Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
AEP Direito Processual Penal Principios Processuais Penais
AEP Direito Processual Penal Principios Processuais Penais
Sumário
Disposições Constitucionais Aplicáveis ao Direito Processual Penal (continuação...) ..................................................... 2
7. PRINCÍPIO DA AMPLA DEFESA ................................................................................................................................... 2
8. PRINCÍPIO DA IGUALDADE PROCESSUAL OU DA PARIDADE DAS ARMAS (Par Condictio) ........................................ 3
9. Princípio da Publicidade ............................................................................................................................................. 3
10. Princípio do Juiz Natural .......................................................................................................................................... 4
11. Princípio da Verdade Real/Material ........................................................................................................................ 4
12. Princípio da não autocriminação (nemotenetur se detegere) ................................................................................. 4
13. Principio da Vedação das Provas ilícitas .................................................................................................................. 5
LeidoDireitoAutoralnº9.610,de19deFevereirode1998:Proíbeareproduçãototalouparcialdessematerialoudivulgaçãoco
LeidoDireitoAutoralnº9.610,de19deFevereirode1998:Proíbeareproduçãototalouparcialdessematerialoudivulgaçãocom
m
finscomerciaisounão,emqualquermeiodecomunicação,inclusivenaInternet,semautorizaçãodoAEPCON ConcursosPúblicos.
finscomerciaisounão,emqualquermeiodecomunicação,inclusivenaInternet,semautorizaçãodoAlfaConConcursosPúblicos.
1
1
AEPCONConcursosPúblicos
LeidoDireitoAutoralnº9.610,de19deFevereirode1998:Proíbeareproduçãototalouparcialdessematerialoudivulgaçãoco
LeidoDireitoAutoralnº9.610,de19deFevereirode1998:Proíbeareproduçãototalouparcialdessematerialoudivulgaçãocom
m
finscomerciaisounão,emqualquermeiodecomunicação,inclusivenaInternet,semautorizaçãodoAEPCON ConcursosPúblicos.
finscomerciaisounão,emqualquermeiodecomunicação,inclusivenaInternet,semautorizaçãodoAlfaConConcursosPúblicos.
2
2
AEPCON Concursos
Públicos
O STF consagrou a Súmula 523, ao tratar da defesa técnica: “no processo penal, a falta de
defesa constitui nulidade absoluta, mas a sua deficiência só o anulará se houver prova de
prejuízo para o réu (nulidade relativa)”.
O princípio da igualdade decorre do comando de que todos são iguais perante a lei
encontrado no art. 5º, caput, da Constituição Federal, conforme acima exposto. Também
tratado com princípio da paridade de armas, consagra o tratamento isonômico das
partes no transcorrer processual.
Desse modo, por força do princípio em comento, as partes devem ter, em juízo, as mesmas
oportunidades de fazer valer suas razões e ser tratadas igualitariamente, na medida de
suas igualdades, e desigualmente, na proporção de suas desigualdades.
O que deve prevalecer é a chamada IGUALDADE MATERIAL, leia-se, os desiguais devem ser
tratados desigualmente, na medida de suas desigualdades.
9. Princípio da Publicidade
A publicidade dos atos processuais é a REGRA. Porém não é ABSOLUTA é relativa.
Todavia, o sigilo é admissível quando a defesa da intimidade ou o interesse social o
exigirem.
Para preservar o ofendido, é possível a decretação judicial do segredo de justiça, que pode
atingir toda a persecução penal, englobando dados, depoimentos e demais informações
constantes dos autos, de forma a não expor a vítima aos meios de comunicação.
LeidoDireitoAutoralnº9.610,de19deFevereirode1998:Proíbeareproduçãototalouparcialdessematerialoudivulgaçãocom
finscomerciaisounão,emqualquermeiodecomunicação,inclusivenaInternet,semautorizaçãodoAEPCON ConcursosPúblicos.
3
AEPCON Concursos
Públicos
LeidoDireitoAutoralnº9.610,de19deFevereirode1998:Proíbeareproduçãototalouparcialdessematerialoudivulgaçãocom
finscomerciaisounão,emqualquermeiodecomunicação,inclusivenaInternet,semautorizaçãodoAEPCON ConcursosPúblicos.
4
AEPCON Concursos
Públicos
Esse princípio deriva do NEMO TENETUR SE DETEGERE, e segundo esse, o acusado não é
obrigado a praticar nenhum comportamento ativo que possa incriminá-lo, como por
exemplo, participar de reconstituição do crime, fornecer material para exame grafotécnico.
As chamadas provas invasivas, ou seja, aquelas que envolvem o corpo humano e implicam
na utilização ou extração de alguma parte dele, também é protegida por esse princípio,
dependendo assim de anuência do acusado para sua realização.
MUITO CUIDADO –Você pode ser levado aos seguintes questionamentos - Professora no
reconhecimento de pessoas do art. 226 do CPP fere o PRINCÍPIO DA NÃO AUTO-
INCRIMINAÇÃO (NEMO TENETUR SE DETEGERE)?
Com relação à testemunha, não se aplica esse princípio, visto que essa tem a obrigação
de dizer a verdade sob pena de falso testemunho, SALVO se da resposta da testemunha
puder resultar uma autoincriminação, excepcionalmente neste caso estará protegida
pelo direito ao silêncio.
O Código de Processo Penal, com o advento da Lei nº 11.690/08, passou a disciplinar com
pormenores a matéria. De tal modo, inicialmente, repetiu o mandamento constitucional no
art. 157, caput, estatuindo que são inadmissíveis, devendo ser desentranhadas do
processo, as provas ilícitas.
Então o art. 157, § 3º, CPP, determina que preclusa a decisão de desentranhamento da
prova declarada inadmissível, esta será inutilizada por decisão judicial, facultado às
partes acompanhar o incidente. Registre-se, porém, que se a prova permanecer nos autos,
mas ela não for utilizada pelo magistrado, de nenhuma forma, para a prolação da sentença,
não haverá qualquer nulidade nesta decisão. Não obstante, caso o juiz venha a se utilizar
de uma prova ilícita para proferir a sentença, esta será nula (nulidade absoluta).
Em seguida, no mesmo dispositivo legal (art. 157, caput), o CPP define o que se entende
por provas ilícitas: são aquelas que violam tanto normas constitucionais como legais.
Na sequência, o CPP, no art. 157, § 1º, consagrou expressamente também a
impossibilidade de utilização das provas ilícitas por derivação (teoria dos frutos da
árvore envenenada ou do efeito à distância– fruitsofthepoisonoustree, construção da
LeidoDireitoAutoralnº9.610,de19deFevereirode1998:Proíbeareproduçãototalouparcialdessematerialoudivulgaçãocom
finscomerciaisounão,emqualquermeiodecomunicação,inclusivenaInternet,semautorizaçãodoAEPCON ConcursosPúblicos.
5
AEPCON Concursos
Públicos
Suprema Corte americana e que já vinha sendo aceita, no Brasil, pelo STF), que são
aquelas provas que decorrem de uma prova ilícita originária, sendo que tal ilicitude
somente restará caracterizada se houver demonstração do nexo causal entre as provas ou
quando as derivadas não puderem ser obtidas por uma fonte independente das primeiras.
A esse respeito, considera-se fonte independente aquela que por si só, seguindo os
trâmites típicos e de praxe, próprios da investigação ou instrução criminal, seria capaz de
conduzir ao fato objeto da prova (art. 157, § 2º, do CPP).
LeidoDireitoAutoralnº9.610,de19deFevereirode1998:Proíbeareproduçãototalouparcialdessematerialoudivulgaçãocom
finscomerciaisounão,emqualquermeiodecomunicação,inclusivenaInternet,semautorizaçãodoAEPCON ConcursosPúblicos.