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1.® 290 — 14-12-1993 Mapa exo 8 que se DIARIO DA REPUBLICA fer 1 SERIE-A 0-n 4 do artigo 38.° Quadro de pessoal dirigente ¢ chefia tributéria da DGCT undo de pes Ae farina Nit Direeedo (pessoal perio). Pessoal dirigente gente su- | | | eta ibaa Pessoal de chefia | Director-geral 1 a Subdirector-geral 8 Director do CEF. 1 | 2 Director distrital de finangas | Director de finangas 2» Director de servigos 2 Chete de divisto 106, Chefe de repartsio de 1.* classe as Chete de repartigdo de 2.* clase us 8 CChefe de repartigdo de 3.* classe ‘Adjunto de chefe de repartcéo de 1.* classe sm Adjunto de chele de repartigio de 2.* classe 103 [ Chelia adminstrativa a Chefe de repartiio MINISTERIO DOS NEGOCIOS ESTRANGEIROS Direcgao-Geral dos Negécios Politico-Econdmicos Aviso n.° 263/93 Por ordem superior se faz puiblico que Malta depo- sitou junto da Secretaria-Geral do Conselho da Europa, a6 de Setembro de 1993, o instrumento de ratificagao da Carta Europeia de Autonomia Local, aberta assi- natura em Estrasburgo em 15 de Outubro de 1985. Direcgdo-Geral dos Negécios Politico-Econémicos, 17 de Novembro de 1993. — O Director de Servigos dos Assuntos Multilaterais, Anténio Raul Freitas Monteiro Portugal. Aviso n.° 264/93 Por ordem superior se torna piiblico que a Etiépia € a Dominica depositaram junto do Secretario-Geral das Nagdes Unidas, a 11 ¢ 17 de Junho de 1993, res- pectivamente, o instrumento de adesao ao Pacto Inter- nacional Relativo aos Direitos Econdmicos, Sociais © Culturais, adoptado pela Assembleia Geral das Nagdes, Unidas, a 16 de Dezembro de 1966, a Etidpia, a Do- minica ea Arménia depositaram, a 11, 17 € 23 de Ju- nho de 1993, respectivamente, o instrumento de ade- so ao Pacto Internacional Relativo aos Direitos Civis, € Politicos, adoptado pela Assembleia Geral das Na- goes Unidas, a 16 de Dezembro de 1966, ¢ a Arménia depositou, a 23 de Junho de 1993, 0 instrumento de adesio ao Protocolo Facultativo ao Pacto Internaci nal Relativo aos Direitos Civis e Politicos, adoptado pela Assembleia Geral das Nagées Unidas a 16 de De- zembro de 1966. Direcgdio-Geral dos Negécios Politico-Econémicos, 18 de Novembro de 1993. — O Director de Servigos dos Assuntos Multilaterais, Anténio Raul Freitas Monteiro Portugal. Aviso n.° 265/93 Por ordem superior se torna puiblico que a Bulgaria e a Repiblica Checa depositaram junto do Secretario-Geral das Nagdes Unidas, a 12e 11 de Maio de 1993, respectiva- mente, o instrumento de adesdo notificag4o de sucesso relativamente a Convencdo Relativa ao Estatuto dos Re- fugiados, assinada em Genebra em 28 de Julho de 1951, a0 Protocolo Relativo ao Estatuto dos Refugiados, con- cluido em Nova lorque em 31 de Janeiro de 1967 Direcgdo-Geral dos Negécios Politico-Econdmicos, 23 de Novembro de 1993. — O Director de Servicos dos Assuntos Multilaterais, Anténio Raul Freitas Monteiro Portugal. MINISTERIO DAS OBRAS PUBLICAS, TRANSPORTES E COMUNICACOES Decreto-Lel n.° 409/93 de 14 de Dezembro A actualizagio da legislacdo com vista & seguranca de barragens, que constitui preocupagao de entidades 6944 DIARIO DA REPUBLICA — I SERIE-A N.° 290 — 14-12-1993 piblicas e privadas, ¢ plenamente alcancada com a pu- blicacao do presente Regulamento de Pequenas Barra- gens, que completa o Regulamento de Seguranca de Barragens, permitindo ao Pais dispor de um conjunto de diplomas legais coerentes e articulados, acompa- nhando o desenvolvimento tecnolégico ¢ melhorando ‘a seguranga € a qualidade da construgao ¢ exploragao de barragens. ‘Assim: Nos termos da alinea a) do n.° 1 do artigo 201.° da Constituigdo, 0 Govern decreta o seguinte: Artigo 1.° E aprovado o Regulamento de Pequenas Barragens, que é publicado em anexo ao presente di- ploma e que dele faz parte integrante. Art. 2.° Sao revogados os Decretos n.° 48 373, de 8 de Maio de 1968, ¢ 48 643, de 23 de Outubro de 1968. Art. 3.° O presente diploma entra em vigor seis me- ses apés a data da sua publicagdo, Visto ¢ aprovado em Conselho de Ministros de 23 de Setembro de 1993. — Anibal Anténio Cavaco Silva — Joaquim Fernando Nogueira — Luis Francisco Valente de Oliveira — Manuel Dias Loureiro — Ar- lindo Marques da Cunha — Luis Fernando Mira Ama- ral — Joaquim Martins Ferreira do Amaral — Maria Teresa Pinto Basto Gouveia. Promulgado em 23 de Novembro de 1993 Publique-se O Presidente da Repiiblica, MARIO Soares. Referendado em 24 de Novembro de 1993. Primeiro-Ministro, Anibal Antonio Cavaco Silva. ANEXO Rogulamento de Pequenas Barragons CAPITULO 1 Disposicées gerais Aigo 1." Orjecio 1 — 0 presente Regulamento é aplicével ao projesto, construsio, exploragdo e observago de barragens com altura igual ou Inferior 15m, medida desde a parte mais baixa da superficie geral de fun. dagdes até a0 coroamento, ¢ capacidade de armazenamento menor 44o_que 100 000 m, com excepeio das abrangidas pelo n.* 2 do at tigo 2.° do Regulamento de Seguranga de Barragens (RSB), apro- vado pelo Decteto-Lei n.” 11/90, de 6 de Janeiro, 2.— Para as barragens de altura inferior a 8 m € dispensada a api cagdo das disposigdes do presente diploma quando expeciais condi ses técnicas assim o exigirem, 3 — A verificagio do condicionalisme prevsto no nimero ante rior & feita pelo Tastiito Nacional da Agua (INAG) Antigo 2." 1 ~ Os projectos devem ser elaborados por (écnicos com qualifi- «cagdo reconhecida pelo INAG. 2—A construco deve ser dirgida por técnico com as mesmas Antigo 3, Organizasito dos projectos 0s projectos devem conter as pecas escritas e desenhadas necessé- ias para definir completamente a obra e justificar 0 seu dimensio hamento ¢ outras pecas que o INAG considere convenientes, desig- hadamente no que respeita a impacte ambiental Artigo 4 Aprovacio dos projectos 0s projectos devem ser submetidos 4 aprovagdo do INAG, de acordo com as leis e regulamentos em vigor sobre 0 aproveitamento das gua, CAPITULO IT Reconhecimento da fundagio e da albufeira Antigo 5.° Estudo do macigo de fundacio ~ 0 macigo de fundagdo deve ser estudado com base em tra balhos de recomecimento in sity que permitam colher elementos in formativos sobre as caracteristicas geologicas e geoteenicas do local 2— 0 estudo deve referie a estrutura geologica, com identifica 40 das formagdes ocorrentes, indicagdo das suas expessuras e att. des, sistemas de diaclases e outros aspectos estruturae rlevantes, tis como superficies de descontinuidade, 3 — Orestudo das caracteristicas geotéenicas deve contemplar a re- sistenci, a deformabilidade e & permeabilidade das formagdes, Antigo 6.° Estudos relativos & albuteien 1 — Deve ser efectuado o reconhecimento das caracteristcas dos terrenos da albufeira que possam influenciar a sua estanquidade € a estabilidade das encostas, 2— Deve ser apresentado o estudo de impacte ambiental ou indi cada justficaglo da sua omizsdo. CAPITULO III Materiais de construcio Antigo 7° Locais de empréstimo © projecto deve mencionar a origem dos materais e, no caso de barragens de ater, indicar, nomeadamente, em escola adequads ‘planta dos loeais de empréstimo, a avaiagdo do respectivo volume © 08 efeitos da sua exploracao no ambiente Antigo 8.° Estudo dos materiais de consirugto 1 = Os materiais destinados a construgdo de barragens de aterro com abundancia de elementos finos devem ser isentos de materia or Binica e devendo ser analisadas as seguintes caractersticas 4) Identificasdo: limites de liquider ¢ de plastcidade e a com- posicio sranulométrica; ) Compactagio: peso volmico a em agua éptimo: ©) Corte: para 0 solo compactado em duas situagBes, teor em Sgua de colocagdo e saturacdo complete 4) Permeabilidade: para 0 solo compacto # saturado, 2 — Os materais destinados & consteusio de barragens de enro- camento devem ser estudados de forma u determina” 4a) Caracterstcas fisicas; ») Propriedades-indice; €) Composigdo mineralogica. 3 — Os cimentos ¢ inertes destinados & fabricagdo de betBes de: vvem ter propriedadesfisicas e quimicas de harmonia com as normas olicias, N.° 290 — 14-12-1993 CAPITULO IV Projecto Antigo 9." Fundagies 1—0 projecto deve dat indicasio do critério a seguir nas esca- vacdes para determinagdo da profundiade defintva da fundagdo. 2—O projecto deve conter a demonstracio da estabilidade me- nica day fundagdes face as caracterstcas geotéenieas do local de ‘mplantagdo, tendo em conta aspectos de capacidade de carga € de resisténcia a0 deslizamento @) Ao longo do contacto da barragem com a fundagdo; 1) Ao longo de superficies de descontinuidede existentes no ma igo de fundagao 1) No longo de supertcies potenciais de escorcogamento que rs peitem 0 conjunto do corpo da barragem e da fundacio, 3 — No que diz respeto aos aspectos hidrulicos, © projecto deve 4) Esiudo da estabilidade hidraulica (erosdo incerna) da funda so face carga hidrdulics, ao coefiiente de permeabilidade 4 granulometria dos matcriais quc constituem 9 macigo de fundasao recorrendo ao trayado de Yedes de fxo ou a Fe gras praticas vonsagradas 2) Definigdo do tipo, consituisao, localizagdo e dimensdes de dispositivos de conirolo de pretsGes de igus na fundasio, ‘2 adoptar quando a estabilidade hidedulica ndo esteja asse- gurada; ©) Quantificagio dos valores dos caudais percolados através da Fundacio dimensionamenta dos disposiivos a adoplar para reduait esses caudai a valores aceitaves, Artigo 10, Desearregador de cheias | = 0 valor do caudal de projecto deve ser fixado, sempre que se justfique, recorrendo a analise dos resultados obtidos por ull ago das seguintes vias de calcul: 18) Métodos estatisicos incorporando os dados de preciptagao caudals medidos na bacta hidrografica no local da barra gem ou, na falta dees, métodos que considerem os obtidos fem bacias hidrogrficas, morfologicae hidrologicamente and- losas: +b) Focmlas empiricas ou semiempiricas, do tino cinemético. 2 — Pode adoptar-se no projecto 0 caudal maximo de cheia com probabilidade de ocorréncia de ums ver em 100 anos, devendo, no Entanto, nos casos de isco potencialelevado ou signficativo, pli €-0 disposto no RSB. 5) Para a determinagdo da precipitasdo devem utilizar-se os va- lores médios hordrios exiraidos de registos udogréticos de posto ow ppostos representativos, sendo recomendivel que © periodo das ob Servagees seja, pelo menos, de 30 anos ‘Em relagao concepg20 e dimensionamento hidréulico € es- trutural do descarregador de eheias deve terse em consideragto 0 seguinte: 1) 0 descarregador ndo pode ficar fundado no corpo de barra gens de aterro: ‘by No caso de barragens de aterro, ndo € recomendivel a adop- edo de desearregadores munidos de comportas, «As solugdes adopladas para a soleira de vontrolo, canal de descarga estrutura de dissipacao de energia devem ser con Venientemente jutiicadas. Antigo 1° Folga 1 — A fixagdo da folga deverd ser feita tendo em conta as carae- teristicas da barragem, a sismicidade local e 8 amplitude das ondas seradas na albuteira por acco do vento. 2—Entende-se por folga a diferenca entre a cota do coroamento da barragem. no eonsiderando 0 parapeito nem a sobrelevasao € fo nivel de maxima cheia (NMC), devendo, no caso de descarrepa flores de cheias com comportas, exte nivel ser considerado admitindo fy situapao de avaria de uma delas 3 'No caso das barragens de aterro a folga deve ser igual ou superior a Tm, DIARIO DA REPUBLICA — I SERIE-A 6945 Antigo 12.° Largura do coroamento A largura do coroamento deve ser justificada em fungio da al ture e da importincia da barragem ¢, no caso de batragens de ater‘o, {t largura no deve se inferior a 3 me deve ter em atenyao a conti ‘guragio da linha de saturagio com a albuteita chela e a sismicidade Tocal Antigo 13.° Tomada de égua © descarga de funda 1 — As barragens devem possuir uma tomada de agua ¢ uma des carga de fundo, com diametco minimo de 0,30 m, sendo de ten der a0 seguinte: 4) As entradas da tomada de gua e da descarga de fundo de: vem ser localizadas de forma a garantir a permanéncia do seu funcionamento e ser munidas de grades de proveveao: by Salvo razdes jusificadas, cada eircuito hidrdulico deve ser ‘munido de uma comporta @ montante, convenientemente are Jada e com comando fidvel facilmente acessvel, 1) Nos casos em que a exploracio 0 permits, pode ‘que uma unica conduta desempenhe as Juat fongdes 2 — No caso de conduias que atravessem 0 corpo do aterro deve © project: 12) Prever disposigdes adequadas para prevenir o efcito de as semtamentos diferencais; by) Indiear os meios a adoplar para 0 controlo de eventuais in fityagbes ao longo do contacto do aterto cam ay condos 3.— 0 projecto deve conter a curva de vaso da descarga de fando ‘© a indicagio do tempo de esvaziamento da albuteira Antigo 14. Dimensionamento da estrutura 1— No dimensionamento de barragens de aterro devese 1a) Considerar as accdes devidas & sravidede © 8 éeua: 1) Indiear, no caso de barragens de terra, a posicio da super fic de stturaedo no perfil da barcagem e on dispostivos dre nantes previstos para que ela nao intersecie @ patamento de Jusante (6) Apresentar justifcagao do modo como ¢ assegurada a estan Aquidade do corpo das barragens de exrocamento: &) Quantificar @ seguranca em relagao a0 colapso por anise dda extablidade a0 deslizamento dos taludes, uilzando me todos de equilforios limites; 16) Considerar, nas barragens de tera, as situagbes de pleno ar mazenamento ¢ evaziamento rapido, sendo, respectivainent, de 1,3 1,3 08 coeficientes de seguranca minimos a adoptar A) Considerar, nas batragens de enrocamento, apenas & situs 40 de pleno armazenamento, sendo de 1,5 coeficiente de Seguranga minimo 2 adoptar: Ter em conta a ac¢do sisica, recorrendo, quando se jus fique, a métodos de cilculo pseudovestticos, na situayao de plene armazenamento, 2 — Nos caros de barragens de terra, em que 2 altura, 8 capaci dade de armazemento e os eventvals prejuican vaunados por aeidente fo permitam, as iaclinagdes dos taludes podem ser fiaadas de acordo fom ertérios praticos felacionados com as caractersteay de ident Fieagdo dos solos do aterro. 37 No dimensionamento das barragens de betdo devesse 4) Considerar as acgdes devidas & pravidade, & dgua e & tempe 1) Ter em conta a acyio sismica, podendo utilizar-se métodos de eileulo pseudo-estticos, para situayao de armazenarente mais desfavordvel ©) Demonstrar a estabilidade em relagdo ao derrubamento e 0 deslizamento na superficie de fundagdo: 44) Determinar as tensbes méximas para as varias situagdes de dimensionamento;, @) Utilizar os entérios de seguranca consagrados pela prtica 4 — Para outros tipos de barragens, como é 0 caso. por even plo, dos aterros armados e barragens de gabides. os estudos de di- Inensionamento devem ser efectuados tendo em consideragho 05 36 pectos de maior vulnersbilidade da. estrutura ae diversas acgdes, 6946 Actigo 15." Filteos 1 — Dever ser dispostos fillros nas transigdes do aterro para 0 revestimento do paramento de montante e para os dispositivos dre 2.— "No easo de filtos naturais as granulometrias devem obede- cet as regras consagradas na bibliografia da expecialidade 3 — No caso de firs de geotexeis devem ser jusificadas a aber- tra dos poros ¢ a espessura em fungao da grandlometria do mate rial a proves. Antigo 16." Revestimento dos paramentos das barragens de aterro 1 — 0 paramento de montante deve set protegide da acyio das vvagas por meio de vin revestimento convenientemente jusificado 20 paramento de jusante das barragens de tera deve ser pro tegido: 4) Da acco da chuva, por meio de revestimento vegetal ov en rocamento e por valetas junto as encostas e, sinda, quando ‘altura da barragem o aconselhe, por banguetas dotadas de +b) Da acco das descargas dos drgdos de seguranga e explora lo, sempre que se justfique CAPITULO V Construgio Antigo 17.° Saneamento das fundasses | — 0 saneamento das fundagies deve ser realizado de acordo som © especifieado no projecto, garantindo a retitada de todos os mite Fiais considerados,inadequados. 2 — As ressurgencias devem ser captadas e drenadas antes de ser Iniiada a execuyzo da obra, Artigo 18." Compactacio dos wterros 1 — Nas barragens de terra a compactagdo deve ser efectuada tendo em atensdo 0 seguinte 4) O grau de compactagdo e 0 teor em dgua devem situar-se Aentro dos limites obsigatoriamente expeciicados no projecto; ') A espessura das camadas deve ser experimentalmente us tada is caracteristicas do material de aterro e a0 tipo dos ‘equipamentos de compactardo: ©. AS operagoes de tepa, quando necessirias, devem garantir ‘uma distribuicdo uniforme da agua, recortendo para isso & ‘enicas adequadsas, designadamente ega nas manchas de em- préstimo, dispersdo de agua e uso de grades de discos. 2.— Nas barragens de enrocamento & compactagio das camadas deve serreaizada de forma a conseguir ae compacidades fixadas no Project. Artigo 19.° Fabrico € colocagio do betio Para garantia da qualidade do betdo devem ser respeitadas as dis- posigdes normativas e regulamencares apicaveis, bem como as cldu- Sulas especials do caderno de encargos, quando existam, Artigo 20.° Controle da construgio | — Nas barragens de terra deve ser efeetuado conttolo do grau de compactagdo do teor em dgua, com a feequéncia indicada no Projecto por cada 1000 m' de aterrd e, no minimo, duas veres em ada camada 2— Nas barragens de enrocamento deve ser efectuado, com base nos estudos referidos no artigo 18.", 0 controlo do peso volimico eda composicio granulométrica, com a frequeneiaindicada no pro- Jesto e, no minimo, de uma ver por cada $000 m° de enrocamento 3 "Nas barragens de betdo devem ser respeitadas as disposiqaes referidas no artigo 19." DIARIO DA REPUBLICA — I SERIE-A N.° 290 — 14-12-1993 CAPITULO VI Exploragio Antigo 21° Operasio dos drgaos de seguranca ¢ exploragto 1—A operagio dos Sraios de seguranca ¢ exploragdo deve cfectuar-se de acordo com normas prdprias a definir no projecto, ‘conforme as caractersticas de cada aproveitamento, devendo teferir- St, enlre OULFOS, Os aspeclos seguiates: 4) Operacdo manual ou sutomética, local ou & dist >) Fontes de energia de alimentagio; ©) Meios humanos necessérios; ) Regras de operacao das comportas; ¢) Sistemas de comunicagio, 2— As normas referidas no nimero anterior devem mencionar as caracteristicas principas de exploragao quanto a nivels da albufeira € volumes armazenados, caudal maximo escoado em exploraea0 fo ‘male minimo langado em estiagem, tipo e numero de descarregado- Fes e respectivas curvas de vazao e defini Instrugdes e procedimen- tos quanto a operagdo manual, designadamente no caso de avaria dde-automatismos. 13 — As regras de opetacio dos Srgios de seguranca ¢ exploracdo ‘em regime de cheias devem contemplar os aspectos relativos'a amor. tecimento de cheias, minimizacao dos descerregamentos e estabili- dade das margens ¢ leit do fio. “4 — 0 dono da obra deve instalar dispositives que fornegam in formacio fiivel sobre os niveis da agua 4 montante e a jusante da barragem e sobre o funcionamento dos érgios de sepuranga ¢ cx ploragao. Antigo 22.° Conservagio das obras ¢ equipamentos | — Devem desenvolver-se acgBes sstemtieas, periédicas ou de rotina, englobando pequenas reparaydes, desarborizagdes ¢ medidas prevertivas para evitar a detenoragdo das obras ¢ equipamentos. 2 — Quando ocorrerem anomaliss cuja caracterizagdo envolva © conhecimento da sua localiza¢ao e extensdo, identificagdo das ca Sas ¢ dos mecanismos do seu desenvolvimento, deve proceder-t a acydes de conservario, aprovadas pelo INAG, visando # reparaga0 ‘dos elementos da obra alectados, 3 — Dever assegurar-se condioes eficientes de funcionamento dos ‘quipamentos dos érgios de seguranca ¢ exploragzo, por meio de acxoes de conservaydo que tenham em conta a sua complexidade € Iimportincia Antigo 23.° ‘Aspectos ambientais | — Para controlar aspectos de impacte ambiental, designadamente altcragdo da qualidade Gas aguas superficiais, processos de erosio € transporte de. caudal sélido e estabilidade ‘das margens, deve proceder-se a andlises da dgua da albufeira, a desassoreamentos, @ eventual reconstituigdo das margens, ¢ deve ainda dar-se aten¢¥o & vigilancia do desenvolvimento da fauna, flora e bidtopos, com re- levo para as situagdes de exploragdo préximas do nivel minimo ou de eovaziamento total — Para atenuar 0s efeitos de eutrofizasdo da albufeira, com a contaminagio do rio e possbilidade de morte de peines e degrada- ‘o da qualidade da dgua, o dono da obra deve desencadear acgBes visando remover sedimentos e matéria orgdnica do fundo e margens a albuteirs CAPITULO VII Observagio das obras Antigo 24.° Comportamento na fase de primeito enchimento ~ 0 comportamento da obra deve ser observado ducante a fase de primeico enchimento, total ou parcial, dando-se particular aten- ‘lo 20 aparecimento de fendas, infiltagies, ressurgencias e defor. ‘magbes significativas. 2 As observacdes incumbem a0 técnica responstvel pela cons trugdo, que sobre eas deve aprescntat¢elatorio @ ubmeter a0 INAG. 2 Apos a recepgdo do relatorio mencionado, @ INAG deve pro- ceder a vistoria da obra, declarando-a em condigoes de explorasao, Se for caso dio. N.2 290 — 14-12-1993 Antigo 25. Observagio dur te a fase de exploracio 1 — pos a entrada da obra em regime de exploracio normal, compete 20 dono da obra observar 0 seu comportamento, design ddamente no primeiro enchimento, ¢ comunicar ao INAG as oxor Fencias cujo Gonhecimento interesse & avaliagao do vomportamento da obra '2'— Se 0 INAG considerar conveniente, promovers nova vistoria para definigdo das medidas a adoptar e dos prazos em que 0 dono a obra deve efectivaslas CAPITULO VIIL al Disposigao Antigo 26.° Revisto do Regulamento © presente Regulamento serd revisto cinco anos apés a sua en- ada’ em vigor. REGIAO AUTONOMA DOS ACORES ASSEMBLEIA LEGISLATIVA REGIONAL Decreto Legislativo Regional n.° 15/93/A. Incomives & fixaplo de professores no conceho da Povoaéo Pelo Decreto Regulamentar Regional n.° 39/92/A, de 26 de Setembro, foi criada, na vila da Povoacao, para entrar em funcionamento no ano escolar de 1992-1993, a Escola Basica dos 2.° e 3.° ciclos de Ma- ria Isabel Carmo Medeiros. ‘Através da criacdo desta Escola passaram a ficar co- bertos pela rede destes ciclos do ensino oficial todos, 98 concelhos da itha de Séo Miguel. ‘Com vista & deslocacao e fixacdo, na Regido, de do- centes profissionalizados ou portadores de habilitacdo prdpria dos 2.° € 3.° ciclos do ensino basico ¢ do en- sino secundério, foram criados diversos diplomas que sempre excluiram 0 concelho da Povoacao, dado que © Externato de Maria Isabel Carmo Medeiros era um. estabelecimento de ensino particular. Por outro lado, a legislagao publicada sobre incen- tivos para deslocagdo ¢ fixacdo de professores do 1.° ciclo do ensino bésico educadores de infancia sem- pre abrangeu 0 concelho da Povoacdo. Pretende-se tdo-s6, com este diploma, alargar, no concelho da Povoacao, 0s incentivos para a desloca- sao € fixagdo de docentes jé criados por outros diplo- mas regionais ¢ aplicéveis a outras areas da Regiao. ‘Assim, a Assembieia Legislativa Regional dos Aco- res decreta, nos termos da alinea a) do n.° 1 do ar- tigo 229.° da Constituicdo da Repiiblica ¢ da alinea c) n.° 1 do artigo 32.° do Estatuto Politico-Administrativo da Regido, 0 seguinte: Artigo 1.° Incentives & fixagdo de professores no concelho da Povoacio 1 — Aos docentes efectivos ¢ aos portadores de ha- bilitacdo prépria colocados em qualquer estabeleci- mento do ensino piiblico do concetho da Povoagio sio aplicaveis os diplomas regionais que criam incentivos para a deslocacdo e fixacao de docentes, em condigdes iguais ao previsto para o concelho do Nordeste. 6947 2 — Aos docentes referidos no mimero anterior so igualmente aplicdveis as regalias e direitos especiais con- sagrados em outros diplomas regionais, Antigo 2.° Entrada em vigor © presente diploma entra em vigor no ano lective de 1993-1994. Aprovado pela Assembicia Legislativa Regional dos Agores, na Horta, em 20 de Outubro de 1993. O Presidente da Assembleia Legislativa Regional, Al- berto Romao Madruga da Costa. Assinado em Angra do Heroismo em 15 de No- ‘verbo de 1993 Publique-se. © Ministro da Republica para a Regio Auténoma dos Agores, Mdrio Fernando de Campos Pinto. Decreto Legislativo Regional n.° 16/93/A AAtoragho do Estatuto da SATA Air Arores — Sorviga Acoreano de Tronsprtes Aéreos, E. P. regime juridico das empresas puiblicas, na re do dada pelo Decreto-Lei n.° 29/84, de 20 de Janeiro, prevé a existéncia, com vista a maior dinamizagao da sua gestdo, de uma comissio executiva em que sejam delegados poderes de gestiio dessas empresas. ‘A experiéncia entretanto adquirida, relativamente a0 funcionamento das comissdes executivas em outras em- presas piblicas regionais, aconselha a que se altere 0 estatuto da SATA Air Agores, por forma a tornar pos- sivel a criagdo de uma comissdo executiva Assim, a Assembleia Legislativa Regional dos Aco- res decreta, nos termos da alinea a) do n.° 1 do ar- tigo 229.° da Constituicao da Repiiblica e da alinea c) 1n.° 1 do artigo 32.° do Estatuto Politico-Administrativo da Regido, o seguinte: ‘Artigo 1.° E aditado ao estatuto da SATA Air Aco- res, aprovado pelo Decreto Legislativo Regional n.° 2/88/A, de $ de Fevereiro, 0 artigo 6.°-A, com a seguinte redacgdo: Artigo 6.°-A. Comissio executiva 1 —O conselho de administracdo poderé dele- gar, numa comissdo executiva, formada entre os seus membros, os poderes constantes das alineas J), 8), h), D, J, De m) do n.° 2 do artigo anterior, bem como outros que entenda convenientes, para assegurar a gestdo corrente da empresa, sem pre- juizo do direito de avocagaio de competéncias de- legadas. 2— A comissao executiva referida no niimero anterior laborard em regime de tempo inteito, sera

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