» Habilidades do aluno que contribuem para a inclusao
escolar:
‘Seguimento de cadeias de instrugdes (2 Imtarao generalizada e imitagao em
ou 3, pelo menos);
Independéncia funcional (pelo menos
alimentagao e higiene)
Condicionamento de Estimulos Reforgadores
O objetivo é ensinar a crianga a prestar atencao, passar a se
interessar por e naturalmente se orientar por estimulos
relevantes.
+ Isso é importante para atencao na escola, aos pais e ao
professor.
+ Oprocedimento descrito abaixo é genérico e pode/
deve ser utilizado para condicionar novos reforgadores
(faces, livros, vozes, brinquedos, e entre outros).
+ Aplique as escalas e protocolos de intervencao de
acordo com a rotina do dia-a-dia da sua crianga -
regionalidade e contexto social do sujeito.
+ Nao trazer palavras complexas.+ Elementos que tem interesse da crianga e que faca da
rotina da mesmo sendo um reforgador.
EXEMPLO:
Inicie com tentativas de treino e teste (20 de cada).
Tentativa de treino: tem que ser bem sucedida; entdo, é
preciso repeti-la até o sucesso. Inicialmente, deve-se
exigir 5s de resposta adequada. Deve-se intercalar uma
tentativa com dois pareamentos e uma com trés
pareamentos. Tentativa de teste: apds cada tentativa de
treino, inicia-se uma tentativa de teste (elas sao divididas
arbitrariamente, por tempo). Inicialmente, 5s. Caso a
crianga responda adequadamente por 5s (nao se deve
reforcar), recebe um +. Caso nao, recebe -. Apos a
tentativa de teste, inicia-se outra tentativa de treino.
O critério é atentar para o estimulo em 90% das
tentativas de teste em 2 sess6es consecutivas. Caso
isso, acontega, va para a brincadeira livre.
Na brincadeira livre, nado é dado reforgador. A sessao
dura 5 minutos. O critério é alcangado caso a crianga
atente para o reforgador condicionado em 90% dos
intervalos em duas sess6es consecutivas.
Caso nao cumpra 0 critério na brincadeira livre, volte para
o treino, mas agora com 10s nas tentativas de treino e
teste. Depois, 15s. Aumente 5s a cada vez. Se aos 40s a
crianga ainda nado cumprir 0 critério, algo esta sendo feito
errado - O REFORCADOR USADO PODE NAO SER UM
REFORGADOR - ou a crianga nao tem pré-requisitos.
Um reldgio ou aparelho pode ser usado para dar dicas ao
professor (treino/teste).Este protocolo produz uma série de vantagens:
1. O estudante passa a realmente gostar do estimulo
condicionado como reforgador. Ou seja, ele tera prazer em
olhar para o professor, ouvir o professor, brincar com certos
brinquedos, manusear livros, etc;
2. Apos 0 condicionamento de vozes e faces como
reforcadores, todas as outras tarefas de ensino sao
aprendidas mais rapidamente (0 estudante, além de sentir
prazer em estar com o professor, vai prestar mais atengao
em tudo que lhe é dito);
3. As estereotipias tendem a diminuir, pois tendo prazer em
fazer atividades diversas, o estudante nao sentira
necessidade de se auto-estimular 0 tempo todo: ele tera
alternativas prazerosas.
Definigao de metas e métodos para atingi-las a partir da
avaliagdo do comportamento;
Metas claras, mensuraveis e publicas.
1. Avaliagao minuciosa das habilidades e necessidades dos
alunos especiais;
2. Desenvolvimento de um plano educacional;
3. Produgao de material adaptado;
4. Execucao diaria e intensiva do plano formulado;
5. Verificagado constante do desempenho do aluno e
eficiéncia do plano;
6. Remodelacao do plano individualizado quando necessario.+ Conter metas pedagdgicas e sociais;
+ Ser conhecido por toda a Instituigao;
+ Ser o mais proximo possivel ao curriculo regular da
escola (do que a escola esta propondo);
+ Semelhante ao dos colegas (nivelamento);
+ Relacionado com o resultado da avaliago (objetivo e
com o que foi avaliado);
+ Simples e direto (funcional);
+ Poucas habilidades sao trabalhadas em cada material;
+ Pouca informagao em cada material.
Aiguns exemplos de identificagado de habilidades basicas e
pré-requisitos: Sabe escrever o proprio nome sem ajuda?
Sabe escrever o proprio nome com pontilhados? Sabe
utilizar pontilhados? Sabe fazer retas e curvas? Tem for¢a
com 0 lapis? Sabe subtrair? Sabe somar? Pareia quantidades
com algarismos? Conhece as quantidades? Conhece os
algarismos? Lancha sem ajuda? Arruma a mesa para
lanchar? Estende a toalha? Abre o tupperware? Abre a
lancheira? Leva a comida a boca apropriadamente? Executa
movimentos de pinga? Brinca de corrida de carrinhos com
os amigos? Brinca trocando turnos? Aceita a presenga dos
amigos? Sabe empurrar o carrinho? Brinca com o carrinho
quando sozinho?3. PRODUGAO DE MATERIAL ADAPTADO ‘3. PRODUGAG DE MATERIAL ADAPTADO
Professores treinados pelo profissional de inclusao;
Toda a escola executa 0 plano;
Colegas que vao ajudar sabem o que devem fazer.
Utilizar algumas ferramentas da Terapia ABA:
Exemplos:
+ Reforcador;
+ Hierarquia de dicas;
+ Modelagem;
+ Repeticao;
+ Exigéncia de dominio para avancar;
+ Registro constante.
REGISTRO CONSTANTE:
+ Permite identificar pontos fracos e fortes no trabalho
realizado;
+ Permite que o professor se auto-avalie;Fornece ferramentas para modificagées precisas no
trabalho;
Facilita a continuidade do trabalho por outros
profissionais.
Remodelagdo do plano:
O plano deve ser flexivel, adaptando-se as
necessidades do aluno e mudando junto com ele;
Procure deixar o plano prazeroso para 0 aluno, nao ha
perfeicao;
Quando for possivel, deixe o aluno tomar decisdes
sobre como prefere aprender.
Exeinpl6 We ua Retina VigUal (essencial na escola)
Quadro que mostra, com fotos, todas as atividades que 0
aluno vai realizar no dia. Duas faixas de velcro. Ela deve
preencher o quadro todos os dias quando chega a escola ou
em casa (adicionando as fotos na primeira faixa de velcro);
Antes de cada atividade, o aluno deve pegar outra foto da
atividade e coloca-la na segunda faixa de velcro.
Adapte a escola para se tornar inclusiva, nao se limitar
apenas na sala de aula:
Rotina movel (Histérias sociais);
Caminho Divertido com passarelas de E.V.A. e as
figuras preferidas do aluno para leva-lo a ambientes dos
quais ele nao gosta muito;
Indicagées visuais pela escola (banheiro, quadra,
cantina, diferentes objetos na sala de aula, etc).1, TUd6/é S6¢ial - crie habilidades de interagdo para as
criangas:
+ Montar quebra-cabega: uma vez de cada, passando a
peca um para o outro.
+ Piscina de bolinha: procurar pelo colega, passar
bolinhas.
+ Pintar: escolher uma cor para o amigo, ajudar em um
pedago do desenho.
- Aluno especial entrega o caderno dos colegas.
- Oaluno especial comega a interagir com um colega por
vez, depois dois, trés... (em uma sala separada,
inicialmente);
- Entradas e despedidas sAo um bom momento para
interagir.
2. Tome o aluno o centro da sala:
+ Se possivel, pega para os pais do aluno especial
trazerem lanches para todos (uma vez por més, que
seja).
+ Pega para a TURMA TODA fazer uma atividade que o
aluno especial faz muito bem e a ajude a demonstrar
como deve ser feito.
+ Pega para o aluno especial (ajude-o, se preciso) a
escolher a proxima atividade (desenho, um livro de
historia, e entre outros).
3. 0 ajudante:
E comum que, em escolas regulares, algumas criangas
mostrem interesse especial em brincar com as criangas com
autismo. Recrute-as, e a outras criangas, para brincaremcom, chamarem por, pegarem na mo de, sentarem ao lado
do aluno que necessita de ajuda. Isso é divertido para os
ajudantes e muito funcional para o aluno especial.
4. Aluno nao fica parado, sentado dentro da sala,
normalmente se deixa sair 0 que é inadequado, 0 ideal é
criar um sistema de comunicac¢ao que permita ao estudante
pedir para sair adequadamente. Gradativamente, reduz-se as
oportunidades para sair da sala (sinalizagao visual
apontando quantas vezes pode sair). Paralelamente, o
tempo em sala deve ser bem aproveitado e gradualmente
estendido e os colegas podem ajudar e incentivar a
participagao.
5. Birras: idealmente, deve-se fazer um levantamento dos
momentos e motivos das birras (analise funcional) para
conseguir prevé-las e evita-las. Quando acontecem, é preciso
um sistema de comunicagdo que permita ao aluno pedir o
que deseja adequadamente.
ORIENTAGOES FINAIS:
- Alunos violentos nao se integram bem e atrapalham o
andamento da aula.
+ Aanalise funcional permite conhecer as situagdes
geradoras de violéncia e evitda-las.
+ Umsistema de comunicagao deve ser criado
imediatamente.
+ E primordial que haja um facilitador controlando o
comportamento do aluno.Estar engajado em atividades adequadas geralmente
faz a estereotipia diminuir.
A estereotipia deve ser bloqueada sem que haja
qualquer atencao social a ela e o aluno deve ser
direcionado a uma tarefa apropriada.
Essa reclamagao com 0 aluno nao é justa.
O papel da escola é criar um Plano Educacional
Individualizado.
E tarefa da escola incluir pedagogicamente e
socialmente.