosa para exercer com legitimidade a liberdade dos
indivíduos.
(B) A liberdade de opinião e crença baseia-se em ideais cujo maior propósito é exercer legitimamente o poder
sobre qualquer membro de uma comunidade civilizada, contra sua vontade.
(C) A autonomia e a independência do indivíduo implicam renúncia a assuntos de ordem prática ou
especulativa e até mesmo assuntos de natureza científica, moral ou teológica.
(D) A liberdade abrange ampla e total autonomia tanto de opinião como de sentimento em assuntos das mais
diversas ordens.

03 Item - (PUC-SP) Racionalidade e tolerância no contexto pedagógico


Nadja Hermann – PUCRS
Stuart Mill (1806-1873) acrescenta à ideia de tolerância religiosa a importância do pluralismo, da liberdade de
opinião e crença, baseado na independência do indivíduo. A liberdade compreende a “liberdade de pensamento
e de sentimento, absoluta independência de opinião e de sentimento em todos os assuntos, práticos ou
especulativos, científicos, morais ou teológicos” (MILL, 2000, p.21). Desse modo, Stuart Mill defende a
tolerância a partir de um princípio bastante simples de que a autoproteção constitui a única finalidade pela qual
se garante à humanidade individual ou coletivamente, interferir na liberdade de ação de qualquer um. O único
propósito de se exercer legitimamente o poder sobre qualquer membro de uma comunidade civilizada, contra
sua vontade, é evitar danos aos demais.[...] Na parte que diz respeito apenas a si mesmo, sua independência é,
de direito, absoluta. Sobre si mesmo, seu corpo e sua mente, o indivíduo é soberano (2000, p.18).
MILL, John Stuart. A liberdade. In: ____. A liberdade, utilitarismo. Trad. Eunice Ostrensky. São Paulo:
Martins Fontes, 2000.
CMM A1 2022 – 1º DIA 2º ANO DO ENSINO MÉDIO 1ª CHAMADA 3

Nº do Aluno: Nome: Turma:


Trecho de artigo publicado no site do Grupo de Pesquisa “Racionalidade e Formação”. Disponível em:
http://w3.ufsm.br/gpracioform/artigo%2002.pdf. Acesso em: 24 out.2015.
Indique o princípio de Stuart Mill do qual tanto Hélio Schwartsman como Nadja Hermann se valem para
sustentar suas ideias.
(A) Tolerância religiosa e importância do pluralismo, da liberdade de opinião e crença, com base na coerção do
indivíduo.
(B) A legitimidade de o Estado operar de modo ativo “para promover a coesão social, mesmo que, para isso,
force o indivíduo a conformar-se ao statu quo.
(C) O autoritarismo inerente a “sociedades que colocam os interesses coletivos acima dos individuais tendem a
apresentar menores índices de violência interpessoal e menos desigualdade”.
(D) “Sobre si mesmo, seu corpo e sua mente, o indivíduo é soberano.”

04 Item - (UNIFOR) De todas as dificuldades que impedem o progresso do pensamento e a formação de


opiniões bem fundamentadas sobre a vida e os sistemas sociais, a maior, hoje em dia, é a ignorância e
negligência da humanidade com relação às influências que formam o caráter humano. Independentemente de
quaisquer partes da espécie humana que hoje sejam, ou pareçam ser, assim, acredita-se, elas têm uma tendência
natural para ser: mesmo quando o conhecimento mais elementar das circunstâncias nas quais foram colocadas,
claramente põe em relevo as causas que as tornaram o que são.
(John Stuart Mill apud Cordelia Fine em Homens não são de Marte, Mulheres não são de Vênus.)
Segundo o texto:
(A) O homem não entende a formação de opiniões porque não há progresso do pensamento.
(B) Mesmo que o conhecimento mais elementar seja posto em relevo, há uma tendência natural para a
ignorância.
(C) A dificuldade do progresso do pensamento e a formação de opiniões bem fundamentadas se dão
independentes de quaisquer partes da espécie humana.
(D) É a ignorância e a negligência em relação às influências que formam o caráter humano.
(E) A ignorância da humanidade impede o progresso do pensamento e a formação de opiniões.

05 Item - (ENEM 2012) – Esclarecimento é a saída do homem de sua menoridade, da qual ele próprio é
culpado. A menoridade é a incapacidade de fazer uso de seu entendimento sem a direção de outro indivíduo. O
homem é o próprio culpado dessa menoridade se a causa dela não se encontra na falta de entendimento, mas na
falta de decisão e coragem de servir-se de si mesmo sem a direção de outrem. Tem coragem de fazer uso de teu
próprio entendimento, tal é o lema do esclarecimento. A preguiça e a covardia são as causas pelas quais uma
tão grande parte dos homens, depois que a natureza de há muito os libertou de uma condição estranha,
continuem, no entanto, de bom grado menores durante toda a vida.
KANT, I. Resposta à pergunta: o que é esclarecimento? Petrópolis: Vozes, 1985 (adaptado).
Kant destaca no texto o conceito de Esclarecimento, fundamental para a compreensão do contexto filosófico da
Modernidade. Esclarecimento, no sentido empregado por Kant, representa:

(A) a reivindicação de autonomia da capacidade racional como expressão da maioridade.


(B) o exercício da racionalidade como pressuposto menor diante das verdades eternas.
(C) a imposição de verdades matemáticas, com caráter objetivo, de forma heterônoma.
(D) a compreensão de verdades religiosas que libertam o homem da falta de entendimento.
(E) a emancipação da subjetividade humana de ideologias produzidas pela própria razão.

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