Você está na página 1de 23
Aeentrevista psicolégica Seu emprego no diagnédstico e na investigagéio Publicado pelo Departamento de Psicologia da Faculdade de Filosofia e Letras. Universidade de Buenos Aires, 1964, A entrevista é um instrumento fundamental do mé- , portanto, uma técnica de investigagio cientifica em psicologia. Como técnica tem seus pré- prios procedimentos ou regras empiricas com os quais no s6 se amplia e se verifica como também, ao mesmo tempo, se aplica o conhecimento ci remos, essa dupla face da técnica tem especial gravita- go no caso da entrevista porque, entre outras razies, identifica ou faz. coexistir no psicdlogo as fungdes de investigador e de profission, to de interagdo entre a ciéneia e as necessidades prati- cas; é assim que a entrevista aleanga a aplicagio de co- nhecimentos cientificos e, ao mesmo tempo, obtém ou conhecimento e da elaboragio cientifica. E tudo isso em um proceso ininterrupto de interaco. A entrevista € um instrumento muito difundido devemos delimitar 0 seu alcance, tanto como 0 enqua- of wISTADMTUD ¥ BIOquIO ‘OpEIStAaTtS op opeprfeuosiod ep epuryoid 9 epdure steur ogSeSnsaaut eum eyiqissod eyoge wsIAeqUS v “eoUeUT vssop eperapIsuO? “opeistaano op apeprfeuostad ep wapadap aonb stoapuea sejed ‘Jaatssod oumrxgur o ‘amBisu09 08 Bystaanuo ep odureo o anb — exoueu enno op op —_no ‘renonred voiSojooisd wamatuasa ens opunas eystaanue up odureo 0 amfryu09 opeystaarua o anb ‘foaissod op vpipaur wu anrunod ered amuarouns apepmrqnxay eumu ‘episau ‘visage BSTAaUA Up OSeD OU “JOpEISLAaNUS Op 9p -eprogy] # anb seqtTyqns ef apsap sowaaap ‘aiueipe sreut oonod tin sopriuosoide urefos soytourepuny so wroquig, “opejstaaxiua op viioxstty ep Sopep zayfooar ap oysodoxd om wou ‘reunzod wo asistoo ogu volSopooisd wISTAaN “ilo ep oyuourepuny o ‘ajuRIpe steU soULaIaA oWHOD ‘an 10d ‘sejunsiied 1290]09 ap epeproqy] vfad amtoujeroues -89 BZLIO}OWIED 98 OBU BINGE EYSTAINUA v “OpMOD “oupuonsanb op opdeonde e eittIq!s -sod 9 vii[lovy seiou 9 so‘dioutrd soji90 ap opsemndiuew ‘oun onb wo epipour wu ‘eystAanta v Woo wironsa ogse|ar ‘pum 301 8 essed onb oLmpuolysanb wn ‘epepiyear eu ‘9 ep -vypoy visiaonua y “rejnonred oseo wpe tro wIsPSsaDqu ApepG!Xoy v epor as-opunfunsod ‘sagduaasayt sens vied no seyundiad se ered apepyogy edure way s0persta -onua 0 ‘ougniuioa ojed “ei1aqe mistAana BN “saQd1sod -SIp SeIsop PUMNYLOU AeIOye pod ovL JOpRIsTAaHUD 0 9 E[NULIOY ap BIaULUT e 2 WapIO ¥ OUTOD UNISSE “SEIS}A -oad owiso pf seiundrod se epundas wy “epeyay 9 erage sfejuowuepuny sody stop op 10s apod eistaozyta W aioe nso “Ca19 “oBop91908 ‘Tero0s ajuaystsse “epeMbIsd) steuoIs -syord sonno ered wigqurey outos ‘odozgoisd 0 vied 31 -WoUos ogu oyfeqen ap jetourepUTY oywaUM}SUI 9 vO -1Bojoorsd mstaonuo v ‘exoueU vssop vyLIOSUMONI -voiSgqoorsd ejstaazus wp eomi99y ep EE -0a} 8 9 BOTHOaI B SOUNTNJOUT ‘soULIa} ONO WI “seITOWH -1id se vruowrepury aonb ‘vorSopoorsd wystaonuo ep wiBoy -oatsd 8 9 onno 0 9 ‘oxSnoaxo ens op seonyid saQdvorp 0 seaflar sep 0 9 umn :sojoadse stop sourpnjour “kort -99) 0100 voIBolooIsd estAaNta wp opSeIOpIsUOD EN, jeutsse pf owioo [ey ‘sopepreury no SoA -nalqo snas ap ajuourearsnjoxa ogSeuTuIoUap ens eALIap “eroueUt essap ‘voIS9josisd wistAanua Y “sooIBojoo1sd SOLUSHUALUIP NO SosOJe} OPUOWTJOAKPAOU! WIQAIOIUT seo sepoy ura anbiod “eystaanua ap ody, opor wo opeonjde no opezijyn sas apod mbe yiaafoauasep as onb op a -red v0q ‘pros asso “vorSopooIsd wystAaxqUO vp 09189] -ootsd opmyso o eprpatt er199 wo J9ATOALIOSap ered UI9q tue} OWI0D ‘oya1I09 9 ZvoIgo Oamdwi nas wUEHTIqISsod onb seonpad sexSor sep soumngye sejeuisse wxed ouour -08 opt ‘eorRgfoorsd eistaanud ep opmsa oe opeTUTy voly oanafgo ossou ‘esroueur essaq (oo “erdera ‘oon -guBeIp ‘oxdeBsoaut) soorSopooIsd soanalqo ureosnq 2s Jenb vu ejanbe owoo eprpuaqua ‘vorfoyooisd vystAogUS B essaroqur sou mby “ora zin{ “lossajord “e]ooso ap 10101 Ip “esaxdaua ap agays “ers1{eULL0f op oseo ou out09 ‘soan -o{go ap apeponiea apuez8 eum sosn sojdnynur snos wo 19} apod eystaanua y ‘ogsisodxo ayuasord ep ojwauesp x8cjoosd ap souay ————~ my Aer ere scr pote ~ Temas de psicologia chada permita uma melhor comparago sistematica de dados, além de outras vantagens proprias de todo méto- do padronizado. De outro ponto de vista, considerando o namero de participantes, distingue-se a entrevista em individual e grupal, segundo sejam um ou mais os entrevistadores e/ou os entrevistados. A realidade é que, em todos os casos, a entrevista é sempre um fenémeno grupal, jé que mesmo com a participag%io de um s6 entrevistado sua relagéo com o entrevistador deve ser considerada em fuang’o da psicologia e da dinimica de grupo. Pode-se diferenciar também as entrevistas segundo © beneficidrio do resultado; assim, podemos distinguir: a) aentrevista que se realiza em beneficio do entrevistado— que é 0 caso da consulta psicolégica ou psiquidtrica; b) a entrevista cujo objetivo é a pesquisa, na qual importam 8 resultados cientificos; c) a entrevista que se realiza para um terceiro (uma instituigdo), Cada uma delas im- plica varidveis distintas a serem levadas em conta, j4 que modificam ou atuam sobre a atitude do entrevistador, as- sim como do entrevistado, ¢ sobre o campo total da en- trevista, Uma diferenca fundamental é que, excetuando © primeiro tipo de entrevista, os dois outros requerem que o entrevistador desperte interesse ¢ participacio, que “motive” o entrevistado, je A entrevista psicoldgica Entrevista, consulta e anamnese ‘Tanto o método clinico como a técnica da entrevis- ta procedem do campo da medicina, porém a pritica mé- dica inclui procedimentos semelhantes que sem ditvida no devem ser confundidos com a entrevista psicolégi- ca, nem superpostos a ela, A consulta consiste na solicitagao da assisténcia téc- nica ou profissional, que pode ser prestada ou satis de formas diversas, uma das quais pode ser a entrevis- ta, Consulta nao é sinénimo de entrevista; esta dltima & apenas um dos procedimentos de que o técnico ou pro- fissional, psicélogo ou médico, dispée para atender a uma consulta, Em segundo lugar, a entrevista nao é uma anamne- se. Esta implica uma compilacdo de dados preestabele- cidos, de tal amplitude e detalhe, que permita obter uma sintese tanto da situacdo presente como da histéria de um individuo, de sua doenga e de sua satide. Embora uma boa anamnese se faga com base na ut reta dos principios que regem a entrevista, esta tiltima é, sem diivida, algo muito diferente. Na anamnese a preo- cupagio ¢ a finalidade residem na compilagaio de da- dos, ¢ o paciente fica reduzido a um mediador entre sua enfermidade, sua vida e seus dados por um lado, e 0 médico por outro. Se 0 paciente nao fornece informa- g6es, elas devem ser “extraidas” dele. Mas além dos da- dos que o médico previu como necessarios, toda contri- buigdo do paciente é considerada como uma perturba- -uovueyioduuoo 0 opuerapisuco ‘soyuesBaqur stias ap tin 9 JOpeysTAaNU o TeNb Ou po} Wn OOD vISTAaWUD Bp OLS -uoarduiod v nodiogax 1129821 Vy “219 ‘oxSafonut a oxsaf -oad wp ‘ogssaidar a viougisisas ep ‘erougraysueneu0S 9 lougIOSUIEN Bp ‘ojUoLUE}Z0dwIOD Op ayuatosUODUT OBS -Uatunp Up o}aUITDIyNOS 0 WOO NoroHANTU astTyUEaISd v onb squoWeLTeAmns sepeUTsse WIAUOD ‘safap tM EpED ap opsingunuoo v ojuaueoryroadss reuoroaqas souressod ‘ogu anb epury ‘oustrolaeyag op 2 erojodoy ep ‘71825 vp ‘ostiguvoisd ep somtoitoaord soyuaunoayuos sod ep -RIOUONIJUT S}UAUISULIOUS Joy EISTAANIUD EP BION Y “opeystAanuo op oywauneyroduroo op svarp san se supmjouy unary anb exroueut 2) ap ‘Tea -19SqO 9 LEIOUDAIA op OBSUTY BSSOU t9quIE) WUGIOd ‘IEINOSA op ogduny essou opuvoyde sourarojooas anb o ynpour Tey -0} onttatrersodutoa assq “eIstAanua ep 1aLI099p ou [2101 oyuoureodutoo nos op soja|duoo sopep J2IG0 wo seu svossad vumn ap [2}0} eprA ep sora|duio sopep ayo wa aisistoo ogu vf voiseq wiar Vy “owdezyqeos ens vied sogsey 19130 SoU 9s-LHICUIBLIO BstAaNTUD ep B1I09} essa, “Taqus asso t00 opsooe ap ogseTye ep 9.199 -bs assap opuodap (‘o19 ‘opSeiusuo ‘oonsouaepp ‘opsean -sanut) TISIAanuO Up staajssod soanalgo sop ogSezi|ea1 |V “oltfourTooytiod asso opunias senye axap 9 opuadaytioge vse enb 0 Joges seinooad axap soyuwsBayur sop um enb BU EUPUNY opdEfar vUN WA asisuOO vja anb ‘eTouEUT BuO op “ozip vI-os-1opod vsiAaNUD ep [eRIoWTEpUTY, onpadse o reyurygns wivg “Sie OUOD tIQAzaqU SeIse anb ‘wo svossod siewr no senp anus opSefa1 eUIN ORIUD 9 LOIS = miscionis oignacig -gjoorsd wisanue Vy “eIsTAarUS ep Ja1s09ap ou OTOL -s0duro9 o1rdosd nas op s9avanv aiuaurestoaid znpord os ogdeorde esse woquiey oWod ‘opeystAarua OU S010] -oosd sojyuoumoaquoo snas reode ered BSTAaqUO B eZ -1]9N 9s opU CoTHO9} 0‘ wUEUTEpUNY oUOd UN 9 Osst — WigIog "BOTUD9} ORSUAALOIUT ENS op BYISSaD9U — soxNO $0 No — on1NO © 9 “jaded ossau zenye adap onb “eIBojoo -1sd vp ooruogy win 9 sayuexoyu sop wn anb wie episos ovdejar essap zejnonzed no oo1jjoadse Q “swossed sreu no senp asua aoajequiso 9s anb ‘sereqnonied seonsyia -ovzwo Woo ‘ovSypar wu 9 voIo[ooIsd wIsTAaTIUO + ougreSouzeyun,, um wa auoysuen as eye anb exed sogzar W9}SIxXe ORU wood ‘esouuTMUR v BTed SOLTpSs200U sopep so no opSeSeput e sea]dwoo ered enno v 2 ISA -anua OWloo epeterduio 198 aAep teINsuOO BUM ap oduiay op oued wir) ‘Jeossoduayur opSejar y axoyou as onb o opny 9 BIsTAAaNUA EP LOITI9] EP SoNALUIDAyLOD SO JeZTTHN 9 & -Uod Wa TWA] [HN ayNOUTBLUANXS 9 voIpgUL vONBId BN, “remmp ogSepar essa ‘anb wie oduzay 0 ouemp ‘ootu991 0 UroD eprogjaquise ov -B[a1 Ep O81N9 0 Opo} Wa NUL Op ]e}O} OyMOLIE}IOd WO Op oRdEZTIIN Bd OpTyse o eANA{go BaIdg]OoISd BySIA -anjua & ‘oSoUUTBUR Ep 2 EY[NSUOD ep STUOUIDIAIOFT] “reqypxne yeossod ap sogur wo Poly Sosto Sassou ‘ogdIni uN op sarequaL|Ndor sogdedlaqo s1zdumo ered no seanisyyeyse seqzes 10d wiry asouureue & anb urs segiseoo sv svonod ops OBN ‘el -yssooousap no enyzodns owoo wpesopisuos wiguod ‘vis -o1100 sod eprieyoy squswiezuonbay ‘osouureue ep o¥d rRojosd ap soway ——— af r 8 Temas de psicologia to deste como um dos elementos da totalidade. A topo- logia levou a delinear e reconhecer o campo psicolégico e suas leis, assim como o enfoque situacional. O beha- viorismo influenciou com a importancia da observago do comportamento. Tudo isso conduziu possibilidade de realizar a entrevista em condigdes metodolégicas mais restritas, convertendo-a em instrumento cientifico no qual a “arte da entrevista” foi reduzida em fungaio de uma sis- fizagaio das varia, é esta sistematizacao que ita um maior rigor em sua aplicagdo e em seus resultados. Pode-se ensinar e aprender a realizar entre- vistas sem que se tenha de depender de um dom ou virtu- de imponderdvel. O estudo cientifico da entrevista (a pes- quisa do instrumento) tem reduzido sua proporgiio de arte e incrementado sua operacionalidade e utilizago como técnica cientifica. A investigagao cientifica do instrumento tem feito com que a entrevista incorpore algumas das exigéncias do método experimental; mas também faz com que a entrevista psicolégica, em geral, constitua um procedi- mento de observacao em condigées controladas ou, pe- Jo menos, em condigdes conhecidas. Dessa maneira, a entrevista pode ser considerada, em certa medida, da mesma forma que o tubo de ensaio para 0 quimico, se- gundo uma comparagao feliz de Young, Dessa teoria da técnica da entrevista (que continua- remos desenvolvendo) dependem as regras priticas ou empiricas; esta é a tinica forma racional de compreen- é-las, aprendé-las, aplicé-las e enriquecé-las. A entrevista psicoligica A entrevista como campo O empenho em diferenciar a entrevista da anamne- se provém do interesse em constituir um campo com ca- racteristicas definidas, ideais para a investigagiio da per- sonalidade, Como na anamnese, temos, na entrevista, um. campo configurado, e com isso queremos dizer que entre os participantes se estrutura uma relagio da qual depende tudo que nela acontece. A diferenga basica, neste sentido, entre entrevista e qualquer outro tipo de relago interpes- soal (como a anamnese) é que a regra fandamental da en- trevista sob este aspecto é procurar fazer com que o cam- po seja configurado especialmente (e em seu maior grau) pelas varidveis que dependem do entrevistado. Apesar de todo emergente ser sempre situacional ou, dito em outras palavras, provir de um campo, dize- mos que na entrevista tal campo est4 determinado, pre- dominantemente, pelas modalidades da personalidade do entrevistado. De outra forma, poder-se-ia dizer que © entrevistador controla a entrevista, porém quem a dirige é 0 entrevistado. A relag4o entre ambos delimita e determina o campo da entrevista ¢ tudo o que nela acontece, porém, o entrevistador deve permitir que o campo da relagao interpessoal seja predominantemente estabelecido e configurado pelo entrevistado, Todo ser humano tem sua personalidade sistemati- vada em uma série de pautas ou em um conjunto ou re- pertorio de possibilidades, e sfio estas que esperamos ue ou se exteriorizem durante a entrevista. As- icq, 1989]q_"f wo Sopepmuse wNeIoy oHHOUTENpENbUD to OFXaIU 9s jenb eu Jwossodsayu ogSepar e (9 ‘a1 sesagap ‘sapep -oisue ‘1oywIe0 op Sows) ‘oyuaUTEZOduIOD ap seInynSo ‘erougiaysuen mbe os-opumyour ‘opeystaanua o (q ‘919 ogdeotynuep! erougzaysuesesuod ‘[euoUMUsU OSEIOOS sip ens ‘opnye ens opuIN|suL ‘JOpEysiAanud o (B :o1qos oprysa 0 sesua9 te aysisto9 odureo owod eyStAaNIUE EP opeyrelep opryse o ayuuied onb ogdeznewoysis eu], + (Sunypisag)) eovuyurp wns ep 22 -0) odurea assop ojuoutou um oguas vfas ogu odumeo ep -vo,, BIOgULO “epepI[eIOI Uns B 2Iqod wISIASTIUD vp oduTeD 0 anb saztp 28-2Aap ‘eau osseooud op apeprfepour vs ¥ Op -trapuodsar ‘odumes epeo ap opnttas 0 9 emmnNse v IHayUT 2 oRdearasqo & se}o|duI09 ayuLIed onb o 9 seSuepnut sep apepindxuco vp 0 opepmunuce vp ovdeasasgo vanb 1921p rapod apepiyear ey “seSuepnur sesep OpNuas 2 apep ~quqqUod y OILEUIOT epLo te aquaysTKe OoIyJoadse oduureD op ropuaiso aaap 98 opSearasgo v onb 9 vouepnuy ayant -eunrod euin 8 onafns yyso ofa anb vorpiudis onb o ‘oor -BUIp wis 9 OxIy 9 opUTUPquUIT BISIAANME ep odure9 C, + ,O]XOqUOO [P} OP ORSUNY to OPHUds way Os anb ‘sayti9s -s9UT $0 WH911090 Jen op ogduny who (STeagEreA o sage -stt09 ap oyminfu09) opruyjep orxeyucd win wa} wISTAANIUD BPLD ‘OpeISTAAIUD 0 9 0 OULOD OYURY “OBSwAIOSqO ¥ -ns [PABLIVA BUI OUIOD EpEIApIsuOD Jas aAap ORdE: 7 ~ norBojootsd opsiasiua ¥ -ou as9 “(aquOOATP JeoO] UN Ww wzzywaL as eIsyAaNUA v anb 10d ‘ojduiaxo 10d) voryipout es ozourespenbue 0 9g “op -msqaanuo o ered JaARLIBA OOD Je[L9S0 op axiop onb seut ‘ajo wxed ojnuupso outo senye ap axtop opderuss v1so onb souioptiarard ogu osst woo ‘OpeISIAaTUS Ov SoUIDD2I2J0 onb ojnwiyse ogsemis vp ogSeziuoaped ap atogdsa eutn ouios euorouny oouTeIpenbua Q “eIstAaNua ep oduiay 0.9 aW8nj 0 ‘soanafqo so wigqurey o1OD “tapeUISse CWO [®) Jopeystaanuo op Jaded 0 9 vortog apmine v seuade gu 9§-monjour ‘oyraurespenbua ajsap ontiag] “seyureysuo A ap onNfuod WIM IeMUOYSUEN Ha a4SISU09 11s oquourespenbua Uun W09 se}OD SOLUOAEP “ENED -sop anb wysisantia ap awnoned oduteo © s21g0 ered “apeprreuos.od ep saquarapip stew soquowifes 9 soojanu sop ovdejsayrtetr # 9 wfougBrauta # aunied ‘opeduojoud oduroy tun ap zaxz020p ou ‘Ten 0 £09 -iyfeavorsd oyoureyan win wH9 ‘ojduraxo 10d ‘twigiqo as arb opunyoud 9 osuapx stem onnut sorylko ep opdedyseAur +89 opuauujoeyuoo o suds opod ovut eysiAamuo v ‘ootyfood -so opour ac] "BsLAaNUD ep mIpuTosard wrapod ou wgquIE) soja wozod ‘opepyjeuosiod wp ovdeaysoaut op sowour -tpeooid soxjno smjoxo wou IMysqns apod ow wisTAaN -u9 Y “jap omtawises tun ayuauIOs seu ‘equaLoRd op apep -yjeuosiad v 0880 opod vstaanus ewnyuau ‘ojueyIod ‘9 vossad eum ap sempuoo ap ougyadar op apepryeior up vlougaiows v smBosuoo apod opsenys eumyuon, “Sou ap aqumIp 9 sue ORSE IAI Ur OATOA -uasap 98 anb ‘oqustovd op upra vp aured eaxosqo 98 onb uno opSenyis eu oUTOD eUOIOUNY wsTAANH v ‘stod “ws Soyo. 9p sour — oF 2 inclui a interagio entre os participantes, 0 processo de comunicagao (proje¢ao, introjecao, identificagao etc.), © problema da ansiedade, etc. Embora ndo pretenda aprofundar aqui cada um dos fenémenos assinalados, porque isso abarcaria, em grande parte, quase toda a psicologia e psicopatologia, estes aspectos esto inclui- dos nas consideragdes que se seguem. Concordancias e divergéncias ‘Uma diferenga fundamental entre entrevista e anam- nese, no que diz respeito a teoria da personalidade ¢ teoria da técnica, reside em que, na anamnese, trabalha- se com a suposig&o de que o paciente conhece sua vida e est capacitado, portanto, para fornecer dados sobre ela, enquanto a hipétese da entrevista é que cada ser hu- mano tem organizada uma hist6ria de sua vida e um es- quema de seu presente, e desta historia e deste esquema temos de deduzir 0 que ele no sabe. Em segundo lu- gar, aquilo que nio nos pode dar como conhecimento explicito, nos é oferecido ou emerge através do seu com- portamento n&o-verbal; e este tiltimo pode informar so- bre sua historia ou seu presente em graus muito varid- veis de coincidéncia ou contradigio com o que expressa de modo verbal e consciente. Por outro lado, além disso, em diferentes entrevistas, 0 entrevistado pode oferecer- nos diferentes histérias ou diferentes esquemas de sua A entrevista psicoligica oe oo ae vida atual que manterdo, entre si, relac&o de complemen- tagdio ou de contradigao. As lacunas, dissociagées e contradigées que indi- quei levam alguns pesquisadores a considerar a entre- ista como instrumento néo muito confidvel. Sem divi- da, nesses casos, o instrumento nao faz mais que refletir ‘© que corresponde a caracteristicas do objeto de estudo, As dissociagdes ¢ contradigdes que observamos corres- pondem a dissociagées e contradigdes da propria perso- nalidade e, ao refleti-las, a entrevista permite-nos tra- balhar com elas; se elas sero trabalhadas ou nao, ird de- pender da intensidade da angiistia que se pode provocar e da tolerancia do entrevistado a essa angistia. Igual- mente, os conflitos trazidos pelo entrevistado podem néo Ser 0s conflitos fundamentais, assim como as motiva- Bes que alega sio, geralmente, racionalizacées, A simulagiio perde o valor que tem na anamnese co- mo fator de perturbagéio, j4 que na entrevista a simula- Go deve ser considerada como uma parte dissociada da personalidade que o entrevistado nao reconhece total- mente como sua. Pode acontecer que o mesmo entre- vistador ou diferentes entrevistadores recolham, em mo- mentos diferentes, partes distintas e ainda contraditérias da mesma personalidade. Os dados nao devem ser ava- liados em fungao de certo ou errado, mas como graus ou fenémenos de dissociagao da personalidade. Uma si- tuagdo tipica, e em certa medida inversa a que comento, €a do entrevistado que tem rigidamente organizada sua histéria e seu esquema de vida presente, como meio de “sogdisodnssaid sessap seumndye sow -efe,, ‘sejous0ouy soossodnssaid op apepyuenb wun wo praseq as onbiod ‘oprga 9 ogu og5alqo ap od asso anb opuezip ‘Teqo[s opour ap ‘1apuodsar apod as osst y “semen sogdypuoo wo opderzasqo ‘eum zey as ogu pf “Wisse ‘ “eSuosaid vssou e Wd OBS ~ejar ta WTS Seu “9 a[9 OUTOD |v} OVOUIQUAy O OpuEprysS soureiso opt ‘oseo aysou ‘enb reya{qo as-epod “eazesqo ant oustIQuEy 0 opuBUOToTPUCD PISO JOpeALOsqo 0 9g “odureo op stoagiiea sep vum our 09 ropeaasqo onofns o erodzoour as opuenb vpesueaye as apod os opepranofgo eurxyur e ‘oeSesuoduios wy “uromioy 0 9 opryse ap 019(go 0 [enb wu “erZojoorsd ura ep -ure souaut a ‘oorypusto odureo oxjno wmnqusu we aidumo 08 ou opSeansoauT vu opepratyatgo op wnuuns yey, “sopnygo wiisse Sopep sop opeprea vp ovysanb v ‘ogo ‘98-n90]0;) ‘TensiBai Tea ouisaw 2f9 onb souauiguay so ‘euoorpuod epIpeut v1720 ure ‘rozIp sonb ‘oduteo op aured 9 JOprIstAaNua 0 wstAeqUE BU onb IeAasqo ‘ovsesusd tuo Wa ‘aui-vssaroyUy “stemywU seIoUgIO seUUsoU se Led wigqure) onugBur 9 oyamse nonsout as ef anb euanbsa a1Sep apeprfeAa & sIMOsIp “wIOSe “vssorajUT OBN| “OBSRA -108Q0 ep $9051pUOO se AMM.ySuODe tapod anb som19919) sod opearasqo op ogSearyti0a v ayrtasod onb 0 9 od re ap onsifar um Soxolqns opeisa opo} ap 9 SoquaUITUES ‘sogdustias ‘sagssardu sens op [e}0) oysnjoxe no ovSey -sqe woo ‘jp saywopuadeput 0 sousayxo ovs onb sousut -gt1ay so ‘211090 anb o ensiBar ropearesqo o anb op op 4 : norSpjooisd mswaauo y -ruuas ou “earjafgo 9 voy ua!9 opsearasgo v ‘[euoTOIpEN UISIA ap ojuod o opunfos ‘ezamyeu Ep svIougIO SEN, aqundjonand sopossasqo “oufeqen op sojoumnsut 9 se1109} sessouranb oduisy oursau ov ‘opeystsanue op opeprjeuosiod v zeaysaAuT seu ‘sooSnnsut ,.eande,, wo asistioo ogU tastAaRIUD V YP -eBysoautt ovo apeplfeuorseiedo ens op O[apout o yp SPIO anu rindesuoo op zedeo 9 Jopeystasqju9 tn onb ogderoqUt op reid 0 ‘eygeqen as yenb # woo apepreuosied wp HO} WlO9 SepESeaTUd SIUOUIEATONSS OFISD LOB} UNS O BOTTI ‘e anb omiavayiogy 9s-znpap ‘o1sodxe ro} enb o opty aq “eo{Sojoorsd vorurgupp a seqnonsed opdvzruvaio ens ap oMoo oyu} ‘SorTTHOS No sagsuO} sens op ‘o¥SININSUE ep no odna3 op Jaqp op [9 2oxpul UN yp Sou apEprTEL -o1 y ‘oalgjoadse 9 ayy anb ofRopooisd odureo wm ‘apepry va] PUISOU GUNN “EzILEBIO SOIqUIOLU Stas ap Wn wpe OUT -09 d1gos soyMeLOdUIT OFNUE SOpEP WaNyASUOD @ SELIQ}OT 29 saquanboxy Stet opti os sagdmpenuoo 9 seIugaIOAIP sesso ‘sopeystaaqqua ops (‘919 ‘voqyy “ejoose “exyyuES Wa) oedinynsut no odna wn ap soymexSoqur songs open) ‘SO1OPRISIAATUS S9}UAIAJ!P WOD NO OUISOUT O WOd eles Sseystaanta soquozaytp wo vpedgoossyso BOISIY BUUSSUE B ayadar opeystaanue op odn assa fapepyjeuosiad wns ap 2 ear opdengis wns ap or[JUOd ap Seay WOD oyeyu09 OLE -oad nas ov 9 r0peys{Aar}Ue op opSenauad # wnIUOD Bsezap xBojotsd op souay ~~ 3 O que se quer dizer com a expressiio “observagaio em condigGes naturais”? Certamente, refere-se a uma observa- do realizada nas mesmas condigdes em que se dé real- mente o fenémeno. As consideragées ontoldgicas super- pdem-se is de tipo gnosiologico; nas primeiras admite-se a existéncia de um mundo objetivo, que existe por si, inde- pendentemente de que o conhegamos ou nfo. Jé nas se- gundas somos nés que conhecemos, ¢ por isso temos de nos incluir necessariamente no processo do conhecimento, tal como ocorre na realidade. Esta segunda afirmago niio invalida de nenhuma maneira a primeira, porque ambas se referem a coisas diferentes; uma, a existéncia dos fenéme- nos, ¢ outra, ao conhecimento que deles se obtém. Mas, além disso, as condigdes naturais da conduta humana sao as condigées humanas... Toda conduta se dé sempre num contexto de vinculos e relagdes huma- nas, ¢ a entrevista nao é uma distorgao das pretendidas condigdes naturais e sim o contrario: a entrevista é a situagdo “natural” em que se da o fendmeno que, preci- samente, nos interessa estudar: o fendmeno psicoldgi- co. Desta maneira 0 enfoque ontoldgico e gnosiologico coincidem e so a mesma coisa. Poder-se-d it ainda, em que a entrevista nio tem validade de instrumento cientifico porque as mani- festagdes do objeto que estudamos dependem, nesse caso, da relagio que se estabeleca com o entrevistador, e portanto todos os fendmenos que aparecem esto con- dicionados por essa relagéio. Esse tipo de objeciio deriva de uma concepgao metafisica do mundo: o supor que ca- A entrevista psicolégica a oe da objeto tem qualidades que dependem de sua natureza interna propria e que determinadas relagdes modificam ou subvertem essa pureza ontoldgica ou essas qualida- des naturais. O certo é que as qualidades de todo objeto so sempre relacionais; derivam das condigdes e rela- Ges nas quais se acha cada objeto em cada momento, Cada situagdo humana é sempre original e tnica, Portanto a entrevista também o é, porém isso nao rege somente os fenémenos humanos como também os fe- némenos da natureza: coisa que Herdclito jé sabia, Essa originalidade de cada acontecimento nao impede 0 es- tabelecimento de constantes gerais, quer dizer, das con- digdes que se repetem com mais freqiiéncia, O indivi- dual no exclui o geral, nem a possibilidade de introdu- zir a abstragao e categorias de anilise. Isso se opde a um narcisismo subjacente ao campo cientifico da psicologia: cada ser humano considera a si mesmo como um ser distinto e tinico, resultado de uma diferenga particular (de Deus, do destino ou da na- tureza). O ser humano descobre paulatinamente, e com assombro, que tem as mesmas visceras que seus seme- Ihantes, assim como descobre (ou resiste a descobrir) que sua vida pessoal se tece sobre um fundo comum a todos os seres humanos. No caso da entrevista, isso nio vigora apenas para o narcisismo do entrevistado como também para o do entrevistador, que também deve as- sumir a sua condigdo humana e nao se sentir acima do entrevistado ou em situago privilegiada diante dele. E isso, que é facil dizer, nao é nada facil realizar. ~rv[nBa1 @ vorpoLiod “eystAarjua eum souout ojad w9q sez -1180x OYfosuody (seia1I00 no) svansnexe seistaaxua sezyyear ered oduray op wy os-vaye ‘viouanbaxy Wo) “ossaaoid gs um ap aired op ~uvaioy ‘sionpredasuy soyuauow owoo sepefoueu Jas uroaap ‘eonerd 9 e103) ‘opseme 9 ogSeSepuy ‘souwumny sazas sosjno zepnfe 9 sopusouduyoo :vucuiny stews vyare) ogdez|teumsop ep eprendsax anb sixead eumn ap sopep ~yun sv ogs se9so onbiod ‘jeuoisstyoud wjarm v @ opsesin -SaAu] # apfoutod ajaut opuenb erougpusosiresy 9 emMpeBI9A uo [eau ens auINbpe aquowios oo!paws op 2 exwembisd op ‘oBojgatsd op jeuoyssyord oypeqen Q “oxdeStsoAuT eum ‘pezyqvar opuas vyso ‘nostad 2s anb 0 opseaijued y os -opuajeuigns ‘opruyjap oujeqen op oduies win wo a1uoUt -vorwUaIsIS 20aIUONe Oss! opueNb ‘9 opuazny ¥ISo 98 anb © argos sesad as-anap ‘seueuuny sogde sv sepoy LIE] ‘TopeSnsoaur umn vountr woz0d ‘sopep ap 10peaiyti0n ‘wog umn 19s yropod eiseiuny wns v UzIINN OBE UIENe) ‘oon -918ip ossaoord oor 9 9s tin ap oped wrewtiof 9 ayuoUr Waploutos eUISeUN 9 restiad ‘seAJOsgQ ‘seIAgId sasaigdiy Se woo wodanbuue as zoA ens 30d onb ‘say ~uanbasqns sagSeazasqo sep ogdury ts wox7000 anb wa otusaut ojtouOW ou Saso}Odly se IeOLJHIOX 9 TWOLTLIOA wstA -2iqua v ajteanp a ‘eA.asqo as ortenbua sasaiodry opury “NULIOY 419 WI9g sAJOSqO 9p PULIOF v ‘wssy ‘edanbLIUD 88 opSearasgo & ‘ste OUD sOpEZITIIM 9 SauOIOsUOD OBS saiso opuenb ‘onb 9 soisodnssaid soxsa0 ap opduny wo aadures ezijea1 as ogdearasqo v anb 9 ‘opnyuos ‘01199 “opsuslyui9A v ayuoutsoHaysod 9 asaiodry v stodap ‘oes a oiSoqooisd mysuata -PazOSqo ¥ W9AIETUT osToUNLAd :uLaprO ayuINos BU ‘es;NO 2 sode eum ‘ureuopeosa as anb seaissaons 9 sepryu sed -219 9p BIstOD OBSeBHSaAuI B onb ‘TeUNLoy OME eNoUeUE ap omraujeses ‘as-wunIIy “Osst wo rezIp rnb as enb 0 JOUjout soureSezejosy “opUNIU TeA ropearosqo o onb sesaiodiy ap opduny wre sepensifoz auduias ops sagsea ~gasqo SY ‘osimosuB nos O oyuEIMp vzi[eaI os onb ov ~eBiysoauy eu piso wystAauuo wp TeWUaUIEpENG axKyD Y -jopesmnbsad 0 9 jeuorssizord 0 oye owtsaur ou 9 vos -sad Busou ed wiBayUI BISTAaMUA Ep e72I00 oBSeZTTNN ‘BUA “feMOUNHZOdIKe OpoyguE Op seIOUDS!XE SH JoyE Os Las ourgyerogey 0 zez1]NN essod JopeBnsaaut um anb ap oyey ojed yerwaurrodxo opoigut op souepranp no soumeprna -ut opt outo9 pour ousaur op ‘omaumsut op apuadop ou pf anb esi09 9 ‘ou no ozrqvor as ost and ‘sounuiny, saies ap apopyypuosiad » 2 bInpuod v vB ysadut as ponb ow oyjpqny ap oduino wn 2 DisIAadUa D *S0ULa} soxINo MOU! aS OBU 9S BIOFIITUY 2 BAxIOD v} opSeB sont 3593005 svaqno ap saiuartasord ops ‘soursaur Js uta ‘onb sootysa ato somtaurtoaquoo sword ‘9 ons ‘reonsousexp apuisjaid 9 jenb v woo ,wonmad,, vp voruog PUM no ojWeuMASUT wn ‘opSdaouos eysou “9 wisIAaNUS e “UISSY “SUMS 2 SOURIPHOD sorey Sop Wig|e No vUITOe o"Ise anb somaTO ‘ap vjorey 9 ovdes1ysanut v onb sodns ov193 w19} woUgIO ep vasyjodotiour no vonyrsoisue opddaou0d #1390 eu] opSnSysoumn a msjsouug sd 9p soway ————-—— a 20 imal ptiogin mente: descobrit-se-4, rapidamente, como ¢ itil no ter tempo ¢ como ¢ facil racionalizar e negar as dificuldades. O grupo na entrevista Entrevistador e entrevistado formam um grupo, ou seja, um conjunto ou uma totalidade, na qual os integran- tes esto inter-relacionados e em que a conduta de ambos 6 interdependente. Diferencia-se de outros grupos pelo fato de que um de seus integrantes assume um papel es- pecifico e tende a cumprir determinados objetivos. A interdependéncia e a inter-relagio, 0 condicio- namento reciproco de suas respectivas condutas, reali- zam-se através do proceso da comunicagao, entenden- do-se por isso 0 fato de que a conduta de um (conscien- te ou nao) atua (de forma intencional ou nao) como estimulo para a conduta do outro, que por sua vez rea- tua como estimulo para as manifestagdes do primeiro. Nesse proceso, a palavra tem um papel de enorme gra- vitagdo, no entanto também a comunicagio pré-verbal intervém ativamente: atitudes, timbre e tonalidade afe- tiva da voz etc, O tipo de comunicagao que se estabelece ¢ alta- mente significativo da personalidade do entrevistado, especialmente do cardter de suas relagdes interpessoais, ou seja, da modalidade do seu relacionamento com seus semelhantes. Nesse processo que se produz na entre- A entrevista psicoligica 4 3t vista, 0 entrevistador observa como e através do que 0 entrevistado condiciona, sem o saber, efeitos dos quais ele mesmo se queixa ou é vitima, Interessam particular- mente os momentos de mudanga na comunica¢ao e as situagdes e temas ante os quais ocorrem, assim como as inibigdes, interceptagdes ¢ bloqueios. Ruesch estabeleceu uma classificagiio da persona- lidade baseada nos sistemas predominantes que cada individuo pe em jogo na comunicagio. Porém, o tipo de comunicagao no ¢ importante ape- nas por oferecer dados de observagio direta que, inclu- sive, podem ser registrados, mas porque é o fendmeno- chave de toda a relagdo interpessoal, que, por sua vez, pode ser manipulado pelo entrevistador e, assim, gra- duar ou orientar a entrevista, Transferéncia e contratransferéncia Na relagdo que se estabelece na entrevista, deve-se contar com dois fenémenos altamente significativos: a ‘ransferéncia e a contratransferéncia. A primeira refere-se Aatualizagao, na entrevista, de sentimentos, atitudes e con- dutas inconscientes, por parte do entrevistado, que corres- pondem a modelos que este estabeleceu no curso do de- senvolvimento, especialmente na relago interpessoal com seu meio familiar. Distingue-se a transferéncia negativa da positiva, porém ambas coexistem sempre, embora com -nysa 10s woquiey opod prougzoysueNLIMOD-wIoUAIaysUe. ovderaqtt y ‘opsuaardutos 9 ogdea.osqo ap Soottt9g} $02 -UaUINNSUT OMloD SOpEZTTN 10s WAAsp BIsTAAIUD vU OND 9 eSuaIOJIP Y “BISIASNUS BU WOLIOD0 WIpqUIE) ‘oCUsSUE osst 10d ‘a yeossadzoir ogdejar vpoy we wooarede onb SOUDtIQUDY OBS BIOUQIaJSUBNIENUOD 2 LIOUQIOSHeAL, “ejoug{oiye 0 apepryea vumndye Woo epeZTTHIN Jas essod anb ered ‘jew o1qyjinb op ned oye wn a BIO -uguadxe ‘opSesedoid voq wun sanbar a ofatrear apy ap 9 ot ‘owueTua ON “ezITBar oNb opnyso ou JOpEIsAONTO © se]UOLIO sed JO]eA 9 OBSeoLsTUBIs apues® ap oLoxput um wis seur ‘ouie) op opeiTuil] no osor081 opruas Wo ‘opddoaiad wun mnsuoo ogu plougugysuBNeNUOD Y “opdeAsasqo-omne B WIAqUIR) as-BIUI0 -so19e BISIAAIIUa BU OBSEAIOSGO & ‘oTUTIOg “"vOoAGId Op -eystaanqua o anb sagseaz sep 2 aquasaid opdenuis ep sor -LaB1Wa OUD sO]-E.ISITEI WEqUIE} DAep JOPRISIAdTUS 0 9 ‘ojuounsarede nes Wo SIOAIPNY{UT 9 SIoAN|OajJapul OBS anb as-neoayuosas oqusurearssaxBoad wipiod ‘eistaanua Ep saopeqinyiod SoqUSUU]S OWIOD SOpeIApISUOD WURIOJ oduia} oymus auemg “eSa}uooe osst anb ered waste anb so10iey WloIS}X9 OWSWOUT ossaU onbIOd 9 BISTAANUD ep ojtawour opep um wo WeZITENIe es No WIadorede SED os «qugiod ‘topeystaamue op yeossed viioisiy wp nerd oye we rapuadaq “sej9 a1qos wa} onb oj19J9 0 ‘opeystAanua op sogde}sayiueul se JOpErstaartua op seysodsax se os :e1 -s]aanua bu viniJu09 es onb oo1Zopoorsd oduseo op $3} -uaG19Ur9 OUTOD JOpEISTAaTUE ou Wadarede anb souat -guay So sopo} as-tanfou! wiougIEsUBHENUOD CN, Fees ae — ropSqjootsd oiruauua “ogSajoad ap no viougpuedap op sopensny sofasap Jozeystes op ovSuayut v a ‘opemo No opepnfe 198 op o ho wstAant g erougysises wp 09 anb ‘aquepoduur 10yey nino smjstdsap aptausjendt y-a8-r9poq ‘seangment Ssode -adse “erougnbay eitnur w09 ‘oes anb ‘esno ap sea189]01 -nd svyseqray se sepmnyout ‘ops 12ys9 9 opepale 1as 9 anb ‘upaise onb o “elas no ‘epnfe op viseyuvy ens “eys}Adxquo vp viseyury ens ‘ajop eiedso opeystaanua o enb oymnbe stiqoosap giopod sopeystAazqua 0 onb so[au g ‘ooLS yuu OF -uatuesuad nas 2 e1ougiodiuo wns ‘erougpuedep op ness nas ‘epeprfeuosiod ens ep soumyvunt no syeo}sez] $0} -nadse 20auioy opEystAarua O viougiaysues} B WO) -earmnodos “eproayuos yf ogsenyis out -09 Bf-pindiyuod v apts} a ‘eproayuoosap a aytiasod op -eprjear bun vied soapour 9 saosenais axajsuen ‘Souuze} sonno wa ‘sojep ogduny we as-nroduI0d 2 JopEys}AeN -ua ov sigded mgine opeystaenuo o viougIasueN EN “som{juoo snos ap saypre9 ov 2 epepyfeuosied ‘ons op emynuyso ep ojAUTADayTOD ov ayUELIOdUN ORsUSLIIP ‘eum wreyaosauoe anb seul ‘aqUSUIOIUDTOSUOD NO wETEIUNJOA JozeN no ajax opod apa anb soqwouts|e So aNUO WON|oUL ‘98 ogu anb operstsarmua op epeprreuosiad ep 9 wInpuOD 2p soroadse wos oyeju09 Ua SOU-EDOIOD SOUDMIQUEY S98 -sop opSearosqo y Yopeystrentia ov opsujar Wo BZITEIe no BfouaAIA OpErsTAariua o anb seanaye sapnatye se “LO -aguaysuey vu “enyuade reps ORdOU BAIMO BUI] “>I! -ed ojad sopjonitioa opt sorsedse wianyysu09 2 eINpuOD vp aqtistosuoour no [euoroes ayred v UrexBOIU] “BxIMO v 2G -os Bum ap ‘OyURUAAYTR No JeAuIse ‘OARETOI oruWOpoxd wn floqoassd ap soway — : a 4 Temas de psicologia dada como uma atribuigdo de papéis por parte do entre- vistado e uma percepgio deles por parte do entrevista~ dor. Se, por exemplo, a atitude do entrevistado irrita e provoca rejeicao no entrevistador, ele deve procurar es- tudar e observar sua reago como efeito do comporta- mento do entrevistado, para ajudé-lo a corrigir aquela conduta, de cujos resultados ele mesmo pode queixar- se (por exemplo, de que ndo tem amigos e de que nin- guém gosta dele). Se o entrevistador nao for capaz de objetivar e estudar sua reagiio, ou reagir com irritagao e rejeigao (assumindo o papel projetado), indicara que a manipulag&o que faz da contratransferéncia est pertur- bada e que, portanto, esta se saindo mal na entrevista. Ansiedade na entrevista um indicador do desenvolvi- mento de uma entrevista ¢ deve ser atentamente acompa- nhada pelo entrevistador, tanto a que se produz nele co- mo a que aparece no entrevistado. Deve-se estar atento nao somente ao seu aparecimento como também ao seu grau ou intensidade, porque, embora dentro de determi- nados limites a ansiedade seja um agente motor da re- lago interpessoal, pode perturbé-la totalmente e fugir completamente ao controle se ultrapassar certo nivel. Por isso, o limite de tolerancia a ansiedade deve ser perma- nentemente detectado. Se entrevistado e entrevistador Aeentrevista psicolégica 3. defrontarem com uma situagao desconhecida ante a qual ainda nao estabilizaram linhas reacionais adequadas, ¢ essa situago nao organizada implicar certa desorgani- zagdo da personalidade de cada um dos participantes, tal desorganizagio é a ansiedade. O entrevistado solicita ajuda técnica ou profissio- nal quando sente ansiedade ou se vé perturbado por me- canismos defensivos diante dela. Durante a entrevista tanto sua ansiedade como seus mecanismos de defesa podem aumentar, porque o desconhecido que enfrenta nio é somente a situagdo externa nova, mas também o perigo daquilo que desconhece em sua propria perso- nalidade. Se esses fatores nao se apresentam, faz parte da fungao do entrevistador motivar o entrevistado, con- seguir que aparecam em uma certa medida na entrevis- ta, Em alguns casos, a ansiedade acha-se delegada ou projetada em outra pessoa, que é quem solicita a entre- vista e manifesta interesse em que ela se realize. A ansiedade do entrevistador é um dos fatores mais dificeis de manipular, porque é o motor do interesse na investigaco e do interesse em penetrar no desconheci- do, Toda investigagao implica a presenga de ansiedade diante do desconhecido, e 0 investigador deve ter capa~ cidade para tole: e poder instrumentaliza-la, sem 0 que se fecha a possibilidade de uma investigacao efi isso ocorre também quando o investigador se vé opri- mido pela ansiedade ou recorre a mecanismos de defe- sa ante ela (racionalizagiio, formalismo, etc.). snug 9 soy[ZU09 sozsdoud snas ‘eSua0p no apes erudoxd ‘ens ‘epta euidoad ens ep oquerp 091199} 0 Bo0{09 ‘ste) out -00 ‘SUBUNIT $9198 WIOD OJaIIP OYEIHOD 0 ‘faayssod 9 oBU pf ost opm ‘wiZojooisd wo 9 vonpwossooisd vurompour wo ‘epjembysd wg ‘sazeyrurey snas ap sv no seSusop seudosd sens vou no vziuojoosa steur ‘ayuowmeuo!o -rodoud ‘wenb 9 ‘sajue0p zeyen 9 oxsstyord wins ‘oorpaurt © ‘wax0d ‘soajsuazep sossaoo1d so souassysapisu0o ova as yexopered visas oss] “etyembisd eu 9 vurorpour BU OS-JeNIIJUT 2 JOATOAUASap as exed OJUR] NoJOWAp EId -oo01sd ¥ os} opny Jog “sesagap sv 0 o1onboig 0 opel op tod sowspoard ‘oduray oursaur of ‘sen “uejuoUMe Sop ~Ppalsue svssou ‘[e} oulod soperepistio soueINY sales ro vSusop wp sednoo sou sowsranb opuendy “raA¥peo 0 woo oywit09 ojod wioSezypuorde upo} seIOTUT OB “oISt e 2pud} ‘equstueAIsuayep @ atarDsUooUT ‘ooIppU Op oWOUT -PUION ( “Wrassoy 0 OZU as OLHOD soEUINY Sazas ap as ~sednoo :euforpaw ep 2 viBojooIsd wp o1D}oroxo @ Oyo ~IAjoauasap 0 wsed opserossip x 2 opSernutts ¥ rans090r ‘oLupssa0ou IO ‘OL10UT vp o OBdINNSEP UP ‘soI}|sIO9 SOP “edua0p wp opumuTgns 0 wrod orp 2 OYaNSE OTeIUOD WHO Sep So Spo} .BIse ap o1veU|eUOISsIJoud sopeBazIua s09qt99} $0 ogs onb seiqui9] “wugUOd ‘oranb ‘eroBe toxop -uoarduia ogu onb opeyfesep opmysa win wasaran enernb -1sd op 9 oo1pgut op ‘oSojooisd op opse004 Bo epIA y “sagdensny 2 sojyjuo9 ‘apepryeuosiad wns ap “epia ‘viidoud uns op ourexa 0 2 opstaar v epeordurt oyoureiar “Ip eye as ‘stewie sop eptA v zeuTUMExe oF ‘anb eIloURUt 123 9p ‘ouvumy sas xno 9 sepnysa asap onb oafgo o anb TE ——— paiioqooisd oisuaanio y op oqanade v woo “[Bossodrowut opSe[ar ep ayuaUTT=AE} -1aout vdionsed anb ‘opepreuosiod exsdord ens ‘ousour 2]0 9 JOpEIsIAaNUD op oyfeqen ep ojaUMASUT dopnystaasqua “so]-gAfosar ered 9 souyuod snas 1e}UALyUS vied — opepryeuosiod ens op opSezruvdro ap ody a nes op apuadap enb — oprsianua op jrossad no oudosd oduio} 0 9 onb ‘vystaonuo vp Sty opeuuiouap op 0 =[L0utp onmut oyoadse umn v apuodsaxioo ossf -1e19]0} yap -od ogu an soyiystico woo opeisiaanua o sturtsdo xeotytu -818 OSS1 08 OATyE JOS OAOP OS OBU ‘SBIB[D OME saQdenS op ajierp ouisout ‘onb eutios [ea ap ‘apeparsue ep ogdeZT] -Igow v seorgrudts apod ojo wued anb oroyyoui9g 0 ‘opmysiq, -08 °9 opuisinanua op apeprfeuosiad v eyu09 wa arduras ‘9s-opta) vylay 498 adap apeparsue ep vortog ovsemndry “BUI BSS2 EPO], ‘SO1T{JUOD Sop oRSEZTETYE Op opEpI|iqissod ‘up JopeoIpur um yios onb o ‘opeparsure ap ne# 0199 ear -ede onb ered sesayop seisa epIpaut e199 Wo :eULIeSeP,, 9 JOpeystAaNUS Op Bale} v ‘Ejap a]URIP Bseyop op sou -sruvaout so ovs euresopaid anb 0 ag ‘oysuaarduioo essa opungos enze as opuvnb 9 aoarede v9 stenb sojod sazoy -2y $0 apusoxdusoo os opuenb epeyfeqen 198 aAap auaat -08 apeparsue ¥ ‘oUjastiod 0 no ojamIp o1ode o owtod “eK -rdar no ammunssip @ onb oytourpooord umuuou 8 191509 -91 adap 98 OBU ‘OpE}sLAaTUa Op apeporsue ep oURIC npBojoonsd ap soa E 28. Temas de psicologia traces. Caso ele nao consiga graduar este impacto, sua tarefa torna-se impossivel: ou tem muita ansiedade e, entio, nao pode atuar, ou bloqueia a ansiedade e sua tarefa é estéril, ‘Na sua atuago, o entrevistador deve estar dissocia- do: em parte, atuar com uma identificagao projetiva com o entrevistado e, em parte, permanecer fora desta iden- tificago, observando e controlando o que ocorre, de ma- neira a graduar o impacto emocional ea desorganizacaio ansiosa. Nesse sentido, seria necessdrio desenvolver es- tudos tanto sobre a psicologia c a psicopatologia do psi- quiatra e do psicdlogo, como sobre o problema de sua formacao profissional e de seu equilibrio mental. Essa dissociagdio com que o entrevistador trabalha 6, por sua vez, funcional ou dinmica, no sentido de que pro- eco ¢ introjecaio devem atuar permanentemente, e deve ser suficientemente plistica ou “porosa” para que possa permanecer nos limites de uma atitude profissional. Em sua tarefa, 0 psicélogo pode oscilar facilmente entre a an- siedade e 0 bloqueio, sem que isto a perturbe, desde que possa resolver ambos na medida em que surjam. Na entrevista, a passagem do normal ao patolégico acontece de modo imperceptivel. Uma mé dissociagio, com ansiedade intensa e permanente, leva o psicdlogo a desenvolver condutas fobicas ou obsessivas ante os en- trevistados, evitando as entrevistas ou interpondo instru- mentos e testes para evitar 0 contato pessoal ¢ a ansieda- de conseqiiente, A classica aflicao do médico, que tanto se emprega na satira, é uma permanente fuga fSbica aos A entrevista psicolégica ee doentes. Por outro lado, a defesa obsessiva manifesta-se em entrevistas estereotipadas nas quais tudo é regrado © previsto, na elaboragao rotineira de historias clinicas, ou seja, 0 instrumento de trabalho, a entrevista, transfor- ma-se num ritual. Por tras disso est o bloqueio, que faz com que sempre aplique e diga a mesma coisa, sempre ve- jaa mesma coisa, aplique o que sabe e sinta-se seguro. A pressa em fazer diagnésticos e a compulsao a empre- gar drogas so outros dos elementos desta fuga e deste ritual do médico diante do doente. Nisso se desenvolve a alienagdo do psicdlogo e do psiquiatra e a alienacao do paciente, c toda a estrutura hospitalar e de sanat6rio passa a ter o efeito de um fator alienante a mais. Outro perigo € 0 da projegao dos préprios conflitos do tera- peuta sobre o entrevistado e uma certa compulsio a cen- trar seu interesse, sua investigag&o ou a encontrar per- turbagGes justamente na esfera na qual nega que tenha perturbagdes. A rigidez e a projecaio levam a encontrar somente 0 que se busca e se necesita, e a condicionar 0 que se encontra tanto como o que nao se encontra. Um exemplo muito ilustrativo de tudo isto, mas bastante co- mum, é 0 caso de um jovem médico que iniciava seu treinamento em psiquiatria e que, presenciando uma en- trevista ¢ 0 diagnéstico de um caso de fobia, disse que niio era isso, que o paciente nao tinha nem fobia nem doenga, porque ele também a tinha. Se num dado momento a projegdo com que o técni- co atua é muito intensa, pode aparecer uma reagdo f6- bica no préprio campo de trabalho. Pelo contrario, se aonb ap “uraq visa ogt o8fe anb ap 2y8}suz no ogsednooard 1700 Bu B OpeToYo vyLaL anb oLyssedat 9 “eISTANNUD ui omooid vossad eum anb ered ‘jexo8 opour aq, -sojueplodut ojinur ops ‘Oyen ou ‘a seperapIstioo OES opu aquoumpenaiqy anb sejonby ‘Tersedsa wo ‘a voruyjo iBopoaisd up odurvo ou svoidy sogsenyis seumspe v mbe rosurayar our os osst 10d ‘eRojoyedooisd a emnemnbisd “eS -ojooisd & epor vistaar wo sessed aquowusa|dans eEmeoty -fu3}s vystAonUa eum op seIoUggUTIUOS se BUTTE opussjsouua 0 “pjougiodiuo v wioo sopep{noryip se opuliqooua eqeoe oquourejost o onbuod ‘{euorssijosd oytourejost op o ab op soyjaur eum py ogt widnoaraise eu aTeo wred £038tA -o1 vfos wzqqeai as aonb oujeqen o stenb sou opssnastp ap 9 opniso op sodnud ‘sousut oad “touts0y aonb ‘sopejost urayTeqen opt o8o]9oIsd 9 enembysd o onb — jaayputoserd “tu oWIsoU 9 ~ artteLrodut 9 ost rayequIOD BILE “S01891 80 loo ojuauroqNbay zey oB0[go1Sd 0 anb o 9 queyjour -98 oyINtU O3]y “SorTTON SoANOadsax snes ap ayuatTEAON ‘IOOSSIp so 9 CoIpgu OU a aita;oEd OU LIBEL v BITS onbiod ojreuarpe 107y wn 98-euI0} wIBoposeULIEy & $995 -1puod svysou ‘soywouTearpamt so aitaioed nes @ aja anu opuodioiur ‘eateoar 8 “eIougnbey wi0d “yraLI09a1 opexaA svo1y ou vied 0 ‘sopep s9}S9 sopo} uH09 19205 anb 0 ¥19q -es ou aquiriadxe oonod no omfasut exembisd Q = ——— sat8ooqsd ouanue y “opSeotunwos wu wiadarede on wio 0 -uottoU! op 0 0}xa}109 op “wxidoud ens ep ‘opersiAanue Op apeprreuosiad ep opduny ule oursour o81suo so-opues -1[eue Sof-gAjosax op Vso} 9 “woznpord 2s anb eprpau R ste} owos 1aqaorod anap Jopestaanua o anib sferouos03 -sureazati09 Soro|puT ovs ‘919 oBSMpas ‘oRdtefox ‘OyULTeD ‘opxredutroo ‘oranbog ‘oesey21 ‘ouos ‘oSesuva ‘onseg “eh -syaanue vp ojvaurespenbus op eimudnu e yrvoyduat jaded ostumssy ‘staded so oquasaidar 9 vumsse sope}siaae o ‘nb op apepriqissod & soretu ‘opeystaanue 0 103 eyedooisd stew omen) “opeystAanua ou ovdeaygipour ens seo0Aoud no ewi9iqoad o sooarvjosa ered ‘inssod eroSe onb ‘ogdeur -207Ur v1s0 upon sezTIHN 9 eSatOde oss anb ered opesTAAT, -uo op SooSBANOUT sv “WeAHOU v onb sojwoUND]a so ren -uooua ‘e|-epuzarduioo ‘opstofox e raqoored eorsruas yod -ed 0 requodutasap ‘exjouret eno sonbjenb op no oprase 1B mi09 no ojuoWITEAIOA vids ‘OpEISTATA O aTHaUIEALAJS opueyrofor ‘opSiofore senye 9 rensow eas jaded o sums -se ‘oybiofor tas “ojduoxo sod ‘og “aquaULE}O} Soy-tUNsse ‘uros seu ‘opestaanuo ojad sopeuauioy ogs ey anb sigd -ed so zeyusdutosap op way Jopestsarue o anb opuszip ‘opderoossIp PISO JaAIoSap “eIIQUEUT BN}NO Op ‘98-Opog “BISIADUO B 3} -ueIMp OPOUTLASUT 9 OBSEULIOFUT OUIOD sUl-v red svj-gafosos 9 sey-pas9sqo s9pod ‘aytraturentityu09 ‘9A -op a1s0 0 ‘Topeisinoaqtis ou svordn stefouasysuvsyeU0 s905vor swoodoid wapod svossad op sodyy sayuaxaytql axi090 anb o piapuata as opt 9 ogdeuare pun grSAe “epeanbo[g ‘sIOUTEAISS9OxO 10} 18900984 9p SoMa, $$$ $i 32. oes Temas de psicologia algo mudou ou se modificou, ou entio perceba suas pré- prias ansiedades ou temores. Esses tiltimos podem ser tio intensos ou intoleraveis que poderd recorrer, na en- trevista, a uma negagfo e resisténcia sistematica, de mo- do que se assegurre logicamente de que niio esta acon- tecendo nada, conseguindo fazer com que o técnico nao perceba nada anormal nela. Em algum lugar ja se defi- niu o doente como toda pessoa que solicita uma consul- ta; fazendo-se abstragdo de que tal definig&io carece de valor real, é sem ditvida certo que o entrevistador deve aceitar esse critério, ainda que somente como incentivo para questionar detalhadamente o que esta por tras das re- pressdes e negagdes ou escotomizagdes do entrevistado. Schilder classificou em cinco grupos os individuos que procuram 0 médico, ou porque esti sofrendo ou fa- zendo 0s outros sofrer; sfio eles: a) os que acorrem por problemas corporais; b) por problemas mentais; c) por fal- ta de éxito; d) por dificuldades na vida didria; e) por quei- xas de outras pessoas. Seguindo, por outro lado, a diviséo de E. Pichon- Riviére das areas da conduta, podemos considerar trés grupos, conforme o predominio de inibig6 ices, sintomas, queixas ou protestos recaia mais sobre a érea da mente, do corpo ou do mundo exterior. O paciente pode apre- sentar queixas, lamentagdes ou acusagdes; no primeiro caso predomina a ansiedade depressiva, enquanto no se- gundo, a ansiedade parandide. Esses agrupamentos nio tendem a diferenciar os doentes organicos dos doentes mentais, nem as doencas A entrevista psi organicas das funcionais ou psicogenéticas, Aplicam-se a todos os tipos de entrevistados que procuram um es- ‘a e tendem mais a uma orientagdo sobre a per- sonalidade do sujeito, pela forma com que procura re- duzir suas tensées, aliviar ou resolver seus conflitos. Podemos reconhecer e distinguir entre o entrevista- do que vem consultar e 0 que é trazido ou aquele a quem “mandaram”. Nessas atitudes j4 temos um indice de im- portancia, embora esteja longe de ser sistematico ou pa- tognoménico. Aquele que vem tem um certo insight ou percepoao da sua doenga e corresponde ao paciente neu- rético, enquanto o psicético é trazido. Aquele que nfio ‘tem motivos para vir, mas vem porque o mandaram, cor- responde & psicopatia: € 0 que faz o outro atuar e delega aos outros suas preocupagées e mal-estares, Temos, entre outros, 0 caso daquele que vem con- sultar por um familiar. Nesse caso, realizamos a entre- vista com o que vem, indagando sobre sua personalida- de e conduta. Com isso, ja passamos do entrevistado ao grupo familiar. Caso o entrevistado seja precedido por um informante, deve-se comunicar a este que o que ele disser sobre 0 paciente ser-lhe-4 comunicado, dizendo isso antes que ele dé qualquer informagio. Isto tendera a“limpar 0 campo” ¢ a romper com divisGes muito difi- ceis de trabalhar posteriormente. ‘Aquele que vem & consulta é sempre um emergente dos conflitos grupais da familia; diferenciamos, além disso, entre 0 que vem s6 ¢ 0 que vem acompanhado, que representam grupos familiares diferentes, “oquQOp STPUL OU 0 21gOs Zey[NSLOD NO ze[eE wropod “esnoe urat edjno so ogu oo1us9) o anb ap wrarem -ossv as op siodap ‘e oIpes ste omy 0 wiyAsuoD y wH9Ze sred so onb wio “,epeuso eSuet v,, opeureyo 10} onb ouaur -quay 0 wid9 LIgqUIEA BUOTORIAx 9s Oss] ‘sTeMIORfaIUT SOIT -IJop Wo no sesuetIo WHO yeyLOU BSUBOp ep sed OU BIE[D stew oynut J ‘aourepenbape of-pyTEgeN 9 of-EZ1OTBA red miuloo ua opeAd| artlaureprAap 128 adap anb ojuoUUD]> “edna v :oqoop um ap vIysue) vu se|UCD adap as fenb o ‘woo ouatQUAY tn pred opus ura wordxa Osst Opn, -rerqnuey odnu@ ou vduaop v no ougytimbasop © ogjus aoorede 9 ‘ajap spaene stew anBazreosap,, a5 ogu vf zerprumy odnud op ogsuay v anb woo zvy aquaioed op oBSezi[ewLiOU w {o]-2zeJ Op SEIA WO YISA NO NOIOYT -our 9[o 8 openterpe visa vf aitiaroed um ap oquaureyes) © oputenb soared 9s vrppumey & ‘sogisea0 Seno wy -yesvo 0 anua sigded so wranqusysip opnytos ‘oorgoy umn eugquui ‘omits 9 091993 op artrequeduooe © ‘opundas ou viqgoy v ooarede “euno os no woyjour euasorde oxvountsd 0 opuenb ‘aqureyuvduose nas onno o 9 09149} 9 umn anb wo [Bsvo UM WD ‘o[duoxe Jog “erougyodum apuexd op 9 zerqrurey odnuf umn wa e5uaop ep ouqytmnba Q ‘opserd Is wp sySIsuy wn eyargo Odnud 0 opor anb wo9 Jez" red opSezuatio op ogsta.os anb soquowio]o so vs odnud op voruemp ep 0 sigded ap ofofrarut op opnyso 0 ‘oseo 880K “O1t190p OttIO odnsB 0 @ sopearjdeuT OWI sorq WOU sas SO SOP} OPUBIApISUD JERE aAap SeUL ‘ayt20P (0.9 uronb aigos exyyungy ep o1gILI0 0 zeifa08 anb rod wer opu oZoga1sd o “ynsuos ¥ IgA anb Sodus soN ones cg -soatjoford soy -uaureznioanue reyeursse ered no “epiduorraqu 9 ode -Tunuio9 v opuenb no ‘opstia} op sojusioUr wis OpUtAIO} =u ‘quedion red sopeasesqo outoo enye 014991 0 ‘essou ynadeioy ‘oyred wie ‘osduras 9 — sowiaoa ouo9 — anb oonsougerp odnuZ wm wos ows es-opuepeooid “wer 914 an So sopo) woo vzifeer as vystAaTUE v ‘sore Se Sep0} UID OUHOD ‘Jenb wU ORSENITS BAINO 9 “9}0 “opepIy -oplyut ‘asomou ep ayuourenjnur uredjno as saquex8aqur sofno stesvo sop oseo Q ‘siueyuedutose op vyIssooau onb ‘Od1goF Op Osvo o 9 ‘osiuue no zwiyuTey ‘vossod eun 10d ‘opequedurose waa anb 0 9 ody oxng ‘seysiw no ‘sepez -HoyBIeo SOUOUT SeULIOJ WO No ‘SeUIANXe seULIOJ sens wa sopenuosua sos wapod sorejod sodiy stop s9ssqq “auerxiyse no opexeSexo opepino um Jod opeapos oyu -BAIssaox2 FSA 9[2 OSE aISAU ‘opeUOpUEgE @ OPE[OS! yIS aiusop 0 JO[eIUE Ose OU OUIOD WHISsy “erougpuadaprar AUT NO asoIquIIS op nes o[e WN WOD ‘soaquioW snes op opSeatruosied wu y191J9p No eyey Bun PY Jenb ou ‘peu -fnje no osoosta ‘aprondoyide odnad 0 9 ‘wgA saje wonb od no opaystaaque 0 2 wanb mjungzed ap apepissaoou io} oTLIN9} 0 9 “eINSUOD ¥ SoIqUIOUH SoTIyA WddaIedUIOD Tenb ou ajonbe 9 ‘ayso v orsodo sorpre0 op ‘seyruey od -1u8 oNQ “TeULOUT Wanb v no ‘TeTey apod uronb wo as ~avyundied v apusy coro) o ‘saisap o1tteIp ‘viougnbexy wWoD ‘oareye o1onbo|q op openzusoe nes wn Woo ‘sop -eredas no sostedsip waata :etspaard onmnur 9 sorquiour shas anue ogSeorunwios & onb wie ‘aproznbso seryuey ‘odna3 wn ap aquejussardas 0 9 oymizos WA onb O Boyaoysd 9p sea, re 1 RERSAaS aAanadnsesteefeaseVomagsige site’ Temas de psicologia Aqui, ¢ em relactio a todos estes fendmenos, a psico- logia grupal — seu conhecimento e sua utilizagdo — tem ‘uma importncia fundamental, nfio somente para as entre vistas diagnésticas e terapéuticas, mas também para avae liar as curas ou decidir sobre a alta de uma internagdo, ete, Funcionamento da entrevista Insisti em que o campo da entrevista deve ser con figurado fundamentalmente pelas varidveis da perso- nalidade do entrevistado. Isso implica que aquilo que o entrevistador oferece deve ser suficientemente ambi- guo para permitir o maior engajamento da personalidade do entrevistado. Embora tudo isso seja certo, existe entretanto uma rea delimitada em que a ambigiiidade nao deve existir, ou, ao contrario, cujos limites devem ser mantidos e, as vezes, defendidos pelo entrevistador; ela abrange todos os fatores que intervém no enquadramento da entrevis- ‘ta: tempo, lugar e papel técnico do profissional. O tem- po refere-se a um horatio e um limite na extensdo da en- trevista; 0 espaco abarca o quadro ou o terreno ambiental no qual se realiza a entrevista. O papel técnico implica que, em nenhum caso, o entrevistador deve permitir que seja apresentado como um amigo num encontro fortuito, O entrevistador também nao deve entrar com suas rea- des nem com o relato de sua vida, nem entrar em rela- Aentrevistapsicolégica eae poles es comerciais ou de amizade, nem pretender outro be- neficio da entrevista que nao sejam os seus honordtios © 0 seu interesse cientifico ou profissional. Tampouco aentrevista deve ser utilizada como uma gratificagdo nar- cisista na qual se representa 0 magico com uma de- monstragio de onipoténcia. A curiosidade deve limitar- se ao necessirio para o beneficio do entrevistado. Tudo © que sinta ou viva como reaco contratransferencial de- ve ser considerado como um dado da entrevista, nao se devendo responder nem atuar diante da rejeicdo, da ri- validade ou da inveja do entrevistado. A petulancia ou aatitude arrogante ou agressiva do entrevistado nao de- vem ser “domadas” nem subjugadas; no se trata nem de triunfar nem de impor-se ao entrevistado. O que nos compete é averiguar a que se devem, como funcionam quais os efeitos que acarretam para o entrevistado. Esse iiltimo tem direito, embora tomemos nota disso, a fazer uso, por exemplo, de sua repressio ou sua descon- fianga. Com muitissima freqiiéncia, o grau de repres- so do entrevistado depende muito do grau de repressio do entrevistador em relacdo a determinados temas (se- xualidade, inveja etc.). Quando fazemos uma interven- do com perguntas, elas devem ser diretas e sem subter- fiagios, sem segundas intengdes, adequadas a situagiio e ao grau de tolerancia do ego do entrevistado. A abertura da entrevista também nao deve ser am- bigua, recorrendo-se a frases gerais ou de duplo sentido. A entrevista deve comecar por onde comegar o entrevis- tado. Deve-se ter em conta o quanto pode ter sido custo- sogSezi[euoioes se 9 oufeqen ou serdnoosayso se papod AUT Oss] “SeUUITIO saQSIPUOD We BLIBIP STATUE BUEN SOU -oun ofad zwztjvo2 vied opopied umn “feayuodsip oduuay op “reaxoser 9 o1UaIUOALIOD STU O SOSED S2SSON “(‘919 SEEN -snput ‘sreyidsoy ‘sejoosa) sagdimiysuy wa ayueuueroodso ‘ogdsip 98 ou ‘e1ougnbayy woo ‘Jenb op ‘apuerd oyu odwia) wn mowosuos sepeziqear wig seistAanug + 9j0 v ovsvyar ura vrougiaysuenesuoo essoU ep 9 red ov opEystAaTuD op opeyso 0 aiqos opSeyjene ¥ omoo umsse ‘arueyrodtut 0 -tnut opep win 9 ogderedas @ ogdear y ‘opertodsai Jes oA -op BISLAaNUD Ep WATS O ‘o}uAUTEIpENbuAD o OPO} OUIOD, ‘ropmasied Wo oUSUU|JoRy O8-BULIOJSUB JOssoJUO O :e}S9 OOD BIT -gqnoasiad opSejar eumu enua 2 Bioueystp a8 O80] @ 10pe -stAanue 0 argos ertiauredtovu seusodap anBasuoo opEysiA “enya 0 aytioUr|ex08 osst woo ‘eySTASTIND BUN ap XOUjaUt 0 9 ogu wigquim BsuayUT [oUOLOUIa ,.LB1OSOp,, V ‘SOP -RZHIOfRA 9 SOpEIAp|sUOD Jes WoAgp onb ‘sosor[eA sopep rorsojoossd msvouua y -89 ouIMS UM ap ‘ojduraxa 10d ‘osvo 0 198 apog “0913909 do 9 counpmbisd 0 ‘oo1pgut oaysouseIp 0 :autLioyut 20 din um no ooysouserp eoydyn wm eBuvaqe ojo]duzoo opmse umn ‘ofduroxa sod ‘europa ep oduro on -reyouaard e soupjnuLoy ap ogu vind um ap seuade ‘ope onno sod ‘as-eyeIy, nomaya as Opnyse [eI nb wo9 oanelqo ov oaurvorptoadsa 19puodsar 2 wyuI09 Wo 01 Braap os sojep um Epes wa 9 “earSofooisd apeprane wp soduwo soy -ualayip wa opeBasduus 10s apod anb ‘apeprreuosiad up op -nuso ov alayar as anb auuzoyur o oyuowos inbe sowmnpouy “opnyse ap o1o{go ov soyuauajal sagsnjouioo amtinsay no ses -tapuiod opeprfaury ouroo way oorojooisd auLIOsUT onjSojoaysd ousofuy -reyaadzayun exed ogsynduoo w 0y 0reUL oF -wenb as-repeo o1zgsseoau steur oyu) 9 “(uiarstxa soja and 9.28) ,o1mo ap wiZax,, ow10d “q feo v ropuaude wo “WI9g ure} ‘2yS1su09 oBo[9o1sd op opSeu0y Up arred a ‘ogssarse eum 9 Susy ep 2 o:xaIU09 ap BiOy oRSEIAIdIO}UT wpOr :sestoo senp sous ojad sayuosaid 10} B 9 *,,odejaudrout ep osnge O,, “HOY op oBHAe op BII!S| B OTfasHOoy “oysajyuvu opou ap opizen 9 anb onmmbep spxi rod yjso onb eure|gosd ostpepioa o 9 yenb sgoarepose anZosuoo opuenb oxg wa} eystaanua wun aquawuojuonbayy ‘opques asson ‘eIS[AANUS ep OApOU NO oxuso 0 opuas owiod 28 opmstAarus o onb ovsenis 1Sojooysdap seu @ a ______ Temas de psicologia seus membros, Mortes, idade e ano em que ti- veram lugar, causas. Atitude da famil mudangas, a doenga ¢ 0 doente. Possi de incluir o grupo em alguma das classificagées reconhecidas. 5) Problematica relato sucinto de sua vida e conflitos atuais, de seu desenvolvimento, aquisi- Bes, perdas, mudangas, temores, aspiragbes, bigdes e do modo como os enfrenta ou suporta. Diferenciar aquilo que é afirmado pelo entrevis- tado e por outras pessoas de seu meio daquilo que & inferido pelo psicélogo. Diferenciar 0 que se afirma daquilo que se postula como provavel. Quando houver algum dado de valor muito espe- cial, especificar a técnica através da qual se infe- riu ou detectou esse dado, Incluir uma resenha das situagoes vitais mais significativas (presentes ¢ passadas), especialmente aquelas que assumem ‘ocarater de situacdes conflitivas e/ou repetitivas. 6) Descrigao de padrées de conduta, diferencian- do os predominantes dos acessérios. Mudangas observadas. 7) Descrigéto de tracos de caréter e de personali- dade, incluindo a dinfmica psicolégica (ansieda- de, defesas), citando a organizagao patografica (se houver). ‘uma avaliago do grau de ma- turidade da personalidade. Constituigao (citar a tipologia empregada). Caracteristicas emocio- nais e intelectuais, incluindo: manipulagéo da lin- A entrevista psicolégiea pees ‘ica e sintaxica etc.), nivel de concei- 10 de juizos, antecipagao e planeja- mento de situagdes, canal preferido na comuni- cago, nivel ov grau de coordenagio, diferengas entre comportamento verbal e motor, capacidade de observagao, andlise e sintese, grau de atengdo e concentragio. Relagdes entre 0 desempenho intelectual, social, profissional ¢ emocional ¢ ou- tros itens significativos em cada caso particular. Considerar as particularidades ¢ alteragdes do de- senvolvimento psicossexual, mudangas na perso- nalidade e na conduta. 8) No caso de um informe muito detalhado ou mui- to rigoroso (por exemplo, um informe pericial), incluir os resultados de cada teste e de cada exa- ‘me complementar realizado. 9) Conclusdo: diagnéstico e caracterizagao psico- logica do individuo e do seu grupo. Responder especificamente aos objetivos do estudo (por ‘exemplo, no caso da selegio de pessoal, orien- tagZio vocacional, informe escolar etc.). de prognéstica do ponto ico, fundamentando os elemen- tos sobre os quais se baseia. 11) Orientagao possivel: indicar se sio necessérios novos exames e de que tipo. Indicar a forma pos- sivel de remediar, aliviar ou orientar 0 entrevis- tado, de acordo com o motivo do estudo ou se- gundo as necessidades da instituigdo que soli- citou o informe.

Você também pode gostar