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S Impactos Da Lei Geral de Proteção de Dados - LGPD No Cenário Digital.
S Impactos Da Lei Geral de Proteção de Dados - LGPD No Cenário Digital.
Breve comentário:
O artigo abordou temas como a base legal para o tratamento de dados, a
necessidade de consentimento, as obrigações das empresas públicas e sociedades
de economia mista, as sanções aplicáveis em caso de infrações e a importância da
transparência e segurança no tratamento de dados pessoais. O artigo aborda o
papel da LGPD em relação às empresas e ao governo, destacando as obrigações,
sanções e fiscalização aplicáveis. Ademais, destacou-se a importância do uso ético
e seguro dos dados pessoais, respeitando a privacidade e protegendo a imagem
das instituições. Também menciona os desafios enfrentados, como as decisões
relacionadas ao tratamento automatizado de dados e a necessidade de revisar
procedimentos para se adequar à LGPD.
Fichamento Bibliográfico:
Indicar citações que julgar relevantes, trechos que expressam pontos fundamentais
do capítulo. Pode ser organizado em uma tabela.
(p. 26, 27)
Comentários:
- As informações se tornaram ativos valiosos para o aspecto econômico,
proteção das informações se tornou uma prioridade em virtude de sua
valorização.(p. 27)
- As empresas e instituições públicas e privadas passaram a coletar
informações valiosas sobre os indivíduos. (p. 27)
- A regulamentação por meio de leis se tornou necessária para lidar com o
tratamento e uso de dados pessoais e informações. (p.28)
- A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) no Brasil entrou em vigor em 14
de agosto de 2018, objetivando regular a utilização e o tratamento de dados
pessoais na era digital. A lei estabelece parâmetros legais para instituições e
empresas, considerando os dados pessoais como moeda de troca em
transações significativas no mercado mundial. (p.28)
- Em seu 1º artigo, a Lei 13.709/18 expressa que seu propósito é proteger os
direitos fundamentais de liberdade, privacidade e livre desenvolvimento da
personalidade das pessoas naturais . (p. 30)
- O art. 2º impõe severas consequências operacionais às instituições e
empresas brasileiras que lidam com o tratamento de dados pessoais, visando
assegurar os direitos fundamentais de privacidade e liberdade. A disciplina da
proteção de dados pessoais fundamenta-se no respeito à privacidade,
autodeterminação informativa, liberdade de expressão, informação,
comunicação e opinião, inviolabilidade da intimidade, honra e imagem,
desenvolvimento econômico e tecnológico, livre iniciativa, livre concorrência,
defesa do consumidor, direitos humanos, livre desenvolvimento da
personalidade, dignidade e exercício da cidadania. (p. 30-31)
- Os princípios da boa-fé e o interesse público são fundamentos para a
disponibilidade e o acesso aos dados pessoais, garantindo os princípios e
direitos do titular que concedeu o consentimento, conforme o Art.7, I. (p.31-
32)
- A Lei visa evitar a evitar discriminação, requerando que os dados sens íveis
tenham elevado de proteção, conforme definido no Art. 5º, inciso I. Tais
dados incluem informações como origem racial ou étnica, convicção
religiosa, opinião política, filiação a sindicatos, dados de saúde, vida sexual,
dados genéticos ou biométricos vinculados a uma pessoa natural. O
tratamento de tal espécie de dados é permitido apenas em determinadas
situações, com consentimento específico e destacado do titular, cumprimento
de obrigações legais ou regulatórias, tratamento compartilhado necessário
para políticas públicas, estudos de pesquisa, exercício regular de direitos,
proteção da vida ou incolumidade física e proteção da saúde. (p.32-33)
- O compartilhamento de dados pessoais sensíveis entre controladores para
obter vantagem econômica é proibido, exceto em casos de prestação de
serviços de saúde, assistência farmacêutica e assistência à saúde, desde
que respeitados os interesses dos titulares de dados e os padrões éticos
relacionados a estudos e pesquisas (art. 13). (p. 33)
- A divulgação de dados pessoais sensíveis em resultados de estudos e
pesquisas não deve revelar informações pessoais nem disponibilizar dados a
terceiros, seguindo as práticas de segurança e as orientações das
autoridades competentes. (p.33-34)
- A LGPD estabelece sanções para violações, definindo regras detalhadas
para coleta, tratamento, armazenamento e direitos dos titulares de dados
sensíveis, além de estabelecer diretrizes para o armazenamento de dados de
empresas e indivíduos.(p.34)
- O Art. 5º, X, define o que é englobado pelo tratamento de dados. (p.34-35)
- O legítimo interesse da empresa deve ser revestido de medidas
transparentes ao utilizar dados específicos, garantindo a proteção dos
segredos comerciais e industriais. (p.35)
- Empresas públicas e sociedades de economia mista devem adotar medidas
de segurança da informação e informar de forma clara e específica sobre o
tratamento e impacto dos dados pessoais em suas atividades. (p. 36)
- As empresas públicas e sociedades de economia mista atuando em regime
de concorrência serão tratadas da mesma forma que empresas privadas. (p.
36
- O Poder Público também está sujeito às regras da LGPD quando
operacionalizando políticas públicas, sendo obrigado a informar claramente
sobre o tratamento de dados pessoais. (p. 36)
- Em caso de dano causado por um controlador durante o tratamento de
dados, inclusive o Poder Público, há responsabilidades e reparação do
prejuízo. (p. 36-37)
- A LGPD estabelece sanções administrativas para agentes de tratamento de
dados em caso de infrações, como advertência, multa, bloqueio de dados,
eliminação de dados, suspensão de atividades relacionadas ao tratamento de
dados e proibição total ou parcial dessas atividades. (p. 37)
- A LGPD foi influenciada pelo General Data Protection Regulation (GDPR) da
União Europeia. (p. 38)
- A LGPD trouxe uma mudança de cultura nas instituições públicas e privadas,
exigindo maior responsabilidade no tratamento de dados pessoais. (p. 38-39)
- As Instituições de Ensino Superior (IES) são consideradas controladoras de
dados pessoais, amparadas por suas mantenedoras, conforme definido pela
LGPD, devendo, assim, cumprir as exigências da lei em relação à coleta,
tratamento, processamento e compartilhamento de dados. (p. 41- 42)
-
- O não cumprimento das normas da LGPD pode resultar em sanções legais,
como advertências formais, multas de até 2% do faturamento e bloqueio de
dados pessoais, conforme o Art. 52o e seus incisos de I a XII. (p. 42)
- A gestão das IES é colocada em situação de vulnerabilidade devido à
possibilidade de vazamento de informações de dados pessoais sensíveis, o
que exige uma avaliação e revisão da segurança cibernética. (p.42)
- A LGPD impacta empresas e instituições que realizam a coleta e tratamento
de dados pessoais, exigindo transparência em sua utilização. (p. 43)
- O uso de ferramentas digitais pode auxiliar na garantia da segurança e
manipulação adequada dos dados, em conformidade com as diretrizes da
LGPD. (p. 43)
- A regulamentação da LGPD traz benefícios ao propor a antecipação,
atualização e revisão de procedimentos, fortalecendo a credibilidade das
empresas e instituições. (p. 44)
- O artigo destaca a importância da LGPD, equiparando-a ao Código de
Defesa do Consumidor em termos de relevância. (p.44)
Artigo 2
Fichamento Citação:
"O big data é, antes, tecnologia. A proteção de dados deve ser articulada com vistas
à utilização dos dispositivos tecnológicos de forma compatibilizada entre as diversas
aplicações a serviço do ser humano, mas que leve em conta a potencialidade do
dano: a ausência de transparência que leva ao consentimento não informado ou a
coleta não autorizada de dados pessoais; a noção de resguardo à dignidade
humana e o livre desempenho da personalidade e da autodeterminação informativa,
na construção da identidade própria da pessoa e não identidade que menospreza a
singularidade de cada um; e a ideia de democracia e poder, no sentido de coibir o
monopólio de informações e a utilização abusiva dos dados pessoais para
finalidades deturpadas e não compatíveis com a construção republicana de uma
sociedade global e pautada pelo respeito intercultural." (p. 142)