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Ae MeO RO EEE) at Sa) Montagens Praticas Analisador Légico es Informatica TV & Video Byte-Papo TVKX e Outros Casos de Oficina E muito mais! @_ antenna EvicOes TECNICAS LIDA Antenna Edigdes Técnicas esta langando seu novo livro da série "E Ficil", escrito por Sérgio Starling Goncalves. Trata-se de obra destinada ao usuario de microcomputadores da linha IBM-PC que deseja realizar atualizagdes ("upgrades") ¢ acrescentar novos itens a seu sistema. Com "& Ficil Incrementar seu Computador!" qualquer pessoa seré capaz de "incrementar* sem desperdigar dinhei Olivro comega "do comego", relacionando as poucas ferramentas ¢ instrumentos necessérios, © modo correto de abrir 0 gabinete do micro, os cuidados para evitar danos causados pela cletricidade estitica, a identificagao dos componentes, a retirada dos diversos médulos - passando depois a uma das primeiras e mais importantes melhorias: 0 “incremento" das Vatias memérias de um micro, com dados ¢ “macetes" para fazé-lo. Dai seguem-se orientagdes priticas sobre modems, faxes, scanners, drives de CD-ROM, kits multimidia, substitui acréscimo de discos rigidos ("winchesters"), da placa-mie ou do microprocessador, as opedes sobre as controladoras de video, o novo padriio de controladoras E-IDE ¢ a solugdo dé possiveis conflitos entre periféricos que podem ocorrer durante os "incrementos" realizados, E, acima de tudo, um excelente guia prético, indispensdvel aos que usam microcomputadores ¢ que desejam, por suas proprias mios edentro de: suas necessidades e possibilidades financeirgsfealizar as indispensdveis atualizagdes periédicas em seu equipamento Do mesmo autor de sua cidade, ou nas Li Livrotr6nicas: Fécil Consertar seu Computador!" Livro que explica, de forma metédica e em linguagem acessivel mesmo a pessoas sem nenhum conhecimento prévio de Eletrénica, como pesquisar, localizar e corrigir @efeitos em micros da linha PC, tanto os referentes ao equipamento ¢ seus periféricos, como os de "software". Bis os titulos de seus capitulos: Panorama Atual da Manutengao de Microcomputadores -a Instalagaio Elétrica - Cuidados Gerais - Problemas Diversos - Acionadores de Disquetes - Discos Rigidos - Defeitos em Placas ¢ Circuitos EletrOnicos - Periféricos - Gerenciando a Meméria - Virus. Em apéndices 0 livro trata do uso do multimetro, explica ds principios do Sistema Hexadecimal e forriece informiigées titeis sobre como adquirir utilitirios para diagnéstico de falhas em microcomputadores. Excelente Indice Remissivo, em ordem alfabética, para facilitar consultas répidas. Nas boas livrarias, principais bancas de jornais rotr6nicas, pelo Corr (veja formula de pedidos na pagina 3 desta revista) Tel.: (021)223-2442 Fax: (021)263-8840 Mensagem ao Dizo ditado que “ano novo, vida nova!”. E desta forma, vamos comecando este 98, nesta primeira edigio, com 0 pé direito, por varios motivos. Vejamos: ‘De inicio a repercussio das trés edigdes anteriores tem sido a melhor possivel. Basta yma ripida olhada no QSP e constatar pelas cartas de elogios que temos recebido. Em seguida, podemos observar a volta de colaboradores antigos, que sempre fizeram a felicidade dos nossos leitores. Ola o Amer Feres ai! Més passado foi o Louis Facen, que jA enviou outra colaboracio. Aguardem! Continuando: a direcio de An-Ep fechou com a LABRE-RJ a distribuicio aos seus associados de seu informativo, devidamente encartado na edicio do més de ‘An-Ep. Ponto para a administracao de PY1SL, nosso amigo Sonivaldo! E tem mais: na pig. 70, nosso amigo Jorge Roberto JOR), 0 conheridissimo PY2ORF, faz a sua estréia nas paginas de An-Ep na seio QRP. Ele mandou mais, matéria que niio pudemos publicar por absoluta falta de espaco. Na proxima edigio Kk estara. Promessa ¢ divi Eno habitual lA esto o Byte-Papo, o TVKX, a Mensagem Esbrel, o Editorial de CQ-Radioamadores de autoria do Carneiro, PY1CC — um amigo que nao temos palavras para medirmos nosso apreco! Coneluindo, temos ainda artigos de montagem (Analisador Logico e Palmimetro — que nome esquisito!?), de divulgacio (o excelente “Digital Video Disc” do Sérgio Starling) e de reparacio de computadores (uma traducio do mesmo Sérgio Starling), Como podem ver, comecamos com o pé direito (ou seri 0 pé esquerdo? Afinal de contas, este jornalista aqui é canhotol Flere Afric Panna fe VOL. 113 - N° 1 — JAN./FEV. DE 1998 — AN-EP REF. 1163/1998 2 [ASSINATURAS: Poder 0: tmadas eee JONSELNO EDITOR! tne om auaiuer opcca do ano, mas no ceysiaa) Sonos Ae xt Shrangerdonumeros ageason Ao assratee yeh Soros Aneto: Maraone ined paler Giber A Perna se ‘as podem sor adquridls peszoairente (9 Same Gongawor do Noraes F# Sebieeraceub ou pean pacones pu ANTENNA - ELETRONICA POPULAR forporombomamasantigapuntoagto PauloMauron Ries Yost Lulz Vira Ferandes, PYILVE ‘Gumento am cheque nominative como ex brasiisiia de "Radio", a roviete Sado abaino. [ANTERNA, Fundaca em. 1826 poe Bias, & gus! e reincorparow sue ani fedigéo suplomantar” ELETRONICA POPULAR, Funda om 1956 por Gilbor ‘Penna E de propriedaase do sienes Técnicas Lida. pine ‘p80 ssitorial de Elcironica ‘ae Marechal Floiano, 143 Shia 208 Fone: (921) 229-2442 (PAB) Fo da Janewo, FU Bras Fone: (02123-2442 FAX; (009) 269-8040, rte ma snap @pobox.com ‘Sérgio Staring Goncalves JORNALISTA RESPONSAVEL ‘Gibena A: Penna JA. RADIOAMABORISMO PYICC, PYIKAA, PYILVE PY2ANE, PY2BBL, PPSAS, PY7FNE ‘2a Go Grupo Antenne @ centalizado no Fp. Pera ser atendido prontarmanta, quel Gaba Postal ist ~Rloda Jano, Al ‘Brasi~ CEP: 2000-970, imoro avuigo: Vela prego sndicado na Cana, Numere steade: © maemo praco a do exemplar da eci¢ga vigents na ‘Sata da compra PREGOS DAS ASSINATURAS ‘Brasil: 8 Numarce = RS 13,50 Exter6 Numoros = US$ 30.00 VALORES: Pague com cheque da conta pa ular (evs ou de qualquer cura peseoa). de ‘qualgusr bance, pagivel em qualquor cidade Brasiaea, Prosncha em favor da Antenna Edigoos Técnicas Leda.,o craze com dots ‘wages paralelos. Ndo 6 preciso visar 0 cho au. DISTRIBUIDORES: Brasil Fernando hinagia Distibuidora S.A, Rio de Janel PERIODICIDADE: Mensal NOTA: Em earater exeapeional, esta edigso ‘Sbrange um bmastre, mas conta como Um 6 nnimero para a vigdncia do assinaturas. AN-EP — VOL. 113 — N° 1 1 (Ref. 1163/1998) SUMARIO Permision 1 phtsopy fo ine o prin ste or speci clicns is gail by Arica ‘ips Totes Lil fr bio uh wer gered wth de Copyteht Claes (CCC, rove ht the bs sof USS 230 pd Sey se CCC, 2) Coes Sa Ss MA D1s70.US.A. Spar gas hole ned oe Pulser (SSM OLOESTISR$ 0) VOL, 113 — N* 1 — JANEIRO/FEVEREIRO DE 1998 — AN-EP REE. 1163/1998 BANCADAS E REPARACOES 13 Um Analisador Légico ‘ Nési Dumaine 22 Computadores: Sanando Maus Contactos nas Ligagbes Dennis Behiing 42 Protegendo os Aparethos Eletr82i008 sess inens mee Jaime Gongalves de Morac F FAIXA DO CIDADAO. 58 ODilerha da Faixa do Cidadia: 40 0460 Canais? ‘Ademir Freitas Machado, PX9D-1200/T9-ATA INFORMATICA 22 Computadores: Sanando Maus Contactos nas Ligagoes Denis ‘Behiing 43. -Byte-Papo: Eo Windows 98 vem af are Sérgio Staring Gongaives MEDIDAS E INSTRUMENTAL, 13 Um AnalisadorLégico 7 ‘Néai Dumaine 26 UmPalmimetro MONTAGENS DIVERSAS 26 UmPalmimmetro RADIOAMADORISMO 47 CQRadioamadores: Radioamador tem que Saber CW! ‘Carlos Cameiro, PYICC INDICI SO eee ee eet ee ALE Bletro EletrOniea. 25 AMtenas AQUATIO nn i ‘Antenas MDF 55 ECP, Ind. e Com de Bletrinicos Lida 4 Blectel Capa Exbrel — Biquemateca Brasieim de Biewinica 41,42, Idealiza a6 Indicadores An-Ep (Antenas VHF/UHF: Antenas MDF: Bemarding Migliorato é Cia Lida; Componentes Elett6ni- CAPA: Produgio: Star Infor DIRE’ inpea) qannsemas decar edial sen sce gan DE ANUNCIANTES imples orientacio dos leltores, sem responsabilidade quanto a event 48 Simples TX Valvulado para 40e 80 metcos ‘Amer J. Peres, PY2DIW 56 FAGRE Homenageam na Dia das Comunicagdes 57 Poleirodos Pica-Paus dla. PPSAS, Grimm, 59 Panorama Radioamadoristico, 69 UmAdeus 0 CW! - PYILVE, Vieira “Gaidino, PYSBE TO OperBgBO QRP ners ake Jorge Roberto (OB) PYIORKIZWIF RADIO RECEPCAO E TRANSMISSAO 48 Simples TX Valvulado para 40€ 80 met?O$ socssuss on ‘Amer J. Peres, PY2DIW VIDEO. 31. Digital Video Disc: A Lmagem do Futuro ao seu Aleance ~ Sérgio Stacling Jaime Goncaives de Moraes Filho DIVERSOS. 71 Indice Classifieado do Wolume nt 112 ....-nns NOTICIARIO E SEGOES : 1 Mensagem ao Leitor +2 Sumario ¢ indice de Anunciantes + 3 4 Formulrio de Pedidos de Livros e Assinaturas « 5 QSP +9 (QSP Ultima Hora + II Mini-Bolsa dos Leitores +72 Revista do Livto Eletr6nico ore et Se eee cos Castro: Soldas Best: Zari Ind, ¢ Com) YD Livros Técnicos Vitoria Comercial Ltda... $B LivrotrOnicas — Lojas do Livro Bletrénico 35, 30 ‘3e3Capa PromotrOnied sees snattaa Rotores Rotomatie 5 ‘at Uma Breve Hist6ria da Bletrénica Tat ‘Zamin Ind. Eletrénica Ltda ote 46 © Copyright 1998 by Antenna Edigties Técnicas Lida, Froibidia a reprodugaio sem a autorizagio por escrito da Ealtora. Repropeafia: veja cabscalho desta pagina fica — Fotolito: Bartholo Fotolitos Ltda. 'RIZ EDITORIAL \rceneiomitos rm cara argh nanos de responded sas pode mcs ce opin dado Aaa leurs lam. s omer nx neo dcr de aren eancla, dos ts eager wa vo team apa pal reo agics gam saecmace oe ear tat rns Ticrcon ~ Emo sla Ge matric pubis aor dnl equi rciponslasieaeae ems © au ener. Mentagens ~ Quad dais com o gna "OK" em ca cob. cn prota dar montigone eae str so Deparimens Tenco da Er needa aig un ado com cs anenes spew. Tedava wir ho empnde eta cn se coe, Pi tapanbiiate de paps u pelo desepeno ar monages, per depende caw nto gees oa per some tos compoora eet Cnsalis — 85 pode eit que, oral pr ea, aga diets chen com oper pakeazere ns mee Seles moc. ca intone sabe pias pareve sci wo et, Parnas bre crponets as carsdeto Sginnsexsiva damn ts tty des bao de menage 2 AN-EP — VOL. 113 — N°1 2 Ref, 1163/1998) ae 136 1 eM aoa meeTGm | 5s all SEUS LIVROS ig a at ae ee) 12B oe ull Daron oo li J z i of Sli é zg 138 @ ‘ ia Tt 125 5 3 i 4 s | VOCE MORA tae ° 1. g 33 NO GRANDE RIO? 1ee & iTS ogi l ENTAO VISITE A lin 3 q : 2.1 LOJAIRIO: 4 ag 5 @|osel (Av. Mal. Floriano 167 : = 3 53 2 gg 2} Loja— Centro) i! 5 ge Beli age clog H I 52 325 2 ge per etesce re 1S8 ec) fool lbat : Peat eee ! i g oe | Ef lesb eee | ke s 2 3 538 Cientifico, das melhores Editoras) Ig: Sibu eee ; ton] 23 | |8 VOCE RESIDE EM OUTRA CIDADE? 1,2 856 = 5 ! ERIE koi ta oka) Igé sta | [S38 ; 1 sa B | [ERE PREENCHA AFORMULADEPEDIDOS |] | Z # ; ge i Hy i eg Be | 8 ESCOLHA A FORMA DE PAGAMENTO ' 53 | 35 é = |gakl ea || | | gee | |st PAGUE COM SEU PROPRIO [os fe soe | |eksl CHEQUE OU POR VALE POSTAL 12 3 £ gee goal ®Serve cheque de qualquer banco, = s so@ geel agéncia e conta (Obs. 1) QE = sa5\ lees eVale postal, somente via Agéncia wos j€ agi | [geet Central 20001-970 Rio de Janeiro, Rd 128 § 323 a i 1 (Obs.2) E le ees @Se voce for membro do CLE (Obs.3) 3 3 E gas 4 2 § e ! desconte 10% do prego dos livres. lo 8 gee0 325 @Some R$ 5,00 de remessa postal ¢ w é 35 33437" faga seu cheque ou vale postal pelo jaz | goles 76001 otal = |= BSe5ae | te i 23° 12 2 aaa ail a € a Se 2: 9 6 Sai CARTOES DE CREDITO (Obs.4) i: Shih, liees be £38 ® Valor minimo de AS 30,00 Of at ie zs #¢ Nao ha boniticagao do CLE Pye 2u |@ é Boe ® Incluiremos RS 5,00 de ramessa postal I a ise 1 | OuLe Boul b.zf 16 I AS VENDAS PELO REEMBOLSO OBSERVAGOES: (G) Emita cheque nominative em favor de Antenna Edigdes Técnicas Ltda. 2 cruze-0 com dois tragos araielos, anexando-o a seu pedido. & Cartifique-se de que ¢ Vale @ para a AgBncie Con, ira! 20001970 Flo, FJ, © informe, em seu pedido, o numero do Vale Postal Que vocé “comprou’ & ECT (ou junte e6pia do recibo postal). POSTAL ESTAO TEMPORARIAMENTE ‘SUSPENSAS ee ee er een ae LOJAS DO LIVRO ELETRONICO Ree '3) O assinante de Antenna-Eletrénica Popular fica CRUE MM ICIMNM | | Scicmajcanene indo a0 GLE CLUBEDO LIVAG Fone (021)223-2442 ou ELETRONICO. (4) Aceitamos Credicard ou Visa; informe em seu pe- dido, o nome, més e ano de vencimanto de seu cartao. Estey eerie eg 3 AN-EP — VOL. 113 — N®1 3 (Ref, 1163/1998) aa I hc cara aun ewer aioe ow I Se. = AN-EP 1163/98 DETALHAMENTO DOS VALORES - R$ 37 ANOS EM rh PRODUTOS DE QUALIDADE AT-250. !ncorpora: 1OM1M + Medidor do ROE. iO: ACOPLADOR DE ANTENA AT-250 JENN Especial para 10.8 11 metros * Wattimetro /AMPLIFICADORES DE POTENCIA ‘TRANSISTORIZADOS (2 METROS) 2Medeloe Crvans oo 19.8 15 aide 0 » 1007 Envact oe 2 a TOW, Salon 20 2.50 0. (Sone py Wamie-Tane} Eleva Teonologs ‘St para pst do membros do Cae do Liv tice (CLE, ends heptane Use mavel Foe 1 Desoontos do CLE: Abele 10% (Note 1) Deepess de Remessa Mota 2) 5 2 i Valor tua TOTAL GERAL Prego des Livros 3x8¥6en Mace ROE AGOPLADORES DE ANTENAS ESPECIAIS Moher Tans eves as 100 wats REP ac. sen) ee. Ve 2) WATTIMETRO & MEDIDOR DE R.O.E. SW-500 Potocia de RF er2 Escalas i Ata 10 Wate 15-0. 500 Wane Fis ee faa s0ow) ACOPLADOR DE ANTENA AT-500B Moses Univers! Moskaor de Mesmas Carsctoristoas do AT-500 ‘porém dove ger conigace a we {80a ‘Omer, Pets 1 m ACOPLADOR DE ANTENA MN-500 ROE fates de Fictoamacor [ (Se 0 espago for, insuficiente para seu pedido, continue Nome do Autor e Titulo de Livro BALUM BN-100E Menor Transm. Recepeio. Matnr Dvssnabiiede eauza TV) Para quagver Antena teoladoe Cental 290M Ard 20000 MEDIDOR R.O. na igo, Fontes oe Armenia, et, pede $0 fas sab encomnana CHAVE COAXIAL - Mod. CX-2 Demals prods tis cone Kip VOR, A ‘Ate Quaoace "sop 2000 mas Posse Esmerade acanament (om0 10 rooutos SOUNEY) I I ! I 1 1 I ! I I I 1 I I | I 1 I I I ! 1 ‘S00W Envaci 80 @ 10m I ra Reaea Roe 01? ! Teas a an el a 05 I I I 1 1 1 | I I I I 1 I I I I I I ! ! ena SD ES ‘ECP Indastria e Combrelo da AN-EP — VOL. 112 — N23 4 (Ref. 1162/1997) COMENTARIOS, NOTICIAS, Sia res Publicam-se, a exolusivo ertério da Redacéo, cartas que contenham assinatura, nome completo e endere- g0.do remetente ~ cuja autenticidade poderd ser aferida ~ podendo seu texto ser resumido para adequagao 20 ‘espago disponivel. A publicagso nao significa que necessariamente, se endossem as opiniGes do missivista (vejam-se as airatrizes editoriais no rodapé do Sumario desta revista). O Bom Filho a Casa Torna! Prezados Senhores ‘Acuso 0 recebimento de sua correspondéncia de21 de novembro pasado e que me causou imen- sa alegria, Com efeito, através das paginas de ‘Antenna acompanhei os tramites para transferén- cia para outras pessoas, da responsabilidade edito- rial da revista, Passados alguns meses recebi pelo correio 0 exemplar de n® 1157. A surpresa nao foi agradavel Apesar de melhor papel e qualidade gréfica mais claborada, a velha Antenna nfo era a mesma e fi- cara muito pobre. Entretanto fiquei aguardando melhores dias. Como nao tinha noticia quanto A va- lidade de minha assinatura © nada mais recebi, ad- quiri nas bancas locais os niimeros 1158 ¢ 1159. A tristeza continuava a mesma. Afinal, um Icitor de mais de 30 anos e assinante persistente hé quase 5 décadas, s6 poderia ficar saudoso dos velhos tem- pos, das varias segdes e das novidades sempre pre- sentes. Paciéncia! Porém, hi cerca de dois meses a alegria vol- tou: encontrei nas bancas 0 n? 1160 que voltava & roupagem antiga, Dentro anoticia alvigareira de que a “velha Antenna” voltaria ao que era. Mas, conti- nuava a divida: e minha assinatura, como andava, quando vencia, como renové-la? Bis que recebo a correspondéncia citada no primeiro pardgrafo, ter- ‘minara a assinatura mas havia a ocasiao de renova- Ja, ‘Agora mais feliz, venho renovar os Lagos que pareciam rompidos; voltarei a receber regularmen- tea Revista, Para selar este reencontro estou ane- xando um cheque de R$ 13,50 referente ao paga- mento de nova assinatura, Como ja adquiri oexem- plar de n? 1160, solicito que a renovacio comece a vigorar a partir do n® 1161 Finalmente, quero me congratular com a “ve- Iha” equipe que prazeirosamente aceitou 0 novo desafio. Uno-me aos outros companheiros de mui- tos anos de amizade & Antenna, fazendo votos de que cla ainda viva por muitos e muitos anos. Washington Luiz do Valle Pereira PX5-B-6038 Floriandpolis, SC 3 AN-EP — VOL. 113 —N®1 * Amigo Washington, cartas como a sua nos dio alento e forcas para levarmos adiante a nos- sa missiio A frente da revista, Vamos empreen- der todos os esforgos para que An-Ep continue a ser, sempre, a revista de vocés! GAPJr/An-Ep Um Cliente da Travessa do Ouvidor! Sra. Maria Beatriz: Prezada Senhora: Na minha juventude, ¢ jé vai 14 muito tempo, estava acostumado a adquirir meus esquemas em um velho sobrado de cantaria no centro da cidade do Rio de Janeiro. L4, pela primeira vez, assim que ‘minha mesada permitiu, fiz. a minha assinatura de ‘Antenna ¢ tornei-me radioamador. Qs anos s¢ pas saram, me formei em Medicina e depois e Enge- nharia, Por nunca ter exercido a Engenharia, conti- rnuando sempre fiel & minha carreira de médico, mui- tas vezes me perguntei até que ponto toda a aura obtida com os experimentas ¢letrénicos daqueles tempos tiverarn influéncia no fato. Lembro-me da antiga Nocar, na Rua da Qui- tanda, que vendia seus kits da Heathkit ¢ outros maleriais carfssimos de radiotransmissio, mantinha seu estoque exposto em prateleiras e organizado em infinitas gavetas. No entanto possuia no chlo em- baixo do balcdo no fundo da loja, algumas caixas de material, tipo ponta de estoque, para servir jus~ tamente ands que, entdo & época, nao dispiinhamos de muitos “recursos” para as nossa montagens. Coi- sas do querido © saudoso Expedito, auxiliado em seu intent pelo bom Abreu (este, hd poucos anos ainda encontrei, com a cabeca inteiramente branca, ‘mas com 0 mesmo sorriso de sempre). ‘Com o passar dos anos acostumei-me com as ‘eartinhas que, rotineiramente, chegavam anuncian- doo final de mais umi assinatura, as mudangas de ‘enderego de Antenna, novos servigos, etc. Ha al- gum tempo atrés, sem quaisquer noticias e sem re- ceber An-Ep, resolvi ligar para a Editora, quando tive a noticia dada de maneira simploria por uma funciondria, Minha assinatura tinha acabado e & Ref, 1163/1998) outta firma caberia agora a responsabilidade pela continuacio da revista...Tudo isso havia se pass: do sem qualquer satisfago para com o assinan- te, sequer uma notificagiio.. Ao cabo de dois me- ses recebo correspondéncia da Electril adjetivando as diversas vantagens da “nova” publicagio Restava somente o sentimento de saudade de um tempo que —creio— nunca mais voltard. Mais tarde a notfeia, lida em jornal, a cerca do faleci- mento de G.A.P., parecia explicar, em algo, © que possa ter acontecido, Prezada senhora, retomo minha assinatura de Ep solicitando, se poss{vel, o brinde Ref, 3214 — Projetos Eletr6nicos para Feiras de Ciéncias, Atenciosamente, Paulo Cesar Coutinho Roxo Flamengo, Rio de Janeiro— RJ + Clientes como 0 Dr. Paulo Cesar, constitu emo verdadeiro patriménio de Antenna. Sua car- ta lembrou-me os tempos em que ia ao “escrité- rio de papai” — um elevador tipo gaiola, o pré- dio antiqiissimo e eu de calcas curtas! Da Nocar lembro-me do Sr: Otto, amigo de meu pai. Estamos fazendo de tudo para que Mamie (ou Vows?) Antenna volte a reunir sua grande familia. E pedimos desculpas pelo tratamento simpl6rio prestado pela funcionaria ao amigo— foram tempos dificeis os que antecederam 0 fa- Jecimento do GAP. Todos sabiamos do desenlace final e no viamos como continuar seu trabalho. Contudo, 0 mundo dé voltas e e4 estamos, Eo que é mais importante: contando com 0 retorno de amigos como 0 senhor, Um grande abraco, GAPJt/MBAP/An-Ep ——<$<$<<—— Um Amigo na Bahia Estimada senhora M. Beatriz A. Penna: Recebi sua mensagem de Natal ¢ Ano Novo, nna qual fui notificado do falecimento do Sr. Gilber- to A. Penna. Nao tive a oportunidade de conhecé-lo pessoalmente, muito embora tenha passado pela sede de Antenna em minhas viagens ao Rio de Janeiro. Salvo em revistas especializadas em radiodifu- slo, através de fotos, conheci o GAP. Sinto um va- zio muito grande pela perda que a Revista Antenna sofreu, bem como todos nés. Espero que muito em breve a Revista volte a circular com o esforco da familia € dos amigos préximos. J4 disponho de so- lug concludente: para substituir 0 falecido a pes- soa indicada é o jornalista Gilberto A, Penna Jtinior, muito emboraa Revista disponha— em seu Conse- Iho Editorial — de pessoag de gabarito para 0 car- go. Muito grato por sua atengao, subscrevo-me, Josaphat Lima Oliveira Salvador, BA + Acusamos 0 reeebimento de sua carta de 22/1, a qual agradecemos. A An-Ep estd conosco de volta. Por quatro niimeros ela foi editada pela firma Antenas Electril de Sao Paulo. A partir da edigdio 1160 (antes do falecimento de PY1AFA) ela voltou com nova roupagem, Com relagiio a sua indicagao deGAPJr como. substituto doGAP, o. amigo podera observar que ele ja esta com a “mao na massa”; com a ajuda de todos os membros do Conselho, levando & frente a obra do pai. MBAP/An-Ep a As Palavras de um Velho Amigo. A familia Affonso Penna: Ha pessoas cuja passagem pela vida € tio marcante, que mesmo sabendo-se que nascer, cres- cer e um dia falecer, é 0 ciclo normal de todos, fica dificil imaginar 0 mundo sem elas. O Dr. GAP era uma dessas pessoas, A nds que ficamos resta 0 pequeno consolo de sentir sua presenga em suas realizagbes ¢ na boa influéncia que a convivéncia com ele deixou, Aceitem minhas condoléncias tardiasymnas sin- eras, Helio Nunes dos Santos Sao Paulo, SP + Amigo de longa data, Helio foi inicialmen- te nosso agente de publicidade em Siio Paulo. Posteriormente, com o afastamento (devido & aposentadoria) de nossa Gerente-SP Dna, Naud Cardarelli, 0 Heli, assumiu 0 posto até quando deixamos de operar a Filial-SP doGEA. Portan- to, sua palavras yém de quem realmente convi- ‘yeu com 0 GAP. Obrigado, Helio. GAPJr/An-Ep ee Pousada | —————_—_ Leitor assiduo de An-Ep e transmitindo hd anos iter6i, RJ, informo mudanga para Sao Louren- de 6 AN-EP — VOL. 113— N° 1 6 (ef, 1163/1998) 90, MG, a terra da 4gua mineral e do “vero” de 23 graus (diurnos). Breve estaremos entrando no ar em todas as freqléncias, Saudamos nosso estimado Gilberto Affonso Penna Jr. Heitor Vianna Pousada Filho — PYIEQR/ PXIE4648 ‘Sao Lourenco, MG Pousada Il: Licengas em Tempo Recorde ‘Transferindo-me de Niter6i, RJ, para Sio Lou- rengo, MG, remeti minhas licengas do RI c guias DARF do FISTEL para a Delegacia do MC em Belo Horizonte — via postal. Cerca de uma semana de- pois recebi, também via postal, as novas licencas de radioamador ¢ radiocidadao, PY4 ¢ PX4. Em ambas foram mantidos os sufixos dos indicativos de chamada. Congratulo a eficiéncia da DRMC-MG. Divulguem a caixa postal abaixo: Heitor Vianna P, Filho, PY4EQR/PX4A4648 Caixa Postal 228 — 37470-000 Sio Lourengo, MG Pousada Ill Tendo em vista que os famosos “Callbooks” sé ‘yao ser editados em CD-ROM, sugeriria que An- Ep, ou melhor, a Esquemateca ESBREL, vendes- se edigGes impressas a partir desses CD-ROM. Caso niio fosse do interesse, solicitaria lancar a sugestao na Revista, a fim de que a LABRE, AREP, LITEC ‘ou congéneres, assim procedessem. Cépias em ca- réter artesanal, radioamadoristico, nem precisam de licenga prévia. Saudagoes, Heitor, PY4EQR/PX4A4648 Sio Lourengo, MG + Pousada I Parabéns pela mudanga! Sio Lourengo é realmente uma cidade de clima fantastico. Por coincidéncia, foi a escolhida pelo GAP, PY1AFA, para comemorar seus 80 anos! * Pousada II Parabéns A DRMC-MG pela presteza no atendimento ao nosso amigo Heitor. Que isto si va de exemplo as demais delegacias, visando cilitar e incrementar a pritica do Radioamado- rismo em nosso pais. AN-EP — VOL. 113 — N°1 + Pousada IIL Sugestio anotada. Ca em An-Ep, estudare- ‘mos 0 assunto, Quanto a dispensa de autor ao prévia para cépias, ainda que em carater artesanal, a coisa no é bem assim. Somente os editores de Callbook é que podem liberar os di- reitos, OK? Reprodugoes nao autorizadas de material de divulgacao alhcio tém sanc6es penais previstas no Cédigo Penal Brasileiro! An-Ep A Metaltex e o GAP Lamentamos profundamente 0 falecimento do querido amigo Gilberto. A sua personalidade, vi- sio e-persisténcia sera para nés um incentivo no progresso da indiistria eletronica no Brasil. Geraldo, Osmar e Enio Lewinski Produtos Eletrénicos Metaltex, Ltda Sao Paulo, SP + Sempre escutamos do GAP, palavras de elo- gios 4 Metaltex pela seriedade de seu trabalho e qualidade de seus produtos. Agradecemos as palayras dos amigos Geraldo, Osmar e Enio, fru- tos de uma antiga e real amizade iniciada nos primérdios da Metaltex. An-Ep A Familia Lima © 0 GAP ‘Aos prezados GAPIr e membros da Equipe An- Ep: Recebemos agora (19/01/98). Volume 112— nf 2, Setembro/Outrubro de 1997 da Revista An- Ep, referéncia 1161/1997 postada no Correio em dezembro passado. Fomos tomados de um sentimento de conster- nagdo, tristeza e saudade quando tivemos — s6 agora — a informagao do falecimento do Baluarte do Radioamadorismo Brasileiro, o querido c estima- do GAP —3 Gilberto Affonso Penna, em 5 de se- tembro de 1997. ‘Os Radioamadores da Familia Lima, compos- tos por PY6LA, Lima — PY6LY, Netoe PY6LZ, Licia, todos leitores, seguidores e eternos aprendi- zes da querida An-Ep esiremeceram-se; emociona- ram-se ao ver a foto do saudoso GAP na “Mensa- gem ao Leitor”, com a mengio ao'seu falecimento e,da mesma forma, as correspondéncias de compa- (Ref, 1163/1998) theirs que se seguiram a partir da pagina 77 da citada revista. Os designios de Deus sio insondéveis, Ele sem- pre sabe 0 que faz, como faz.e quando faz, Todavia, embora reconhegamos estas verdades, no apren- ‘demos anos acostumar com elas... nem poderia ser diferente... Pedimos ao Criador que conforte vocgs e que assumam 0 comando da nossa An-Ep, e sempre nos tragam informagéSes e orientagdes que nic gerem pesares e tristezas como esta que agora estamos sen- tindo... Aceitem nossas condoléncias, mesmo atrasa- das, porém sinceras, muito sinceras, PY6LA — PY6LY — PY6LZ Salvador, BA + Agradecemos a mensagem enviada pela familia Lima a familia An-Ep. 0 GAPainda se faz muuito presente em nosso dia-a-dia e, por muito tempo — pelo menos enquanto aqui estivermos — sua energia ird alimentar nosso trabalho 4 frente desta revista que ¢ — em verdade — de nossos leitores. Cabegas erguidas, e vamos em frente! GAPJr/An-Ep —— Salva de Palmas Escoteira para o GAP A Antenna At Sr. Gilberto Affonso Penna Jr Prezado Senhor: Com imenso pesar chegou até nés, “pela boca do povo radioamadorfstico”, 0 QTC de SK do PYIARA. Lendo a "Mensagem ao Leitor" ¢ “Uma Vida pelo Radioamadorismo” na An-Ep 1161, nfo te- mos mais nada a acrescentar. Tudo esté all, Feliz mente, quando do afastamento de PYIAFA da Edi- tora, externamos todo o agradecimento (vide copia anexa) da Unido dos Escoteiros do Brasi/RS pelo apoio que sempre encontramos para divulgar 0 ra- dioamadorismo ¢ os Jamborees do Ar. Aguarda- mos com carinho, no acervo do Movimento Esco- teiro, o material hist6rico que o antigo escoteiro, radioamador, Editor e amigo gentilmente remeteu. Os anos passaram, a vida se foi, ‘mas 0 que Gilberto Affonso Penna fer, permanece, ‘Sempre Alerta para Servir o Melhor Possfvel! Eumar Raduszewski —PY3BZA. Assistente Regional de Radioescotismo UEB/RS — Unido dos Escoteiros do Brasil Porto Alegre, RS Porto Alegre, 24 de junho de 1996 St. Gilberto Affonso Penna Antenna — Eletrénica Popular Prezado Gilberto: Sua resposta a carta do PY4CEL (pag. 8 daAn-Ep 1155), me permita, fecha com chave de ouroos scus mais de meio século de Diretor Responsivel. De fato, ao invés de atirarmos pedras, vamos todos nos unir e virar a mesa. Fazer aLABRE ser aquilo que n6s queremos ¢ esperamos dela. Nao vamos dividir, criando outras “LABREs”, que sempre comecam bem, como vassoura nova, mas que acabam todas da mesma forma. Vamos pensar na ARRE e fazer da LABRE a ARRL Brasileira. Agora; todos tém que levantar o “bum-bi xar de almejar 0 “esirelato”, dividir — sim — 0 trabalho € 0 sucesso, para que todos sejamos a Entidade. Certos de que vooé esteve Sempre Alerta para Servir 0 Melhor Possfvel, os radioamado- tes do Rio Grande do Sul agradecem o seu tra- balho parabenizam o seu sucesso ao liderar a Editora por mais de cinquenta e cinco anos. Permita-nos a liberdade de “aproveitar a carona” nesta importante correspondéncia, enviar para o “Panorama Radioamadoristico” c6pia do Relatsrio de Classificagiio do 38° JOTA, realizado em 1995, e que teve come tema os cinquenta anos de ONU. t Receba o nosso fraterno cumprimento de mio esquerda, ¢ ouga uma ber ritmada “salva de palmas escoteira”. ‘Os anos passaram; o que vocé fez perma- nece, Eumar Raduszewski—PY3BZA Assistente Regional de Radioescotismo. UEB/RS — Unitio dos Escoteiros do Brasil Porto Alegre, RS. + Como bem meneiona PY3BZA no final de sua carta — “,. mas o que 0, Gilberto Affonso Penna fez, permanece.” Desta forma, participa- mos ao amigo Eumar que aqui continuamos Prontos para divulgar os Jamborees do AR e ati vidades de radioamadorismo deste prestigiado grupo de escoteiros gaiicho, GAPJr/An-Ep 8 AN-EP — VOL, 113 — N21 8 (Ref, 1163/1998) a ___ eiro Solidai i Muita tristeza ao saber do falecimento doGAP. Sei muito bem pelo que todos af esto pasando. Perdi meu pai em julho de 96, & uma barra... Mas vamos af, né? Tocando © barco prd frente até onde der. Carlos E. C, da Silva Belo Horizonte, MG + E isso af amigo Carlos. Voeé pode bem ava- liar 0 que estamos passando, Mas como 0 traba- Iho é um santo remédio, aqui estamos tocando 0 bareo a toda forca! GAPJr/An-Ep “Um Adeus ao CW” Prezado Senhor: Estou nesta data enviando-Ihe artigo de minha autoria referente a0 CW, sendo a noticia transmiti- ano tiltimo dia do ano de 1997 pela TV Globo em rede nacional. Face a importincia da notfcia em aprego, soli- cito a sua gentileza de publicé-la nessa revista, que €a biblia do Radioamador, No aguardo de ser atendido, dispego-me com um 73 amigo, sempre QRV, Atenciosamente, Antonio Galdino Alencar, PY2BE So Paulo, SP + 0 amigo Galdino, PY2BE estd coberto de razdo em sua preocupaciio quanto ao destinado CW dentro do Radioamadorismo. Tanto assim que publicamos a pagina 69, o seu trabalho “Um Adeus a0 CW. E agradecemos as palavras de clogio (exageradas, Hit...), An-Ep —$. im da Telegrafia A telegrafia jé vinha sendo extintacm diversos sistemas de comunicagées altamente profissionais, no se entendendo sua exigncia para um servigo como o de Radioamador. Agora, contudo, confor me amplamente divulgado, a modalidade foi defi nitivamente extinta para qualquer finalidade, Cer- tamente, dessa vez 0 MINICOM acabard com essa burocracia no Servigo de Radioamador, Alids, como hd muitos anos no hd servidores pibblicos radio- o AN-EP — VOL. 113 — N21 (clegrafistas, no sé entendia como o Poder Pablico podia aplicar exame’ no SRA. Heitor Vianna Pousada FY, PY4EQR Sao Lourengo, MG Embora discordemos terminantemente da posicdio de PY4EQR, An-Ep foi, € ¢ sempre sera uma tribuna livre onde todos podem externar suas opinides, Vale ressaltar que PY4EQR mandou sua carta acompanhada de c6pia de matéria publi- cada no jornal “O Tempo” (autoria de Peter Fairley no Sunday Times e traduc&io de Félix Ri- beiro) onde o cédigo de Samuel Morse é tratado com respeito e varias vezes lembrado como sal- vador de inimeras yidas em situacdes de emer- géncia, Achamos que nosso amigo Pousada nao alicercou sua tese na “matéria certa” (HitHit Hit...) - An-Ep Guias DARF Extintas ‘A ANATEL, ex-DNFi, enviou guias DARF do FISTEL aos permissiondrios, de modelo j4-abolido (de 1991). 0 modelo em vigor é outro, de instrugio da Receita Federal de 1996. Pode ser encontrado nas papelarias. Heitor Vianna Pousada F*, PY4EQR ‘Siio Lourengo, MG * Registrada a informagio. An-Ep QSP Ultima Hora PY1ZAK em SK Prezados Senhores: Lamentb informar a morte de Peter Thurridl, PYIZAK, no tiltimo dia 28 de janciro. Austrfaco naturalizado americano, 0 “Peter da Tha Grande” foi uma legenda. Radioamador muito ative, mantinha skeds com diversas rodadas no mundo inteiro, Amante do mare navegagao, orien- tava velejadores de passagem por PY | via ham-radio © os recebia em sua bela casa na praia da Arocira (enseada de Palmas) na Itha Grande. Peter ganhou a medatha Tiradentes no RJ em 1994 por relevantes servigos prestados ao Radioa- ‘madorismo. (Ref. 1163/1998) Morreu no RJ de emboliae insuficiéneia cardi- aca aos 75 anos. Deixa vitiva e filhos. 73, deRaul, PY1CQ Rio de Janeiro, RJ + Mais uma perda que vem abalar 0 meio radioamadoristico fluminense, Pessoas din&mi- cas como PY 1ZAK deixam lacunas irrepardveis. Nossos sentimentos sinceros a viva do amigo Peter Thurridl. An-Ep “Gente Nova” na Area Chamé-lo de “gente nova” é até um insulto, poi: trata-se de um Radioamador (com R maitisculo mesmo!). Muito ativo, tanto na imprensa técnica (com jornal préprio até hd bern pouco tempo) como nas faixas de transmissao. Falamos de PYZORF, nosso amigo Jorge Roberto,a que o GAP (1AFA) dedicava especial amizade, e que agora envia cola- boragies excelentes para An-Ep, divulgando as ati- vidades do verdadeiro radioamadorismo. Bem vin- do, Jorge. E mios & obra! GAPJ/An-Ep GRAP em Festa A Revista Antenna O GRAP — Grupo de Radioperadores Ami- gos de Pédua, tem o prazer de anunciar a realizagao do Terceiro Encontro de Radioamadores e Radio- peradores do Noroeste Fluminense, no dia 19 de abril de 1998, no Parque de Exposigdes Governa- dor Chagas Freitas, Santo Amt6nio de Padua — RJ. Pedimos a gentileza da divulgagao de nosso evento, assim como convidamos a todos os interes- sados a participar conosco Dentro da programacao, destacamos: carreata, almogo, distribuigho de brindes, caga & raposa, etc. Agradecemos desde jé o apoio deste prestimoso 6rgao de divulgagio da Faixa do Cidadao e Radio- amadorismo. Cordialmente, Antonio Carlos Saldanha, PX1.J6179 Rosselito Magalhacs, PX1.J9959 Santo Anténio de Padua, RI + Af estd noticiado 0 3* Encontro do GRAP. Lamentamios no podermos comparecer, uma yez 10 AN-EP — VOL. 113 —N®1 1 que marcamos para o dia 18 de abril a comemo- ragio do ... nosso jubilew de ouro! “50 aninhos”! HitHit Hi! GAPJr/An-Ep AREP Express Homenageia PY1AFA ‘O nimero 7 de 1997 presta homenagem ap Dr, Gilberto Affonso Penna — PY1AFA, Diretor Res- ponsavel de Antenna — Eletrénica Popular por mais de 50 anos, estampando em sua capa uma foto de PYIAFA quando recebia a Medalha Tira- dentes, homenagem da Camara dos Vereadores do Rio de Janeiro. As pags. 22 ¢ 23, PYICC, Carlos Carneiro, é © autor de uma reportagem onde escreve sua estéria ‘em Eletréniea Popular, mais precisamente no CQ- Radioamadores, c sua convivéncia com o GAP. ‘Obrigado, Carneiro, pelas palavras de carinho apreco 20 PYIAFA c 4 AREP Express pela sig- nificativa homenagem prestado ao ex-Diretor de An- Ep. Concurso CWRJ Recebemos regulamento do concurso reali- zado pelo CWRI nos dias 17 € 18 de janeiro passa- do, Lamentamos nao ter podido noticiar a tempo este importante evento do radioamadorismo cario- ca. Alias, pedimos aos colegas de grupos e associ- ages que fos enviem estes noticidrios eom antece- déncia, para que possamos divulgd-los aos colegas radioamadores. An-Ep 3 (Ref. 1163/1998) MINI-BOLSA DOSLEITORES « iy psu snc Tv no cers a-ak de 4 ras ov ies BUS GORGE ACTS hem uma da tres eden precedente) pars moe de Ae By oeale eeeee TN e meri pra anes opr uae cn eae tae eee cts at a ae recedentes): até 4 linhas, R$ 5,60; por linha excedente, RS 1,20, Antincios comerciais, até § linhas, RS 16,00; por linha: acsente RS oh OBS” A quale or emer ou cas sa a a is HS 1600: por SEG ceo xem ge a eae Saigasioe Acc aera nears faassen eee oo dar ow gue slo table's nas aon sesame Blade Sous de Seas ne pea gas Beh camp te rh eens Bo See eS Gm Wd oe (502220134 sano pte aro ar por aed Weer ier oo Tae zz 018. em cig 307209 bas or 0+ sna" fne ists apes 208) SEDEK Tracom se Wis ~ tt OID Tap ins SScsenpacsdetossusAnenaNineeseeey | 2 ; rama para MS. pein (winpalnente vor de ex € vanidos, Alguns volumes completos. A partir de 1976. Todas tos), Sr. Fotios, fone (021)220-6611 (horirio comercial), peel seu falar Paginas. Ligar para (021)280-7967 — ene ANUNCIANTE da Mini-Bolsa: ao fornecer enderego, colo- ue 0 CEP completo (8 algarismns), Ao fomecertclefone ou FAX, cologue (entre parénteses) 0 DDD de sua cidade, Tudo isto é bom para vocé e para os interessados no sewandincio, IVROS D E nas Lojas do Livro Eletronico! As Livrotrénicas mantém o maior e mais variado estoque das melhores obras especializadas. ‘Veja uma relagdo parcial dos livros disponiveis nas paginas finais desta revista. O ALCANCE MUNDIAL DA QUALI DADE lay j | i pea g é HIP - fa aS i Sey 27 i ie 3 mee Ame od Woo u AN-EP — VOL. 113 — N21 11 (Ref. 1163/1998) Um Analisador Légico ::) analisador logico é vio neces- sdrio & EletrOnica Digital quanto 0 oscilosc6pio 4 Ele- trénica Analdgica. Sem pre- tender rivalizar com os instrumentos pro- fissionais, o aparelho apresentado neste ar- tigo poderé ocupar uma posicio importan- teno laboratério do experimentador de ele- trénica. Principio de Funcionamento_ O analisador que apresentamos nio pode ser mais simples. Ele é formado por dezesseis médulos perfeitamente idénticos. ‘Ao serem ligados a uma pinca de teste de dezesseis vias, tais médulos permitem a visualizagao dinamica do funcionamento de um circuito integrado légico. Descricdo do Circuito Vamos estudar com detalhes um dos médulos que compéem o Analisador L6- gico. A Fig, 1 mostra o circuito de dois deles, onde temos D1, R1, R2, um dos seis inversores de um C.J. 4049.¢ duas das qua- tro chaves eletrénicas de um G.I. 4066 for- mando 0 ptimeiro médulo. Supoahamos, também, que se encontra ligado & pinga de testes o pino 1 de um circuito integrado sob verificacdo, e que este se encontre com (*) Electronique Pratique, Tradugo de Sérgio Starli Noél Dumaine onivel légico 1. O pino 6 do C.1.4066 (co- mando) faz com quea chave eletrdnica for- mada por uma das células deste C.L se fe- che, desta forma provocando 0 acen- dimento da secio vermelha do LED bicolor D1. Simultaneamente, o C.1.4049 inverte tal nivel légico e, como conse# qiiéncia, abre uma segunda chave eletrdni- ca (dentte as quatro que existem em um integrado CD4066), ¢ a secio verde do LED bicolor D1 fica apagada. Vamos agora yerificar 0 que ocorre quando tivermos um nivel légico 0 detec. tado pelo pino 6 do C.1.4046, Neste caso, a chave életrénica interna do integrado ¢ aberta, desligando a secio vermelhade D1, enquanto que o C.1.4049 inverte tal estado légico, aplicando nivel 1 a0 pino 12 do C.14066 e fazendo acender a segio verde do LED bicolor D1, representando desta forma a presenga de um niveblégico 0 no pino do integrado sob teste. O ’prineipio'de funcionamento é°0 mesmo para as dezesseis vias da pinca de provas e seus médulos eletrSnicos corres- pondentes. Os resistores de 100 propor- cionam uma limitagio de corrente para os diodos foremissores (LED). Fonte de Alimentacao © Analisador Légico conta com uma fonte de alimentagio prépria. Seu diagra- ma esquematico se encontra na Fig. 2. A. solicitagio de.corrente por parte do circui- 13 AN-EP — VOL. 113 — N21 13 (Ref, 1163/1998) Pinot da Pinga Logiga 1/6 4049 1/4 4066 Pinga Logica Fig. 1— Neste diagrama estao representados dois médulos do Analisador Légico. to do analisador fica entre 160 e 180 mA. Se tal corrente fosse obtida de um circuito sob verificacao haveria o risco de pertur- bar o funcionamento deste. Gabaritos de Teste Foram confeccionados gabaritos det te que permitem uma indentificagio répi- dae pratica das funcées dos pinos de um circuito integrado. A Foto I nos da uma idéia deles, sendo que um se encontra afi- xado 4 caixa do Analisador Légico. Tais gabaritos foram confeccionados com folha de cartolina, e os orificios para a passagem dos LED realizados com um furador de pa- péis. A face anterior do gabarito tem o de- senho das portas lgicas (ou outras fungées) correspondentes a cada pino do integrado, enquanto que o verso do gabarito poder trazer informagées importantes sobre 0 integrado, como sua tabela de verdades, etc. —— Montagem Como jé dissemos, o Analisador Légi- co contacom sua propria fonte de alimen- tagio, que dispensa maiores comentarios, uma vez que é do tipo comum, com trans- formador, retificador, filtro ¢ regulador de tenslo, como vemos na Fig. 2. Nosso protétipo é formade por duas placas de circuito impresso: uma para 0 mostrador de LED e outra para circuito légico do analisador. A placa de circuito impresso (face cobreada) para o circuito principal do Transformador 14 Fig. 2 — Fonte Rede de alimentacao cA para o An sador Légico. 14 AN-EP — VOL, 113 — N°1 14 (Ref, 1163/1998) Foto |— Protétipo do Analisador Légi Analisador Légico pode ser vista na Fig. 3; a Fig. 4 mostra a disposigio dos compo- nentes sobre esta placa, A Fig. 5 tem 0 de- senho do citcuito impresso para placa que ird alojar os LED do mostrador e seus res- pectivos resistores limitadores de corren- te, Na Fig, 6 vemos como estes componen- tes sho dispostos sobre a placa. Ligacdes No que diz respeito & placa que con- tém a maioria dos componentes do Analisador Légico, temos a dizer que ela requer diversas pontes de ligacio por fios (straps), e que devemos prestar bastante aten¢io durante a montagem para nio es- quecer de nenhuma delas. As pistas de co- bre na plaqueta se encontram bem espaga- das e, se bem que a confeccio do circuito impresso por meios fotogrdficos seja a ide- al, nfio haverd problemas se este for feito empregando-se fitas ou decalques adesivos. 0, trazem a fungao dos pines de integrados digits. juns gabaritos que As ligagdes entre a placa com o mos- trador de LED e a placa principal do cir- cuito sio feitas por fios, Na Foto II vemos um detalhe destas ligagdes. As anotagées junto aos pontos do cir- cuito impresso nos desenhos dizem respei- to ao mimero do pino e a0 C.l, em ques- tio. Por exemplo: 2.1 = ping 2 de CLI. Sio 32 fios ligando as duas plaquetas ¢, por isto, cuidado para nio se enganar! Os fios que vio até a pinga de provas fazem parte de um cabo chato de 16 vias, e levam a marcagio de 1 a 16; este cabo de- veri passur por uma fenda realizada na face frontal do’ gabinete que abrigar a monta- gem. Na face superior do gabinete devem ser feitos os orificios por onde sobressai- fo os LED do mostrador. A Fig. 7 traz um gabarito para realizar tais furagdes. Na Foto III vemos o protétipo do Analisador Légico com a tampa de seu gabinete remo- vida. 15 AN-EP — VOL, 113 — N°1 15 (Ref. 1163/1998) c/ Radiador ci Q Fig. 4 — Disposicao dos componentes sobre a placa da Fig. 3. AN-EP— VOL. 113 —N21 (Ref. 1163/1998) 7 LEAL TI AE LE TE TES PELE EAE AL LE CSE Fig.5 — Desenho do circullo impresso (face cobreada) para a plaqueta do mostrador de LED e seus resistores de limitagao de corrente. Em nosso protétipo, uma luva termo- retratil foi usada para ao mesmo tempo garantir o isolamento ¢ boa fixagio meca- nica dos fios 4 pinca de provas, Fizemos um ponto com esmalte de unhas verme- Iho para marcar 0 pino 1, A Foto IV mos- tra a pinga de provas. Empregamos um interruptor bipolar do tipo deslizante para desligar os LED correspondentes aos pinos 8 €9 do C.I. sob prova, no caso deste ser do tipo com encapsulamento de 14 pinos. Os contatos da pinga de provas correspondentes a estes pinos ficario, neste caso, “no ar” (sem liga- [_) ors[_ ora Jono) [) ova[_) ore] R27 a R25 R24 F341 129 R28 2242 23.43 R30] 26 ap 313 ef a2 112 ag 14 ef FG a7 i Ral R21 R20] eontnane a7" it . Sone tt Sy a R10) Rn R12 Ria 1 ») pal > ps [) 06 +) 07 Verde frp Interruptor ey ts Duplo LED Massa Fig. 6 — Disposigao dos componentes sobre a plaqueta do mostrador. 18 (Ref, AN-EP — VOL. 113 — N° 1 1163/1998) Foto Il — A ligagao entre a placa principal do circuito e a que contém os LED do cio). Nio se esqueca de realizar a ligacio de massa para a plaqueta do mostrador de LED. Provas Caso vocé tenha feito todas as ligagdes corretamente, 0 Analisador Légico deve- 14 funcionar tio logo seja energizado. Para verificar o funcionamento vocé podera montar 0 circuito proposto na Fig. 8 (tra- tase apenas de uma suigestio). Com ele voc’ ira observar a evolugio das dez saidas, com ‘a segio vermelha dos LED se acendendo em presenga de nivel logico 1 (estado logi- mostrador é feita por intermédio de fios. coalto, ou +), ¢asecio verde sendo ilumi- nada quando houver nivel Iégico 0 (estado logico baixo, ow -). Pode-se observar, da mesma forma, que o LED correspondente ao pino 14 acende alternando-se entre ver- melho e verde, ao ritmo do oscilador do circuito em prova. A cada um restar, portanto, a confec- do de um gabarito em cartolina com as informagdes pertinentes aos C.I. que de- verio ser testados, conforme explicamos anteriormente. A Fig. 9 fornece sugestdes para alguns desses gabaritos. Plano de furagao Fi Gabarito para realizar a furacao do painel por onde emergi- rao os LED do mostrador. 19 AN-EP — VOL. 113 —N2°1 19 (Ref. 1163/1998) Foto Ill — Aspecta da montagem do Analisador Légico. Capacitores: C.L1.a C.L8 — 4066 ou equivalente C1 = 1000 UP, 25 V, elatrélitico C19 a C.1.11 — 4049 ou equivalente C2—0,1 pF, poliéster C.1.12 — regulador integrado 7805 (5 V, €3 —0,47 pF, poliéster 1A) ou equivalente i Di a Dié — diodo fotemissor (LED), 1 —transformador de alimentacio: primario, ten- bicolor (verde/vermelho) sio da rede local; secunditio, 6 V + 6 V,3,3 em encapsulamento redondo VA com trés terminais interruptor duplo para a plaqueta do mostrador, RET.1— et de diodos retificadores duas placas de circuito impresso, pinga de provas para C.l. de encapsulamento DIL de 16 pins, fio, solda, caixa para abrigar a montagem, etc Diversos; Resistores: todos de 1/4 W R1aR32—1000 Foto IV — Pinga de provas usada no Analisador Légico. Na liga- ao de cada fio com os terminais da pinga foi utilizada uma luva |, ue confere isolamento elétrico e proporciona boa estabilidade mecanica. 20 AN-EP — VOL. 113 —N°1 20 (Ref, 1163/1998) 0.068 uF CIRCUITO DE TESTE (*) Diferente da utilizada na pinga logica. Fig, 8 — Sugestao para um circulto jue servird para comprovar 0 funclonamento do Analisador Légico. ————— Considerac6es Finals O Analisador Légico que propuzemos neste artigo facilitard os ajustes ou uma eventual reparacio de circuitos digitais, Sua Fig. 9 — Sugest para a confeccao de gabaritos com a fungae dos utilizagio é simples, ¢ ele poderé ser adap- tado, ou entao receber outros recursos, que fo tornem mais adequado a uma aplicacio em particular. (* EP0689.43 An-Ep) pinos de alguns circuits integrados. 21 AN-EP — VOL. 113 —N°1 21 (Ref, 1163/1998) Computadores: ; SANANDO MAUS CONTATOS NAS LIGACOES (*) Dennis Behling O emprego de ferramentas especialmente projetadas para a instalacao de conectores, além de diminuir 0 tempo s tecnicos de reparagio ¢ manutengio de equipa- mentos eletr6ni cos sabem dar valor a um aparelho de qualidade, Desde as placas de circuito im- presso até fios e cabos necessirios para a montagem do dispositivo, os produtos de maior qualidade proporcionam mais ciclos de utilizacio e necessitam de menos repa- rages que seus similares menos confisveis, A parte fisica de um aparelho — ohardware —éum fator decisivo para o bom funcio- namento deste. Reformulando um antigo provérbio, um sistema é tio bom quanto sua ligacZo mais fraca. LigagKo elétrica, é claro. Embora nfo seja de hoje que técnicos de reparacio insistam na importincia dos componentes fisicos de um sistema, mais ¢ mais pessoas envolvidas com a industria de manutencio vém também reconhecendo o valor de ferramentas de qualidade para des- casear fios ¢ realizar terminagBes para ee ()Eleetronic Servicing & Technology, mai/89 Traducao de Sérgio Starling Goncalves 2 AN-EP — VOL. 113 —NO1 de trabalho torna-o mais confidvel minimizar os riscos de conex6es ruins em sistemas de computadores. Os problemas de comunicagio entre a CPU e uma impressora freqiientemente dizem respeito a ligagdes com maus conta- tos. Os sinais de aviso podem surgir como linhas interrompidas em uma impressora paralela, Despercebido a olho nu, um pino de ligagZo defeituoso necesita de um ins- trumento de medigio para ser identifica- do. No caso presente, foi necessisio des- cascar um cabo com revestimento acetinado e contendo 8 vias e, dependendo do equipamento, instalar um conector DB: 25 ou RY-45. O que pode parecer um procedimento simples & primeira vista é passivel de apre- sentar ligagBes defeituosas. Por exemplo: quando descascamos 0 cabo usando um canivete e alicate, até mesmo um técnico experiente poder sulcar, romper ou ape- nas parcialmente retirar a capa de um fio interno ao tentar remover o isolamento externo deste. Para sanar o problema, o técnico terd que cortar e retirar um pouco ‘a (Ref, 1163/1998) Foto |— Uma ferramenta de qualidade elimina pro- blemas de comunieacao entre a CPU ea impresso- ra, resultantes de conex6es defeituosas. Uma fer~ ramenta de terminagae modular garante a fi perfeita dos termi mais da capa do cabo, sem qualquer garan- tia de que a coisa nao se repita. Uma vez tendo o técnico realizado a retirada da isolagio dos fios corretamente, é hora de instalar 0 conector DB-25. O aperto excessivo (ou enti, insuficiente) dos terminais do conector sobre as pontas dos fios descascados pode também resul- tar em conexées ruins, arruinando todo 0 processo de instalagio do conector. Caso note odefeito durante a operagio de pren- der 0 conector, 0 téenico pode repari-lo prontamente. Caso isto nao ocorra, 0 de- feito pode surgir mais adiante, obrigando © técnico a gesquisar por todo o sistema, usando um ohmimetro, para desco- brir o componente culpado. Todos os inconyenientes acima podem ser evitados pelo uso de fer- ramentas adequadas. Os fabricantes das ferramentas para descascar fios mais modernas garantem uma ope- ragio de descascamento sem quebra dos fios, sem vinca-los ou descascar arcial mente os conectores internos de um cabo. As ferramentas de pre- cisio tornam quase que impossivel a avaria de fios por descascélos de- mais ou de menos; 0 processo é rea- 23 AN-EP — VOL. 113 — N°1 lizado de uma sd vez, eo técnico nao perde tempo repetindo a operagio. ‘A agio de mola realizada pela ferra- menta descasca o fio e expele seu iso- lamento com 0 simples aperto das manoplas — nio é necessario forcar o revestimento dos fios internos. Contamos hoje com ferramen- tas de preciso para realizay a liga- ao de um conector DB-25 ou RJ- 45. As ferramentas mais eficientes dispGem de uma catraca que se man- tém travada até que a ago de pren- der os fios aos contatos seja comple- tada, ou entio quando o dispositive que a libera é acionado (uma caracteristica int- portante quando o técnico desiste da agio). Tal caracteristica impede que ocorra exces- so de pressiio nos terminais de ligagio, ou pressio insuficiente. Um sistema de carre- gamento especial impossibilita que 0 conector seja ligado incorretamente. O descascamnento ¢ ligagio corretos dos fios 20s pinos do conector garantem a qualidae de da conexio, economizando o precioso tempo do usuério parado, bem como do constrangimento do técnico em ter que refazer o servigo. ixagao Foto ll — No presente caso, ¢ necessdrio descas- car-se um cabo de olto vias e instalar um conector DB-25 ou Ru-45. 23 (Ref, 116371998) Foto Ill — Os riscos da utiliza: 1 de ferramentas ductos, um cabo colocado por tris de uma escrivaninha pode estar so- frendo esmagamento ou sendo esti- cado e sacudido quando se abrem e fecham gavetas de ficharios. Tal mo- vimento é suficiente para abalar uma conexio frouxa e interromper a rede de comunicagées. Muitos técnicos dio preferéncia a uma ferramefita que garanta uma ligacio eficiente, a0 invés de usar um instrumento de me- digio para verificar cada conexio. comuns é obter-se fios “mordidos”, partidos ou parcialmente deseascados, o que torna o servico mais lento. ————— Problemas de Conexdes em uma Rede A medida em que os usuarios vio des- cobrindo cada vez maisas vantagens de usar uma rede de computadores, o técnico de manutengio vai se deparando mais freqiientemente com os problemas de maus Contatos em conectores coaxiais. De for- ma id&ntica 4 dos conectores DB-25 e RJ- 45, os sintomas de um conector BNC de- feituoso surgem quando um equipamento terminal ndo consegue receber ou enviar dados, ou quando atela de seu monitor fica preenchida com letras ¢ simbolos sem sentido. Muito embora a exposicio da malha de blindagem interna do cabo coaxial possa chamar a atengio do técnico para a conexio defeituosa, a inspecio visual pode nfo ser confis- vel. A ligacio principal é realizada no condutor central do cabo, ¢ freqiientemente maus contatos no sao facilmente detectados af, Uma conexio defeituosa nao detectada pode causar falha geral em uma rede. Muito embora os cabos sejam fixa- tém-s dos ou passem pelo interior de 4 mentas mi terminais de conectores aos fios dos cabos man- '@ travadas até que o processo se ma precisa, ou entao quando se nismo de destravamento. AN-EP — VOL. 113 — N21 (Ref, 1163/1998) O conserto de uma conexio coaxial defeituosa é semelhante ao de cabos multivias j4 comentados anteriormente: novamente descascar os fios € reinstalar 0 conector. Existem ferramentas de ultima geracdo especialmente projetadas para o uso em sistemas de condutores coaxiais, que garantem que cada seco descascada do fio nao fique “mordida” nem incompleta- mente descascada, nfo importando a con- figuracio dos cabos. As ferramentas que realizam a fixagio dos terminais aos fios usando pressio, se corretamente ajustadas garantirdo que cada uma dessas fixacdes se dari de forma precisa, de acordo com as especificacées da indiistria. Foto VI — Por contar com uma catra eficientes para realizar a fixacaio de 24 Os téenicos atuais sabem que a vida ditil de ferramentas confiaveis compensa plena- mente seus custos de aquisicao. O antigo método usando um canivete e um alicate na reparaco — bem como a utilizaclo de ferramentas ultrapassadas para descascar fios — pode sair muito caro quando cone- a0, 25 AN-EP — VOL. 113 —N°1 . _ LIVROS TECNICOS? E COM AS LIVROTRONICAS! Desde 30 de Abril de 1926 Antenna dedica-se a revistas e livros técnicos. E as Livrotrénicas sio as “descendentes” do seu pioneiro “Servigo de Aquisigdo de Livros”, com mais de meio século de tradi- As listagens da RLE so apenas de pequenfssima parte das centenas de livros disponiveis nas| Livrotrénieas. Escreva-ngs dizendo que livro deseja, e n6s Ihe daremos as informagoes afespeito LIVROTRONICAS — Departamento de Atendimento Postal: Caixa Postal 1131 — 20001-970 — Rio de Janeiro, RJ ALE Eletro Eletrénica 1 Langamenio dito de tébrica ke Médulo completo % Relégio Digital em Cistal guide 24 horas 7 Alimentagée 12% Com uma pequend fonte extema pode fansformar-se em um reldgio de mesa G2 Glonde sfelto vsuol__% deo! para qualquer ipo de veicuio bu painel de instrumentagdo Estos ¢ outtas oplicagées!.. Valores: Preco de lancamento RS25,00, nominativo a ALE Eletro Elet Petropolis - RJ - CEP 25615-210 (desenho em escala aproximada 1:1) Trabalhando em Ligagées de TV a Cabo A TV a cabo é um dos setores de comunicacao eletronica mais tolerantes, freqiientemente apresentando recepcao perfeita mesmo com uma conexdo ruim Muitos usudrios simplesmente descascam 0 cabo € enrolam o condutor central deste ao parafuso de entrada de antena no receptor. Ao ser acrescentado um apare- Iho de videocassete, contudo, a importancia de ligagdes perfeitas se faz sentir. método corriqueiro de instalagao usando um canivete e um alicate esta sen- do rapidamente substitufdo pela utilizagao de ferramentas especiais, semelhantes as empregadas na fixagao de cabos e conectores nos computadores, Por permiti- rem qualquer tipo de descascamento, tais ferramentas realizam 0 processo de for- ma confidvel. As ferramentas de fixagdio de preciso para os conectores do tipo F garantem que a conexfo ficaré apertada o suficiente para suportar as vibracdes resultantes da movimentacio do receptor de TV ou do cabo. xbes defeituosas nio detectadas obrigam que todo o trabalho seja refeito. Hoje, os récnicos nio mais tém dividas sobre a efi- ciéncia de uma conexio, uma vez que con- tam com ferramentas confiiveis para realizé-la, (¢ ES0589.18 An-Ep) frete incluso. Enviar ch eque cruzado, ronica~ Rua Quissama, 480 25 (Ref, 1163/1998) Um Palmimetro (*)- ste aparelho permite realizar medi- pe diversas fontes sonoras. Desejivamos realizar alguns testes com- parativos entre niveis sonoros de diferen- tes veiculos colocados em condigées idén- ticas, e acabamos por projetar um medi- dor sonoro do tipo “palmimetro”. Embo- ranio se trate de um aparelho de precisio, ele permite realizar mediges comparati- vas isentas de falsas interpretagSes, como as que podem ocorrer quando tais compa- rages sio avaliadas pelo ouvido humano. Diagrama de Blocos Na Fig, 1 temos o diagrama de blocos do Palm{metto. Por ele podemos observar que, apés a transformagio do sinal de au- dio em corrente elétrica, o que é feito por um microfone, o conjunto ¢ formado por trés médulos: * um amplificador cujo ganho pode ser ajustado em fungao do tipo de “ruido” a ser medido; * um detector de picos; um filtro passa-baixas em que a constan- te de tempo foi escolhida para que 0 apa- relho possa registrar o nivel médio do “puido”, e no seguir suas variages, por vyezes muito rapidas. O sinal de corrente continua assim cap- tado é entio aplicado a um galvanémetro calibrado em decibéis, o qual ira constituir © nosso indicador de nivel. (‘) Electronique Pratique, n° 151 Tradugao de Sérgio Starling Goncalves Foto |— Aspecto do protétipo do Paimimetro. O Circuito OPalmimetro faz uso de um tinico cir- cuito integrado bem conhecido: o TLO84, que contém quatro amplificadoges opera- cionais, que ¢ 0 ntimero exato de que ne- cessitamos na presente aplicagio. ‘A Fig. 2 nos mostra que a seco “d” do encapsulamento do integrado serve para tornar simétrica a tensio fornecida por uma bateria de 9 V. Os dois resistores, R1 R2, de valotes iguais, polarizam a entra- da nio-inversora do operacional com a metade do valor da tensao de alimentagao, ou seja, 4,5 V. Como este amplificador operacional é montado na configuragao de seguidor, obtemos A saida, sob uma impe- dancia muito baixa, este mesmo valor de tensio, o qual ira constituir nosso potenci- 26 AN-EP — VOL. 113 —N°1 26 (Ref, 11631998) al de referéncia, ou seja, a massa do circui- to. Os capacitores C2 ¢ C3 asseguram o desacoplamento eficaz das tensbes + 4,5 V e-4,5 V em relagio & massa. Pela Fig. 3 vemos que o microfone de eletreto empregado se encontra polariza- do pelo resistor R3, O sinal entregue por este microfone é acoplado capacitivamente por C4 aum primeiro amplificador. Uma segunda amplificacio no sinal é proporcio- nada pela seco “b” do integrado que, gra- gas a0 diodo D1 colocado no elo de reali- menta¢io, somente permite a passagem das alternincias positivas do sinal para o cir- cuito em paralelo R12/C5, capacitor este que se carrega com o valor de pico do sinal amplificado. Observemos que a amplificagio pro- porcionada por este segundo estagio ira de- pender da posigio da chave CH2. Com os valores adotados para os resistores R9 a R11, a amplificagio varia de um fator de 2,5 a cerca de 40, em funcéo de estarem todos os interruptores fechados, ou todos abertos. Passe Ye Baixas Fig. 1— Diagra- ma de blocos do Palmimetro. A secio “c” de C.I.1 se encontra eonfi- gurada como filtro passa-baixas de ordem 2, 0 que contribui para melhorar a filtragem da tensao presente nos terminais de C5, e permite obter uma tensio pro- porcional ao valor médio do ruido. O resistor R15 limita 0 valor da cor- rente no galvandmetro. Com um modelo que tenha sua agulha deflexionada a0 ma- ximo por uma corrente de 250 WA, deve- mos colocar 4 kO: por volt em seus termi- nais. Uma vez que a tensao entregue pelo amplificador operacional “c" no ultrapassa 3,5 V, um resistor de 15 kQ convird per- feitamente. Este calculo nao leva em conta a resisténcia interna do instrumento, o que nio causa transtornos, uma vez que 0 apa- relho em questio nao é destinado a medir valores absalutos, e sim, relativos, Montagem = Os componentes do Palmimetro sio dispostos sobre uma plaqueta de circuito Fig. 2— Fungao dos pinos do circuito integrado TLO84, que contém quatro amplificado- res operacionais, e estagio que realiza a simetria das tensdes de alimentagao. 27 AN-EP — VOL. 113 — N°1 27 (Ref, 1163/1998) impresso. Na Fig. 4 temos o desenho da face cobreada desta plaqueta, enquanto que a Fig. 5 nos mostra como os componentes so posicionados sobre ela. Preste atencio sobretudo aos capacitores de vintalo, que sio polarizados. A Foto II mostra a plaqueta do protétipo. As dimensées da plaqueta de circuito impresso permitem que ela seja instalada em um pequeno gabinete (Foto II), o que facilitara em muito a utilizagio do apare- Fig. 3 — Diagrama esquematico do Palmimetro. 28 AN-EP — VOL. 113 — N°1 Iho. Um dos painéis do gabinete deverd ser perfurado para permitir a instalacio do in- terruptor CH1 (do tipo deslizantc). Deve- mos também fazer um orificio na caixa diante do local em que ficar4 o microfone, bem como devemos realizar outro orifi- cio, de maior diémetro, no qual ser4 aloja- do o medidor. ? Lista de Material Semicondutores: C1 —circuito integrado TLOS4 D1 --diodo AA119, ou equivalente Re.istores: todos de 1/4 W Ri, R2, R15 —12kQ 23, R4— 4,7 kQ R5 —220kO R6—10kQ R7, R8 —390kO R9— 180 kQ. R10 — 82kQ Ril = 47kQ Ri2— 100 ko R13, R14 — 330 kQ. Capacitores: Ci, C5 — 0,1 pF, poliéster # C2, C3 — 100 uF, 16 V, eletrolitico C4 —10 UF, 10 V, tantalo C6, C7 — 0,47 UF, 16 V, tantalo Diversos: CHI — interruptor simples CH2 —interruptor quidruplo minia- tura (encapsulamento DIL) MIC — microfone de eletreto (dois terminais) M1 — microamperimetro de © — 250 pA Caixa para abrigar a montagem, plaqueta de circuito impresso, fio, sol- da, parafusos, etc. 28 (Ref, 1163/1998) Fig. 4 — Desenho do circuito impresso (face do cobre) para amontagem do Palmimetro. Utilizagao © tinico ajuste do Palmimetro é feito por intermédio de CH2. Quando os qua- tro interruptores sho abertos, 0 ganho do amplificador operacional “b” valer4 39 (R7/R6). Se fecharmos o interruptor de baixo (CH2a), R8 ficara em paralelo com R7. Como estes dois resistores tm o mes- mo valor, o ganho do estigio ficard dividi- do por 2, 0 que corresponde a uma perda de 6 dB. Se colocarmos agora R9 em para- lelo como conjunto R7/R8 (CH2ae CH2b fechados) obteremos uma nova divisio da amplificagio por 2, e portanto uma nova perda de 6 dB. Podemos ver que a amplifi- Foto Il — Vista da plaqueta de circui- to impresso apés a instalagao dos componentes. 29 “AN-EP — VOL. 113 — N21 cagio poderd ser reduzida de um fator de até 16, ou seja, 24 dB, quando os quatro interruptores se encon- trarem fechados. Para termos indicagdes de decibéis da poténcia actis- tica, devemos nos lembrar que um aumento de 3 dB na tensio (indicacio do instrumento) corresponded auma poténcia multiplicada por 2. Para 6 dB a poténcia é multiplicada por 4, e assim por diante. E bem provivel que cada pessoa acabe por ertcon- tar uma aplicacio particular para este Palmimetro. ‘Além de servir para realizar medigdes comparativas dos niveis sonoros de veiculos, conforme mencionamos Fig. 5 — Disposigao dos componentes sobre a placa da Fig.4. Foto ill — Por suas pequenas dimen- s6es, a plaqueta de circuito impresso pode ser alojada em uma caixinha de plastico. 29 (Ref. 1163/1998) anteriormente, este aparelho também se prestou para registrar as variagSes do ni vel sonoro entre os comerciais divulgados pela televisio. E indtil dizer que tais dife- rengas por vezes chegam a 4 ou 5 dB (quer dizer, uma poténcia duplicada ou quadru- plicada) durante a apresentacio de tais mensagens. Podemos usar o Palmimetro também para avaliar a melhora proporcionada pela isolago actistica de uma parede, se tiver- mos a preocupacio de realizar a medico antes e depois da instalacio de tal isolamen- to acistico. Qualquer que seja a aplicacio.em vis- ta, devemos sempre nos lembrar que este aparelho somente faz medigdes relativas, (* EP0991.49 — An-Ep) YANTAGENS AO ASSINANTE DE AN-EP 1) Revebe em casa todos os nuimeros sem precisar “eagé- Tos” no jornaleiro, 2) Tem descontos nas LivrotrOnieas 3) Tem direito a “anuncinhos” gritis na Mini-Bolsa 4) Apota a editora que serve ao Brasil desde 30 de abril de 1926, cIRGUITOS DE ‘ome adore wstovacon toc "wakes @ Oats (2 fort tas Rebigs —‘Entooe doe “omay Se scene Sree com leno nino, dee marx Nal, anssbah, Pac, Pi ‘oach, Pine Senye Sep. Shep « Taubonan,enseonedon folie “TVRX" ar rowan ANE. Pon) 30 AN-EP — VOL. 113 — N°1 (Ref, 1163/1998) 30 Digital Video Disc: A Imagem do Futuro ao seu Alcance... Agora! Por vezes nos perguntamos: “Por que gastam milhdes de délares em pesquisa es- pacial?”. Ou: “Por que gastam tanto com o automobilismo na Formula Um?” Mais recentemente, a mesma pergunta. pode ser formulada com relacdo 3 drea da computaeZo pessoal, onde a obsolescéncia vertiginosa nos obriga a adquirir novos equipamenos mais rapidos e melhores. Acontece que, a reboque de toda a tec- nologia desenvolvida para estas dreas es- pecfficas, surgem novas aplicagées para as solugdes encontradas. () email: starling@pobox.com Sérgio Starling (*) No empenho de produzir programas de computador cada vez mais sofisticados e poderosos, os desenvolvedores de softwares exigem midias com mais e mais capacida- de de armazenamento. Jé vai longe o tem- poem que um disquete magnético de dupla densidade (360 KB) nos causava espanto. Hoje, até mesmo os de 3 1/2", de alta den- sidade (1440 kB) corremo risco de desapa- recer. Hi seis anos atrés podiamos encontrar bons (para aquela época...) aplicativos que cabiam inteirinhos em um disquete (de bai- xa densidade), e por vezes permitiam que * 0S arquivos de trabalho criados com eles também fossem armazenados no mesmo 31 AN-EP — VOL. 113 — N91 31 (Ref, 116371998) disco. Hoje, os tempos sio outros, e muitos torcem o nariz, quando um programa exige para sua instalagio no computador, vinte ou mais disquetes. O tempo gasto em uma ins- talagdo deste tipo, e a entediante acao de substituir disquetes nosdrives atendendo as solicitagées na tela, pode desanimar um grande niimero de pessoas. Com a popularizago do CD-ROM, ou Compact Disc Read Only Memory, 0 pro- blema do armazenamento de grandes quan- tidades de informacao parecia ter sido re- solvido, pelo menos para o usudrio domés- tico. Um CD-ROM pode, em média, conter cerca de 650 MB (650 milhdes de bytes) de cédigo (programas e dados) de computador, ou permitir a reprodugao de até 74 minutos de um programa de dudio. Mas, neste caso, “o cobertor nunca est na medida do frio”, e jd existem jogos para computador em que — por vezes na fase mais excitante — o jogador se deparacom uma mensagem preenchendo a tela: “Colo- que 0 CD-ROM de n*2 no drive”. a DVD: Até 17 GB de Armazenamento Na danga das cadeiras em que se con- verteu 0 mercado da computagdo pessoal, o CD-ROM parece ser a bola da vez a ser eliminada. A primeira geragao dos Digital Video Discs para a utilizagio em computadores pessoais nado emplacou plenamente, talvez devido ao fato de apresentarem ainda uma série de limitagdes. Os DVD de segunda geragio conseguiram contornar a maioria delas, e também acrescentar outras caracte- risticas interessantes. As principais so: + dimensées fisicas reduzidas: o disco tem 12 cm de diametro por 1,2 mm de espes- sura; * grande durabilidade: nao ha desgaste quando € reproduzido, podendo danificar- se apenas se submetido a traumas fisicos; “nao sofre interferéncias de campos mag- néticos ou de RF; + grande resisténcia ao calor: exposigdes — dentro de certos limites — ao’sol nao afetam o material com o qual sao feitos, O sistema de armazenamento de um DVD proporciona as seguintes caracteristi- cas vantajosas: * de duas horas de video digital de alta qua- lidade com Audio digital Dolby (AC-3) a até oito horas de reprodugdo, em discos de dupla face e dupla camada; ‘ + permite filmes de tela larga (widescreen) em receptores de TV comuns ou de tela larga (relagdo de aspecto de 4:3 ou 16:9, respectivamente); + oito canais de audio; + trinta e duas trilhas para subtitulos ou karaoké * até nove Angulos de visio de cfmara (du- Tante a reprodugiio podem ser escolhidos diferentes pontos de observacio da cena); * permite a incluso de “menus” para que 0 ustidrio possa interagir com o programa (consultar enciclopédias, inferagir com jogos, etc.); * permite a inclusio de legendas em diver- sos idiomas 4 escolha do usuario; + avango/retrocesso/rebobinamento sem retardos perceptiveis: * sistema de arquivos independente do sis- tema operacional do computador em que estiver instalado. Esta tiltima caracteristica confere ao DVD uma grande vantagem se comparado ao sistema do CD-ROM. Neste, a informa- a0 € lida em uma tritha tinica'e continua, AN-EP — VOL. 113 — N° 1 32 (Ref. 1163/1998) a0 passo que nos DVD a informagao é divi- dida em duas categorias: “de navegago” e de dados, ou contetido. Utilizando-se co- mandos e “menus” incorporados ao DVD & possfvel ter acesso ao contetido de dados, de éudio ou de yideo no disco, Isto permite aceder a qualquer ponto, em qualquer or- dem, sem ter que fazer rodar um aplicativo qualquer para tal. Como mencionado antes, o sistema de arquivamento do DVD € inde- pendente do sistema operacional do com- putador em que estiver instalado, ———— Eo Laser Disc? eee Um drive de DVD em um computador pessoal € bem mais vantajoso que um reprodutor de Laser Disc (LD), e até mes- mo que um reprodutor de DVD de mesa (set-top). Laser Dise apenas pode reproduzir uma hora de video por face, comparado ao DVD, que permite quatro horas, no caso de discos de camada dupla. Além do inconve- niente de ter que trocar o lado do disco no meio da apresentagio, o LD sofre da degra- dacio inerente do sistema de armazenamen- to analégico. O DVD, por sua vez, empre- ga video digital com alta compressao de dados, comparado aos masters de um esti- dio profissional, 0 que resulta em maior ntimero de linhas de resolugdo vertical que o LD. Outra: o LD tem duas trilhas de 4u- dio; 0 DVD pode ter até oito. No que diz respeito as vantagens de um drive DVD sobre um reprodutor DVD de mesa, 0 primeiro pode, além de reproduzir filmes, também armazenar dados de progra- mas, ler discos CD-ROM convencionais & até mesmo ler os chamados CD-R, ou CD- ROM gravados pelos usuarios, 0 que nao era possivel na primeira geragao dos drives DVD para computador. 33 AN-EP — VOL. 113 —N®°1 Os DVD podem guardar até cerca de 26 vezes mais informagao que um CD-ROM convencional. Isto pode representar um be- neficio no caso de programas que necessi- *- tem de mais de um. disco CD-ROM, nao apenas por dispensar trocas constantes du- rante a.utilizaco do mesmo, como também por diminuir 0 custo da midia de armaze- namento. Se compatarmos 0 CD-ROM conven- cional com os diversos formatos de arma- zenamento de um DVD, podemos verificar co seguinte: + CD-ROM: 12 cm de didmetro; face tni- ca; capacidade maxima de 650MB de dar dos ou 74 minutos de Audio; + DVD-5: 12 cm de didmetro; face nical camada tinica; 4,7 GB; mais de 2 h de vi- deo; + DVD-9: 12 cm de didmetro; face tnica/ camada dupla; 8,5 GB; aproximadamen- te 4h de video; + DVD-10: 12 cm de diametro, dupla face; camada Gnica: 9,4 GB; aproximadamen- te 4,5 de video; * DYD-180: 12 em de diametro; face du- pla; camada dupla; 17 GB; mais de 8 ho- ras de video. + ————S O Disco, Fisicamente — eee Para que toda essa quantidade de infor- magfo seja colocada em um disco DVD, seus projetistas tiveram que realizar diver- sas modifleagdes com relago aos CD-ROM convencionais. As informacdes, em um disco que € lido por um feixe laser,.sio colocadas sobre a superficie deste através de alteragdes deno- minadas pits ¢ lands (esta Ultima também chamada. de flat), formando trilhas muito préximas no disco. No DVD tais pits ¢ lands 33 Ref. 1163/1998) Fig. 1 — Vista em corte de um DVD foram bastante reduzidos, bem como a dis- t€ncia entre as trilhas formadas por eles, em cerca da metade do valor utilizado nos dis- cos CD-ROM. Ainda: utilizaram ambas as faces do disco DVD para guardar informa- goes, e como se isto nfio bastasse, acrescen- taram também uma segunda camada con- tendo informagées em cada uma das faces, Neste caso, so quatro camadas de infor- magGo disponfveis por disco, A Fig, | mos- tra uma vista em corte de um disco DVD, enquanto que a Fig. 2 ilustra 0 conceito de pits e lands usados para registrar a infor- magdo sobre a superficie do disco. ee O Laser do DVD — ee Os drives de DVD empregam um laser vermelho, que funciona com um compri- mento de onda menor e um foco mais es- treito que um CD a laser convencional. Em alguns drives o sistema de focalizagio uti- liza uma lente hologréfica que permite duas distncias focais, possibilitando a leitura de CD com camada de: prata e DVD, sem a Fig. 2—Os pits e lands do disco. necessidade de dois sistemas laser ou dois sistemas de lentes separados. A Fig, 3 mostra o sistema laser/lente de focalizag&o empregado nos DVD. —————————————— Protecao contra Pirataria O desenvolvimento ¢ langamento do DVD no mercado sofreram um atraso con- siderdvel em virtude da exigéncia dos pro- dutores de filmes para que fosse incluido um sistema de codificagao que dificultasse (€ temerério dizer... “impedisse”) a pirata- ria. Um desses esquemas de protegiio € a denominada “Codificacdo por Regifo”, que tem por finalidade principal impedir que um determinado filme que ainda nao tenha sido exibido nas salas de cinema de uma certa regido possa ter uma versio em DVD para a mesma regio. Desta forma, um aparelho reprodutor de DVD é capaz de ler somente 0s discos cujo cédigo de protego seja o mesmo para o qual foi programado. A maioria dos drives de DVD para a instalago em computadores pessoais per- mite que, durante a configuraco inicial do mesmo, 0 usudrio especifique um c6digo de rea a ser usado. E possfvel, ainda em al- 34 AN-EP — VOL, 113 — N21 34 (Ref, 1163/1998) Fig. 3 — Sistema laserilente de focalizagéo empregado em um ‘rive DVD. guns desses aparelhos, trocar o cédigo um niimero limitado de vezes, prevendo, com isto, corrigir erros na configuragaio inicial. Paraefeitos de cédigo de area nos DVD, 0 mundo € dividido em seis regides. O Bra- sil faz parte da regiaio 4, juntamente com seus vizinhos da América do Sul, México, América Central, Australia, has do Pacf- fico e do Caribe, Os Estados Unidos e seus tetrit6rios, bem como o Canadé, fazem parte da regio 1. ——————— O que temos Atualmente em Nosso Comércio? ——————————— No Brasil j4 podemos adquirir no co- mércio regular aparelhos de mesa repro- dutores de DVD, inclusive um de marca nacional, a Gradiente. Segundo soube (mas nao tive uma confirmacio segura), este apa- 35 AN-EP — VOL. 113 — N21 relho € capaz de reproduzir discos DVD codificados para qualquer re- gio do mundo (?!). No que diz respeito a drives de DVD para instalag&o em computa- dores da linha IBM-PC, as duas principais marcas disponfveis no comércio séo o Encore PC-DVD DXR2, da Creative Labs, e o Maximum DVD, da Diamond. Ambos j4 podem ser encontra- dos no comércio a pregos bem con- vidativos (cerca de R$ 500,00). Em- bora o Maximum da Diamond seja anunciado por um prego ligeiramen- te inferior ao Encore, a supremacia deste tiltimo é flagrante, principal- mente sob dois aspectos: é capaz de lero CD-R (CD-ROM gravado pelo usudrio), e sua placa controladora é de dimensGes bem menores que as do Maximum, 0 qual pode acarre- tar problemas de espago em determinadas placas-mae dos microcomputadores. Por outro lado, como vantagem adicio- nal, o Encore Ié CD-ROM com a velocida- de de um drive convencional de 20 X, a0 passo que o Maximum tem a transferéncia de dados aproximadamente jgual a de um drive de 9X. A Creative Labs também implementou uma tecnologia nova no Encore, denomi- nada Dynamic Xtended Resolution, ou DXR2, que melhora a qualidade do video. A placa controladora dodrive conta ain- da com um circuito para descompressiio de video no sistema MPEG2. O drive da Creative também tem um tempo de acesso menor (105 ms) que o da Diamond (160 ms). (Ref, 1163/1998) pa ss Relacées de Aspecto na Tela —___ Arelacio de aspecto em umatelade TV Pode ser definida como a proporedo entre a largura e a altura. Em nossos receptores de TV comuns esta relacdo 6 de 4:3 A chamada “TV de tela larga", ou widescreen TV, apresenta uma telacdo de aspecto de 16:9, ou de 20:9. A Fig, 4 traz um desenho que permite melhor avaliar o aspecto da tela em um receptor de TV co- mum ¢ em outro do tipo “tela larga’ Os DVD podem reproduzir filmes gra- vados para TY de tela larga em umatela de TV comum (relagio de aspecto 4:3) empre- gando o recurso denominado lerter box, no qual so acrescentadas faixas em cimae em baixo da tela (Fig. 5). ia parte ‘Superior @ inferior da tela. EE CCuEC Ee nel Faixa adicionada em baixo Osdrives de DVD possuem saidas para video composto no sistema NTSC (ameri- cano) e PAL. is se Titulos Di isponiveis Em se tratando de filmes, aqui no Brae sil j4 € possivel adquirir-se mais de 500 tt- tulos em DVD; quando se fala de software, acoisa muda de figura, ficando circunseri. ta auns poucos games, As informagies deste artigo foram ob- tidas no site da Creative Labs (http:// www.creativelabs.com). Se vacé se interes- sou e deseja maiores informagoes, visite 0 site, onde também encontrar maiores de- talhes sobre 0 kit do Encore, os tftulos que © acompanham, bem como o que existe em termos de filmes gravados em DVD. GOR 1141 —An-Ep) fig — Cemparsto d relagao de aspecto de uma telade wy convrn com outra fo tipo “tala larga”, ou Widesereen. Letter Box 36 AN-EP — VOL. 113 — N21 36 (Ref: 1163/1998)

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