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Capitulo 15 ~ Cinética de particulas: impulso e quantidade de movimento 281 15.3. A locomotiva a esquerda, A, esté em repouso, a outra a direita, B, esta deslizando para a esquer- da. Se as locomotivas sio idénticas, use valores nu- méricos para mostrar como determinar a compres- so maxima em cada um dos para-choques de mola instalados na frente das locomotivas. Cada locomoti+ va esté livre para rodar. PROBLEMA C152 Revisdo do capitulo (CASA, Trés vages tém amesma massa e estdo rodan- do livremente quando atingem 0 para-chogue fixo ‘As pernas AB e BC estio parafusadas uma a outra nas extremidades, o Angulo BAC 6 30° ¢ BCA 6 60, ‘Compare o impulso médio em cada perna necessario para parar o movimento se os vagées no tiverem pax ra-choques € se os vagoes tiverem para-choques de mola, Use valores numéricos apropriados para expli- car sua resposta. PROBLEMA CISA Impulso ‘Um impulso definido como o produto de forga tempo. Graficamente, ele representa a area sob 0 gréfico Ft. Se a forga for constante, o impulso torna-se I= F(t, —t). 1=/3 Roa Principio do impulso e quantidade de movimento Quando a equagdo de movimento NF = ma, ¢ a equagio cine- mitica, a = dv/dt, sto combinadas, obtemos o principio do im- pulso e quantidade de movimento, Esta é uma equacao vetorial que pode ser decomposta em componentes retangulares ¢ usada para resolver problemas que envolvem forga, velocidade ¢ tem- rms + [Pdr = ms po. Para aplicagao, o diagrama de corpo livre deve ser constru- ido, de modo a considerar todos os impulsos que agem sobre a particula 282 _DINAMICA Conservagio da quantidade de movimento linear Se o principio do impulso ¢ quantidade de movimento é aplica- do a um sistema de particulas, as colisoes entre elas produzem im- pulsos internos que sio iguais, opostos e colineares € que, por- tanto, cancelam-se na equagao. Além disso, se um impulso exter- no € pequeno, isto é, a forga é pequena e o tempo € curto, o im- pulso pode ser lassificado como nao impulsivo e ser desprezado. Consequentemente, a quantidade de movimento para o sistema de particulas é conservada. ‘A equacao da conservacao da quantidade de movimento ¢ itil para achar a velocidade final de uma particula quando impulsos internos sfo exercidos entre duas particulas e as velocidades ini- ciais das particulas sao conhecidas. Se o impulso interno deve ser determinado, uma das particulas ¢ isolada e o prinepio do impul- s0.¢ quantidade de movimento é aplicado a essa particula. Em(vi = Lmvn Impacto Quando das particulas, A e B, tém impacto direto, o impulso in- {emo entre elas é igual, oposto ¢ colinear. Consequentemente, a conservagiio da quantidade de movimento para esse sistema apli- case a0 longo da linha de impacto. Se as velocidades finais sio desconhecidas, uma segunda equa- Gio € necesséria para a solugdo, Devemos usar 0 coeficiente de restituicao, e. Este coeficiente, determinado experimentalmente, depende das propriedades fisicas das particulas em colisio. Ele pode ser expresso como a razio entre suas velocidades relativas apés a colisdo e suas velocidades relativas antes da colisdo. Se a colisio é eléstica, nenbuma energia ¢ perdida ¢ e =1, Para uma colisao plastica, ¢ Se impacto é obliquo, a conservagao da quantidade de movi- mento para o sistema ¢ a equacdo do cocficiente de restituigio aplicam-se ao longo da linha de impacto. Além disso, a conser- vacio da quantidade de movimento para cada particula aplica-se perpendicular a essa linha (plano de impacto), porque nenhum impulso atua sobre as particulas nessa direcao, Plano de consato a Aa e veri maa + mala), = males) + mnlea)e xh = Wada @a ~ (ah Plano de contato sinha de impacto v io do impulso ¢ quantidade de movimento angular (O momento da quantidade de movimento linear em relagao a um cixo (z) & chamado de quantidade de movimento angular, principio do impulso ¢ quantidade de movimento angular é usado com frequéncia para eliminar impulsos desconhecidos so- mando-se os momentos em relagao a um cixo através do qual as linhas de ag4o desses impulsos nao produzem movimento, Por essa razio, um diagrama de corpo livre deve acompanhar a solugio. Capitulo 15 ~ Cinética de particulas: impulso e quantidade de movimento 283 Escoamento estacionétio de fluidos Métodos do impulso e quantidade de movimento sio usados com frequéncia para determinar forgas que um dispositivo exerce so- bre o escoamento da massa de um fluido — liquide ou gas, Para fazé-lo, € construido um diagrama de corpo livre da massa do fluido em contato com o dispositive, de modo a identificar es- sas forgas, Além disso, é calculada a velocidade do fluido quan- do este escoa para dentro e para fora de um volume de controle do dispositivo. As equagdes do escoamento estacionétio envol- ‘vem o somatério das forgas e dos momentos para determinar es- sas reagdes, xP = Soy - v4) dm Mo = Ft X va ~ #4 X vA) Propulsio com massa variivel Alguns dispositivos, como um foguete, perdem massa ao serem propelidos para a frente. Outros ganham massa, tal como uma pa. Podemos calcular esse ganho ou perda de massa ao aplicar o prin- cipio do impulso ¢ quantidade de movimento ao volume de con- trole do dispositivo. A partir dessa equacio, a forga exercida so- bre 0 dispositivo pelo fluxo de massa pode ser determinada. do de Bey = ME Ue a“ Perde massa dv am, 2 + vy Rhy = mg + OG Ganha massa Le TER eCPM ULC) RIS.1, Pacotes com uma massa de 6 kg descem des- lizando por uma calha lisa param horizontalmente com velocidade de 3 m/s na superticie de uma estei- ra transportadora, Se 0 cocficiente de atrito cinético entre a correia e um pacote é 1, = 0,2, determine 0 tempo necessério para levar 0 pacote alé o repouso na esteira se ela estiver se movendo na mesma dire- Ao do pacote com velocidade v= 1 mis. PROBLEMA R15. R1S.2. O bloco de 50 kg é igado pelo plano ineli- nado por meio do arranjo de cabo e motor mos- trado na figura, O coeficiente de atrito cinético en- tre 0 bloco ¢ a superficie & jy = 0,4. Se o bloco es- tiver inicialmente se movendo plano acima a vy = 2 mis, ¢ nesse instante (t= 0) © motor desenvolve na corda uma tragdo de T= (00 + 120V%) N, onde 1 dado em segundos, determine a velocidade do bloco quando 1=2:s. 0 a PROBLEMA RIS2 RIS.3. Um bloco de 20 kg esté inicialmente em re- pouso sobre uma superficie horizontal para a qual 0 cocliciente de atrito estético é 4, =0.6 ¢ 0 coclicien- te de atrito cinético & 14 = 0,5. Se uma forga horizon- tal F for aplicada de modo que varie com 0 tempo, conforme mostrado, determine a yelocidade do blo- co em 10 s. Dica: primeiro, determine o tempo ne- cessério para vencer 0 attito ¢ iniciar o movimento do bloco.

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