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Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. CONTRATAGAO, EXECUCAO E SUPERVISAO DE DEMOLIGOES: 60 NBR 5682 Procedimento Definicdes ‘Tinos de demoligo recomendados Precaucdes © medidas de protego ‘Métodos de demotigées 3 4 5 Providéncias preliminares 6 7 8 RecomendacSes para demolicao de virios tipos # elementos de estruturas, 1 OBJETIVO Esta Norma fixa as condigdes exigiveis para: a) contratag#o e licenctamento de trabalhos de demolicao; b) providancias e precaugdes a serem tomadas antes, durante e apds.os trabalhos de demoligao; c) métodos de execusdo de demol igdes. 2 DOCUMENTOS GOMPLEMENTARES Na aplicagio desta Norma pode ser necessario consultar: Lei n? 2573 de 15 de agosto de 1955 - Gov. Federal Institul salario adicional para trabalhares que lidam com inflamaveis em condi Ses de pericutosidade Portarias do DNSHT, MT - Portaria n?46 de 19/02/1962 e Portaria n? 15 18/08/1972 Instituem Normas de seguranga do trabalho na construgdo civil Portaria n? 608 de 26/10/1975 Dispde sobre as operacdes com inflamaveis e adicional de periculosidade Portaria n? 31 de 06/04/1954 Trata de protegdo contra riscos de incéndio Portaria n? 34 de 08/04/1954 Dispoe sobre protegao ao trabalho em instalagdes elétricas Origem: ABNT — NB-598/77 CB-2 — Comité Brasileiro de Construgio Ci CE-2'02.20 — Comissio de Estudo de Contratagio, Execugio e Supervisio de Demotic&es SISTEMA NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZACAO E QUALIDADE INDUSTRIAL ABNT — ASSOCIACAO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS. ° Palawras-chave: demolicao. NBR3 NORMA BRASILEIRA REGISTRADA COU: 69.059.62 Todos 08 direitos reservados 41 plginas. Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. 2 NBR 5682/1977. Portaria no 21 de 08/05/1970 a Institul normas relativas a aprovagao de equipamentos de protegao individual Cddigo de Obras Municipals 3 DEFINIGOES Para os efeitos desta Norma slo adotadas as definigdes de 3.1 a 3.24. 3.1 Apiete de gas liquefeito Cilindro de ago contendo gas liquefeito que se expande com grande poténcia quan do excitado por carga elétrica. 3.2 Bola de demoligao Massa compacta destinada 4 demolicdo por impacto. 3.3 Cabo pusador Cabo de aco usado em conjunto com peca de ancoragem, puxado por vefculo pesado ‘ou guincho para demolir parte de uma estrutura. 3.4 Catha Peca cdncava usada para transferir fragmentos e restos de demolicdo de um nivel para outro, com declive tal que nao permita a queda livre de fragmentos. 3.5 Cerca Painel contTnuo com menos de 3 metros de altura, construfdo em volta de locais em que se executam obras, com a finalidade de oferecer protegao ao piblico con. tra possiveis efeitos prejudiciais que decorram da execugao dos trabalhos. 3.6 Colapso planejado Colapso provocado de uma estrutura, de tal maneira que os resfduos se amontoem em drea predeterminada. 3.7 Construgdes situadas no perimetro do terreno em relagdo a construgées vizt, thas (ver Figura 1) 3.7.1 Construgdo tsolada Edi rego, de pelo menos duas vezes a altura do trecho que se pretende demolir. ago com espago livre, entre ela e asconstrugées vizinhas, em qualquer dit 3.7.2 Construpao confinada Edificacao com espaco livre, em toda a volta, mas que nao obedece a exigéncia de construgao isolada. 3.7.3 Conatrugio colada e isolada Edificagdo que € encostada ou ligada a construgdes vizinhas, mas com espago lit vre no restante do perfmetro de pelo menos duas vezes a altura do trecho que se pretende demolir. Licenga de uso exclu: para Petrobras S. NBR 5682/1977 (a) altura da construgdo aser demolida Coo COC oI OoO0 4 (b) construcao isolada Diviso demolida (d) construgio colada e isolada Contorno original da Todos os contornos auma distdncia de pelo menos 2H das divisas. (c} construgdo confinada Edificagdo a ser Como em b), mas com Qs distGncias ds divisas Menores, em pelo menos um ponto, que 2H. {e) construgdo colada e confinada Todos os contornos da construcdo a uma distancia de pelo menos 2H das divisas ou Nem todos os ‘contornos a uma distancia = 2H das divisas. ou FIGURA 1— ConstrugSes situadas dentro do perimetro do terreno e em relagao as cons- trucdes vizinhas. Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. 4 NBR 5682/1977 3.7.4 Construeac colada ¢ confinada Edificagao que € encostada ou ligada a construgoes vizinhas, tendo em volta do restante do perfmetro um espago livre menor que duas vezes a altura do trecho que se pretende demolir. 3.8 Contratante Pessoa fisica ou jurfdica de dir 0 pablico ou privado que, mediante instrumen, to habil de compromisso, promove a execucdo do servigo de demoligao, através do contratado, técnica, jurfdica e Financeiramente habilitado. 3.9. Contratado Pessoa fisica ou jurfdica de direito privado, legalmente habilitada que, median te instrumento hbil de compromisso, se obriga 4 execugao de servigos e/ou obras ha forma estabelecida pelo contratante e de acordo com a legislagao em vigor. 3.10 Demoligdo Toda e qualquer operagao destinada a demolir ou desmontar, parcial ou totalmente, construgdes ou instalagdes e equipamentos, usando método apropriado. 3.11 Denolidor hidraulico Cilindro de ago, com pistdes que sao impulsionados radialmente sob pressio hi draulica. 3.12 Empurvador Naquina ou equipamento com dispositive para exercer esforgos horizontais contra a estrutura a demolir. 3.13 Eecoramento Estrutura proviséria des! ada a evitar, durante a execugo de obras e demoli gSes, desmoronamentos e/ou deslocamentos prejudiciais de macigos de terra, estru turas existentes ou elementos de sistemas de abastecimento de Agua e energia ou evacuagao de efluentes. 3.14 Galeria de protegao Anteparo protetor constitufdo de tapume e cobertura sobre o passeio, construido quando se executam demoligées de prédios de mais dois pavimentos ou de altura ¢ quivalente, que distem menos de 3 metros dos alinhamentos do terreno como pas” seio. 3.15 Langa témica Tubo de ago algumas vezes com vergalhdes, através do qual passa oxigénio, sendo a extremidade da langa pré-aquecida para iniciar uma reagao oxigénio-ferro que produz intensa fonte de calor, aplicdvel ao material a ser cortado. A reagdo uma vez iniciada, & auto-sustentada. Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. NBR 5682/1977 3.16 Plataforma de protegao Anteparo protetor de largura minima de 1,50 metros, com bordo externo —_fechado por meio de cerca de tabuas ou tela metdlica, de 0,90 metro de altura, com in clinag3o de 45 graus, que se Instala ao longo de paredes externas de edificios de quatro ou mais pavimentos em que se executam operacées de demol cdo. 3.1? Proprietario viztnho Proprietario de imével, ou parte de um imével, com ou sem construgao, que possa vir a ser afetado pela demol igao. 3.18 Reagdo térmica Reagao provocada pela ignicéo de mistura de dxido metalico com agente redutor, 11 berando grande quantidade de calor. 3.19 Rotagao de Langa Movimento rotativo da langa de um guindaste ou carga em torno de um eixo vert cal. 3.20 Suspensdo e abatmamento de langa Movimento angular da langa de um guindaste em plano vertical. 3.21 Tapune Painel continuo, de 3 metros ou mais de altura, construfdo em volta de locais em que se executem obras, con a finalidade de oferecer protegdo ao piblico contra posstveis efeitos prejudiciais que decorram da execugao dos trabalhos. 3.22 ela de protegdo Tela de malha fina colocada de maneira a conter fragmentos e restos que caiam ou sejam projetados como resultados das operagées de demolicao. 3.23 Tela de protepdo de explosdo Tela de protegao para conter fragmentos projetados por explosées. 3.24 Tubo de descarga Tubo destinado a transferir fragmentos € restos de demoli¢go de um nivel para ou tro. 4 TIPOS DE DEMOLICAD RECOMENDADOS A Tabela especifica os tipos de demolicio que devem ser usados nos diversos ca sos. 5 PROVIDENCIAS PRELIMINARES Para cada tipo de edificagao, ou parte componente de uma edificagio, existem itens diferentes, que devem ser verificados antes de serem iniciados quaisquer trabalhos de demol igao. Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. 6 NBR. 7. TABELA — — Tipos dedemoli¢Go recomendodos em diversas condipdes Constr. oltas de AD home 0 2 pa) com reforcos es truturais. AE AE AE Estruturas linea- | Estruturas de aco AE AE A res (vigas, lajes | Concreto armado ‘colunas, quadros | “in situ” ADE ADE ADE AE {item 8:3) Concreto armado pré-moldado | ADE ADE ADE AE Concreto protendi- Ver Ver Ver do A texto texto texto Estruturas mistas ago-concreto ADE ADE ADE A Estruturas de madeira A A A A Balan¢os (mar- | Independentes da quises, estrutura linear escadas, etc..) | principal ADE ADE ADE Pontes (ftem8.5) ACE A A ‘Arcos de alvenc- riglitem 8.6) ACDE ACDE ACDE ‘Chaminés (ver 0 | Alvenaria de tijolos item 8.7) ou concreto ACDE A AE A Ago. A A Concreto armado “insitu" ou pré-mol- dado _ ADE A ADE A Plastico armado A A A A Torredes jo, de eciticios, de torres (geral- mente com espi- goes e/ou com péra-raios (item 88) ACDE A A A ACE A A A Ver texto A Demolicgo manual (ver 7.1) B Demolicdo mecdnica com ormpurrador (ver 7.2 ¢ 6. 5.3) © Demolicdo com colapso planejado ( ver 7.3) D Demoli¢do com uso de bola de demolicdo (ver 7.4-e 6.5.1) E Demoligdo com uso de explosivos (ver 7.6 @ 6.5.4) Nota Para demoliodo mecGnica com uso de cabos, ver 7.5 ¢ 6.5.2 Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. NBR 5682/1977 7 —_— ret 5.1 Levantamento e inspecdo 5.1.1 Antes de ser iniciado qualquer trabalho de demolicao, deve ser feito um exame detalhado e um levantamento da edificacao ou estrutura, a ser demolida. Se necessario, devem ser ‘adas fotografias. As condigdes das construgdes vizinhas € outras que possam vir a ser afetadas, e sua relacéo com aquela a ser demolida, devem ser consideradas, levando em conta a existéncia de arrendamentos tempor rios, direitos de terceiros, paredes divisérias ou portantes comuns e outras pos, siveis implicagoes. 5.1.2 Durante o levantamento, deve ser dispensada atenco especial 8 natureza da estrutura e métodos construtivos usados para a edi ficagao. 5.1.3. Deve ser feito exame cuidadoso de todo o terreno, incluindo subsolos, po rdes, depdsitos de combustiveis © outros espacos vazios, assim como depésitos de lixo, para verificar se existem tambores contendo inflamaveis ou que os hajam con tido, cilindros de gas cheios ou vazios, recipientes de "aerosol"! de uso domés, tico e itens similares que possam causar graves consequéncias em caso de incén dio. 5.2 Tetos e estruturas Lineares Verificar se vio ocorrer esforcos desequilibrados. 5.3 Paredes Ve car se sio portantes e se as paredes divisdrias esto adequadamente engas tadas nas paredes frontais e de fundo. A espessura e condicao de paredes, incluin do paredes adjacentes ao vizinho, que devem permanecer, devem ser examinadas. De vem ser examinadas as redugdes em espessura de paredes, em lareiras e armdrios, com finalidade de prever o escoramento necessério. Devem também ser —_examinados os possivels efeitos nas estruturas remanescentes de paredes divisdrias. 5.4 Varandas, marquises, decoragdes e escadaa em balango A natureza dos suportes, dos engastamentos ou das ancoragens de qualquer peca em balanco deve ser investigada. 5.5 Estruturas de conereto protendido £ necessario o méximo de precauso. Para conhecimento prévio do tipo de protensio usado, devem ser tomadas as seguintes medidas: 2) obter as informagdes necessdrias do projetista ou executante, ou ambos, respensaveis respectivamente pelo projeto e construcao b) consultar as autoridades responsdveis pela aprovac3o do projeto original e detalhes de execucao; enga de uso exclusiva para Petrobras S.A. 8 NBR 5682/1977 ee, c) fazer inspegao visual e exposigao cautelosa de partes da estrutura. essencial que isso seja feito sob superviso de um profissional legalmen te habilitado, uma vez que pegas protendidas com aderéncia inicial e pos terior nao sao faci Imente diferenciaveis. Nota: Os cortes na estrutura somente devem ser feitos em pontos pr cionados pelo referido profissional. 5.6 Pogos e tanques subterndneos A posigao, profundidade, tipo de poco e conteiido de tanques devem ser determina dos. Isto se aplica particularmente a inddstrias quimicas, de gases ou estabele cimento similares. 5.7 Estruturas em estado perigoso Devem ser obtidas informagées no local, sempre que possfvel, para determinar o tipo de construgo e a causa dos danos. Nos casos em que a autoridade constitut da classifica a estrutura como perigosa, a demolicao ou reforcos provisérios de vem satisfazer 5 suas especificagdes. 5.8 Tubulagio e linhas de distribuigao 5.8.1 Deve ser feito estudo para verificar-se a necessidade ou n3o de —remogao de tubulagdes e linhas de distribuigao tais como as de: a) drenagem; b) eletricidades c) 98; d) aguas e) esgoto; f) telefone; g) radio e televisao; h) aquecimento; i) outras tubulacdes sob pressao. 5.8.2 No caso de que as mesmas tenham que permanecer, devem ser tomadas medidas adequadas de protecao. 5.9 Projeto estrutural Todos os desenhos e plantas da edificagao ou edificagoes devem ser examinados ou, sendo incerta a natureza da estrutura, devem-se fazer investigagdes specials. Quando existirem dividas no que diz repeito ao projeto estrutural, deve ser ouvi da a opiniao de um profissional legalmente habilitado. 5.10 Usos antertores Devem ser feitas pesquisas quanto a usos anteriores da construgao, para determi, Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. NBR 5682/1977 Nil nolL) nar a possibilidade de riscos que daf possam advir (de tanques de combustfvel, ma teriais gasosos, inflamaveis, radioativos, etc)’, Neste caso precaugdes — especi_ ais devem ser tomadas. As medidas a serem tomadas dependem da natureza do mate rial, devendo ser consultadas as autoridades competentes. 5.11 Marcos oficiais Se existir algum marco oficial usado pelos Srgaos piblicos na edificagdo (refe réncias de nivel, etc), as autoridades devem ser avisadas. 5.12 Contrato Um contrato formal por escrito deve ser feito entre o proprietario e o demoli. dor contratado. A preparag3o da proposta e outros documentos de contrato deve ser feita com assessoria de profissional especializado. Além das condigdes nor mais de contrato, deve ser dada atengao especial ao disposto em 5.13. 5.13 Seguro 5.13.1 0 contratante e 0 contratado devem fazer os seguros necessdrios, quais sejam: a) seguro de acidentes de trabalho, = visa a cobrir os empregados do contrato contra qualquer acidente de trabalho e é feito de acordo com as normas do Ministério do Traba Tho ¢ as do Ministério da Previdéncia e Assist@ncia Socia b) seguro de responsabilidade civil, = demoligdo: tem a finalidade de cobrir o contratante e 0 contratado contra danos causados a terceiros que acarretem despesas imediatas ou agdes judiciais, assim como danos ocasionados a qualquer proprie dade, inclusive estradas, ruas e servigos piblicos; ¢) seguro da garantia contratual, - também conhecido como “Performance Bond". Visa cobrir o contratante do inadimplemento do contratado. Pode ser substitufdo por uma fian ga bancdria ou ainda pela caucdo contratual. 5.13.2 A apdlice de seguro deve ser examinada com especial atengao aos seguin tes itens: a) a importancia a ser segurada deve corresponder ao prejutzo maximo pro vavel; b) a cobertura deve contemplar toda a gama de riscos inerentes a cada ti po de demolicao (langamento de estilhacos, pedras, quedas de entulho sobre transeuntes, detritos e materiais sobre. iméveis vizinhos, colap so, vibragdes e enfraquecimento de suportes, entre outros); 1 podem ser encontradas substancias radicativas em certos equipamentos de para raios. Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. 10, NBR 5682/1977. a ITT nn ¢) da apdlice deve constar 0 nome do contratante e de contratado como segurados, em qualquer tipo de demol igo. 5.14 Licenciamento Antes do inicio de qualquer trabalho de demolig3o, 0 proprietario ou seu agente deve requerer 4s autoridades locais licenga para executar a demoligao. 5.15 Nottfieagao aos responsdveis por servigos piblicos Antes do inicio de qualquer trabalho de demoligio, 0 proprietario ou seu agente deve notificar os fornecedores de agua, eletricidade, gs, telefone, radio, tele visdo, telégrafo, esgotos, outras instalagdes sob pressao, aquecimento, etc., a Fim de que sejam tomadas providéncias para o desvio, terrupgao e/ouparalisa ga0 dos servigos que possam ser afetados pela demolicao. Nota: Quando se pretender usar explosivos, os concessionarios de servicos devem ser informados. 5.16 Notificagéo a proprietarios viainhos Quando os trabalhos de demoligdo puderem vir a causar danos a outras proprieda des, 0 contratante deve notificar os proprietarios daquelas, a fim de que seja alcangado entendimento completo antes do inicio dos trabalhos, com relagao a cer tos assuntos, tais como escoramento (provisério e definitivo), protec’o (provi séria e definitiva), perturbagdes e outros, para que os trabalhos nao venham a causar inconvenientes ou vir de encontro aos direitos dos proprietérios vizinhos &m muitos casos isto implica numa vistoria completa dos prédios vizinhos ©: seu conteddo, sendo mito recomendével que sejam tiradas Fotografias. 5.17 Subemprettadae 0 contrato deve conter uma clausula que elimine a possibilidade do contratado subempreitar ou firmar qualquer acordo com terceiros, relativo a uma parte do contrato, sem o consentimento escrito do contratante. 5.18 Supervisao 5.18.1 0 contratado deve apontar um mestre-de-obras, com experiéncia no tipo de denol igdo em questo, para supervisionar e controlar os trabalhos no local. 5.18.2 No caso de dois ou mais contratados operarem no mesmo local simul tanea mente, cada um & responsavel pela indicagao de um mestre-de-obras competente pa ra supervisionar sua parte dos trabalhos. Para que os trabalhos decorram com e cigncia e seguranga, estes mestres-de-obras devem colaborar entre si na execuco das tarefas. Isto nao implica na imposs jade da indicag3o de um Gnico mes tre-de-obras, por dois ou mais contratados. Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. NBR 5682/" un — ———————_— ne 5.18.3 E do interesse do contratante que o mesmo providencie uma fiscalizagao fe supervisao dos trabalhos no local. 5.19 Sequéncia das operagées de demoligao 5.19.1 Deve ser estabelecido um programa no qual seja claramente indicada a se quéncia dos trabathos. 5.19.2 Nos casos em que a demolic3o deve ser feita em lugares muito expostos, deven ser tomadas providénclas cuidadosas prevendo a possibilidade de mudangas elimaticas repentinas que possam vir a afetar o ritmo dos trabalhos ou provocar qualquer colapso prematuro. 5.20 Arvores 5.20.1 Arvores ou outra vegetagdo nao devem ser removidas sem instrugées preci sas. No caso em que as mesmas devam permanecer, serao relacionadas e numeradas. Una descrig3o e um desenho indicando as suas posigdes devem fazer parte do con trato. 5.20.2 Arvores e outra vegetagao que devam permanecer, devem ser protegidas de possiveis danos ao tronco e galhos por cercas apropriadas. Estas cercas devem fi car a distancia minima de 1 metro da copa, mas se possivel a distancia maior. As arvores que permanecerem nao devem ser usadas de nenhuma maneira como auxilio dos trabalhos de demol igao. 5.20.3 0s vefculos pesados devem ser mantidos afastados dessas arvores para evi tar danos aos ramos e as raizes por compressao do solo. 5.20.4 Se escavagées tiverem que ser feitas nas proximidades, deve-se cuidar pa ra que nao sejam causados danos as rafzes. 5.21 Materiais @ residuoe 5.21.1 Quaisquer materiais necessdrios aos trabalhos devem seguir as especifica Ses apropriadas, ou na inexisténcia destas, ser os melhores possiveis de sua es pécie para o trabalho em questao. 5.21.2 0s restos e fragmentos de materiais deixados pela demoligdo devem ser re movidos, na medida do possivel, 3 proporgdo que ocorrerem, e nao empilhados para posterior uso e/ou remogdo, exceto se permitida a permanéncia pelo contratante. 5.21.3 Todas as pecas de madeira infestadas por insetos, como cupins, etc., ou apodrecidas, devem ser incineradas em local apropriado, quando possivel e permi tido pelas autoridades locais. 0s veiculos usados neste transporte devem ser co Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. 12 NBR 5682/1977. bertos para evitar a perda de material infestado, e depois varridos e imunizados antes de serem usados novamente. 0 contratado deve tomar precaugdes para evitar © espalhamento, por veiculos, de lama e residuos sobre vias publicas e a sua pe netragdo em esgotos piblicos ou cursos d' agua. 5.22 Objetos valiosos © contrato deve conter uma cldusula prevendo claramente a preservag3o e seguran ga de materiais ou pegas com valor e/ou interesse arqueolégico, histérico ou geo légico, e estabelecendo o modo de lidar com os mesmos. 5.23 Prazos Também deve car clara a posigao do contratado com relagao ao nao cumprimento dos prazos e a interferéncias que justifiquem demoras ou paralisacées. 5.24 Sant fieagio Cabe ao contratado sanificar o imével a ser demolido combatendo ratos, baratas, etc. 0s produtos usados devem ser tais que nao apresentem riscos de vida ao ho mem. 5.25 Licengas 0 contratado deve obedecer as disposigdes legais concernentes a necessidade de licengas para tapumes, cercas, iluminagao, plateformas, rampas, trilhos ¢ outros. 5.26 Andaimes 5.26.1 Quando a demol igo requerer a montagem de andaimes, esta deve ser feita por firma especializada. Un andaime independente da construgao a ser demolida de ve ser construido externamente @ mesma. 5.26.2 0 contratado deve tomar medidas para que o construtor do andaime visite © local quando se erem necessarios ajustes e modificagoes na montagem dos an daimes durante os trabalhos de demolicdo, a fim de que seja assegurada a estabi lidade dos mesmos. 5.27 Fechanento de vias piblicas Quando uma interdigao tempordria de rua ou ruas puder facilitar os trabalhos de demol igo, 0 contratante deve procurar as autoridades competentes com antecedén cla, con vistas a conseguir a interdigdo ¢ outras facilidades, pelo tempo neces sario. 6 PRECAUGOES E MEDIDAS DE PROTEGAO 6.1 Generalidades E essencial que sejam tomadas precaugées adequadas antes e durante os trabalhos enga de uso exclusiva para Petrobras S.A. NBR 5682/1 3B —_—__ EET de demoligao, as quais podem ser divididas em trés categorias principais: a) precaugoes relativas a seguranga de pessoas diretamente envolvidas nos. trabalhos; b) precaugdes necessarias 4 seguranga de pessoas nao envolvidas nos traba Thos diretamente, incluindo piblico de um modo geral; c) precaugées necessar! 1s 3 seguranga e & integridade de propriedades que possam ser afetadas pelos trabalhos de demol icao. 6.2 Seguranga do pessoal da obra 6.2.1 Instalagées e equipamentos £ responsabilidade do contratado que suas instalagdes © equipamentos sejam: 1a) do tipo e padrao exigidos pela local izago € tipo de trabalho contrata do; b) confiados a um operador competente; c) mantido em condigées de funcionalidade e seguranga a qualquer tempo. 6.2.2 Protegdo individual 6.2.2.1 € necessdrio que o pessoal que tome parte ativa nos trabalhos de demol i ¢3o use roupas apropriadas € todo o equipamento de proteco individual necessa rio. 6.2.2.2 Em caso de demoligdes de edificagoes onde tenham sido usadas substan cias que apresentem elevado risco a saiide, tais como pinturas de chumbo e amian to, substancias que causem poeiras ou fumos nocivos 4 saide, substancias radioa tiva etc., devem ser tomadas todas as precaugées especiais indicadas para cada caso. 6.2.3 Precaugdes contra colapso fora de controle 6.2.3.1 A remocao de algumas partes de uma estrutura pode ocasionar a instabili dade das demais. E portanto necessario prever onde e quando sao necessarios esco ramentos provisérios. Se a estrutura serve de suporte a outras, as estruturas su portadas devem ser escoradas de maneira que 0 escoramento corresponda ao suporte antes oferecido pela estrutura a demolir. Tal escoramento deve ser instalado an tes da demoligdo da estrutura em questao. 6.2.3.2 0 posicionamento das escoras deve ser projetado de modo a poss tar a construgao de outra estrutura no local con a minima interferéncia posstvel. 6.2.4 Outrae precaugoes 6.2.4.1 Todos os locais de trabalho e acesso e todas as fendas e aberturas que possam oferecer perigo devem ser devidamente iluminados e protegidos. Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. “ 977 6.2.4.2 Deve ser evitado o sobrecarregamenta de partes da estrutura com equipa mentos, materiais ou entulho. 6.2.4.3. Antes de programar qualquer parte dos trabalhos de demolig3o, 0 contra tado deve considerar as condicdes meteorolégicas. Deve-se ter cuidados especiais com os possiveis efeitos de ventanias. 6.2.4.4 Quando forem usados guindastes na demoli Jo, deve ser tomado cuidado pa ra que a langa e os cabos nao se aproximem de linhas elétricas. Se necessario de vem ser construfdas barreiras ao nivel do chao para evitar que tal ocorra. 6.2.4.5 Todas as precauges devem ser tomadas para evitar 0 risco de incéndio ‘ou explosio, causado por gs ou vapor. Oxigénio, acetileno e gis liquefeito de petrdteo em recipientes, devem ser manuseados com o miximo cuidado e armazena dos e usados longe de fontes de calor. Deve-se chamar atengao para o crescente uso de materiais plasticos em construgdes. Alguns destes materiais podem causar incéndios e portanto deven ser evitados métodos de demoligo que possam causar fogo ou fatsca. 6.2.4.6 Devem ser tomadas precaugdes para evitar a inundagao do local da demoli_ gio. 6.2.4.7. 0s explosivos 6 podem ser manuseados e usados por pessoas ou firmas es pecializadas e devidamente autorizadas pelo drgao fiscalizador local do Mi sté rio do Exército. 6.3 Seguranga de tereetros 6.3.1 0 encarregado da demolicao deve certificar-se do cumprimento da proi! sao de acesso a pessoas estranhas ao local da demoli¢3o, mesmo durante a interrupgao dos trabalhos, e de que a estrutura seja deixada em condigdes de estabilidade e seguranga no final de cada dia de trabalho. 6.3.2 A autoridade competente pode exigir que o contratado tome medidas tais co mo: a) escorar prédios adjacentes; b) revestir qualquer superficie de construgao vizinha que fique exposta 305 pelos trabalhos de demo c) remover do local detritos e:fragmentos, ou qualquer lixo resultante da demoligi05 d) desviar, ou desconectar ¢ tampar qualquer tubulagdo ou linha de distri buig30, dentro ou sob a edificagao; e) remover a referida tubulacdo ou linha de distribuigSo; f) regularizar novamente as superficies que forem afetadas pela remogao. Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. NaR 5682/1977 5 i ET eect! 6.3.3 Além disso a autoridade competente deve exigir que o local seja isolado por meio de tapumes de tabuas sem frestas, ou cercas de altura apropriada, Se o tapume ou cerca for obstaculo, deve ser adequadanente sinalizado, 24 horas por dia. Se for usada eletricidade, a tensdo nao deve ser superior a 25 volts. 6.3.4 Quando os trabalhos de demol igao puderem ocasionar espalhamento de detri tos e fragmentos sobre rodovias piblicas, devem ser instaladas cerca e/ou telas protetoras, as quais devem ser impermeabilizadas quando houver possibilidade de Jatos ou respingos atingirem os usuarios da via publica. 6.3.5 Qualquer pessoa que leve a efeito uma operacio de demolicao deve certifi car-se de que ao completa-la, a menos que se proceda imediatamente 3s operagdes de reconstrugao, 0 terreno seja: a) imediatamente limpo ¢ nivelado; b) isolado por cercas, tapumes ou cancelas que evitem por completo o aces so de terceiros. 6.3.6 0 contratado deve tomar. providéncias junto as. autoridades competentes, relativas & obtencao de um acesso apropriado ao local da obra, que nio_preju que a terceiros. 6.3.7 Qualquer elemento em balango sobre a calgada publica deve estar de acordo com o especificado pela autoridade competente. 6.3.8 Devem ser envidados esforcos no sentido de evitar qualsquer —inconvenien tes para o piblico, devendo ser observadas as precaucdes de trabalho a seguir: a) poeira, = 05 locais de trabalho devem ser periodicamente aspergidos com gua para reduzir a quantidade de poeira; b) rufdos, ~ devem ser minimizados tanto quanto possivel, particularmente limitan do 0 uso de compressores e outros equipamentos em determinados hora rios, usando-se silenciadores, quando necessarios; c) fogo e fumaga, = quando for permitida a incineragéo de madeiras, plasticos e outros materiais em areas construfdas, devem ser tomadas medidas que evitem ‘a propagagao das chamas. Materiais que provocem fumagas nocivas,tais como borracha e plasticos nao podem ser incinerados; = todos os fogos devem ser apagados com antecedéncia, para que estejam extintos antes da safda do pessoal, ou entao deve ser deixado no lo cal un vigia-de-fogo até uma hora depois que todos os fogos estejam extintos. Devem ser tomados cuidados adicionais para se assegurar que nenhun material incandescente foi deixado, principalmente quan Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. 16 NBR 5682/1977 nn NTI do forem usados magaricos; = informagdes quanto a exigéncias especiais de controle de fumaca de. vem ser obtidas junto 4s autoridades competentes; = a incinerago deliberada de edificagées nao pode ser usada como meio de demo igao; = recipientes de gases e similares, ainda que vaz s ou de reserva, de vem ser armazenados em lugar seguro, uma vez que em caso de incéndio uma explosdo poderia ter por consequéncia danos humanos e materiais; d) manutengao do acesso, - 0 acesso a outros iméveis nao pode ser interditado. 6.4 Protegdo de propriedade 6.4.1 Generalidades 6.4.1.1 Todo escoramento, quando necessario, deve ser projetado e executado por profissional habilitado, que deve indicar o momento apropriado para sua coloca gSo e retirada, assim como fazer a verificagao do mesmo, quando 4 estabilidade, durante 0 progresso da demol igao. 6.4.1.2 A inspego inicial deve indicar a necessidade ou nao da’ reconstituicao das paredes externas © escoramentos permanentes para protegéo dos prédios vizi_ hos. 6.4.1.3 Quando forem executadas demoligées de fundagdes adjacentes a prédios vi Zinhos ou trechos que no s3o demolidos, devem-se tomar precaugdes para que as fundagdes ou o solo em sua volta estejam suficientemente suportados, e nao sejam afetados. 6.4.1.4 Também devem ser tomadas precaugdes para impedir a penetragio de Agua nos terrenos ou construgées vizinhas. 6.4.1.5 Quando 0 subsolo houver sido construido abaixo do lengol Freatico deve ser colocada uma sobrecarga para impedir a flutuagao. 6.4.2 Vébragdes e choquee Devem ser tomadas medidas para evitar que choques ou vibragoes venham a causar danos a propriedades vizinhas, a tubulacdes © linhas de distribuig30, ou ainda que fragmentos projetados causem estes mesmos problemas. Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. NBR 5682/1977 v7 ————— 6.5 Precaugdes referentes a téenicas espectficas* 6.5.1 Uso de bola de denotigéo 6.5.1.1 Trés técnicas diferentes podem ser usadas: a) queda vertical; b) movimento pendular na dirego da Tanga; cc) movimento de rotagio da lanca. 6.5.1.2 Quando nao forem usados guindastes especiais, 0 uso de bola de demoli. go deve restringir-se 4 técnica de queda vertical. 0 uso de movimentos pendula res, seja em linha com a langa ou através de rotag: desta, deve restringir-se aos casos de maquinas projetadas para condigdes especialmente drduas de solicita gio, tais como escavadeiras pesadas, também conhecidas como "dragal ase ou tras. 6.5.1.3 Em qualquer caso deve ser usado, em conjugagao com a bola, um disposit. vo anti-rotativo para impedir que a bola gire em torno de seu prdprio eixo. 6.5.1.4 Os fabricantes do equipamento (guindastes), devem ser consul tados em qualquer caso sobre as condigdes de maquinaria e suas limitagées em servicos, co. mo seja a maxima extens3o de langa e 0 peso maximo de bola que pode ser usado. De verse ter em mente que alguns fabricantes desaconselham © uso de seu equipanento para demoligdes ou sé 0 aprovam condicionalmente. 6.5.1.5 0 cabo de suspensdo da bola, o dispositive anti-rotativo e os ganchos devem ser inspecionados duas vezes por dia por pessoa habilitada. 6.5.1.6 Recomenda-se que a extensdo da langa seja diminuida 4 proporgao que a altura da edificagao diminui. No entanto a extremidade da langa nunca deve ficar a menos de 3 metros acima da estrutura a ser demolida. 6.5.1.7. Movimentos pendulares da bola devem ser feitos somente por métodos que n&o causem tensdes excessivas na langa ou desequilfbrio do equipamento. 6.5.1.8 0s cabos de suporte deve ser de comprimento tal que ndo seja possivel que a bola alcance qualquer estrutura de construgées vizinhas. 6.5.1.9 N30 & permitido, em caso algum, levantamento ou abaixamento de — langa com 0 propésito de fazer oscilar a bola. 6.5.1.10 Técnicas de rotagio da langa podem submeter 0 equipamento a tenses ex 2 0 operador deve possuir experiéncia e ser_especi tos de demoligao, € a manutengao e inspegSo pe de alto padrao. lizado no uso de equipamen a do equipamento deve ser Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. 18, NBR 5682/1977 a A cessivas e sé devem ser usadas se 0 equipamento for especialmente fabricado para esse Fim. 0s fatores que podem causar altas tensdes operacionais na tanga s a) 0 Angulo de rotacgao, que nunca deve exceder de 30 graus; b) a acelerag3o da rotacio; c) a frequéncia de rotacdes; d) © peso da bola; e) a altura do ponto de impacto. 6.5.1.11 Deve ser tomado culdado para evitar que a bola fique enganchada na es. trutura, principalmente nos casos de demoli¢ao de arcos de alvenaria, lajes de pisos acima do solo, etc., pois uma eventual ruptura do cabo pode causar tensdes ‘excessivas no equipamento. N3o se deve tentar libertar a bola puxando-a ou levan tando-a com o equipamento, pois isso pode exceder as limitagdes do mesmo. 6.5.1.12 A cabina do operador deve ser suficientemente resistente para aguentar ‘© impacto de fragmentos projetados. 0s vidros da cabina devem ser de seguranga. 6.5.1.13 0 equipamento de demolicao (escavadeiras, guindastes) so pode ser usa do quando estiver sobre solo firme e nivelado. A maquina deve ser posicionada pa ra trabalhar de fora para dentro da construgo e nunca de dentro para fora. 6.5.2 Uso de cabos puxadores 6.5.2.1 Somente devem ser usados cabos ou cordoalhas de arames de aco para pu xar partes de estruturas a demolir. Nao se deve usar cabos ou cordoalhas que a presentem qualquer defeito. 6.5.2.2 As técnicas de puxamento ndo devem ser usados em estruturas de alvena ria com mais de 20 metros de altura. 6.5.2.3 0 comprimento do cabo deve ser tal que a dist™ncia entre a parte a demo lire 0 quincho ou equipamento de trag3o ndo seja menor que duas vezes a altura da parte mais alta a ser puxada. 6.5.3 Uso de empurradores 6.5.3.1 0 dispositive de empurro sé deve ser usado quando 0 equipamento motor (guindaste, escavadeiras, etc.) estiver sobre solo firme e nivelado. 6.5.3.2 Nao podem ser excedidas as limitagdes em servigo de equipamento empurra dor. 6.5.3.3 0 equipamento deve, em geral, ser usado de fora para dentro. 6.5.3.4 0 dispositive conjugado ao equipamento motor para realizar o empurro de Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. NBR 5682/1977 19 OQ ve ser de aco prdprio para este tipo de trabalho, nio podendo ser usado outro ti po de material. 6.5.3.5 0 operador deve possuir experiéncia neste tipo de trabalho e no uso do equipamento, cuja manutengao deve ser de alto padrao. 6.5.4 Explosives 6.5.4.1 Os explosivos sé podem ser usados quando for contratada firma ou profis sional habilitado. Tanto a polfcia quanto as autoridades responsdveis pelos servi gos devem ser avisadas com antecedéncia necessdria a fim de que tenhamo tempo habil para providenciar a evacuagao de pessoas e animais e a protecao de tubula Ses € linhas de distribuigao. 6.5.4.2 A poténcia dos explosives deve ser calculada, assim como deve ser fei ° um estudo da propagagéo das ondas de choque com a finalidade de proteger as pro priedades vizinhas. 6.5.4.3 Toda precaugao deve ser tonada para proteger as propriedades vizinhas contra cheque, vibragdes © Fragmentos projetados, inclusive usando telas de ex ploséo e dispositivo de amortecimento. No caso de falha do dispositivo detonador, a area deve ser evacuada e somente o especialista deve voltar ao local até que seja encontrada a causa da falha. 6.5.4.4 Nao podem ser usados explosivos detonados com espoleta elétricaa distan cia inferior 21500 metros de estagdes de radio e na aproximacao de tempestades. 6.5.4.5 Quando se pretender usar explosivos para demoligao, deve ser contratada firma ou pessoa especializada, que esteja legalmente habilitada e que possua ex perigncia neste tipo de trabalho. 6.5.4.6 Antes de serem iniciadas as explosdes, a policia deve ser notificada pa ra garantir 0 isolamento do local e evitar 0 acesso de pessoas estranhas ao tra balho. 6.5.4.7, Deve ser providenciada armazenagen adequada para os explosivos. 6.5.4.8 Devem ser tomadas precaugies para protego de outras propriedades con tra choque, vibragdes © fragmentos projetados, inclusive com uso de telas de ex plosdo ou dispositivos de amortecimento. 6.5.4.9 No caso de falha do dispo: somente o especialista responsavel deve voltar ao local até que seja encontrada a causa da falha. ivo detonante, a drea deve ser evacuada e Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. 20 NBR 5682/1977 @.5.4.10 Em certas circunstancias, stalagées de radio e energia podem causar detonagdes se o dispositivo detonante for elétrico, mesmo sem ocorrer contato fT sico, Tempestades e fafscas elétricas podem causar o mesmo efeito. 7 ~METODOS DE DEMOLICOES 7.1 Demoligéo manual ww sivamente usando-se ferramentas manuais ou ferramentas portateis motorizadas. Po ‘A demoliglo de uma construgao por métodos manuais deve ser feita progres dem ser usados equipamentos de guindar para suspender ou arriar pecas —estrutu rais devidamente seccionadas. 7.1.2 A demoligio deve-se processar, sempre que possfvel, na orden inversa da construgio, respeitando-se as caracterfsticas da construgdo a demolir. 7.1.3. A remogdo do entulho para fora da area construida deve ser feita . sempre por meio de calhas ou tubo de descarga. As calhas de descarga nlo podem ter in clinagio superior a 45 graus. 7.1.4 © ponto de descarga das calhas ou tubos deve ser fechado por uma comporta de madeira ou ferro, manobrada por operario habilitado. 7.1.5 0 local de descarga deve ser cercado, de maneira a impedir a passagem de estranhos. 7.1.6 € permitida a remogao de entulhos em queda livre através de aberturas fei tas nos pisos inferiores desde que estas aberturas tenham area inferior a 25 por cento da area total do piso e estejam totalmente desimpedidas, permitindo a pas sagem livre do material. 7.1.7 As aberturas feitas nos pisos inferiores devem ser protegidas por cerca de 1 metro de altura, afastadas no minimo 2 metros do bordo de cada abertura. Nenhuma destas cercas pode ser removida antes de completada a demoligao dos anda res situados acima. 7.1.8 Devem ser fechadas quaisquer outras aberturas nos pisos e paredes dos an dares inferiores adjacentes 4 drea em que se faz a remog3o do material por queda livre. 7.1.9 Deve ser evitada a acumulacgdo de entulho que venha a exercer sobrecarga excessiva sobre os pisos ou pressao lateral excessiva sobre as paredes. 7.1.10 As pegas volumosas de ago, concreto ou madeira podem ser arriadas por meio de equipamentos de guindar e devem ser suportadas pelos mesmos equipamentos Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. NBR 5682/1977 21 a ener durante a operagao.de seccionamento. Tals pecas também podem ser removidas por meio de calhas ou em queda livre desde que reduzidas a fragmentos suficientemen- te pequenos. 7.1.11 Quando se pretender demolir apenas parte de uma construgéo, deve-se veri icar a estabilidade da parte remanescente. 7.2 Demoligao meecanica com empurrador 7.2.1 Inicialmente a altura da estrutura deve ser reduzida por demoligao manual até @ altura apropriada ao uso daquele equipamento. Dat em diante é iniciado . 0 empurro mecdnico das segées, progressivamente, até o nivel do solo. 7.2.2 Quando a estrutura for ligada a construgées vizinhas a separagao deve pri meiro ser feita usando métodos manuais. 7.2.3 0 espago livre em volta do equipamento deve ser de no minimo 6 metros. Pa ra uso do equipamento devem ser seguidas as reconendagées do fabricante. Em ne nhuma hipédtese © ponto de aplicagao do esforgo deve estar a mais de 0,60 metro a baixo do topo da parede a ser demolida. 0 equipamento nao pode ser colocado so bre qualquer via piiblica sem permissao oficial. 7.3 Demoligdo mee&nica por colapso planejado 7.3.1 Consiste em remover pecas fundamentais da estrutura, ocasionando o colap so total ou parcial por segdes. 7.3.2 A aplicagao deste método, que s6 pode ser empregado em construgio isolada e terreno nivelado, deve ser acompanhada por profissional habilitado e quando se pretender demolir toda a edificagao. 7-4 Demoligéo mecinica com bola de demotigao 7.4.1 Consiste na destruigdo de uma edificag3o pela queda ou movimento oscilaté rio de um peso suspenso por cabos presos a um guindaste ou outro equipamento. 7.4.2 Este método nao deve ser usado em partes de estrutura com altura superior a 30 metros e nem quando a construgao a demolir distar de prédios vizinhos menos da metade da sua altura. 7.4.3 Antes da demolicao de paredes, devem ser demolidas manualmente secoes dos pisos para facilitar a queda livre de fragmentos. Geralmente entre 50 e 70 por cento das dreas de pisos podem ser removidas; no entanto, deve ser deixada es trutura suficiente para assegurar a estabilidade da edificagao restante. A demo ligdo deve ser progressiva, andar por andar, levando em considerago 0 tipo de Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. 22 NBR 5682/1977 a eS estrutura em causa. 7.4.4 N3o devem ser amontoados fragmentos € detritos em lotes com altura supe rior a 2 metros do piso, principalmente exercendo empuxo lateral contra as pare des. 7.5 Demoligao mec@nica com uso de caboe puxadores 7.5.1 Somente cabos ou cordoalhas de arames de ago devem ser usados nessas ope ragdes. As dimensdes dos cabos devem estar de acordo com a operagéo a ser feita e em nenhum caso seu diametro deve ser inferior a 12 milimetros. 7.5.1.1 0 cabo deve ser inspecionado por pessoa habilitada pelo menos duas ve zes por dia para haver a certeza de que a sua resisténcia néo foi diminuida por fadiga, dano ocasional ou abraséo. 7.5.1.2 0 cabo deve estar firmemente fixado em ambas as extremidades e a tensdo de tragdo deve ser aplicada lenta e gradualmente. Ndo deve ser permitido carrega mento brusco. Se o cabo tiver que contornar arestas vivas, estas devem ser cober tas para evitar abrasio do cabo. 7.5.2 Durante a operacao de puxar nenhuma pessoa pode ficar no espago entre 0 quincho ou vefculo de tragdo e a estrutura a ser puxada, em uma faixa de 3/4 des sa distancia para cada lado do cabo. 7.5.3, Depois de uma ou varias tentativas sem sucesso para puxar uma estrutura ela pode apresentar perigo para as pessoas que se aproximem. Nessa circunstancia devem ser usados outros processos, como o do empurrador ou da bola de demoligao. 7.5.4 Quando houver necessidade da demolicao de uma estrutura por segdes e es tas nao puderem ser convenientemente separadas uma das outras, os cabos devem ser fixados em cada sec3o e as extremidades opostas deixadas a uma distancia se gura das partes a demolir, antes do primeiro puxdo. fm caso contrério, 0 mesmo cabo pode ser usado diversas vezes em diferentes segdes, levando-se em conta a estabilidade da estrutura remanescente. 7.5.5 Um guincho bem ancorado ou vefculo pesado de tracdo deve ser usado para puxar a estrutura. Devem ser tomadas precaugdes para que as esteiras ou pneus do vefculo no se ergam do solo, comprometendo a estabilidade do mesmo, durante a aplicagio de trag3o. A direco dos pneus ou esteiras deve estar em linhas com a diregdo da trag3o. 0 motorista do vefculo deve estar adequadamente protegido con tra fragnentos projetados e ruptura dos cabos. Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. NBR 5682/1977 eS 7.6 Demoligao por explosivos Antes de ser tomada a decisao quanto ao uso de explo: 0s para demoliggo deven ser consultados profissionais habilitados no emprego de explosives, — tevando-se em conta o tipo de estrutura e a localizagao da edificagao. 8 RECOMENDAGOES PARA DEMOLICAO DE VARIOS TIPOS E ELEMENTOS DE ESTRUTURAS: 8.1 Resddéncias pequenas e médias, de dois pavimentos (até 10 m de altura) A demolicZo deve ser iniciada pela remogao dos telhados e torredes por métodos manuais. 8.2 Construgdes attas (mais de dots pavimentos, com paredes portantes) 8.2.1 Generalidades Construgdes altas com paredes portentes podem ter algumas vezes pecas de ferro fundido ou aco laminado. Antes do inicio dos trabalhos & necessdrio verificar a existéncia dessas pegas. 0 uso de explosives ndo & recomendado para este tipo de estrutura a ndo ser que se pretenda denolir toda a edificagao. 8.2.2 Cobertura em tethado Durante a remogao progressive de elementos estruturais de telhados com "'Sguas"" devem sempre ser deixadas tercas e caibros suficientes para garantir a estabili. dade das tesouras remanescentes, enquanto a demolig3o prossegue, por meios manu, ais, até que todo o teihado seja removido. Se for necessdrio, deve ser usado contraventamento provisdrio, para manter a estabilidade. 0 pértico estrutural fi nal oposto aquele por onde foi comegada a demoligdo, ou entdo algum intermedia rio convenientemente escolhido, deve ser adequadamente escorado e contraventado em todas as direcées, antes do comego dos trabalhos. fm nenhuma hipdtese deve o tirante de uma tesoura ser cortado a menos que os apoios estejam escorados con tra qualquer movimento. 8.2.3 Pésos 8.2.3.1 Nas lajes nervuradas quando se demolir concreto, blocos de concreto ou jolos entre nervuras de pisos, 0 operdrio deve ficar sobre uma plataforma su portada independentemente do piso que esta sendo demolido (ver Figura 2). 8.2.3.2 Nos elementos estruturais com pegas pesadas de madeira ou aco, estas de vem ser seguradas ou apoladas nas extremidades antes de cortadas e em seguida transportadas de maneira segura. 8.2.3.3 Nos pisos sobre abébadas miltiplas aonde existirem tirantes entre v gas-nervuradas de suporte, estas devem ser cortadas antes que o arco ou série de arcos do piso sejam removidos (ver Figura 3). Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. 24 NBR 5682/1977. Viga principal 4 Loje sendo Plataforma independente Plataforma . f demolida da laje sendo demolida trains | Tpaomanay, vigas-nervuras - corteAA o Al planta Viga Principal 'Y + ‘irante: Remover todas as arcas antes de cortar os tirantes FIGURA 3 - Demoligdo de pisos sobre abébadas multiplas 8.2.3.4 0s pisos de concreto armado devem ser demolidos em faixas paralelas & armag3o principal. 8.3 Betruturas lineares 8.3.1 Eetrutura de ago 8.3.1.1 Os métodos de calculo e construgao devem ser conhecidos. Devem ser fei tos escoramentos e contraventamento sempre que necessarios. 8.3.1.2 A demoligao deve ser iniciada pela remogao de paredes divisériase re vestimentos, e paredes externas ndo portantes. Deve ser dada atencio ao fato de que em certas estruturas lineares os painéis entre as pecas tém a funclode trans miss3o de esforgos, @ que portanto sua remogdo ocasionaria a instabilidade do restante da estrutura. Durante a demoli¢ao devem ser feitos suportes tempordrios para controlar a queda de pecas cortadas ou para estabilizar qualquer parte da estrutura. 8.3.2 Concreto armado "in situ" 8.3.2.1 Antes do inicio da demolig3o, deve-se determinar a natureza e condigdo do conereto, a condigdo e posic&o das armagées, e a possibilidade da existéncia de descontinuidades nas mesmas. Deve ser dada atengao aos métodos de cdlculos u Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. NBR 5682/1977 25 8 sados, principalmente no sentido de determinar quais as pecas que dependem de ou tras para a estabilidade do conjunto. 8.3.2.2 A demoligdo deve ser iniciada pela remogao de paredes divisdrias © ex ternas que ndo tenham fungao estrutural. Certas estruturas dependem das paredes para estabilidade do conjunto. Quando forem usados métodos de demoligao manuais, deven-se seguir os seguintes procedimento: a) vigas, = um cabo de suporte deve segurar a viga. 0 concreto deve ser corta do nas extremidades, expondo a armago. Esta deve ser cortada de tal maneira que a viga possa ser baixada lentamente para o solo ou piso (ver Figura 4-(a}); Cabo atado em volta da viga Seqiiéncia de operacdes: + certifique-se de que todas as sobrecargas foram removidas; ‘ate um cabo. uma das extremidades da viga (A); corte 0 concreto expondo as armades nas extremidades (Ae B), corte a armapdo em seqiiéncia nas posigses 1,2e 3 respectivamente, + desca a viga lentamenta ao chao {extremidade A); + ate 0 cabo a extremidade B, corte a armagdo na posi¢do 4 e abaixe a extremi- dade 8 lentamente até o solo. FIGURA 4-(a)~- Demoli¢do de vigas de concreto armado b) colunas, ~ para colunas, deve-se segurar 0 seu topo e entao expor a armagao na base, cortando-a de tal maneira a permitir a sua colocag3o no chdo sob controle (ver Figura 4-(b)}, para sequancia de operagdes; Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. 26 NBR 5682/1977 Cabo de ae Cobo puxador sustentogio Ye Lamewaned (em diregdo oposta Coluna ao cabo X} a Corte | ‘A ———> Direcdode tombamento ‘Sequéncia de operagdes ~ certifique-se de que todas as sobrecargas foram removidas, - ate dois cabos ao topo da coluna e mantenha-os esticados; - ocabo X é para evitar que a coluna tombe em sentido contrdrio aquele desejado e finalmente para puxar acoluna fazendo-a tombar para 0 lado certo; = exponha a armapao do lado oposto aquele para o qual a coluna deve tombar. A altu- ra do corte(dimenso A} deve ser minima para que ndo se dé possivel colapso da coluna; - corte a armagdo neste local (corte |); = com todos os trabalhadores em lugar seguro solte o cabo Ye puxe a coluna com ocabo X. FIGURA 4-(b) - Demolic&o de colunas de concreto armado c) paredes de concreto, - deven ser cortadas em faixas e demolidas como colunas (ver Figu ra A-(c))5 Sulcos: rs 1 no concreto | —bcabo ae f (2) —Psustentapao | y Cabo | 1 puxodor Foixas de, te | | otugade x ‘aproximadamente | um pé-direit j Bi 4m de largura me Ninguém deve | lado da parede Cortar conereto. Corte (3) ‘Sequéncia de operacdes: = certifique-se de que todas as sobrecargas tenham sido removidas; = corte suicos nas paredes, separando-as em faixas; - proceda como no caso de colunas. FIGURA 4 -(c) - DemoligGo de paredes de concreto armado Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. NBR 5682/1977 2 ee d) nas lajes de pisos ¢ tetos acima do solo, Antes de iniciados os tra balhos, deve-se determinar o tipo de const rugéo, - em lajes monoliticas, deve-se determinar a direcao da armagao prin cipal. A laje deve entao ser cortada em faixas paralelas a esta di regdo e demolida faixa por faixa; - quando for o caso de lajes nervuradas, 0 critério de cdleulo e os métodos construtivos devem ser conhecidos antes do infcio dos tra balhos de demol igdo. Nao se deve cortar nervuras inadvertidamente (ver Figura 4-(d)). Faixas néo deverm ‘exceder 30 om Plataforma de trabalho independente da laje FIGURA 4-(d) - Demoli¢Go de lajes de concreto armado 8.3.3 Conereto armado pré-moldado 8.3.3.1 Uma estrutura de concreto pré-moldado consiste de vegas pré-moldadas que so ligadas entre si no local da obra. Deve-se ter em mente que as conexdes podem nao oferecer rigidez e a estrutura pode depender das paredes e painéis pa ra sua estabilidade. 8.3.3.2 Quando uma estrutura houver sido construida por sistema industrializada devem ser obtidas informagées completas sobre projetos e construgao, antes de se comecar a demoligo. 8.3.3.3 Deve-se obter do projeto estrutural informagées sobre a interferéncia estrutural das pegas € do conjunto em relagao a cada pega. Pode fazer-se necessd, rio escoramento provisério. 8.3.4 Conereto protendido 8.3.4.1 Devem-se tomar as precaugoes relacionadas em 5.5. 8.3.4.2 Estruturas de concreto protendido podem ser projetadas e construidas de varias maneiras diferentes: a) concreto protendido pré-moldado com aderéncia inicial. Neste tipo de Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. 2 NBR 5682/1977 nn TOT estrutura,as pecas sao feitas em fabricas ou canteiros e ligadas no local com concreto "in situ" ou com juntas mecdnicas; b) concreto protendido pré-moldado com aderéncla posterior. Nestas es truturas as pecas ou parte delas sdo feltas em fabrica ou canteiros, ligadas uma as outras e protendidas em conjunto; ¢) concreto protendido com aderéncia poster r "in situ". Neste tipo de estruturas, as pecas sio moldadas “in situ" e entao protendidas. necessério neste caso completo conhecimento do projeto e método cons trutivo, antes de se iniciar a demoligao, uma vez que é quase sempre diffcil determinar qual o tipo de protegao adotada, por simples ins pecio. 7 8.3.4.3 Em geral recomenda-se demolir qualquer estrutura em concreto (a nao ser as mais simples) em sequénci. inversa aquela da execucao construtiva ainda que isto venha a ser trabalhoso. Deve ainda ser enfatizado que a consultoria de um profissional legalmente habilitado e experiente no assunto é indispensdvel. 8.3.4.4 As vigas e as lajes protendidas simples devem ser levantadas e abaixadas 20 cho como um todo, apds remogdo dos revestimentos e ligagées "in situ’. 0 ica mento deve ser feito em geral por pontos préximos as extremidades ou ganchos de icamento, se estes existiren. As unidades podem ser entdo posteriormente corta das, trabalhando-se no sentido das extremidades para o centro. 8.3.4.5 Existem quatro categorias principais de pegas protendidas e deve-se dentificar qual a categoria antes de tentar a demoligao em cada caso: a) categoria 1, = como protegao antes da aplicagao de sobrecargas fixas ou méveis, com injegao de argamassa en todos os cabos; b) categoria 2, = como na categoria 1, porém sem injec3o de argamassa. A dematigio deste 0 de pegas envolve grandes riscos, uma vez que a libera do prenatura das tensdes pode ser extremamente perigosa. & extre mamente perigoso cortar um cabo sem argamassa injetada porque a e nergia armazenada neste muito grande e a ancoragem se converte rd num projétil. Tais peas devem ser transportadas a lugar seguro ¢ sua demoligdo supervisionada por um profissional legalmente ha litado e experiente (ver Figuras 5-(a) e 5-(b)); ¢) categoria 3, - protengZo por estagios proporgdo que as sobrecargas sao aplica das durante a construgao e com injego total de argamassa nos ca bos no estagio final. 0 maior cuidado deve ser tomado na demoligao deste tipo de pega uma vez que a remogao desavisada das sobrecar_ Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. NBR 5682/1977 29 gas pode causar ruptura de tra na parte superior com consequén clas catastréficas. Tal ruptura pode ocorrer quando apenas parte da sobrecarga houver sido removida. 0s cabos devem, portanto, ser cor tados 4 proporgao que a sobrecarga for sendo removida, de acordo com 0 projeto, para manter um estado razoavel de equilfbrio entre 0s momentos de sobrecarga'e de protengao (ver Figura 5-(b)); Linas dos cabos J repronens Cabos em dutos SS sem injegdo de See argomassa. ‘SegGo transversal Vista FIGURA 5 - (a) - Vigas de concreto protendido - categoria 2 A_viga protendida com aderéncia poste- Apropor¢do que a edificagdo é construi- rior poderd se insta- do, aumenta asobre- bilizare entrarem co- carga eas tensdes de fapso aquaiquer temr- protencdo sdo tam- po da demolicdo pro- bém aumentadas. gressiva (deve-se ‘consultar um enge- nheiro hobilitado FIGURA 5-(b) - Vigas de concreto protendido-categoria 3 4) categoria 4, = como na categoria 3 mas sem injecdo de argamassa nos cabos. Deve-se proceder como na categoria 2. 8.3.5 Estruturas mistas Antes do infcio dos trabalhos de demoligo, deve-se determinar 0 método constru tivo usado. Recomenda-se que a demoli¢do seja feita como descrito em 8.3.2, no entanto deve-se ter em mente que as segdes basicas por si podem ter resistén muito timitada, e que sua estabilidade pode depender de pecas ou revestimentos acima ou abaixo daquela em questéo. Portando pode ser necessério 0 —escoranento provisério. 8.3.6 Estruturas de madeira Normalmente este tipo de estrutura deve ser demolido por colapso planejado ou por métodos manuais na ordem inversa da execucdo. Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. 30 NBR 5682/1977 8.4 Balangos independentes de estrutura linear Este tipo de peca depende, para sua estabilidade, da estrutura actma. Marquises, decoragdes, escadas e balcdes devem ser demolidos antes da demoligdo da estrutu ra de suporte. 8.5 Pontes B.5.1 As condigdes locais e as exigéncias das autoridades competentes determi. nam os métodos de demolicao. Deve-se recorrer a profissional habi Itado especia lizado antes e durante a demolicao, para que haja certeza da estabilidade da es trutura nos diversos estagios. A sequéncia de demoligdo € horas permitidas de trabaiho devem ser programadas de acordo com as autoridades em questao. 8.5.2 Geralmente, no caso de demolig3o manual, as pontes devem ser desarmadas em sequéncia, inversa @ da construgéo. Os trabalhos deve ser iniciados coma re mogio de tanta sobrecarga quanto possfvel sem interferir com as pegas principais da estrutura. 8.5.3 Redes ou plataformas protetoras provisérias necessarias 3 demoligao de vem ser colocadas de maneira a no infringir as exigéncias oficiais que se ap! quem ao caso. 8.5.3.1 Estruturas provisérias devem ser projetadas de maneira a se incorpora rem 3 estrutura da ponte, a fim de assegurar estabilidade nas condigdes mais rigorosas possiveis de trabalho. Antes da remogio de pecas transversais, as lon garinas devem ser escoradas ¢ contraventadas antes da remogao das pegas transver sais. 8.5.3.2 Quando os muros de apoio forem projetados também como muros de arrimo e receberem suporte horizontal da prépria ponte, sdo necessarias escoras provisérias para os mesmos, antes da demoligao da ponte propriamente dita. 8.5.4 Em locais isolados, pode ser possivel um tipo de colapso planejado, desde que as extremidades das longarinas sejam previamente liberadas e que haja super visdo de profissional habilitado e especializado neste tipo de trabalho. Nao hd vantagens na aplicag3o deste método se a estrutura, apés o colapso, apresentar riscos ou dificuldades excessivas para sua reduc3o a pedacos transportaveis. 8.5.5 Em locais confinados, as pegas a serem demolidas devem ser suportadas por equipamento apropriado, antes de cortadas, e ento abaixadas ao solo sob contro 8.5.6 Dove-se ter atenc3o para a possibilidade, em alguns casos, de puxar ou em purrar a ponte fazendo-a deslizar sobre seus suportes, usando contrabalanceamen~ to. As pegas usadas para contrabalancear devem ser ixadas firme e seguramente. Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. NBR 5682/1977 3 Oe Se necessdrio, a ponte deve ser contraventada. 8.5.7 Lajes, vigas e colunas de concrete armado de pontes devem ser demolidas u sando técnicas similares aquelas descritas nos casos de edificaces comuns. 8.5.7.1 Vigas de concreto pré-moldado so usadas frequentemente em pontes. Es. tas devem, sempre que possivel, ser removidas e quebradas no cho en lugar segu ro. 8.5.7.2 Pegas de concreto protendido devem sofrer o mesmo tratamenta . descrito em 8.3.4, 8.5.8 As pegas principals podem ser fragmentadas com o uso de explosivos ou lan ga térmica, Esta Gltima é particularmente conveniente nos casos em que devam ser minimizados, os rufdos e as vibragdes, no entanto, devem, entdo, ser tomadas pre caugées para evitar riscos de incéndio. 8.6 Arcoe de alvenavia (ver Figuras 6-(a), 6-(b) e 6-(c)) 8.6.1 As condigées locais e as exigéncias das autoridades competentes determi ham 0 mitodo de demolicao. 8.6.2 £ indispensdvel a super 80 do profissional ou Firmas habilitadas © espe cializadas no tipo de trabalho antes ou durante a demolicao, para garantir a es. tabilidade do conjunto em qualquer estagio de demoligao. 8.6.3 Pode-se remover tanta sobrecarga, quanto possivel, contanto que néo se ve nha a comprometer a estabilidade dos "aros"' dos arcos prin mas deve-se ter em mente que muitos arcos antigos dependem, para a sua estabilidade, do en cl nto entre as suas “vigas" sobre os aros.Emnenhuma hipdtese se deve remover 0s suportes antes que a sobrecarga nas vergas e nos aros seja removida, uma vez que os mesmos podem estar exercendo apoio no sentido horizontal. 8.6.3.1 A sequéncia normal de demolicéo é a da Figura 6-(a) ou seja: a) remover 0 enchimento e "'vergas" até a linha da base do arco; b) remover os aros dos arcos; c) remover os apoios. 8.6.3.2 E necessat das por arcos: escoramento provisério, no caso de pontes esconsas suporta 8.6.4 Um arco de apenas um vao pode ser demolido a m3o em fatias progressivas verticais, até que sua espessura seja suficientemente reduzida para poder ser totalmente derrubada (ver Figura 6(b)). Quando for impossfvel deixar cair frag mentos ao solo, deve ser construfda uma estrutura para sustentar os restose o Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. 32 NBR 5682/1977, arco deve ser denol ido progressivamente. 0 cdlculo do escoramento deve levar em conta a pos: dade de Impacto. 8.6.5 Nos casos em que seja possivel causar colapso planejado, a parte superior do arco deve ser quebrada com o uso de bola de demoli¢3o trabalhando progressiva mente das extremidades para o centro (ver Figura 6-(c). 8.6.6 Pode-se causar um colapso planejado com o uso de explosivos. As cargas de vem ser inseridas em oriffcios feitos nos arcos e suportes. Este método é 0 mais eficiente para a demoligao de viadutos de grande altura. 8.6.7 Em arcos de muito vaos, antes da remocdo de qualquer arco intermedi deve ser feito um escoramento provisér io, horizontal na linha da base do arco de molido. A demo! Jo pode ent&o prosseguir como para o caso de apenas um véo, to mando~se 0 cuidado de demolir as vergas e enchimentos até a linha de base dos ar. cos. Nota: Quando for usado explosivo deve ser assegurado o colapso de toda a estru tura numa dnica operagdo, a fim de evitar que restem partes instaveis da mesma. 8.7 Chaminés independentes 8.7.1 Generalidades 8.7.1.1 Normalmente os métodos descritos somente se aplicam a chaminés de diame tro interno maior ou igual a 1 metro. A demoligéo deve ser supervisionada por profissional habilitado e especializado. 8.7.1.2 A chaminé deve ser examinada culdadosamente para determinar se as esca das de acesso ou ganchos de subida e suas ancoragens se encontram em bom estado, as condigbes de resisténcia dos materiais empregados na construgdo e se houve desvio de perpendicular. Se as escadas ou ganchos se encontrarem em mau estado de conservagdo devem ser construidos novos meios de acesso que oferecam seguran ga. 8.7.2 Chaminés de alvenaria 8.7.2.1 A demoligdo manual deve ser feita de uma plataforma de trabalho segura que pode estar apolada em andaime externo ou interno ou na propria chaminé, se ela estiver em condigdes. 8.7.2.1.1 A chaminé deve ser demolida progressivamente, secdo por seco. Os res tos e fragmentos devem ser deixados cair para a parte interna, mas devem ser re movidos constantenente durante a denol igo. Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. NBR 5682/1977 2) Remover 0 enchimento que forma ‘averga do arco até a linha de ba- se do arco: 7 'b) Remover o “aro” do arco Apoios c) Remover os apoios “Aro" do aro (a) {Arco deve ser demolido em faixas de aproximadamente 206m, Face doarco Pianta Face do arco: Apoios Escoramento provisério : quando necessdrio Colapso planejado para ultima faixa (aprox. 1m de largura) Vista (b) Face do arco i I eelir arene ple YY Apoios pers ne re Seca ose paree contro antes de derolirumcren intermedigrio. Planta (ec) FIGURA 6 - Demolicdo de arcos de alvenaria Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. ea NBR 5682/1977 Ce ae ta aaa aaa ee ea a Saale: 8.7.2.1.2 Se a alvenaria de tijolo estiver em mas condicdes os fragmentos devem ser baixados por fora da chaminé e deve evitar-se o aumento do nimero de abertu ras ou 0 aumento nas dimensdes das aberturas existentes. 8.7.2.2 Quando for usado método de colapso planejado, deve existir um espago 1i vre de pelo menos uma vez e meia a altura total da chaminé, contado do seu elxo (ver Figura 7). Isto & especialmente importante para chaminés com revestimento metalico, cujos fragmentos podem ser projetados 3 distancia, ao atingir 0 solo. A chaminé deve ser tombada por método sistemitico de corte e enfraquecimento da base que deve ser supervisionado por profissional habilitado e especializedo. DistGncia de pelomenos 11/2H € FIGURA 7 - Demoli¢do chaminé de alvenaria 8.7.2.3 Em reas isoladas, quando a altura da chaminé nao exceder 30 metros a partir do solo, pode-se fazer uso da bola de demolicao, a qual deve trabalhar progressivamente do topo para a base. 0 operador deve possuir experiéncia neste tipo de trabatho. 8.7.2.4 E permitido 0 uso de explosivos em chaminés de alvenaria, mesmo em areas confinadas, desde que a demolig3o seja supervisionada por profissional habilita do e especializado. A demoligio de char 65 por meio de explosivos utiliza o tom bamento telescdpico ou direcional, que é usado desde que exista area suficiente para o entulho formado. 0 problema de area pode ser contornado escavando o solo em torne da chaminé para abrigar o volume de entulho resultante da demoligao. 0 processo & limitado pela intensidade das vibragdes causadas pelo impacto da que da da estrutura. Ver 6.5.4. Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. NBR 5682/1977 8.7.3 Chaminés de ago 8.7.3.1 A demoligao manual deve ser feita de uma plataforma de trabalho, segu ra, suportada por andaime externo. A demoligdo deve ser iniciada do topo. As se des devem ser cortadas em pedagos transportaveis e abaixadas ao solo. 0 revesti mento interno deve ser demolido 8 medida que o aco for sendo cortado. Os fragmen tos devem ser deixados cair para a parte Interna e removidos 4 proporgao que a de moligio prosseguir. Se o revestimento for de concreto, pode-se tornar cortar 0 ago e manter 0 concreto. Nesses casos, deve-se primeiro demolir 0 con creto. Se existirem cabos de sustentacao, devem ser cortados 4 proporgao que a altura da chaminé diminuir. Se necessario, devem ser fixados cabos provisérios. 8.7.3.2 Pode-se usar colapso planejado, desde que as condigdes previstas em 8.7.2.2 se apliquem e sejam mantidas. Deve ser realizada inspegao detalhada do revestimento, para verificar sua resisténcia e composicao. Se houver cabos de sustentagao estaiando a chaminé, devem ser fixedos dois cabos de ago a 45 graus do eixo da chaminé e num mesmo plano perpendicular ao plano de queda. Os cabos deve estar tensos e, aqueles do lado oposto ao do tombamento, devem ser corta dos sistematicamente no momento de tombamento. 8.7.3.3 E permitido 0 uso de explosivos em chaminés de ago mesmo em areas confi nadas, desde que a demoligao seja supervisionada por profissional habilitado e especializado. A demoligao de chaminés por meio de explosives utiliza o tombamen to telescdpico ou direcional, que é usado desde que exista drea suficiente para ‘© entulho formado. 0 problema da area pode ser contornado escavando o solo em torno da chaminé para abrigar o volume de entulho resultante da demoligao. 0 pro cesso & limitado pela intensidade das vibragdes causadas pelo impacto da queda da estrutura. Ver 6.5.4. 8.7.4 Chaminds de coneveto armado ("in situ" e pré-moldado) 8.7.4.1 Deve ser realizado exame para determinar se o concreto é ou ndo proten dido. Se houver sido usado cabos com ader@ncia posterior, nenhum trabalho deve ser in ado sen a consultoria de um profissional especial izado. 8.7.4.2 A demoligdo manual deve ser felta de uma plataforma sobre andaimes. A chaminé deve ser demolida por segdes a partir do topo, as quais devem ser abaixa das ao solo progressivamente, em dimensdes que permitam o transporte. 0 concreta deve ser fragmentado por ferramentas portdteis motorizadas e as armacdes expos tas para serem cortadas. Durante o corte da armacao cada pedaco deve estar de damente suportado. 0 revestinento interno deve ser demolido progressivamente com © concreto, e os fragmentos deixados cair no interior da chaminé. 8.7.4.3 € permitido o uso de explosivos em chaminés de concreto armado em areas Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. 36 NBR 5682/1977 confinadas, desde que a demoligao seja supervisionada por profissional habilita do e especializado, A demoli de chaminés por meio de explosivos utiliza o tom bamento telescépico ou direcional, que é usado desde que exists area suficiente para o entulho formado. 0 problema da area pode ser contornado escavando 0 solo em torno da chaminé para abrigar o volume de entulho resultante da demoligéo. 0 processo & limitado pela intensidade das vibracdes causadas pelo impacto da que da da estrutura (ver 6.5.4). 8.7.5 Chaminés de plaetico armado Normalmente essas chaminés sao construfdas dentro de uma outra estrutura e devem ser demolidas por métodos idénticos aos usados para os postes (ver 8.11). 8.8 Torredes (ver Figura 9) 8.8.1 Generalidades 8.8.1.1 A demoligdo manual deve ser feita de plataforma segura montada em andai mes construfdos em torno do torredo. Se 0 mesmo estiver em boas condigdes, 0 an daime pode se apoiar na prépria estrutura. Os andaimes devem ser construidos por pessoal especializado. Tirante de ‘ancoragem Base da ancoragem Remover um ‘anel completo de cada vez SequEncia das operagées: a) se houver perigo de desabamento, fazer escoramento provisério, b) remover a ancoragem; c) demolir 0 espigao; d) demolir anéis comptetos. FIGURA 8 - Demoligdo de torredes de alvenaria 8.8.1.2 Quando for usado 0 método do colapso planejado em construgoes isoladas, durante a demoliggo, todo o pessoal e equipamento devem estar protegidos e afas tados, no Inimo, a distancia correspondente a uma vez e meia a altura da estru Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. NBR 5682/1977 37 nr tura. Todas as ancoragens da hase do torredo com estrutura de ago devem ser sol tas, previamente, antes do tonbamento. 8.8.1.3 Pode ser usada a bola de demolico em construgées isoladas. A parte que exceder a 30 metros de altura, deve ser previamente demolida manualmente. 8.8.1.4 Pode ser usado explosivo, desde que obedecido o disposto em 7.6. 8.8.2 Torredes de alvenaria © pindculo de alvenaria maciga deve ser reduzido a fragmentos que possam ser transportados a mao. No caso de remogdo deve ser escorado antes de ser cortado o tirante de ancoragem. Quaisquer pegas em balango devem ser escoradas antes da de moliggo da alvenaria acima. Os anéis de alvenaria abaixo do pindculo devem ser removidos um a um. Deven ser feitos escoramentos provisérios. A alvenaria de pe dra e as armagdes de metal devem ser inspecionadas 3 me: ja que prosseguir o tra balho, para que se evite uma ruptura sibita devida 4 Fissuragio da pedra ou ox dac3o do metal. 8.8.3 Torredee de madeira Devem ser inspecionados antes do inicio de qualquer trabalho de demolic3o, para que se determine, se existem ou nao pedagos apodrecidos, atacados por brocas, cu. pins ou com qualquer defeito. Isto se aplica principalmente & base deste tipo de torre3o. Revestimentos e pecas de madeira devem ser removidos — progressivamente do pindculo para baixo, em pedacos que possam ser facilmente transportados. 8.8.4 Torredes de ago e consreto Deven ser demolidos progressivamente a partir do topo. 8.9 Torres e postes (ver Figura 9) 8.9.1 Em terrenos confinados somente pode ser usada a demolicao manual. A torre ou poste devem ser demolidos em sequéncia inversa daquela em que foram construi, dos. 8.9.2 Quando for usado 0 cabo puxador, este deve estar tensionado e fixado per to do topo da estrutura, As duas pernas mais préximas do lado do tombamento de vem ser parcialmente cortadas, enquanto as outras duas devem ser totalmente cor, tadas. Durante a demoligao o pessoal © 0 equipamento devem estar protegidos afastados, no minimo, a distancia correspondente a uma vez e meia de altura da estrutura. 8.9.3 Explosives so devem ser usados em areas isoladas. Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. 38 NBR 5682/1977 Peca distribuidora de esforcos Guincho Distancia de 10 (8) (a) pelo menos 11/2H Apoios +————> _Diregdo de tombamento (8) (a) Sequéncia das operagdes: ) colocar uma peca de distribuigdo de esforcos; b) esticar 0 cabo; c) cortar parcialmente apoios em A; d) cortar totalmente apoios em B. FIGURA 9 - DemolicGo de torres 8.10 Tanques de combustivel no solo 8.10.1 EseavagSes e remogdes de tanque de combustivet? 8.10.1.1 Antes do inicio das operagdes a autoridade local competente deve ser consultada. 8.10.1.2 Antes da remocgdo de um tanque de combustivel, este deve ser limpo e tornado inerte por um dos sequintes métodos: a) enchendo-o com agua; b) enchendo-o com gas inerte; c) usando método do gelo seco. } Durante as operagdes deve-se tomar o maximo cuidado para que nao haja penetra a0 de combust ivel em tubulacées e linhas de distribuicao (ver Capitulo 5). Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. NBR 5682/1977 —— 8.10.1.3 Além das precaugdes a serem tomadas com relag3o ao tanque, outras, tam bam, devem ser tomadas com relag3o as tubulagdes e equipamentos. As ferramentas para remogéo de tubos e conexdes devem ser usadas de maneira que nio sejam pro duzidas fafscas. Quando existir a possibilidade de que o solo em volta do tanque haja sido atingido por combustivel proveniente de vasamentos, devem ser tomadas as seguintes precaugées: a) devem ser afixados avisos de " er ig b) no deve ser permitido o uso de lampadas descobertas, e interrupto res e chaves que nao sejam 4 prova de explosio; c) no deve ser permitido o porte de cigarros acesos nas proximidades; 4) deve ser usada dgua em abundancia para evitar faiscamento; ) deve ser removido o terreno contaminado. B.10.1.4 As recomendagdes indicadas em 8.10.1.2 e 8.10.1.3 devem ser igualmente consideradas no caso de tanques que tenham contido quaisquer ITquidos ou gases inflamaveis. 8.10.2 Uso de dgua como inibidor 8.10.2.1 0 combus: el Ifquido € 0 topo devem ser removidos e o tanque cheio de Agua até que a mesma extravase pelos orificios de venti lacao. Os oriffcios devem ser, entdo hermeticamente fechados € a escavacdo pode entao ser i jada. Nota: &m tanques com compartimentos deve-se ter cuidado para que todos estes se Jam enchidos com agua. 8.10.2.2 Quando o tanque estiver pronto para ser igado da escavacdo, a agua de ve ser retirada, mas qualquer abertura deve ser hermeticamente fechada, imediata mente depois do esvaziamento. 8.10.2.3 Depois da escavacao, deven-se preparar cartazes com letra grandes e claras com as palavras "CUIDADO, TANQUE DE COMBUSTIVEL" e afixd-los em cada ex tremidade do tanque. 8.10.3 Uso de gases inertee como intbidores 8. 10.3.1 € recomendado o uso de nitrogénio para esta finalidade, uma vez que nao € toxico. 8.10.3.2 Este método consiste em fazer passar nitrogénio continuamente pelo in terior do tanque através de uma abertura, enquanto ar e vapor do combus: expelidos por outra abertura. 8.10.3.3 Recomenda-se que o nitrogénio seja retirado diretamente de um cami. nhao-tanque com dispositivos de medigo e as necessdrias valvulas de redugao. Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. “0 Nan 5692/1077 ty 8.10.3.4 0 I{quido combustivel e o tubo de yentilagdo devem ser retirados e to das as aberturas hermeticamente fechadas, exceto aquelas destinadas 4 entrada de nitrogénio e & safda dos vapores para a atmosfera. A sada para os vapores deve ser de dimensio suficiente a nao permitir a formag3o de pressdes no tanque. 0 ni, trogénio deve ser introduzido e os vapores expulsos de forma a que 0: interior do tanque permanega sob pressdo atmosférica durante toda a operacao. Se for usa do um volume de nitrogénio de aproximadamente trés vezes o volume do tanque, o nfvel final de oxigénio sera de aproximadamente 1 por cento. Uma vez completa a exaustdo do combust fvel, as aberturas devem ser hermeticamente fechadas e a esca vagao pode ento ser iniciada. 8.10.3.5 Apds a escavagao deve-se afixar cartazes com as palavras: "PERIGO, TAN QUE DE COMBUSTIVEL", pintadas em letras grandes e claras, nas extremidades do tanque. 8.10.4 Uso de gelo seco como inibidor 8.10.4.1 0 combust fvel ITquido € 0 tubo de ventilagao devem ser removidos e to das as aberturas fechadas, exceto aquelas por onde se pretende introduzir o gelo seco (diéxido de carbono sdlido). A proporcao deve ser de 4 quilogramas para ca da 2000 litros de capacidade. 0 gelo seco deve ser quebrado em pedacos de diame tro nao maior que 2 centimetros. 8.10.4.2 0s operdrios que manusearem o gelo seco devem usar luvas protetoras € © gelo deve ser mantido coberto durante sua fragmentagao para evitar que sejam projetados estilhagos. Somente apds 12 horas da adigao do gelo seco devem ser fe chadas as aberturas usadas para a sua trodugao e iniciada a escavag3o. 8.11 Indiietwias quimicas, de gas ou estabelectmentos similares 8.11.1 Antes do inicio deste tipo de trabalho deve ser feita uma investigagao cuidadosa quanto aos componentes das substancias utilizadas e os usos anteriores de cada equipamento. 8.11.2 Deve ser feita uma inspecdo cuidadosa para determinar se existem pegas ou elementos da construcéo deteriorados ou que possam comproneter a estrutura. 8.11.3 Deve-se consultar, antes do inicio dos trabalhos, a autoridade competen te principalmente no caso de depésitos que hajam contido qualquer material explo sivo, téxico, inflamavel, nox os & satide. Este tipo de trabalho deve ser acompa nhado por um profissional legalmente habilitado e especializado, que determina a natureza, os materials depositados e 0 método de demoligao a ser utilizado. Licenga de uso exclusiva para Petrobras S.A. NBR 5682/1977 ry —_—_ EE 8.12 Subsolos 8.12.1 Subsolos abertos, pordes, adegas ¢ outros 8.12.1.1 Quando as especificagdes exigirem que subsolos, pordes, adegas.e ou tros logradouros sejam aterrados, toda matéria organica deve ser removida. 0 piso e paredes de tals subsolos devem'ser perfurados para restabelecer o nfvel do len gol freatico, em seguida, aterrar e compactar com material selecionado, podendo ou nao permanecer as paredes do perimetro. 8.12.1.2 Quando houver construgdes vizinhas coladas, devem ser reforgados segun do projeto de um profissional legalmente habilitado e especializado, antes de ser feito o aterro. Nos casos em que subsolos, pordes, adegas ou outros que se estendam sob as calgadas publicas ou ruas, e nao forem abertos, 0 enchimento de ve ser consolidado até ao teto ou subsolo, segundo as exigéncias das autoridades locais competentes. IMPRESSA NA ABNT — RIO DE JANEIRO

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