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LIÇÃO 06

O ANSEIO DA ALMA
POR DEUS

JONATHAS KAYRAN S. DOS SANTOS


DADOS CATALOGRÁFICOS

Diagramação, arte e produção:


Jonathas Kayran Souza dos Santos

Correcão Teologica:
Pr. Isaque
C. Soeiro

Correção orto-gramatical:
Pr. Mário Saraiva

SANTOS, Jonathas Kayran S. O anseio da alma por


Deus: subsídio bíblico-teológico da lição de jovens
da CPAD. São José de Ribamar, MA: IPEC, 2023.

Todos os direitos reservados e protegidos pela Lei 9.610,


de 19/02/1998. Copyright © 2023 para IPEC Proibida a
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mecânicos, eletrônicos, xerográficos, fotográficos,
gravação, estocagem em banco de dados etc. – salvo em
citações com indicação da fonte.

Abril de 2023
O presente texto serve de apoio aos professores da
Classe de Jovens da Escola Bíblica Dominical do
currículo da CPAD. Assim também como texto livre
sobre o assunto para todos quanto tiverem interesse.

Este 2º Trimestre de 2023 tem como tema central:


“Encorajamento, instrução e conselho; alcance uma
vida cristã feliz com os ensinos dos salmos”.

O comentarista da Lição é o evangelista Marcelo


Oliveira, chefe do setor de educação cristã da CPAD.

As citações bíblicas foram retiradas da Nova Almeida


Atualizada - NAA, salvo as indicações em contrário e
devidamente referenciadas.

Este breve subsídio de apoio à LIÇÃO 06, "O anseio


da alma por Deus", foi escrito tendo como objetivos:

Apresentar uma breve exposição do texto do


salmo 42 e 43, tendo em vista ser apenas um
poema.

Refletir sobre o desejo do salmista pelo culto


a Deus e como o cristão, apesar das
situações difíceis da vida, pode confiar em
Deus, da mesma forma como o salmista.
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO

1. O ANSEIO POR DEUS EXPRESSO COMO SEDE


1.1 Sedento por Deus
1.2 Questionado sobre seu Deus

2. O ANSEIO POR DEUS EXPRESSO EM SAUDADE

3. O ANSEIO POR DEUS EXPRESSO EM DESÂNIMO


3.1 A condição espiritual do Salmista
3.2 A melhor lembrança no meio das aflições

4. O ANSEIO POR DEUS EXPRESSO EM ORAÇÃO

CONCLUSÃO
O ANSEIO POR DEUS EXPRESSO EM ESPERANÇA
INTRODUÇÃO

O livro de salmos é dividido em 5 grandes partes, sendo que o salmo


42 inicia a segunda parte de todo o saltério. A divisão é feita da
seguinte forma: Parte I (Sl 1-41); parte II (Sl 42-72); parte III (Sl 73-89);
parte IV (Sl 90 - 106); parte V (Sl 107-150).

O salmo 42 é notavelmente um poema de lamentação, em que o


salmista abre seu coração, diante de Deus, para expressar suas dores
e seus sofrimentos. Os comentaristas afirmam, e é bastante nítido,
que os salmos 42 e 43 originalmente são apenas um único salmo.
Alguns comentaristas acreditam que a separação é apenas litúrgica;
mas, em geral, não se sabe o motivo da separação destes. Contudo, é
mais proveitoso estudá-los conjuntamente.

Alguns comentaristas acreditam que os salmos 42 e 43 têm como


autor o rei Davi; se não por completo, pelo menos parte deste poema.
Já outros acreditam que o autor desta poesia de lamentação é um
levita exilado, um dos descentes de Corá, como sugere o subtítulo do
salmo.

Este poema é um anelo de um exilado privado do culto a Deus junto a


seus irmãos e da congregação do Senhor. O salmista é alguém que
outrora estava bastante envolvido no culto a Deus; agora, é alguém
que está privado de cultuar a Deus, além de sofrer acusações de que
foi abandonado pelo seu Deus. O salmista lamenta profundamente
sobre a sua atual situação, não apenas pelo sofrimento em si, nem
somente pelas acusações, mas, principalmente, por um desejo
insaciável por Deus, pelo culto que prestava a seu Deus e pela
comunhão na adoração a Deus.

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Neste breve estudo, procurar-se-á fazer uma exposição do texto dos
salmos 42 e 43, respeitando o conjunto destes; e ainda, buscar-se-ão
fazer aplicações das verdades aqui estabelecidas à vida cristã atual.

Bons estudos!

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O ANSEIO POR DEUS EXPRESSO
COMO SEDE

Assim como a corça suspira


pelas correntes das águas,
assim, por ti, ó Deus, suspira a minha alma.
A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo. Quando irei e

me apresentarei diante da face de Deus?


As minhas lágrimas têm sido o meu alimento dia e noite,

enquanto me dizem continuamente: “E o seu Deus, onde


estás?” (Sl 42.1-3)

1.1 Sedento por Deus. O salmista inicia seu poema expressando um


profundo desejo por Deus, por estar diante de Deus. Seu desejo é
comparado a um animal que continuamente procura por água para
ser saciado. A imagem utilizada pelo salmista é de um animal que tem
como principal característica sua velocidade, que sempre está
correndo, e que, naturalmente, sente muita sede e sempre vai buscar
por poças de águas. Champlin assim comenta:

A figura nos apresenta um animal selvagem correndo para salvar a


própria vida, tentando evitar os caçadores e seus cães, e que, em
sua sede extrema, encontra alguma água muito necessária para
beber. [...] Quando a corça (cervo) fica exausta e dolorida de tanto
correr, seu último refúgio é uma poça de água. Esse animal descerá
a colina e nadará no meio da água[1].

Assim, utilizando a figura da corça, o salmista expressa o anseio de sua


alma pela presença de Deus, representada pela figura do local de
culto a Deus. Para o salmista, nada mais era importante para sua vida
do que o seu Deus. Warren Wiersbe comenta:

[1] CHAMPLIN, R. N. O antigo testamento interpretado: versículo por versículo: Volume 4: Salmos, Provérbios,
Eclesiastes, Cantares. São Paulo: Hagnos, 2001, p. 2189

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O Deus vivo era o Deus de sua vida (v. 8; ver 84:2), e ele não poderia
viver sem o Senhor. Observe como o salmista cita os elementos mais
essenciais da vida física: ar (suspirar), água (v. 2) e alimento (v. 3); mas,
sem a adoração (v. 4), a vida não faz sentido para ele. A fome a e sede
são imagens usadas com frequência para a busca pela comunhão
com Deus e a satisfação que ela traz[2].

1.2 Questionando sobre seu Deus. O salmista está suspirando por


Deus, sedento pela sua presença, e se perguntando quando irá
novamente estar diante de Deus. Além disso, o salmista chora dia e
noite, sofrendo os insultos dos seus inimigos, que zombam da sua
situação de exilado, questionando onde se encontra o seu Deus, que
não vem lhe socorrer. O pastor Hernandes Dias Lopes comenta:

O salmista, exilado, enfrenta amargo sofrimento, uma vez que seus


inimigos o estigmatizavam continuamente, pois era como se Deus
houvesse se afastado dele. [...] O choro, agora, é o seu companheiro
diuturnamente, e sua dor é agravada pela insolência daqueles que
questionam o cuidado de Deus em sua vida[3].

Reflexão:
Como anda o seu anseio por Deus? Você sente um desejo profundo
pela presença de Deus em sua vida? O salmista estava privado
fisicamente de ir até a casa de Deus, e assim desfrutar da comunhão e
presença do seu Deus. Muitos “cristãos”, apesar de livres para uma
vida de adoração a Deus, vivem como se Deus não existisse,
lembrando-se dele apenas esporadicamente; e parecem desejar com
maior profundidade outras coisas do que o próprio Deus. Porém, não
era assim com o salmista, e não é assim com o verdadeiro crente. C.
H. Spurgeon afirma que:
Quando para nós é natural ansiar por Deus como é para um
animal ter sede, bem está nossa alma, ainda que nossos
sentimentos sejam dolorosos. Podemos aprender com este
versículo que a avidez de nossos desejos pode ser uma súplica a
Deus, e ainda mais por haver promessas especiais para o
fervoroso e importuno[4].

[2] WIERSBE, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo: Antigo Testamento: Volume III, Poéticos. Santo André, SP:
Geográfica editora, 2006, p. 170.
[3] LOPES, Hernandes Dias. Salmos: o livro das canções e orações do povo de Deus. São Paulo: Hagnos, 2022, p. 476
[4] FULLER, David O. Os tesouros de Davi. Curitiba, PR: Publicações Pão Diário, 2018., p. 201.

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02
O ANSEIO POR DEUS EXPRESSO EM
SAUDADE

Lembro-me destas coisas - dentro de mim se derrama a


minha alma - de como eu passava com a multidão de
povo e os guiava em procissão à casa de Deus, entre

gritos de alegria e louvor, multidão em festa. (Sl 42.4)


No seu anseio por Deus, o


salmista
se vê em uma nostálgica
lembrança de quando ele ia ao templo, conduzindo o povo de Deus
ao culto ao Todo Poderoso de Israel. Lopes comenta:

O salmista exilado da casa de Deus alimenta-se não apenas de


suas lágrimas, mas também de suas lembranças, recordando-se de
como liderava o povo de Deus nas festas religiosas da Páscoa, das
Semanas e dos Tabernáculos, em procissões festivas rumo a
Jerusalém, quando as tribos subiam para “renderam graças ao
nome do SENHOR” (Sl 122:4)[5].

O salmista lembra de seus momentos de adoração a Deus com um


profundo sentimento de alegria, pois era alguém que cultuava a Deus
verdadeiramente, não apenas por aparência ou por pura
religiosidade. O comentarista Champlin afirma que o salmista se
apresenta como um levita, como “um homem que punha em prática a
sua religião, e não era apenas um religioso teórico”[6].

Reflexão:
A adoração a Deus, o momento do culto ao Senhor, deve ser um
momento mais que especial para o cristão. Cultuar a Deus é um
privilégio; e, infelizmente, muitos têm prestado momentos de extremo
enfado a Deus, em vez de momentos de adoração e culto verdadeiro.

[5] LOPES, Ibidem.


[6] CHAMPLIN, Ibidem., p. 2190.

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Muitos cristãos estão se prestando a uma mera religiosidade sem
vida; vão ao culto e fazem deste um ritual semanal, praticam seus atos
religiosos automaticamente e, às vezes, apenas em busca de favores a
Deus. O salmista ensina que o momento de adoração a Deus deve ser
um momento de deleite, alegria e muito entusiasmo. Contudo, o
salmista era um levita, aquele que era o condutor do culto; assim, de
todos os que vão prestar culto a Deus, aquele que vai conduzir esse
culto é o que mais deve estar entusiasmado a conduzir o povo ao
verdadeiro culto.

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03
O ANSEIO POR DEUS EXPRESSO NO
DESÂNIMO

Sinto abatida dentro de mim a minha alma; lembro-me, portanto, de


ti, nas terras do Jordão, no Hermom, e no monte Mizar.


Um abismo chama outro abismo, ao ruído das tuas ondas e vagas
passaram sobre mim. Contudo, o Senhor, durante o dia, me concede
a sua misericórdia, e de noite está comigo e seu cântico, uma oração
ao Deus da minha vida.
Pergunto a Deus, minha rocha: “Por que te esqueceste de mim? Por
que hei de andar eu lamento sob a opressão dos meus inimigos?”
Os meus ossos se esmigalham, quando os meus adversários me
insultam, perguntando sem parar: “E o seu Deus, onde está?”
(Sl 42.6-10)

3.1 A condição espiritual do Salmista. O salmista passa a


conversar com Deus e expressa com clareza o estado de sua alma,
que está em profunda tristeza, profundamente angustiada. Além
disso, olha para a natureza à sua frente e enxerga nela ainda mais
tormento, vê-se totalmente em uma situação de profunda aflição.
Lopes comenta:

O Hermom é a montanha mais alta de Israel, e seu cume está


sempre coberto de neve. Com o degelo, descem dali torrentes de
águas, como verdadeiras cachoeiras, em catadupas, ou seja, queda
de grande volume de água corrente. As águas que vinham de cima
se uniam às águas que brotavam de baixo, pois ali no sopé do
monte é onde nasce o reio Jordão. Então, o Salmista olha para esse
cenário e imagina a sua alma sendo arrastada de abismo em
abismo; ele perdeu o apoio para os pés e sente todas as ondas e
vagas passando por cima dele, como sentiria mais tarde o profeta
Jonas (Jn 2:3)[7].

[7] LOPES, Ibidem., p. 478.

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3.2 A melhor lembrança no meio das aflições. Em meio ao
extremo do seu sofrimento, o salmista se lembra de seu Deus, e nele
consegue ainda ver a luz para o fim de sua angústia. Apesar do
profundo tormento, o salmista lembra-se que tem um Deus, que ele é
o seu Deus misericordioso e gracioso.

Apesar de sentir a ausência de Deus, de ser insultado pelos seus


inimigos, questionado sobre a existência do seu Deus e do cuidado
deste para com ele, o salmista ainda consegue dizer: “Deus é minha
rocha”.

Reflexão:
Por mais que o crente passe por uma profunda aflição, e mesmo
que Deus pareça estar distante, surdo e que abandonou os seus, o
cristão poderá se lembrar que o seu Deus nunca abandona os seus,
e que nunca os esquecerá. O falso crente não suportará, em meio às
angústias da vida, a ausência de resposta de Deus para suas
súplicas; contudo, o crente verdadeiro suportará as mais
angustiantes aflições da vida, pois Deus, apesar do seu silêncio, o
sustentará. Spurgeon comenta:

Grande sabedoria é armazenar na memória nossas ocasiões


seletas de conversa com o Céu; podemos precisar delas em
outro momento, quando o Senhor não se apressar em trazer de
volta seus banidos e nossa alma estiver dolorida de medo. [...]
Nenhum dia amanhecerá sobre um herdeiro da graça e o
encontrará completamente abandonado por seu Senhor; Deus
reina e, como soberano, Ele comandará com autoridade que a
misericórdia seja reservada para Seus escolhidos[8].

[8] FULLER, Ibidem., p. 204.

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O ANSEIO POR DEUS EXPRESSO EM
ORAÇÃO

Faze-me justiça, ó Deus, e defende a minha causa contra a nação



fraudulenta e injusta.
infiel; livra-me dessa gente

Pois tu és o Deus da minha fortaleza. Por que me rejeitas? Por que


hei de andar eu lamentando sob a opressão dos meus inimigos?
Envia a tua luz e a tua verdade, para que me guiem e me levem ao
teu santo monte e aos teus tabernáculos. Então irei ao altar de
Deus, de Deus, que é a minha grande alegria; ao som da harpa eu
te louvarei, ó Deus, Deus meu. (Sl 43.1-4)

O salmista agora passa a suplicar a Deus, para que venha fazer justiça
à sua causa e lhe conduza com sua luz e verdade em meio a essa
terrível situação em que se encontra. Além de desejar que Deus julgue
e puna todos aqueles que oprimiam o seu povo, o salmista expressa
profundo desejo em voltar à casa de Deus, voltar aos cultos e viver
para adorar a Deus. Wiersbe comenta:

O salmista não exulta simplesmente em ser libertado de seus


inimigos e em voltar à sua terra natal, mas também no privilégio de
visitar o altar de Deus, em lhe oferecer sacrifícios e em louvar ao
Senhor. Fez um grande progresso desde que observou a corça em
busca de água[9].

Contudo, mais do que voltar às suas práticas religiosas, o salmista


estava ansioso por voltar à presença de Deus em seu santuário.
Spurgeon afirma que:

Não era exatamente o altar em si o motivo da atenção do salmista,


pois ele não acreditava no paganismo do ritualismo. Sua alma
desejava comunhão espiritual, comunhão, de fato, com o próprio
Deus. O que são todos os ritos de adoração a menos que Deus faça
parte deles? O que, de fato, se não conchas vazias e cascas secas?
[10]

[9] WIESRBE., Ibidem., p. 171.


[10] FULLER, Ibidem., p. 207.

11
Depois de toda a sua angustiante declaração de sua atual situação, o
salmista, por fim, pode dizer: Deus é a minha grande alegria! E
promete voltar a louvar a Deus com seus instrumentos e seu coração.

Reflexão:
Orar em meio às mais angustiantes situações da vida não é algo fácil.
Falar com seu Deus, aquele que pode fazer todas as coisas, inclusive
livrar seu povo das mais terríveis situações da vida, em meio a essas
terríveis situações, não é algo fácil. Contudo, o salmista, por fim, no
meio da sua angústia, vê, em Deus o sentido da sua vida e sua eterna
fonte de alegria.

Da mesma forma é o cristão: por mais que esteja em profunda aflição,


deve ter em Deus, e nele somente, o sentido da sua vida e a fonte da
sua alegria.

12
CONCLUSÃO
O ANSEIO POR DEUS EXPRESSO EM
ESPERANÇA

Por que você está abatida, ó minha alma? Por que se perturba

ainda o louvarei, a ele, meu
dentro de mim? Espere em Deus, pois
auxílio e Deus meu. (Sl 42.5,11; 43.5)

Este refrão acompanha todo o poema


do salmista; contudo, sua última
expressão não deve mais ser lida como a primeira. Em vez de uma
alma abatida, mergulhada no desânimo da aflição, agora o salmista
expressa, pela última vez, esse refrão, com a fé renovada, confiança
em Deus e uma certeza de que ainda voltaria a louvar a Deus em seu
santo lugar.

Pelo conhecimento que tem de seu Deus, pela confiança que nele
depositou, e pela fé na sua misericórdia e graça, o salmista finaliza seu
poema em uma nota triunfal, vislumbrando, no futuro, sua volta à casa
e a adoração a Deus. Champlin afirma:

Este salmo de lamentação (unidade formada pelos salmos 42 e 43)


termina em uma nota triunfal, porquanto, mediante a fé, o poeta
antecipou que sua provação terminaria, sua saúde lhe seria
restaurada, e seus inimigos seriam derrotados. Ele teria oportunidade
de retornar a Jerusalém, e sua inquirição espiritual produziria fruto
significante[11].

Seguindo neste mesmo pensamento, o pastor Hernandes Dias Lopes


afirma:

Aqui o salmista se entrega a um solilóquio, uma conversa diante do


espelho, exortando a si mesmo e admoestando-se a não ficar abatido.
Ele confronta sua própria alma perturbada a esperar no Senhor, e,
mesmo que agora o tempo seja de choro, a esperança o impulsiona a
antecipar os dias de alegria, onde louvará a Deus, o seu auxílio e o seu
Deus pessoal[ LOPES, Ibidem., p. 477. ].

[11] CHAMPLIN, Ibidem., p. 2192.

13
Reflexão:
Assim como o salmista, o cristão pode passar por momentos
extremamente terríveis nesta terra. Momentos que até parece que
Deus se esqueceu do seu povo e que não vê a aflição de seus filhos.
Da mesma forma que o salmista, o cristão pode ter um profundo
tormento de alma, sofrer duras perseguições e dores inexplicáveis e
indeléveis.

Contudo, assim como o salmista, o cristão tem ao seu lado e sempre


presente o Deus Todo Poderoso, o socorro fiel, o porto seguro, a fonte
de alegria eterna. Ele permite que momentos ruins aconteçam na vida
de seus filhos, permite até mesmo a morte de alguns, através de
doenças e acidentes; contudo, mesmo em tais situações, Deus não se
esquece dos seus, não os abandona. Se não voltarem a louvar a Deus
nesta vida, certamente voltarão a louvá-lo na outra.

14
AUTOR: Diác. JONATHAS KAYRAN, diácono na Igreja Evangélica
Assembleia de Deus na cidade de Senador Alexandre Costa (MA).
Graduações em: Bacharel em Administração (FACAM-MA).
Pós-graduações em: Teologia e Interpretação Bíblica (FABAPAR-PR),
Docência no ensino superior (FAVENI-ES), Especialização em Gestão
Escolar (FAVENI-ES).
Pós-graduando em: Teologia e Literatura (INSTITUTO REFORMADO
DE SÃO PAULO)
E-mail: jonathaskayran@icloud.com

REVISOR: PR. ISAQUE C. SOEIRO, pastor auxiliar na Igreja Evangélica


Assembleia de Deus na cidade de Satubinha (MA) e filiado na
CEADEMA – Convenção Estadual das Igrejas Evangélicas Assembleias
de Deus no Maranhão.
Graduações em: Bacharel em Administração (UNITINS-TO), Bacharel
em Teologia (FATEH-MA).
Pós-graduações em: Especialização em Gestão Educacional
(UNISEBCOC), Especialização em Ciência das Religiões
(ILUSES/FATEH-MA),
Mestrado em Teologia (FAETAD) e Mestrando em Ciência das
Religiões (ILUSES/LUSÓFONA).
Diretor do Instituto Pentecostal de Educação Cristã – IPEC.
E-mail: ic.soeiro.ic@gmail.com.

REVISOR: PR. MÁRIO SARAIVA, pastor auxiliar na Igreja Evangélica


Assembleia de Deus em Buriticupu (MA) e filiado na CEADEMA –
Convenção Estadual das Igrejas Evangélicas Assembleias de Deus no
Maranhão.
Graduações em: Licenciatura em Letras, com habilitação em
Português, Inglês e suas respectivas literaturas (Universidade
Estadual do Maranhão – UEMA).
Pós-graduações em: Especialista em Teologia (Universidade Estácio
de Sá – UNESA), Pós-Graduando em Exegese Bíblica (Centro de
Estudos Bet-Hakam) e Mestrando em Ciências Teológicas
(Universidade de Desenvolvimento Sustentável – UDS, Assunção,
Paraguai).
E-mail: pr.mariosaraiva@gmail.com
REALIZAÇÃO

APOIO

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