Você está na página 1de 3

ESTUDO DIRIGIDO DE PRÁTICA GERENCIAL EM SAÚDE COLETIVA

I - O Programa Nacional de Controle da Tuberculose (PNCT) determina ações


epidemiológicas para o controle desta infecção. Cite 4 ações onde a enfermagem
está diretamente ligada.
1. Reforçar a investigação de casos como uma ação de acolhimento, atitude que deve
perpassar por toda a equipe;
2. Intensificar a identificação de sintomáticos respiratórios, examiná-los com
baciloscopia e implementar o registro dos mesmos na rede laboratorial do SUS;
3. Implantar a procura de sintomáticos respiratórios nos ambulatórios de hospitais e
emergências dos grandes centros urbanos e criar facilidades para examiná-los
4. Assegurar a realização de baciloscopias de escarro para todos os sintomáticos
respiratórios e paciente com imagem radiológica anormal;
5. Implantar cultura de escarro com teste de sensibilidade às drogas para: os casos de
retratamento; para os pacientes infectados pelo HIV, sintomáticos respiratórios e
negativos à baciloscopia; e pacientes suspeitos de TB e negativos à baciloscopia;
6. Oferecer o teste sorológico anti-HIV a todo paciente com diagnóstico confirmado de
tuberculose, e garantir o aconselhamento pela própria equipe. Quando não for possível
encaminhar para o CTA;
7. Implantar a baciloscopia em todas as unidades básicas de saúde com Programa de
Controle da Tuberculose - PCT que não desenvolvem estas atividades, principalmente
nos municípios prioritários e certificar laboratórios colaboradores;
8. Implantar a investigação estratégica de busca ativa de TB na demanda de hospitais
de urgência e emergência nos grandes centros urbanos, em grupos de maior riscos,
tais como indígenas, albergados, alcoólatras, população prisional, moradores de rua e
de áreas de risco da adscrição territorial das unidades de saúde e em todo os contatos
de pacientes bacilíferos.
9. Intensificar o exame de comunicantes de todos os pacientes de TB

II DURANTE O EXAME FÍSICO DA CONSULTA AO PACIENTE COM TB,


OBSERVAMOS ALGUNS SINAIS CLÁSSICOS, INDIQUE CADA PASSO DE
ACORDO COM OS ACHADOS NA PERCURSSÃO, PALPAÇÃO, AUSCULTA E
INSPEÇÃO
Inspeção
▪ Observar tosse insidiosa e progressiva, aspecto da tosse mucoide ou mucopurulenta,
hemoptise, dispneia, ortopneia.
▪ Avaliar fraqueza, fadiga, umidade e turgor da pele devido sudorese e emagrecimento.
Palpação
▪ Dor torácica durante palpação, diminuição do frêmito caso tenha derrame pleural.
Percussão
▪ Atentar para macicez, principalmente em bases pulmonares devido a derrame pleural.
Ausculta
▪ Murmúrios vesiculares reduzidos, ou crepitações devido muco.

III CITE 5 CONDUTAS DO ENFERMEIRO DURANTE A CONSULTA AO PACIENTE


PORTADOR DE HANSENIASE.
▪ Facilitar acesso aos serviços de saúde;
▪ Orientar sobre as razões e propósitos da monitorização da saúde;
▪ Obter consentimento informado para os procedimentos e avaliações;
▪ Investigar efeitos colaterais ou reação hansênica e agendar retorno em 28 dias da
dose supervisionada;
▪ Orientar sobre exames complementares como hemograma, TGO, TGP, bilirrubinas,
glicemia de jejum e exames parasitológicos de fezes;
▪ Encaminhar para outras especialidades como fisioterapia, terapia ocupacional,
psicologia, oftalmologia, serviço social.

IV BASEADO NO Q ESTUDAMOS DO SUS, O QUE O SERVIÇO OFERECE AOS


PORTADORES DE DCNT E DCT?
Promoção da saúde, atenção integral à saúde, vigilância em saúde e prevenção de
doenças e agravos à saúde.

V O QUE OBSERVAR NA CONSULTA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM


HAS?
Confirmação de diagnóstico, suspeição e identificação de causa secundária, medição
da PA + exame físico + laboratorial, avaliação de risco CV e LOA

VI O QUE OBSERVAR NA CONSULTA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM


DIABETES?
Histórico
▪ Realizar a identificação da pessoa;
▪ Registrar os antecedentes familiares e pessoais;
▪ Registrar as queixas atuais, história sobre o diagnóstico de DM, os cuidados
implementados e tratamento prévio;
▪ Avaliar a percepção da pessoa diante da doença, tratamento e autocuidado;
▪ Medicamentos utilizados para DM e outros problemas de saúde e presença de efeitos
colaterais;
▪ Registrar os hábitos de vida: alimentação, sono e repouso, atividade física, higiene,
funções fisiológicas;
▪ Identificar os fatores de risco: tabagismo, alcoolismo, obesidade, dislipidemia,
sedentarismo.
Exame físico
▪ Realizar medidas antropométricas: altura, peso, circunferência abdominal e IMC;
▪ Aferir a pressão arterial com a pessoa sentada e deitada;
▪ Identificar alterações de visão;
▪ Realizar o exame da cavidade oral, com atenção para a presença de gengivite,
problemas odontológicos e candidíase;
▪ Medir a frequência cardíaca e respiratória e realizar a ausculta cardiopulmonar;
▪ Realizar a avaliação da pele quanto à sua integridade, turgor, coloração e manchas;
▪ Inspecionar os membros inferiores: unhas, dor, edema, pulsos pediosos e lesões;
articulações (capacidade de flexão, extensão, limitações de mobilidade, edemas); pés
(bolhas, sensibilidade, ferimentos, calosidades e corte das unhas);
▪ Durante a avaliação ginecológica, quando pertinente, deve-se estar atento à presença
de candida albicans.
Planejamento/Intervenções
▪ Abordar/orientar sobre: o sinais de hipoglicemia e hiperglicemia e orientações sobre
como agir diante dessas situações;
▪ Motivação para modificar hábitos de vida não saudáveis: fumo, estresse, bebida
alcoólica e sedentarismo;
▪ Percepção de presença de complicações;
▪ Uso de medicamentos prescritos (oral ou insulina), indicação, doses, horários, efeitos
desejados e colaterais, controle da glicemia;
▪ Estilo de vida;
▪ Uso da insulina e o modo correto de reutilizar agulhas; planejamento de rodízio dos
locais de aplicação para evitar lipodistrofia;
▪ Solicitar e avaliar os exames;
▪ Incentivar participação em grupos educativos.

Avaliar a pele, avaliação musculoesquelética, vascular, neurológica, sensibilidade tátil,


vibração e reflexos.

VII QUAL A DEFINIÇÃO DE SAE, NA ATENÇÃO BÁSICA?


A Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é uma metodologia que
organiza toda a operacionalização do Processo de Enfermagem. A SAE planeja o
trabalho da equipe e os instrumentos que serão utilizados, de acordo com o
procedimento que será realizado.
O objetivo da metodologia é garantir a precisão e a coesão no cumprimento do
processo de enfermagem e de atendimento aos pacientes.

Você também pode gostar