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Lei Ordinaria 7122 1979 Belem PA
Lei Ordinaria 7122 1979 Belem PA
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1º Esta Lei visa orientar e controlar a utilização, ocupação e aproveitamento do solo
urbano de Belém, no sentido de promover adequada distribuição das funções e atividades
nele exercidas.
Art. 2º Para atingir os objetivos específicos, fixados pela Lei de Introdução ao Sistema
Normativo do Solo do município, na utilização, ocupação e seu aproveitamento, serão objeto
de controle:
I - A urbanização prioritária;
II - A contenção da urbanização;
CAPÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO DO SOLO URBANO
Seção I
Da Utilização de Terreno ou Lote
Art. 5ºAs áreas de solo urbano do município de Belém, serão organizadas nas seguintes
zonas de uso:
de Comércio e de Serviços;
As zonas a que se refere o artigo anterior serão diferenciados pela especificação dos
Art. 6º
parâmetros ou índices estabelecidos para as mesmas ou por sua localização e delimitação.
§ 2º - Permitido é o uso que, embora não sendo predominante na zona, é admitido por
não prejudicar a funcionabilidade da mesma.
Art. 9ºA organização das áreas do Solo Urbano do município em zonas de uso será objeto de
instrumentação própria.
Parágrafo Único - A organização das áreas em zonas de uso poderá ser feita
parceladamente, desde que perfeitamente individualizada.
Art. 11 O uso admitido numa mesma zona poderá ser composto, observadas as seguintes
condições:
a) a área edificada destinada ao uso não predominante, não poderá exceder à destinada
ao predominante;
b) a composição do Uso Habitacional e Industrial somente será admitida no caso de se
tratar de indústria considerada como inofensiva.
Art. 12 Em terreno ou lote com frente para via de circulação que limita a Zona Habitacional,
de Comércio e de Serviço e de Uso Misto entre si, o uso e os índices de ocupação e de
aproveitamento previsto para cada uma delas são extensivas à zona oposta.
Parágrafo Único - A permissão deste artigo será restrita à profundidade do lote mínimo
para o respectivo uso na zona.
Seção II
Da Ocupação e do Aproveitamento do Terreno ou Lote
§ 1º - O índice de ocupação máxima será condicionado pelo uso previsto para qualquer
lote ou terreno, obedecido o seguinte:
III - Pavimento térreo em piloti, quando livre e sem qualquer vedação, excluídas as áreas
previstas no itens anteriores;
Art. 18Para ser definido como pavimento térreo, a cota máxima permitida entre o seu piso e
o ponto correspondente à cota média do alinhamento deverá ser de 1,50m (um metro e
cinquenta centímetros).
Art. 19 O pavimento térreo será considerado em relação a cada via para qual o terreno ou lote
faça frente, prevalecendo a cota máxima permitida conforme definida no artigo anterior, até a
metade da distância entre as duas frentes.
Art. 20Em Zona Habitacional e no caso de edificação destinada a Uso Habitacional coletivo
ou com ele composto, com mais de 01(um) pavimento, é obrigatório a construção do
pavimento térreo em piloti.
Art. 21 Além dos índices de ocupação e de aproveitamento previstos para o terreno ou lote, a
edificação deve, ainda, obedecer a afastamentos mínimos.
Art. 22 Toda e qualquer edificação deve obedecer aos seguintes afastamentos mínimos,
medidos ao nível do piso de cada pavimento e em relação aos limites do terreno ou lote,
adotando-se uma variável H, que representa a cota entre o piso do pavimento considerado e
do primeiro andar:
§ 2º - O afastamento frontal em terreno ou lote que faça frente para a via a Ter seu
traçado ou características alterados, será fixado de acordo com o alinhamento projetado.
§ 3º - O afastamento frontal exigido não poderá ser inferior a 3,00m(três metros) nem
superior a 10,00m(dez metros).
Art. 23 A edificação do terreno ou lote com mais de uma frente deverá respeitar o
afastamento mínimo exigido correspondente a cada via confrontante, conforme estabelece o
artigo anterior.
Parágrafo único - No caso de terreno ou lote de esquina, uma das frentes poderá ser
considerada como limite lateral, sendo que, nesse caso, o índice de aproveitamento máximo é
igual a 01 (um).
Seção III
Das Condições de Urbanização
§ 4º - Somente nas Zonas Habitacionais e de Uso Misto será permitida a divisão do lote
mínimo ou meio, para receber edificação destinada à habilitação geminada.
Art. 25Além das condições estabelecidas nesta Lei, o projeto de urbanização obedecerá às
normas constantes do instrumento legislativo próprio.
CAPÍTULO III
DAS CONFORMIDADES E DESCONFORMIDADES
Art. 28A edificação, quanto ao atendimento das condições exigidas em lei, referente à
ocupação, inclusive afastamentos e aproveitamento do terreno ou lote, é considerada:
Art. 29 O uso, o terreno ou lote e a edificação desconforme poderão ser tolerados, a título
precário, desde que a sua existência seja anterior 1a data da publicação desta Lei e o
interessado comprove o pagamento de todas as obrigações fiscais incidentes sobre o imóvel e
a atividade objeto da permissão.
§ 1º - No caso previsto neste artigo, o uso deverá adequar-se aos níveis de ruído e
poluição ambiental previstos para a zona em que seja exercido, bem como obedecer aos
horários de funcionamento disciplinado em lei ou regulamento.
a) Habitação singular;
b) II - Comércio varejista de âmbito local;
CAPÍTULO IV
DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES
§ 3º - Caso o responsável pelo uso em situação irregular, ainda que não revogada a
licença para funcionamento, persista na irregularidade, será promovida, pelo órgão municipal
competente, o embargo do estabelecimento.
Art. 33 Ao usos em situação irregular, instalado após o início de vigência desta Lei, será
aplicada a multa de 100(cem) Unidades Fiscais do Município e determinada, de imediato, o
embargo do estabelecimento.
Art. 34
CAPÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Parágrafo Único - Para efeito do disposto neste artigo, serão consideradas as normas
estabelecidas pelos Governos Federal e estadual.
Art. 36Toda edificação deverá Ter garantida a guarda de veículo na prorrogação de suas
unidades habitacionais, de sua área edificada e de acordo com a classificação de seu uso.
II - No caso de comércio, serviço e instituição, uma vaga de garagem para cada 100(cem)
metros quadrados de área edificada.
III - No caso de indústria, uma vaga de garagem para cada 200(duzentos) metros
quadrados de área edificada.
Art. 38A área edificada destinada à guarda de veículo, correspondente à exigida, não é
computada para efeito de aplicação do índice de aproveitamento de terreno ou lote.
Lei.
Art. 39 Nos termos do artigo 4º desta Lei, são estabelecidas como Áreas Especiais e objeto
de legislação própria as seguintes áreas:
Art. 40 Nas Ilhas de Mosqueiro e Caratateua, enquanto não forem tratadas em legislação
própria, conforme estabelece o artigo anterior, serão obedecidas as seguintes condições:
Parágrafo Único - A área de preservação permanente, que trata o item I deste artigo,
compreende a faixa de marinha e a faixa contígua à mesma, com largura de 30(trinta) metros.