Você está na página 1de 12

UNIVERSIDADE FEDERAL DO DELTA DO PARNAÍBA - UFDPar

CAMPUS MINISTRO REIS VELLOSO – CMRV


DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA NATUREZA
CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA DE PESCA

Disciplina: Piscicultura

RELATÓRIO AULA DE CAMPO

Pablo Felipe da Silva

Parnaíba/PI
03/2023
INTRODUÇÃO

As aulas de campo realizadas no decorrer da disciplina de Piscicultura do


curso de Engenharia de Pesca da Universidade Federal do Delta do Parnaíba
UFDpar, são de suma importância para fixação de conhecimentos teóricos
adquiridos em sala de aula.
Foram realizadas duas saídas de campo, uma para cidade de Madeiro-PI
localizada a 161 km da UFDPar, Campos Ministro Reis Veloso e a 262 km da
capital Teresina-PI, com o intuito de conhecer um laboratório de larvicultura de
peixes, a segunda saída de campo foi realizada para a cidade de Pentecoste-
CE localizada a 396 km da UFDPar e a 107 km da capital Fortaleza-CE, para
conhecer o DNOCS- Departamento Nacional de Obras Contra as Secas.

OBJETIVO

As saídas de campo tiveram como objetivo colocar em prática os


conhecimentos adquiridos em sala de aula, visando a realidade de cada etapa
executada na produção de alevinos.

2.1. Saída de campo para Madeiro-PI

A saída de campo realizada para Madeiro-PI tinha como principal objetivo


conhecer o manejo de um laboratório de larvicultura de peixes. Realizando-se
algumas práticas como a identificação das matrizes que estavam aptas para o
procedimento de indução hormonal, e aclimatação de alevinos direto nos
tanques escavados.
Dentre as espécies trabalhadas no laboratório panas uma é exótica, que
se trata do peixe Panga (Pangasius hypophthalmus), as demais espécies são o
Tambaqui (Colossoma macropomum), Surubim (Pseudoplatyatoma cruscans),
Cachara (Pseudoplatyatoma fasciatum)
Figura 1 Alevino de panga (Pangasius Hypophthalmus)

Figura 2 Aclimatação de alevinos diretamente no viveiro


2.2. Saída de campo realizada para Petecostes DNOCS-
Departamento Nacional de Obras Contra as Secas, Petecostes-CE.

A saída de campo realizada para o DNOCS tinha o principal objetivo


conhecer e fazer parte das práticas realizadas, que foram determinadas
previamente por etapas. Sendo trabalhado com as seguintes espécies de peixes
Tilápia (Tilápia tailandesa), Tambaqui (Colossoma macropomum) e Pirarucu
(Arapaima gigas).
No primeiro dia a tarde foi realizada a pratica de sexagem de tilápias, e
teste de eficiência para saber a porcentagem de reversão sexual. Metado, uma
porcentagem de alevinos e coletada, e feito o abate para retiradas das gônadas
e levada ao microscópio para realização da análise.

Figura 3 Imagens microscopia da gônada

No segundo dia, na parte da manhã foi realizado o manejo com Tilápias


Tailandesas (Tilapia rendli). Sendo feita a coleta de ovos e alevinos direto da
boca dos peixes,
Figura 4 tilápia com ovos na boca.

Figura 5 Tilápia com alevinos dentro da boca

Após essa etapa os ovos e alevinos foram levados para efetuar a


separação e seleção por tamanho, procedimento realizado com o auxílio de
uma tela apropriada de malha 2,5 mm, para que pudesse ser feito o processo
de reversão sexual utilizando o hormônio 17 Alfa metil-testosterona, os alevinos
que permanece na tela são utilizados para povoamentos mistos por não
apresentar eficácia na reversão sexual por estar em uma fase mais avançada
de pós lava.
Obs: o hormônio tem maior taxa de reversão sexual quando se aplica nas pós
lavas que eclodiram nas incubadoras, por se ter um controle de quando foram
eclodidas.
Figura 6 Tela selecionadora de alevinos

Figura 7. Seleção de ovos coletados


Figura 8. Incubadora para ovos de tilápia

Após esse processo os alevinos são transferidos para tanques de alvenaria onde
são alimentados com a ração preparada com hormônio de reversão sexual, de
acordo com a fase que se encontram e com a determinada quantidade de ração
para cada semana de vida.

Figura 09 dosadores de arraçoamento

Na parte da tarde referido ao segundo dia de práticas, foram selecionados os


reprodutores de tambaqui (Colossoma macropomum), colocados em tanques
de alvenaria para fazer a dosagem de hormônio após a pesagem do animal,
fazendo uma coleta de ovócitos para determinar se a fêmia está madura e apita
para desova.
Foi realizado a contagem e venda de alevinos para povoamento de tanques e
açude.

Figura 10, aplicação de oxigênio para transporte de alevinos

A pratica realizada no terceiro dia foi relacionada a escolhas de casal de


pirarucu, ambos com tamanho uniforme, para evitar eventuais brigas que
poderiam ocorrer, devido a desiguale de tamanho.
Nessa pratica ouve a observação de uma parasita, que é indicador de altas
taxas de matéria orgânica, esse parasita identificado como, (Argulose) que
pode ser tratado com aplicação de sal, ou renovação d’agua.
Em seguida foi realizada uma aula relacionada a tecnologia do pescado, onde
se deu por realizar o processamento do pescado, que foi desde a evisceração
até a retirada de filé.

Figura 11, pirarucus (Arapaima gigas) doente por ataque de parasita


Figura 12, aplicação de sal em peixe com parasita.

Figura 13, parasita (Argulose)


Figura 14, retirada de filé de pescado

Figura15, averiguação de retirada das espinhas do filé

Você também pode gostar