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A ti que é minha inimiga,

Desejo que suas orações não sejam senão fraquejos de caráter


Para cada causa há uma consequência
Desejo que seus sonhos tornem-se lixo, facadas em sua virilha
Para cada causa temos um efeito
Desejo que todos que você ama padeça sobre suas próprias vistas
Para cada destino temos uma origem
Desejo que você seja a última a morrer de sua estirpe
Para cada tropeço houve uma pedra
Que até mesmo os jovens padeçam e desapareçam da Terra
Para cada dor existiu um espinho
A ti que é minha inimiga
Concedo meu perdão,
Porque eu não vou carregar um peso que não me pertence
O fato de seu destino estar traçado,
Não impede que também tenha meu perdão
O perdão a mim pertence, não a ti.
Meu perdão é um privilégio teu e um direito meu
Concedo meu perdão, minha misericórdia
Que o peso do destino que você mesma traçou
Seja de fácil suportar

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