Você está na página 1de 10

1/10

LEI Nº 7122, DE 28 DE DEZEMBRO DE 1979.

DISPÕE SOBRE A ORGANIZAÇÃO DO


SOLO URBANO DO MUNICÍPIO DE
BELÉM, E DÁ OUTRAS
PROVIDÊNCIAS.

CÂMARA MUNICIPAL DE BELÉM, estatui a seguinte Lei:

CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1º Esta Lei visa orientar e controlar a utilização, ocupação e aproveitamento do solo
urbano de Belém, no sentido de promover adequada distribuição das funções e atividades
nele exercidas.

Parágrafo Único - O processo de organização do solo urbano ocorrerá pela modificação


das condições de utilização, ocupação e aproveitamento das áreas urbanas, ou pela
incorporação de áreas de expansão urbana e de interesse urbano, de acordo com o disposto
na Lei de Introdução ao Sistema Normativo do Uso do Solo do Município de Belém.

Art. 2º Para atingir os objetivos específicos, fixados pela Lei de Introdução ao Sistema
Normativo do Solo do município, na utilização, ocupação e seu aproveitamento, serão objeto
de controle:

I - O parcelamento de gleba e terreno;

II - A utilização do Solo Urbano;

III - O adensamento demográfico;

IV - O condicionamento do Solo urbano para implantação dos equipamentos e


instalações infra-estruturais;

V - A distribuição equilibrada dos equipamentos supra-estruturais;

VI - A estruturação e hierarquização de um sistema viário inter e infra-urbano.

Parágrafo Único - A conjugação dos diversos objetos de controle mencionados neste


artigo, determinados por parâmetros ou índices, será realizada de forma a configurar zonas
condicionantes dos correspondentes padrões urbanísticos.

LeisMunicipais.com.br - Lei Ordinária 7122/1979 (http://leismunicipa.is/mjghc) - 24/03/2023 16:20:41


2/10

Art. 3ºOs diversos padrões urbanísticos de utilização, ocupação e aproveitamento do Solo


Urbano, devem preservar a estruturação funcional do sistema viário, de forma compatibilizada
com o nível hierárquico das vias de circulação.

Art. 4ºPara efeito de promover o processo de organização do Solo Urbano do Município de


Belém, o Poder Executivo estabelecerá Áreas Especiais, objetivando:

I - A urbanização prioritária;

II - A contenção da urbanização;

III - A incrementação, renovação e recuperação urbanas;

IV - A preservação do ambiente natural e cultural;

V - A proteção das áreas de lazer e de turismo;

VI - A preservação de funções urbanas especiais.

Parágrafo Único - O estabelecimento de áreas especiais, será objeto de legislação


própria.

CAPÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO DO SOLO URBANO

Seção I
Da Utilização de Terreno ou Lote

Art. 5ºAs áreas de solo urbano do município de Belém, serão organizadas nas seguintes
zonas de uso:

I - Zona Habitacional - ZH;

II - Zona de Comércio e de Serviço - ZCS;

III - Zona Industrial - ZI;

IV - Zona de Uso Misto - ZUM;

V - Zona de Proteção e Reserva - ZPR.

§ 1º - A Zona Habitacional - ZH caracteriza-se pela predominância do Uso Habitacional;

§ 2º - A Zona de Comércio e de Serviço - ZCS caracteriza-se pela predominância do Uso

LeisMunicipais.com.br - Lei Ordinária 7122/1979 (http://leismunicipa.is/mjghc) - 24/03/2023 16:20:41


3/10

de Comércio e de Serviços;

§ 3º - A Zona Industrial - ZI caracteriza-se pela predominância de Uso Industrial;

§ 4º - A Zona de Uso Misto - ZUM caracteriza-se pela existência de predominância de


qualquer uso;

§ 5º - A Zona de Proteção e Reserva - ZPR caracteriza-se pela inexistência de área de


proteção e Reserva.

As zonas a que se refere o artigo anterior serão diferenciados pela especificação dos
Art. 6º
parâmetros ou índices estabelecidos para as mesmas ou por sua localização e delimitação.

Parágrafo Único - As Zonas Habitacionais serão diferenciadas também pelas seguintes


densidades demográficas líquidas admissíveis.

I - De baixa densidade, até 250 hab/ha(duzentos e cinquenta habitantes por hectares);

II - De média densidade, entre 250 a 750 hab/ha(duzentos e cinquenta e setecentos e


cinquenta habitantes por hectare);

III - De alta densidade, acima de 750 hab/há(setecentos cinquenta habitantes por


hectares).

Art. 7º O uso correspondente à atividade classificada, segundo categorias de uso, como


estabelece a Lei de Introdução ao Sistema Normativo do Uso do Solo, será considerado
admitido ou proibido para cada zona especificada.

Art. 8º O uso admitido é considerado adequado, permitido e tolerado.

§ 1º - Adequado é o uso predominante na zona, sem restrições.

§ 2º - Permitido é o uso que, embora não sendo predominante na zona, é admitido por
não prejudicar a funcionabilidade da mesma.

§ 3º - Tolerado é o uso admitido excepcionalmente na zona, com restrições e critérios do


órgão municipal competente.

Art. 9ºA organização das áreas do Solo Urbano do município em zonas de uso será objeto de
instrumentação própria.

Parágrafo Único - A organização das áreas em zonas de uso poderá ser feita
parceladamente, desde que perfeitamente individualizada.

Art. 10 Cada área a ser organizada deverá definir, por zona:

LeisMunicipais.com.br - Lei Ordinária 7122/1979 (http://leismunicipa.is/mjghc) - 24/03/2023 16:20:41


4/10

a) a identificação quanto ao uso;


b) a diferenciação por especificação do uso admitido;
c) o uso admitido considerado como adequado, permitido e tolerado, bem como suas
restrições;
d) as densidades demográficas líquidas previstas;
e) a sua diferenciação pela especificação dos parâmetros ou índices estabelecidos;
f) as dimensões mínimas para o lote;
g) os limites físicos perfeitamente identificados.

Art. 11 O uso admitido numa mesma zona poderá ser composto, observadas as seguintes
condições:

a) a área edificada destinada ao uso não predominante, não poderá exceder à destinada
ao predominante;
b) a composição do Uso Habitacional e Industrial somente será admitida no caso de se
tratar de indústria considerada como inofensiva.

Art. 12 Em terreno ou lote com frente para via de circulação que limita a Zona Habitacional,
de Comércio e de Serviço e de Uso Misto entre si, o uso e os índices de ocupação e de
aproveitamento previsto para cada uma delas são extensivas à zona oposta.

Parágrafo Único - A permissão deste artigo será restrita à profundidade do lote mínimo
para o respectivo uso na zona.

Seção II
Da Ocupação e do Aproveitamento do Terreno ou Lote

Art. 13 Com o objetivo de atingir os padrões de urbanização e de distribuição de


equipamentos infra-estruturais, o órgão municipal competente fixará a densidade demográfica
limite, determinante da relação permanente entre os índices de ocupação e de
aproveitamento do terreno ou lote.

Art. 14 O índice de ocupação é o quociente da área de proteção horizontal da edificação pela


área total do respectivo terreno ou lote.

§ 1º - O índice de ocupação máxima será condicionado pelo uso previsto para qualquer
lote ou terreno, obedecido o seguinte:

I - Uso Habitacional, até 0,70(setenta centésimos);

II - Uso de Comércio e de Serviço, até seis;

III - Uso Industrial, até dois;

IV - Uso institucional, até três.

LeisMunicipais.com.br - Lei Ordinária 7122/1979 (http://leismunicipa.is/mjghc) - 24/03/2023 16:20:41


5/10

Art. 16No caso de uso composto, prevalecerão os índices de ocupação e de aproveitamento


correspondente ao uso predominante na zona.

Art. 17 Não serão computados, para efeito de aplicação do índice de aproveitamento, os


valores correspondentes às áreas destinadas a:

I - Habilitação de zelador, nos casos de edificação para uso Habitacional Coletivo,


comercial e de Serviço, e com área de até 60m2(sessenta metros quadrados);

II - Compartimentos reservados exclusivamente aos sistemas de equipamentos e


instalações exigidos em Lei para a edificação;

III - Pavimento térreo em piloti, quando livre e sem qualquer vedação, excluídas as áreas
previstas no itens anteriores;

IV - Sacadas, terraços e balcões, desde que abertas;

V - Qualquer pavimento situado abaixo do térreo.

Art. 18Para ser definido como pavimento térreo, a cota máxima permitida entre o seu piso e
o ponto correspondente à cota média do alinhamento deverá ser de 1,50m (um metro e
cinquenta centímetros).

Art. 19 O pavimento térreo será considerado em relação a cada via para qual o terreno ou lote
faça frente, prevalecendo a cota máxima permitida conforme definida no artigo anterior, até a
metade da distância entre as duas frentes.

Art. 20Em Zona Habitacional e no caso de edificação destinada a Uso Habitacional coletivo
ou com ele composto, com mais de 01(um) pavimento, é obrigatório a construção do
pavimento térreo em piloti.

Art. 21 Além dos índices de ocupação e de aproveitamento previstos para o terreno ou lote, a
edificação deve, ainda, obedecer a afastamentos mínimos.

Parágrafo Único - Os afastamentos mínimos são medidos em relação aos limites de


frente, de fundo e laterais de terreno ou lote.

Art. 22 Toda e qualquer edificação deve obedecer aos seguintes afastamentos mínimos,
medidos ao nível do piso de cada pavimento e em relação aos limites do terreno ou lote,
adotando-se uma variável H, que representa a cota entre o piso do pavimento considerado e
do primeiro andar:

I - 1/3(um terço) de largura da via, para o limite frontal;

II - 2,00(dois metros) + H/20, para o limite de fundo;

LeisMunicipais.com.br - Lei Ordinária 7122/1979 (http://leismunicipa.is/mjghc) - 24/03/2023 16:20:41


6/10

III - 1,50(um metro e cinquenta centímetros) + H/20, para os limites laterais.

§ 1º - A cota máxima entre os pisos do pavimento do primeiro andar e do pavimento


térreo, é de 6,00m(seis metros).

§ 2º - O afastamento frontal em terreno ou lote que faça frente para a via a Ter seu
traçado ou características alterados, será fixado de acordo com o alinhamento projetado.

§ 3º - O afastamento frontal exigido não poderá ser inferior a 3,00m(três metros) nem
superior a 10,00m(dez metros).

Art. 23 A edificação do terreno ou lote com mais de uma frente deverá respeitar o
afastamento mínimo exigido correspondente a cada via confrontante, conforme estabelece o
artigo anterior.

Parágrafo único - No caso de terreno ou lote de esquina, uma das frentes poderá ser
considerada como limite lateral, sendo que, nesse caso, o índice de aproveitamento máximo é
igual a 01 (um).

Seção III
Das Condições de Urbanização

Art. 24 A utilização, ocupação e aproveitamento das áreas consideradas de expansão urbana


e de interesse urbano serão efetuados através da urbanização planejada, de acordo com as
diretrizes e prioridades para implantação de infra e supra-estrutura, fixadas pela Prefeitura.

§ 1º - A urbanização será formalizada através de projeto definindo as diversas áreas por


categorias de uso, a previsão dos equipamentos infra e supra-estruturais, o sistema viário e
as condições para localização das edificações em geral.

§ 2º - A localização adequada das edificações, para garantir o condicionamento do Solo


Urbano às diretrizes fixadas na Lei de Introdução ao Sistema Normativo de Uso do Solo, será
feita através dos afastamentos que a edificação deve obedecer em relação aos limites do
terreno ou lote, nas áreas e de expansão urbana.

§ 3º - A modificação das condições de ocupação e de aproveitamento do solo Urbano


poderá ser obtida através do remanejamento do terreno ou lote.

§ 4º - Somente nas Zonas Habitacionais e de Uso Misto será permitida a divisão do lote
mínimo ou meio, para receber edificação destinada à habilitação geminada.

Art. 25Além das condições estabelecidas nesta Lei, o projeto de urbanização obedecerá às
normas constantes do instrumento legislativo próprio.

LeisMunicipais.com.br - Lei Ordinária 7122/1979 (http://leismunicipa.is/mjghc) - 24/03/2023 16:20:41


7/10

CAPÍTULO III
DAS CONFORMIDADES E DESCONFORMIDADES

Art. 26 O uso de terreno ou lote é considerado:

I - Conforme - em cada zona, o uso que, adequando-se às características estabelecidas


para cada zona, tenha sido admitido de acordo com o que estabelece o artigo 8º desta Lei;

II - Desconforme - em cada zona, o uso que, inadequando-se em relação às


características dessa zzona, tenha sido considerado proibido como estabelece o artigo 8º
desta Lei.

Art. 27 - O terreno ou lote, quanto ao atendimento das dimensões mínimas estabelecidas em


Lei, é considerado:

I - Conforme - os que atendem, em cada zona, às condições exigidas na instrumentação


própria prevista no artigo 9-º desta Lei;

II - Desconforme - os que não atendem, em cada zonas, às condições exigidas na


instrução própria prevista no artigo 9º desta Lei.

Art. 28A edificação, quanto ao atendimento das condições exigidas em lei, referente à
ocupação, inclusive afastamentos e aproveitamento do terreno ou lote, é considerada:

I - Conforme - a que atenda, em cada zona, às condições exigidas na Seção II do


Capítulo II desta Lei e em instrumentação própria.

II - Desconforme - a que não atenda, em cada zona, as condições da Seção II do


Capítulo II desta Lei e em instrumentação própria.

Art. 29 O uso, o terreno ou lote e a edificação desconforme poderão ser tolerados, a título
precário, desde que a sua existência seja anterior 1a data da publicação desta Lei e o
interessado comprove o pagamento de todas as obrigações fiscais incidentes sobre o imóvel e
a atividade objeto da permissão.

§ 1º - No caso previsto neste artigo, o uso deverá adequar-se aos níveis de ruído e
poluição ambiental previstos para a zona em que seja exercido, bem como obedecer aos
horários de funcionamento disciplinado em lei ou regulamento.

§ 2º - O terreno ou lote desconforme somente será ocupado com edificação destinada ao


uso adequado para a respectiva zona, obedecendo às seguintes condições:

I - Do uso adequado somente serão consentidos os que se referem a:

a) Habitação singular;
b) II - Comércio varejista de âmbito local;

LeisMunicipais.com.br - Lei Ordinária 7122/1979 (http://leismunicipa.is/mjghc) - 24/03/2023 16:20:41


8/10

c) Serviço de âmbito local;

II - Índice de aproveitamento máximo é igual a 01(um).

III - Vedação do desmembramento de terreno ou lote desconforme;

IV - Não aplicação a terreno ou lote desconforme do disposto no artigo 11 desta Lei.

§ 3º - Nas edificações desconformes não serão aprovadas quaisquer ampliações,


permitindo-se apenas reformas essenciais a sua segurança e higiene ou de suas instalações e
equipamentos.

Art. 30 A aprovação do projeto de edificação em terreno ou lote desconforme e do uso em


edificações desconforme dependerá de ato do Prefeito, ouvido o Conselho Superior de
Desenvolvimento do Município de Belém.

CAPÍTULO IV
DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES

Art. 31Consideram-se em situação irregular o uso ou edificações que se tenham instalado,


em qualquer zona, sem um dos seguintes documentos:

a) Licenção de Localização e Funcionamento expedida pela Prefeitura;


b) "Habie-se", Auto de Vistoria ou Alvará expedidos pela Prefeitura, obedecidas as
destinações e características técnicas constantes do projeto ou expediente administrativo que
originou o respectivo documento.

Art. 32 Para o uso considerado em situação irregular, instalado em data anterior à


promulgação desta Lei, é concedido o prazo de 36(trinta e seis) meses para cessação da
irregularidade.

§ 1º - O prazo estabelecido neste artigo é improrrogável e será contado a partir da


intimação do responsável.

§ 2º - Terminado o prazo estabelecido neste artigo, será aplicada a multa de


50(cinquenta) Unidades Fiscais do Município, cumulada com a não renovação da licença para
funcionamento.

§ 3º - Caso o responsável pelo uso em situação irregular, ainda que não revogada a
licença para funcionamento, persista na irregularidade, será promovida, pelo órgão municipal
competente, o embargo do estabelecimento.

Art. 33 Ao usos em situação irregular, instalado após o início de vigência desta Lei, será
aplicada a multa de 100(cem) Unidades Fiscais do Município e determinada, de imediato, o
embargo do estabelecimento.

Art. 34

LeisMunicipais.com.br - Lei Ordinária 7122/1979 (http://leismunicipa.is/mjghc) - 24/03/2023 16:20:41


9/10

Art. 34 Desobedecida a ordem de embargo, a autoridade municipal promoverá as medidas


policiais cabíveis para manutenção da medida administrativa.

CAPÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 35 As condições de utilização, de ocupação e de aproveitamento do terreno ou lote,


destinado à habitação considerada como do tipo econômico, serão objeto da lei especial.

Parágrafo Único - Para efeito do disposto neste artigo, serão consideradas as normas
estabelecidas pelos Governos Federal e estadual.

Art. 36Toda edificação deverá Ter garantida a guarda de veículo na prorrogação de suas
unidades habitacionais, de sua área edificada e de acordo com a classificação de seu uso.

§ 1º - A área edificada destinada à guarda de veículo compreende a vaga de garagem, o


acesso e circulação correspondente.

§ 2º - Tratando-se de habilitação singular, a guarda de veículo poderá ser realizada em


área não edificada.

Art. 37 - A determinação do número de vaga de garagem, considerados o uso e a área


edificada, obedecerá:

I - No caso de habilitação, uma vaga de garagem para cada unidade, e na seguinte


proporção de área edificada:

a) até 150(cento e cinquenta) metros quadrados, uma vaga de garagem;


b) acima de 150 (cento e cinquenta) e até 300(trezentos) metros quadrados, 2(duas)
vagas de garagem;
c) mais de 300(trezentos) metros quadrados, 3(três) vagas de garagem.

II - No caso de comércio, serviço e instituição, uma vaga de garagem para cada 100(cem)
metros quadrados de área edificada.

III - No caso de indústria, uma vaga de garagem para cada 200(duzentos) metros
quadrados de área edificada.

Parágrafo Único - No caso de edificação destinada ao uso de comércio, serviço,


institucional, poderão ser estabelecidas exigências em acordo com a especificidade do uso.

Art. 38A área edificada destinada à guarda de veículo, correspondente à exigida, não é
computada para efeito de aplicação do índice de aproveitamento de terreno ou lote.

Parágrafo Único - Será computada, para efeito de aplicação do índice de aproveitamento,


a área edificada correspondente à vaga de garagem excedente ao exigido no artigo 37 desta

LeisMunicipais.com.br - Lei Ordinária 7122/1979 (http://leismunicipa.is/mjghc) - 24/03/2023 16:20:41


10/10

Lei.

Art. 39 Nos termos do artigo 4º desta Lei, são estabelecidas como Áreas Especiais e objeto
de legislação própria as seguintes áreas:

I - da ILHA DE MOSQUEIRO, compreendida pela área da ilha do mesmo nome;

II - da ILHA DE CARATATEUA, compreendida pela área da ilha do mesmo nome;

III - AEROPORTUÁRIA, compreendida pela área ocupada pelos aeroportos de Belém;

IV - INDUSTRIAL, compreendidas pelas áreas dos Distritos Industriais de Belém.

Art. 40 Nas Ilhas de Mosqueiro e Caratateua, enquanto não forem tratadas em legislação
própria, conforme estabelece o artigo anterior, serão obedecidas as seguintes condições:

I - É vedada a urbanização e a edificação na área considerada como de preservação


permanente, conforme estabelece o Código Florestal;

II - O Índice de aproveitamento máximo para qualquer terreno ou lote,


independentemente do uso, será igual a 1(um).

Parágrafo Único - A área de preservação permanente, que trata o item I deste artigo,
compreende a faixa de marinha e a faixa contígua à mesma, com largura de 30(trinta) metros.

Art. 41 Esta Lei entrará em vigor em 1º de janeiro de 1980, revogadas as disposições em


contrário.

Gabinete do Prefeito Municipal de Belém, em 28 de dezembro de 1979.

Engº LUIZ FELIPE MACHADO DE SANT`ANNA


Prefeito Municipal de Belém

LeisMunicipais.com.br - Lei Ordinária 7122/1979 (http://leismunicipa.is/mjghc) - 24/03/2023 16:20:41

Você também pode gostar