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A Produção Literária em Língua

Inglesa na Era Medieval


Curso: Letras.
Período: 7°.
• A Literatura Inglesa é aquela composta por obras em Língua Inglesa.

• A Literatura do período Medieval apresenta caráter heroico e amor


cortês. No final desse período houve críticas ao clero e reflexões
acerca de questões econômicas.
OBRAS DA ERA MEDIEVAL...
O Hino de Caedmon
• O Hino de Caedmon, escrito em Old English, foi composto em algum
momento entre 658 e 680 d.C.
O Hino de Caedmon
• A história conta que Caedmon, que trabalhava no mosteiro, sempre
fugia quando era sua vez de cantar durante as festas sociais. Mas uma
noite, uma voz chegou a Caedmon em um sonho e lhe pediu para
cantar uma canção – 'Caedmon, sing me something'. Caedmon
respondeu que não tinha ideia de como cantar. Então, a voz ordenou-
lhe que cantasse sobre a fonte de todas as coisas criadas. Assim,
segundo o monge conhecido como the Venerable Bede (São Beda, o
venerável – 672/735) em sua obra História Eclesiástica do Povo Inglês
(Livro IV, Capítulo XXIV), “Caedmon começou a cantar versos que
nunca tinha ouvido antes, em louvor a Deus criador”.
Veja a obra na versão original (Old English) e após suas
traduções em Língua Inglesa e Língua Portuguesa

Nu sculon herigean heofonrices Weard Meotodes meahte and his


modgebanc, weorc Wuldor-Fæder, swa he wundra gehwæs ece Drihten
or onstealde He ærest sceop ielda bearnum Heofon to hrofe halig
Scyppend ða middangeard moncynnes Weard, ece Drihten æfter teode
firum foldan Frea ælmihtig.
O Hino de Caedmon em Inglês
• Now we must praise heaven-kingdom's Guardian, the Measurer's
might and his mind-plans, the work of the Glory-Father, when he of
wonders of every one, eternal Lord, the beginning established. He
first created for men's sons heaven as a roof, holy Creator, then
middle-earth mankind's Guardian, eternal Lord, afterwards made —
for men earth, Master almighty.
O Hino de Caedmon em Português
Trechos do hino:

“Agora nós devemos reverenciar o Guardião do reino dos céus, o poder do


Criador e a vontade de seus pensamentos, a obra do Pai da glória, como Ele,
de cada maravilha, o Senhor eterno, estabeleceu o início. Ele primeiro criou
para os filhos dos homens o céu como um telhado, o Criador sagrado; então
a Terra-Média o Guardião da humanidade, o Senhor eterno, mais tarde
preparou — o mundo dos homens — o Senhor todo-poderoso.’’

Tradução de Elton O. S. Medeiros.


Os Contos da Cantuária
• The Canterbury Tales (Os Contos da Cantuária), de Geoffrey Chaucer,
foi escrita entre 1386 e 1400, e conta a história de vinte e nove
peregrinos que fazem uma romaria à cidade de Cantuária, para uma
visita piedosa ao túmulo de Santo Tomás Becket.
Os Contos da Cantuária
• Os Contos de Cantuária tem, como ponto de partida, uma romaria
que vinte e nove peregrinos, aos quais se associa o próprio Chaucer,
fazem juntos à cidade de Cantuária, para uma visita piedosa ao
túmulo de Santo Tomás Beckett. O Albergueiro do “Tabardo”, a
estalagem ao sul de Londres onde pernoitam, sugere-lhes que, para
se distraírem na viagem, cada qual conte duas histórias na ida e duas
na volta, prometendo ao melhor narrador um jantar como prêmio.
São essas histórias, juntamente com os elos entre uma e outra, mais o
Prólogo Geral em que os romeiros são apresentados um a um, que
constituem o livro em sua essência.
Beowulf
• Beowulf é um poema épico, de autor desconhecido, que representa
um marco da literatura medieval (da Idade Média). Foi escrito na
língua anglo-saxã (inglês antigo).
Beowulf
• O poema narra a história de Beowulf, herói de grande força da tribo
dos gautas, relacionados aos godos, na Suécia. Começa quando ele
viaja até a Dinamarca para livrar o reino de Hrothgar dos ataques de
Grendel, criatura monstruosa. Após matar Grendel, Beowulf enfrenta
a mãe dele e a mata com uma espada. Cinquenta anos depois,
Beowulf, que nesse meio tempo se tornou rei de seu país, enfrenta e
mata o dragão que ameaça o reino. O poema acaba com o funeral de
Beowulf, que morre em consequência dos ferimentos que sofreu ao
enfrentar o dragão.
FILME Beowulf
A Produção Literária em Língua
Inglesa na Era Moderna
Curso: Letras.
Período: 7°.
• Compreende um longo período da Literatura de Língua Inglesa, desde
o século XVI até o século XX. Tendo William Shakespeare como um
dos maiores escritores.
Shakespeare viveu:
• Numa época de profundas mudanças para a humanidade. Era o fim
da idade Média, período que se estendeu da queda do Império
Romano, no século V, até o início das Grandes Navegações e da
formação dos Estados europeus modernos, no século XVI. Nessa
época, ganhava força o Renascimento, momento em que as
sociedades europeias acordavam do longo período medieval –
marcado pela repressão da Igreja Católica em seu frenesi contra
mouros e bruxas e consolidado nas Cruzadas e na Santa Inquisição. A
cultura, em todas as suas formas conhecidas, passava a gozar de uma
liberdade nunca antes apreciada.
• Diante desse cenário, a Literatura e a arte foram levadas a estágios
nunca antes imaginados, tendo, como nomes, Shakespeare,
Michelangelo, Leonardo da Vinci e Maquiavel, artistas que deixaram
legados de extrema relevância para a sociedade até os dias atuais.
• O teatro era a principal forma de levar a arte da literatura as pessoas,
arte praticada tanto pela Igreja Católica, ao catequizar seus fiéis,
quanto pelas companhias teatrais, já presentes e respeitadas na
segunda metade do século XVI.
• Acredita-se que Shakespeare tenha chegado a Londres justamente
em 1587, então com 23 anos de idade, acompanhado de uma
companhia de teatro que havia perdido um ator na passagem por sua
cidade natal, Stratford-upon-Avon. Na época, o jovem William era
casado e pai de três filhos, mas não hesitou em deixá-los para ir em
busca de um objetivo maior para sua vida.
William Shakespeare - teoria da conspiração
• Vídeo cast
• Apesar de ter conquistado sucesso e dinheiro,
muitas obras de Shakespeare só se tornaram um
legado literário dos mais relevantes para a nossa
cultura tempos após a sua morte. Umas delas foi
Hamlet...
HAMLET
• Vídeo
PARADISE LOST (Paraíso Perdido de Jonh
Milton)
• Paradise Lost, escrito em 1667 e reescrito em 1674, é “uma leitura da
história bíblica da queda de Satã e da tensão de Adão e Eva”.
PARADISE LOST (Paraíso Perdido de Jonh Milton)
A primeira fatal desobediência O auxílio teu a meu ousado canto,
Do homem, e da vedada árvore o fruto, Que não com médio voo sublimar-se
Cujo gosto mortal ao mundo trouxe Do Aônio monte acima quer, traçando
A morte e todas as desgraças nossas, Ação jamais cantada em prosa, ou verso.
Co’a perda de Éden, té que um outro homem E tu principalmente, ó Divo Esp’rito,
Maior nos restaurasse a posse dele; Que preferes aos templos um sincero
Canta, celeste Musa, que do oculto E puro coração: Ó tu me inspira,
Cimo do Horeb ou do Sinai ditaste Pois que antes de haver tempo tudo vias
Ao Pastor, que primeiro à raça eleita E qual a Pomba sob as pandas asas
Ensinou como foram no princípio O abismo fecundaste; ora dissipa
Céus e Terra do Caos levantados! Da mente minha as trevas, o que humilde
E se mais te deleita o monte Sion De Siloé as águas, Tiver levante, afim que altas ideais
que avizinham
Correspondam do assunto à gravidade,
De Deus o oráculo, eu de lá invoco
Para que a Providência eterna prove
E de Deus justifique a Lei aos homens. [...]
PARADISE LOST (Paraíso Perdido de Jonh
Milton)
• Paraíso Perdido é a história de uma revolta: Satã se levanta
contra a tirania de Deus, tenta derrubá-lo, perde e é lançado aos
abismos do inferno, depois de cair por nove dias e nove noites.
Ainda revoltado, decide arruinar a Criação e oferece o fruto
proibido a Eva.
• O poema, que começa com a queda de Satã do Céu e termina
com a Queda de toda a humanidade, no momento em que Adão
e Eva são expulsos do Éden, poderia ser uma simples história,
um fanfic da Bíblia, se não fosse contada pelo mais radical dos
poetas.
GULLIVER'S TRAVEL (As viagens de Gulliver de
Jonathan Swift)
FRANKENSTEIN
• Frankenstein, de Mary Shelley (escritora britânica), publicado pela
primeira vez em 1818, é uma das obras mais conhecidas no mundo,
tendo inclusive inúmeras adaptações e sequências cinematográficas.
É uma história que conquistou a imaginação do público por dois
séculos, pois, além de todo terror envolvido, o incrível final de
Frankenstein revela o que sempre esteve no centro do romance: as
corrupções da ambição e as complexidades da vingança.
THE PALM-WINE DRINKARD (O bebedor de
vinho de palmeira de Amós Tutuola)
• A Literatura Africana em língua inglesa é muito rica, contando com
diversos autores que abordam, principalmente, o processo de
colonização e suas consequências. O bebedor de vinho de palmeira
ou, ainda, O bebedor de vinho de palma, é uma obra que é
considerada o primeiro romance africano pós-colonial de língua
inglesa publicado fora da África, escrito em 1952, por Amós Tutuola
(autor nigeriano).
THE PALM-WINE DRINKARD (O bebedor de
vinho de palmeira de Amós Tutuola)
Tutuola incorporou mitos e lendas iorubas em epopeias
vagamente construídas que improvisam sobre temas
tradicionais encontrados nos contos populares iorubá. A
história é um clássico conto em que o herói, um menino
preguiçoso que gosta de passar seus dias bebendo vinho de
palma (palmeira), ganha sabedoria, confronta a morte e
supera muitos perigos no curso de sua jornada.
PRIDE AND PREJUDICE (Orgulho e Preconceito
de Jane Austen)
• PRIDE AND PREJUDICE Jane Austen e as irmãs Brontë (Charlotte,
Emily e Anne) são ícones de um importante momento na história da
literatura mundial, em que as mulheres se tornam leitoras frequentes
e também escritoras. Suas produções literárias trabalhavam
narrativas emocionais sobre os fatos e preocupações de jovens
garotas de família, seus problemas pessoais, éticos e sociais, sempre
envolvendo casamento: suas causas e consequências. Muitas dessas
obras foram adaptadas para o cinema e fizeram grande sucesso
mundial, como Pride and Prejudice.
PRIDE AND PREJUDICE (Orgulho e Preconceito
de Jane Austen)
• Filme
A Produção Literária em Língua
Inglesa na Era Contemporânea
Curso: Letras.
Período: 7°.
Na atualidade, há muitos autores e obras de sucesso mundial...
1ª OBRA: HALF A LIFE
Iniciamos no ano de 2001, com a obra Half a Life, de Vidiadhar
Surajprasad Naipaul (britânico-caribenho de origem indiana), que
escreveu mais de vinte livros de ficção e não ficção e recebeu inúmeras
honrarias, incluindo o Prêmio Nobel em 2001, o Booker Prize em 1971
(por In a Free State ) e o título de Cavaleiro da Literatura em 1990.
1ª OBRA: HALF A LIFE
• Half a Life conta a história de Willie Chandran, cujo pai,
atendendo ao chamado de Mahatma Gandhi, deu as
costas a sua herança e se casou com uma mulher de baixa
casta — uma união desastrosa da qual ele iria se
arrepender, como faria com os filhos que eram oriundos
disso. Quando Willie atinge a idade adulta, sua fuga o leva
da Índia para Londres, onde, nos lugares miseráveis de
imigrantes e boêmios literários da década de 1950, ele
cria uma nova identidade. Ele enterra sua dúvida em
aventuras sexuais e na luta para se tornar um escritor —
esforços que o levam a beira da exaustão, da qual ele é
resgatado, para sua surpresa, apenas pelo amor de uma
boa mulher. Juntos, eles retornam a sua casa para viver os
últimos dias condenados do colonialismo, enquanto Willie
continua sendo um espectador passivo em outra vida que
não é dele.
2ª OBRA: SHALIMAR THE CLOWN
• Shalimar The Clown, traduzido para a língua portuguesa como
Shalimar, O Equilibrista ou Shalimar, o Palhaço, do escritor Salman
Rushdie, publicada em 2005, é um romance que conta a história do
personagem Shalimar, mas com foco também em outros personagens
essenciais: Índia/Caxemira, Boonyi e Max.
2ª OBRA: SHALIMAR THE CLOWN
• Shalimar o Palhaço, é um romance de Salman Rushdie autor de língua
inglesa, que mais do que contar uma simples história, se mostrou ser mais
uma obra-prima literária.

• Rushdie optou neste livro por contar, primeiramente, uma história sobre
Caxemira, território no norte do subcontinente indiano e sobre os graves
problemas político-religiosos que afetam aquela região do planeta desde a
independência da Índia e do Paquistão.

• Este é também um livro de amor. O amor de um muçulmano — Shalimar, o


Palhaço — por uma hindu — Boonyi — o amor de um embaixador
americano de origem francesa pela sua filha — Índia — o amor de um povo
multicultural pela sua terra.
2ª OBRA: SHALIMAR THE CLOWN
• A obra aborda temas como os graves problemas político-religiosos, o
amor entre diferentes etnias, o amor de um povo multicultural pela
sua terra, entre outros temas que são tratados de forma magnífica.
3ª OBRA: Half of a Yellow Sun
• Half of a Yellow Sun, de Chimamanda Ngozi Adichie, foi publicado em
2006, ganhou o Orange Prize e foi considerado um livro notável pelo
The New York Times.
3ª OBRA: Half of a Yellow Sun
A obra é um romance intenso que aborda as consequências emocionais
e pessoais da Guerra Civil da Nigéria, junto as atrocidades históricas
que a acompanharam.
• Chimamanda Ngozi Adichie cresceu na Nigéria. Seu trabalho foi
traduzido para mais de trinta idiomas e apareceu em várias
publicações.
O LUGAR DA LEITURA LITERÁRIA NO SÉCULO
XXI
“A literatura resiste ao tempo e nos ajuda a resistir.”
Mesmo nos tempos atuais com tantos avanços tecnológicos,
defendemos a leitura literária como um meio para resistir a barbárie
social. Não importa o suporte, pode ser através do livro convencional,
ou então, através dos meios digitais. O importante é que a experiência
da leitura aconteça. Por essa razão, é primordial que o contexto escolar
não negligencie seu papel no ensino de literatura, pois para muitas
crianças e jovens a escola é o único espaço onde eles têm acesso ao
livro e a leitura.
• Entendendo que há coisas que só a literatura com seus meios específicos
nos pode dar, não precisamos temer o seu esquecimento no mundo
moderno. O que ela pode nos dar não é perecível ou ultrapassado. Seus
atributos são sempre atuais e resistem ao passar do tempo. Precisamos,
contudo, oportunizar espaços de leitura para que o potencial latente do
texto literário se efetive e isso só acontece quando um livro é aberto. Para
finalizar, compartilhamos com Sant’Anna a ideia de que o desenvolvimento
de um país passa pela revolução silenciosa da leitura. “Com efeito, na
modernidade, não existe nenhum país próspero que não tenha passado
pela revolução silenciosa do livro e da leitura. E a leitura, como gesto de
comunicação, tornou-se a chave para o ingresso no século XXI” (2012, p.
79).
Outras obras da literatura de
Língua Inglesa que valem a
pena conhecer...
Sherlock Holmes
Sherlock Holmes é um dos mais famosos personagens dos romances
policiais da literatura britânica. O infalível detetive foi criado em 1887 e
ainda hoje é um dos mais atraentes personagens dos romances
policiais.
Alice no País das Maravilhas
• O livro conta a história de Alice, uma menina curiosa que segue um
Coelho Branco de colete e relógio, mergulhando sem pensar na sua
toca. A protagonista é projetada para um novo mundo, repleto de
animais e objetos antropomórficos, que falam e se comportam como
seres humanos.
Romeu e Julieta
O Morro dos Ventos Uivantes de Emily Brontë
• Heathcliff é o protagonista de O morro dos ventos uivantes. Ele tem
um passado trágico marcado pelo abandono, pelo preconceito, pelos
maus tratos e pela negligência. A vida muda quando o rapaz é levado
para o morro dos ventos uivantes, onde conhece a sua irmã adotiva,
Catherine, por quem irá se encantar.
Harry Potter de J. K. Rowling
• Harry Potter é um jovem comum de 11 anos até que recebe uma
carta para estudar na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, onde
ele descobre ser, na verdade, um bruxo. Nela, o garoto conquista a
amizade de Hagrid, além de Hermione e Ron. No entanto, ele
descobre ter um grande inimigo, o terrível Voldemort.
Drácula de Bram Stoker
• Drácula é a história de um vampiro que viaja da Transilvânia (uma
região do Leste Europeu, hoje Romênia) a Yorkshire, na Inglaterra, e
ali faz de inocentes suas presas para sugar-lhes o sangue de que
precisa para sobreviver. De início, Stoker deu ao vampiro o nome de
“Conde Vampiro”.
• O Pequeno Príncipe é uma obra do escritor francês Antoine de Saint-
Exupéry, originalmente publicada em inglês e francês em abril de
1943 nos Estados Unidos.
O Pequeno Príncipe
• O autor do livro é o personagem principal da história, que assume
também o papel de narrador, contando sobre o fatídico dia em que o seu
avião teria caído no meio do deserto do Saara. Lá, o personagem
principal adormece e, ao acordar, se depara com o Pequeno Príncipe,
que pede para que ele desenhe um cordeiro numa folha de papel. O
protagonista é frustrado em relação aos seus desenhos, pois nunca
ninguém conseguia interpretar as suas artes da forma correta. Ao longo
da história, o Pequeno Príncipe vai narrando as suas aventuras para o
protagonista. O jovem estaria a procura de um carneiro para comer as
árvores que estariam crescendo em excesso em sua terra, um asteroide
conhecido por B 612, que teria apenas uma rosa vermelha e três vulcões,
sendo um deles inativo. Ao ouvir as aventuras do Pequeno Príncipe, o
protagonista vai percebendo como as pessoas deixam de dar valor as
pequenas coisas da vida conforme vão crescendo.
Obrigada!!!

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