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Manual Curos Prof Enson
Manual Curos Prof Enson
Enson Portela
Fortaleza, 2021
ESTE PDF É PARTE DO CONTEÚDO DO CURSO DE
PROJETO DE ESTRUTURAS UTLIZANDO TQS DO
PROFESSOR ENSON PORTELA. O USO E
INTERPRETAÇÕES DOS RESULTADOS APRESENTADOS
SÃO DE SUA RESPONSABILIDADE.
Este manual é exclusivo dos alunos do curso e não pode ser reproduzido
Fortaleza, 2021
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AVISO
Esta apostila tem fins somente didáticos. Os autores não assumem
responsabilidades sobre decisões dos indivíduos que a utilizam para seus projetos. É
expressamente proibida a divulgação ou cópia deste material sem o consentimento de
seus autores. Valorize o trabalho alheio para que o seu também seja valorizado
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MANUAL DE PROJETO DE ESTRUTURAS
1) INTRODUÇÃO
Existe um mito no meio da engenharia de que nós engenheiros(as) somos
rivais dos arquitetos(as). Não sei de onde isso saiu. Trabalho com projeto de
estruturas desde 2007, já fiz centenas e centenas de projetos (principalmente
edifícios) e nunca tive um dissabor com arquitetos. Isso é tão verdade que acabei
me casando com uma.
Eu sempre digo que arquitetos devem ser nossos principais aliados. Se
você quer ser um(a) projetista busquem estar no meio de quem o cliente procura
primeiro. Isso mesmo, todo mundo que quer fazer um projeto vai precisar
primeiro de um arquiteto. Principalmente projetos grandes. Então por que você
não cria parcerias como esses profissionais? Por que não ficar próximo deles e
eventualmente ser indicada para algum projeto? Não estou dizendo que isso é
uma obrigação ou deva ser feito de forma manipuladora. Estou esclarecendo
que na ordem dos projetos de construção civil, O ARQUITETO(A) SEMPRE VEM
PRIMEIRO!
Toda concepção estrutural começa por uma arquitetura desenvolvida.
Gosto de dizer que o projeto arquitetônico é o guia do projeto estrutural. Alguém
até pode argumentar que nem sempre desenvolvemos o estrutural com base no
projeto de arquitetura executivo. Isso é verdade. Mas mesmo em um nível de
projeto básico, o estrutural sempre vai se basear no arquitetônico. Dito isto, fica
entendido que nossa regra para um lançamento estrutural será: VAMOS
OBEDECER AO MÁXIMO A ARQUITETURA. Por quê?
Porque fazendo isso eu facilito o processo de compatibilização, fazendo isso
eu evito discussões com outros profissionais, fazendo isso eu atendo gregos
troianos e facilito o caminhar dos projetos. Lembra-se “você não quer ter razão,
você quer ser feliz”.
Já passei por inúmeras vezes que mudanças nas arquiteturas para se
adequar a minha estrutura resultaria em um projeto mais seguro, mais barato e
de mais fácil execução. La atrás, ainda imaturo, eu discutia e queria mostrar
como meu jeito era melhor. Hoje eu até tento melhorar algumas coisas nos
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projetos arquitetônicos, mas passei a entender que todo mundo valoriza muito
mais aquilo que vê (arquitetura) do que aquilo por baixo do acabamento
(concreto).
A visão do engenheiro(a) é analítica, lógica e objetiva. Está sempre pensando
em termos de produtividade, redução de custo e segurança. A mente do
arquiteto(a) é diferente, eles(as) pensam em termos de funcionalidade, estética
e emoção. São treinados para pensarem em cores, espaços, volumetrias e
utilidade. Nós somos treinados a pensar em termos de segurança, esforços,
tensões e deslocamentos. Reparou como somos “bichos” de naturezas
diferentes?
2) LANÇAMENTO ESTRUTURAL
O primeiro passo para um bom lançamento estrutural é entender que todos
os elementos estruturais têm basicamente três funções nas estruturas: Absorver,
Resistir e Transmitir os esforços. Uma abreviação desses termos para você
nunca mais esquecer é ART. Todo elemento estrutural vai desempenhar essas
três atividades. Uma laje por exemplo, vai absorver todos os esforços sobre ela,
vai ser calculadas para resistir aos momentos e cisalhamento e vai transmitir
esses esforços aos elementos que a apoia, normalmente vigas.
Tipicamente, em uma estrutura de concreto esse caminho das cargas é
sempre o mesmo, tem sempre a mesma sequência: Lajes Vigas Pilares.
Para o lançamento estrutural eu recomendo que você faça o oposto desse
caminho. Um conselho que dou é “SEMPRE COMECE O LANÇAMENTO
PELOS PILARES”. Talvez você pergunte a razão. Posso citar as duas mais
importantes: pilares são os únicos elementos verticais e que sua posição em um
pavimento interfere em todos os outros pavimentos, pilares definem as vigas, ou
seja, depois que os pilares foram lançados as vigas serão automaticamente
lançadas. Como lajes se apoiam nas vigas então lançando os pilares você
automaticamente resolve vigas e lajes.
Vou citar agora alguns passos para um bom lançamento estrutural:
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20 desses andares serão Tipo. Se você consegue resolver o tipo, já vai ter
resolvido 80% da estrutura de uma vez só.
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d) Tente utilizar vãos entre 4 e 6 metros.
As distâncias entre pilares determinam os vãos das vigas. Como em toda
arquitetura existe um limite aceitável para as alturas das vigas, o ideal é não ter
vão maiores que 6 ou 7 metros, porque distancias maiores exigem vigas mais
altas e existe um limite do pé-direito possível.
Por outro lado, vãos curtos demais podem exigir fundações conjuntas de pilares.
Por isso, devemos evitar pilares próximos demais. O ideal é que cada pilar tenha
sua própria fundação. Vãos de 4 a 6 metros possibilitam tirar o máximo de
proveito das peças. As vezes precisaremos de vão menores e as vezes de vãos
maiores. Mas sempre que possível devemos evitar.
Além dos cantos, caixa de escada e região dos elevadores são ótimo lugares
para colocar pilares. Inclusive pilares grandes, paredes, para dar a estabilidade
necessária ao edifício. Tenha em mente que, quase sempre, tanto escada como
elevadores irão percorrer toda a arquitetura em uma posição única, ou seja, você
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tem um lugar ideal para inseria um elemento vertical sem ter interseção com
outras partes da arquitetura. Então aproveite! Normalmente uso pilares da ordem
de 20x150, 25 x180, 25x200 nessas regiões. Esses são valores de referências
para edifícios com vários andares.
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ajuda bastante na confecção das formas execução das alvenarias sob viga. Um
bom número que já resolve para a maioria dos pavimentos habitados é ter 5 a 7
seções de vigas. Tipicamente, 14x60, 14x50, 14x40, 20x60, 20 x 45, 19 x 50 ou
60.
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Figura 4 – Planta baixa gerada no TQS.
É possível com uma boa conversa convencer o arquiteto(a) a mudar uma porta
ou janela 10 ou 15 cm mais para um lado. Mas é sempre bom evitar esse tipo de
atrito.
VIGAS
A base da viga normalmente fica com um valor próximo da alvenaria, algo como
14cm. As alturas das vigas podem ser aproximadas como 10% do vão para
estruturas apoiadas e 15 a 20% para engastes. Para edifícios é costume se
trabalhar com alturas entre 40 e 60cm.
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LAJES
Tipicamente as lajes serão tratadas como estruturas simplesmente apoiadas nos
quatro bordos. Quando a laje for de laje maciça podemos estimar a altura
pegando a altura como 2,5% do vão menor. Uma laje de 4m x 5 m,
provavelmente consegue trabalhar com uma altura h = 0,025x400 = 10cm.
Se a laje for nervurada por fazer uma associação da laje nervurada com a maciça
e simplesmente verificar o catálogo das empresas que ofertam esse serviço.
PILARES
No caso de pilares precisamos fazer algumas contas simples. Recomendo que
seja usados dois critérios para a definição da seção do pilar, um relacionado a
tensão e área de influência do pilar e outro com a flambagem. O critério utilizando
tensão e área de influência (AI) do pilar é dado por:
Área(cm²) = 𝑥20 = 120 x AI (1. 1)
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4) CARGAS NAS EDIFICAÇÕES
Em 2019, passamos por uma revisão considerável da NBR6120. Desde a
década de 80 essa norma não sofria alterações significativas. Nesta NBR,
continuamos a dividir os carregamentos de uma edificação em três categorias:
permanentes, variáveis e excepcionais. A norma apresenta a seguinte definição
para cada uma:
Ações Permanentes atuam com valores praticamente constantes, ou com pequena
variação em torno de sua média, durante a vida da edificação ou que aumentam
com o tempo, tendendo a um valor-limite constante
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Figura 5 – Tabela da NBR6120 para carga de pavimentação e revestimento.
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Os valores acima precisam ser multiplicados pela altura útil da alvenaria (halv)
como mostrado na Figura 6.
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5) ANCORAGEM E EMENDA POR TRASPASSE
Sobre a ancoragem de armaduras, a NBR 6118:2014 comenta, no item 9.4:
“Todas as barras das armaduras devem ser ancoradas de forma que as forças
a que estejam submetidas sejam integralmente transmitidas ao concreto,
seja por meio de aderência ou de dispositivos mecânicos ou por combinação
de ambos.”
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Segundo a NBR6118:
Consideram-se em boa situação quanto à aderência os trechos das barras que estejam em
uma das posições seguintes:
i) para elementos estruturais com h < 60 cm, localizados no máximo 30 cm acima da face
inferior do elemento ou da junta de concretagem mais próxima;
ii) para elementos estruturais com h ≥ 60 cm, localizados no mínimo 30 cm abaixo da face
superior do elemento ou da junta de concretagem mais próxima.
Os trechos das barras em outras posições, e quando do uso de formas deslizantes, devem
ser considerados em má situação quanto à aderência.
6.2) Cobrimento
Os valores de cobrimentos são modelados dentro da aba “Cobrimentos” nos
dados de edifício.
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Figura 9 – Edição do edifício- cobrimentos.
6.3) Vento
Velocidade básica – adotar valores especificados na NBR 6123. (Ver mapa de
Isopletas)
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Figura 11 – Mapa das isopletas do Brasil – NBR 6123
Coeficiente de arrasto – podemos adotar valor médio entre alta e baixa
turbulência – recomendável usar baixa turbulência;
Fator S1, S2 dependem da edificação e local de construção0
Fator estatístico S3 = 1,00 (varia com a tabela da Figura 12);
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Recomendamos que o cálculo do coeficiente de arrasto seja feito somente
depois da modelagem do edifício. Assim, pode ser feito automaticamente.
Mesmo assim recomendamos que os valores adotados de L1, L2 e h sejam
checados.
6.4) Considerações
- Elementos que necessitam de detalhes e não precisam estar no modelo;
Verificar sempre se tais elementos estão nas plantas.
Exemplo abas, vigas de escada e dentes.
6.5) Arquitetura
- Checar se a Arquitetura é a mais recente, conferir os pés-direitos;
- Checar o afastamento entre arquitetura osso e acabada;
- Em edifícios simétricos ter cuidado com regiões não simétricas (mezanino,
térreo e subsolo)
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6.8) Carga por m²
Gerar o Resumo Estrutural (basta clicar na lâmpada) e verificar a taxa de
carga por m² (somatório de áreas dos pavimentos, exceto ático e caixa d’água).
Para isso vá até o item “Parâmetros Quantitativos” Este valor deve estar entre
1,20 e 1,30tf/m². Para edificações residenciais: 1,2tf/m2 ± 0,1.
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De acordo com a própria TQS “O pórtico espacial presente nos
Sistemas TQS tem como base o modelo clássico de pórtico espacial, isto é, um
modelo tridimensional (3D) composto por elementos lineares (barras),
conectadas por nós que possuem 6 graus de liberdade. As barras representam
todo o conjunto de pilares e vigas que formam a estrutura do edifício. As lajes
são consideradas como diafragmas rígidos.”
7) AVISOS E ERROS
O TQS tem dois sistemas de alertas aos usuários os avisos e erros.
Normalmente os avisos são mensagens relacionada a algo específico de norma
ou alguma questão de modelagem que o TQS acha necessário alertar ao
usuário. Exemplos típicos de alertas que o TQS mostra:
AVISO/ERRO: Viga sem segurança à instabilidade lateral
SISTEMA: Fôrmas
CLASSIFICAÇÃO: 1 - Aviso Médio, Verifique
A viga V7, vão 1 tem largura 12.0cm e é menor que a largura de 16.0 cm
calculada segundo a ABNT NBR 6118 que visa garantir segurança contra
a instabilidade lateral de vigas. Você deve aumentar a largura desta
viga ou travá-la lateralmente para garantir sua segurança.
Veja que avisos não são necessariamente mudanças que precisam ser feitas na
estrutura. Na maioria dos casos, esses avisos podem ser ignorados.
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Em relação aos erros, temos duas naturezas distintas. Erros relacionados a
questões de modelagem e erros relacionados a questões de projeto.
Normalmente, os erros de modelagem impedem o processamento do edifício ou
pavimento e são relativamente fáceis de serem encontrados.
Erros de modelagem típicos:
a) Vigas apoiando em vigas sem definição de quem apoia quem. O TQS retorna
a mensagem:
Cruzamento da viga VX indefinido
c) O modelo do pavimento não é de grelha, mas as lajes estão marcadas para modelo de grelha:
O modelo do pavimento é de grelha de vigas ou vigas contínuas, mas a
laje foi marcada ser discretizada.
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Existem ainda os erros relacionados as questões de projeto, normalmente
questões de segurança, sejam ELU ou ELS. Nesse caso, normalmente o TQS
vai conseguir processar todo o edifício. Mas apresentará avisos de erros. A
janela padrão do TQS é mostrada na Figura 14. Toda vez que o TQS finalizar o
processamento global de um projeto essa tela surgirá e a quantidade de erros
vai ser informada. Basta clicar no botão “Clique aqui” que uma nova tela surgirá
e os erros serão mostrados. Existe uma variedade de erros de projeto. Entre eles
podemos citar:
a) Pilar sem dimensionamento – nesse caso provavelmente será necessário
aumentar a seção do pilar no lance.
b) Coeficiente Gama Z muito alto – nesse caso será necessário melhorar a
estabilidade do edifício. Aumentar seções de vigas e pilares e criar mais pórticos.
c) Laje sem dimensionamento – provavelmente será necessário aumentar
espessura da laje
d) Tensão de compressão máxima maior que a admissível – erro que ocorre no
cálculo das sapatas. Será necessário aumentar a seção da fundação.
Veja que os erros aqui têm a ver com questões de projeto e não de modelagem.
Por isso é conveniente conhecer os tipos de erro para se saber como tratá-los.
Em um primeiro momento não é tão simples retirar todos os erros, mas com o
tempo e uso do software passamos a nos familiarizar com os procedimentos.
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8) LAJES
Armação de lajes em balanço – recomendação
Calcular o momento no engaste, e armar a seção de 1m como flexão simples, e
= 3 cm. Na outra direção adotar 1/4 da armadura principal (recomendado para
processamento simplificado).
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e roda-se por flexão simples. A armadura negativa deve estar ancorada na laje
vizinha e ter um comprimento total igual a duas vezes o vão da laje, como
mostrado na Figura 15, nas lajes L3 e L4.
Nervuradas
Armadura de canto
Nas lajes em que há cantos onde não há continuidade, deve-se colocar
uma armadura chamada de volvente, sendo valores convencionais 6 c/20 ou
8 c/20. O comprimento é calculado como sendo ¼ do menor lado da laje,
sempre arredondo para múltiplos de 5. A notação é:
2x11 N18c/20 c=210.
A quantidade é calculada como o comprimento dividido pelo
espaçamento.
Entre Lajes
A armadura negativa entre lajes tem função de evitar o aparecimento de
fissuras e deve ser colocado entre todas as lajes, caso as lajes tenham menos
de 2 metros em sua menor dimensão, esta armadura pode ser dispensada. A
armadura tem valores convencionais 6 c/25 ou 8 c/25. O comprimento é
calculado como ¼ do maior dos menores lados entre as lajes.
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9) DETALHAMENTO DE PILARES - Recomendações
Estimativa flecha = L/150
Traspasse = 40.Ф
Patinha = 15.Ф
ESTRIBOS
PILAR NORMAL
φ10 φ5 c/ 15
φ12.5 φ5 c/ 15
φ16 φ6 c/ 18
φ20 φ6 c/ 20
φ25 φ8 c/ 20
q. 1,4,1,21. p
A = 𝑥100
h .f
onde:
q = carga da estaca (tf)
p = braço de alavanca (m)
hu = altura útil do bloco (m)
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fyd = resistência a tração do aço (MPa)
As = Área de aço no sentido calculado (cm²)
3- Inserir sapatas de dimensões qualquer. Não se preocupe com as dimensões elas serão
atualizadas automaticamente depois;
6- Volta para tela principal e faça o processamento global para retirar os esforços;
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8- No TQS Fundações → sapatas → Dimensionamento;
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secante tangente
Figura 16 – Arquitetura pavimento tipo
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que para tensões maiores o concreto já não se comporta de forma elástica e
considerar o módulo de elasticidade onde sabidamente não temos o
comportamento elástico seria um tanto arriscado. Assim, em análises
localizadas, lineares e de ELS recomenda-se utilizar o SECANTE.
Por outro lado, quando for feita a análise global da estrutura o uso do
Módulo Tangente Inicial é permitido. Isso ocorre, porque em uma análise global
faz mais sentido pensar o comportamento do concreto em termos de resistência
média (fcm). Em termos globais temos também ações de curta duração. Nesse
caso, a resposta do concreto se aproxima de um comportamento mais
viscoelástico no sentido de que para ações dinâmicas de curta duração a
estrutura tem uma resposta mais rígida. Por último, teremos regiões onde as
tensões são bem baixas, menores até que o valor limite do ensaio de 30% do
fck, o que justifica o uso de módulo maior (quando comparado ao Ecs).
Talvez você pergunte “Mas o Item 15 da NBR6118 permite fazer a análise da
instabilidade global usando o módulo secante. Isso não estaria errado?”
Não! A NBR6118, de fato, permite fazer a análise da instabilidade global pelo
Ecs. Mas com esse valor majorado em 10%. Isso na prática é quase o valor do
Eci. Para um fck típico de 35MPa. O Ecs majoradao em 10% resulta em um valor
de 0,98 x Eci, ou seja, os dois passam a ser idênticos.
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ANEXO
Os anexos a seguir foram desenvolvidos com base no sistema de
projeto do autor. Devem ser utilizados com cuidado. Recomendamos
que esses checklists sirvam como base para quem quer desenvolver
seus projetos. Em outras palavras, use-os como referência.
Recomendamos que os leitores e alunos do nosso curso façam seus
próprios checklists.
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CHECK LIST DE CORREÇÃO DE FORMA
VERIFICAÇÕES MÍNIMAS DO QUE DEVE CONSTAR NA PLANTA
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CHECK LIST DE ARMAÇÕES DE VIGAS
1) Checar “Telhado” antes de armar (Arquivo .tel);
Espaçamentos
(cm)
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25
22
20
18
15
12
10
8 (Esp. Mínimo)
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CHECK LIST DE LAJES
8) Shafts (reforço);
11- Observar a presença de pilaretes que nascem nos últimos pavimentos (forro,
cobertura...), colocar os pilares no assunto da prancha;
12- Adotar uma armadura mínima (fissuração) negativa para as lajes (8 c/20 ou
6 c/20)- isso quando as lajes forem calculados pelo modelo simplificado;
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CHECK LIST DE PILARES
verificar coerência;
vigas engastando;
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CHECK LIST – ESCADAS DETALHAMENTO
(RECOMENDAÇÕES)
3- O CARIMBO
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[ ] Indicar a armadura em planta baixa (Esc 1:50)
[ ] Ter corte para cada lance da escada
[ ] Incluir PEs e VEs - pilarete e vigas escada
[ ] Lembrar do multiplicador de cada elemento
[ ] Extrair quadro de armadura
[ ] Sempre usar dobras na ferragem positiva principal
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CHECKLIST – ESCADAS
ELABORAÇÃO PROJETO
GEOMETRIA
DIMENSIONAMENTO
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