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energias
Artigo

Efeito da Implementação da Captura de Carbono


Sistemas de Meio Ambiente, Energia e Economia
Desempenho da Matriz Elétrica Brasileira
Claudia Cristina Sanchez Moore e Luiz Kulay *

Departamento de Engenharia Química, Escola Politécnica, Universidade de São Paulo, Avenida Professor Lineu Prestes,
580, Bloco 18 – Conjunto das Químicas, São Paulo 05508-000, SP, Brasil; ccristina569@usp.br * Correspondência:
luiz.kulay@usp.br; Tel.: +55-11-3091-2233

Recebido: 14 de dezembro de 2018; Aceito: 18 de janeiro de 2019; Publicado: 21 de janeiro de 2019

Resumo: Este estudo examinou o efeito de unidades de captura e armazenamento de carbono no


desempenho ambiental, energético e econômico da rede elétrica brasileira. Quatro cenários foram
estabelecidos considerando o acoplamento de processos de Calcium Looping (CaL) para capturar o
CO2 emitido por termelétricas a carvão e gás natural: S1: a condição atual da rede elétrica brasileira; S2
e S3: Rede brasileira com CaL aplicada individualmente a termelétricas a carvão (TEC) e gás (TGN); e
S4: CaL é acoplado simultaneamente a ambas as fontes. O potencial de aquecimento global (GWP)
expressava a dimensão ambiental, a Demanda de Energia Primária (PED) era o indicador de energia e
o Custo Nivelado de Energia descrevia a faixa econômica. A Avaliação Atribucional do Ciclo de Vida
para geração de 1,0 MWh foi aplicada na análise. Nenhum dos cenários acumulou os melhores índices
em todas as dimensões. Em relação ao GWP, S4 totaliza os efeitos positivos do uso de CaL para reduzir
CO2 de TEC e TGN, mas as emissões de CH4 aumentaram devido aos seus requisitos de energia.
Quanto ao PED, S1 e S2 são semelhantes e apresentaram desempenhos superiores a S3 e S4. O preço
do gás natural compromete a utilização de CaL no TGN. A verificação combinada das três dimensões
de análise comprovou que S2 foi a melhor opção da série devido à homogeneidade de seus índices. A
instalação de CaL em TECs e TGNs foi eficaz para capturar e armazenar emissões de CO2, mas os
custos desse sistema devem ser reduzidos e sua eficiência energética ainda precisa ser melhorada.

Palavras-chave: produção de eletricidade; captura de carbono; loop de cálcio; avaliação do ciclo de vida; mitigação de GEE

1. Introdução

Segundo informações divulgadas pelo Painel Internacional sobre Mudanças Climáticas (IPCC), as
emissões globais de Gases de Efeito Estufa (GEE) em 2010 ultrapassaram a marca de 49 Gt CO2eq . A
parcela mais significativa desse total é proveniente da geração de energia elétrica e térmica a partir da
queima de combustíveis fósseis. Prognósticos da mesma instituição indicam que, até 2030, as
concentrações atmosféricas de CO2 atingirão entre 600 e 1550 ppm, tornando insustentável o equilíbrio
dinâmico entre os sistemas antrópicos e a biosfera [1,2]. A matriz brasileira difere um pouco desse perfil,
visto que 43% da energia consumida no país em 2017 teve origem em fontes renováveis. Este
comportamento é fortemente influenciado pela oferta doméstica de eletricidade, cuja participação das
renováveis foi liderada pelas hidrelétricas, contribuindo com 65% do total gerado [3]. Esse modelo está,
no entanto, ameaçado em situações extremas, como as registradas entre 2012 e 2015, quando efeitos
como mudanças nos regimes de chuvas, associados ao aumento da demanda (que não era totalmente
suprida por hidrelétricas ), expuseram o Brasil a sucessivas crises energéticas [ 4].
Fenômenos como crescimento populacional, urbanização, industrialização aprimorada e maior
disponibilidade de sistemas digitais e de computador na última década aumentaram a renda doméstica do país.

Energias 2019, 12, 331; doi:10.3390/en12020331 www.mdpi.com/journal/energies


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Energias 2019, 12, 331 2 de 18

fornecimento de eletricidade [3]. Este cenário levou o operador do sistema elétrico nacional a buscar formas
de curto prazo para aumentar a capacidade da rede elétrica brasileira (rede BR). Essa estratégia tem
aumentado a participação de fontes fósseis, como carvão, derivados de petróleo e gás natural na malha BR
e, consequentemente, as emissões de GEE [5,6].
Diante dessa situação, ações voltadas para o aumento da eficiência de conversão e/ou taxa de utilização
de energia elétrica, bem como a intensificação do uso de fontes renováveis, foram estabelecidas a fim de
melhorar os níveis de desempenho ambiental do sistema [7]. No entanto, a descoberta de campos de gás e
petróleo no litoral dos estados do Rio de Janeiro e São Paulo, aumentando o potencial de geração de energia
a partir desses recursos, projeta um cenário em que as fontes fósseis continuarão a representar uma parcela
significativa da malha BR.
Uma oportunidade de conciliar a política de expansão da oferta doméstica de energia elétrica com as propostas
definidas de redução de emissões de GEE é a adoção de tecnologias de Captura e Armazenamento de Carbono (CCS).
Tais sistemas permitem separar o CO2 gerado em transformações antrópicas que utilizam a combustão de
fósseis como forma de gerar energia para posteriormente armazená-la em locais onde o CO2 não entre em
contato com a atmosfera [8–10].
Desenvolvimentos recentes conferem à CCS o status de alternativa técnica e economicamente viável em termos
de mitigação do aquecimento global. Neste contexto, destaca-se o estudo realizado por Cormos e Petrescu [11], que
avaliaram a adequação do processo Calcium Looping (CaL) como opção de captura de carbono em sistemas de
geração de eletricidade a carvão e gás natural. Os autores observaram reduções significativas nas emissões
atmosféricas de CO2 (66–82 kg/MWh) em comparação com usinas onde o CCS não foi implantado (760–930 kg/MWh).
Seguindo a mesma tendência, Cormos [12] comparou o desempenho de sistemas de absorção reativa à base de
metildietanolamina e de sistemas CaL na captura de CO2 em usinas movidas a gás. O autor observou que a
abordagem CCS fornece melhores indicadores ambientais e econômicos do que sua contraparte para as condições de
estudo.
Outros pesquisadores são mais céticos sobre a eficácia do CCS em conter o aquecimento global.
Para eles, essas técnicas são inócuas, pois apenas retardam a liberação de CO2 no ar, uma vez que esse gás não
pode ser armazenado indefinidamente [13–18]. Além disso, para esses cientistas, os processos normalmente aplicados
por CCS – absorção, adsorção e separação por membrana – também não são econômicos. Assim, a sua implementação
aumentaria o preço unitário da eletricidade em situações em que não são praticadas regulamentações ou subsídios.
Adanez et al. [14] e Rochedo et al. [19] também demonstraram o caráter intensivo de energia das tecnologias CCS que
podem reduzir a eficiência energética e a flexibilidade operacional das plantas em que são aplicadas. Há, no entanto,
uma ala da comunidade científica que prefere examinar esses arranjos com mais rigor. Realizando estudos
independentes, Singh et al. [20], Korre et al. [21] e Branco et al. [22] observaram que, mesmo nos casos em que o uso
de CCS resulte em altos teores de CO2 nos gases de combustão de termelétricas a gás natural e a carvão, esse efeito
será atenuado devido às emissões de GEE ocorridas em outras etapas do mesmo processo ciclo.

Para chegar a essa conclusão, os autores determinaram de forma abrangente os lançamentos de GEE ao
longo do arranjo produtivo estabelecido, para que os CCS pudessem atender às aplicações para as quais
foram projetados. Essa estimativa só foi possível por meio da técnica de Avaliação do Ciclo de Vida (ACV).
Singh et ai., Korre et ai. e Branco e cols. observou que, ao adotar a abordagem LCA – da qual as emissões
de GEE do consumo de energia e produtos químicos e recursos de infraestrutura também são incluídas na
análise de desempenho – a eficiência dos sistemas de sequestro de carbono pode ser drasticamente reduzida,
atingindo limites de apenas 14% a 23%.
A literatura registra um conjunto expressivo de estudos em que a aplicação de sistemas CCS em termelétricas
movidas a combustíveis fósseis é abordada sob diferentes perspectivas. No entanto, um levantamento realizado com
as mesmas fontes não identificou pesquisas correlatas em que fossem verificadas múltiplas dimensões de análise por
meio de uma abordagem sistêmica. Esta pesquisa busca preencher essa lacuna, mesmo que apenas parcialmente, ao
abordar os efeitos da instalação de sistemas CCS no desempenho ambiental, energético e econômico da rede elétrica
brasileira de forma sistêmica.
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Espera-se que os resultados desta iniciativa sirvam de base para o futuro planejamento energético
brasileiro para enfrentar o antagonismo de tendências estabelecido entre a (esperada) expansão da oferta
doméstica de eletricidade e a (desejável) redução dos impactos do aquecimento global provenientes da
eletricidade geração no Brasil.

2. Material e Métodos

O método estabelecido para este estudo inclui seis etapas: (i) caracterização em termos de tecnologia
média, aspectos operacionais, consumo de recursos e emissões da rede elétrica brasileira atual; (ii) definição
de cenários de geração de eletricidade considerando a implementação de CCS em termelétricas a carvão e
gás natural ; (iii) estimativa do consumo de matérias-primas, insumos, aditivos de processo e utilidades
requeridas pelos sistemas CCS integrados às usinas termelétricas; (iv) elaboração de Inventários do Ciclo
de Vida da geração de eletricidade acoplados a sistemas CCS para quantificar os impactos do aquecimento
global das emissões de GEE e da Demanda de Energia Primária ao longo do ciclo de vida dos arranjos
definidos; (v) realização de uma Análise Econômica para determinar os custos associados a cada cenário;
e (vi) realização de análise conjunta das dimensões avaliadas no estudo, a fim de verificar sinergias e
discrepâncias decorrentes dessa integração.

2.1. Fundos

2.1.1. Panorama Atual da Rede Elétrica Brasileira

O complexo gerador elétrico brasileiro é caracterizado pelo agrupamento de grandes projetos hidrelétricos,
que representam 96 GW de capacidade instalada [23-25]. A maior fração da geração hidrelétrica ocorre em
usinas que utilizam ciclo combinado, com capacidade instalada superior a 4,0 GW e rendimento médio de
ÿCC,H ÿ 55%. Essas unidades estão concentradas na região Sudeste, que também apresenta o maior índice
de demanda de energia elétrica [26]. A rede elétrica brasileira compreende uma parcela da geração termelétrica
derivada da queima de gás natural, óleo combustível e carvão, representando 27 GW do total de energia
disponível. Na maioria dos casos, as usinas movidas a carvão operam sob um ciclo subcrítico e usam sistemas
de Combustão de Carvão Pulverizado (PCC), ÿPCC ÿ 40% [23]. Por fim, a geração elétrica a partir de derivados
de petróleo é realizada em caldeiras ou motores de combustão interna. Os combustíveis habitualmente
utilizados nestas situações são o fuelóleo e o gasóleo [23].
Outros 14 GW da rede instalada no Brasil vêm de usinas termelétricas movidas a biomassa. Normalmente,
as rotas tecnológicas dessa fonte de geração compreendem ciclos geradores de vapor com turbinas de
contrapressão e extração-condensação, bem como um ciclo combinado integrado à gaseificação de biomassa.
Embora diferentes tipos de combustível possam ser utilizados no processo (por exemplo, madeira, resíduos de
culturas de arroz, soja e milho, ou mesmo resíduos urbanos e industriais), cerca de 80% da biomassa
consumida no Brasil para fins energéticos é derivada do bagaço e palha de cana-de-açúcar [27].
Conjuntos caldeira-turbina que operam de acordo com os ciclos Rankine ou Brayton e produzem vapor a 65
bar e 550 ÿC têm sido extensivamente aplicados na exportação de eletricidade [23,26–28].
A geração nuclear brasileira vem de duas usinas: Angra I, com 640 MW de capacidade instalada, e Angra
II, com capacidade para 1.350 MW. Localizadas no estado do Rio de Janeiro, essas usinas são do tipo
Pressurized Water Reactor (PWR) [29]. O Brasil possui 534 parques eólicos distribuídos principalmente nos
estados do Rio Grande do Norte, Bahia, Ceará, Rio Grande do Sul e Piauí. Essa fonte de geração apresenta
significativa expansão desde 2013, chegando a 13 GW de capacidade instalada na rede atual. A energia eólica
é vista como uma opção promissora para futuros DESs, pois apresenta impactos ambientais menores do que
alguns de seus congêneres [24,25].
Finalmente, em meados de 2018, o país registrou mais de 30.000 instalações de geração solar fotovoltaica,
que juntas perfazem 2,4 GW de capacidade [30]. Ainda que os índices de potência sejam menos expressivos
do que os de outras fontes renováveis, o número de microgeradores solares cresceu 407% de 2015 a 2017.
Esse comportamento pode ser atribuído ao amadurecimento da tecnologia, menores custos de investimentos,
conscientização ambiental da população e e os incentivos políticos fornecidos pelo governo brasileiro
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Energias 2019, 12, 331 4 de 18

governo [23,29]. A Figura 1 mostra a capacidade instalada brasileira de geração de eletricidade no


ano de 2017 [ Energias 30]. 2018, 11, x PARA REVISÃO POR PARES 4 de 18

Figura 1. Capacidade instalada brasileira


Figura 1. Capacidade de geração
instalada brasileira de energia
de geração elétrica
de energia elétricaem 2017:distribuição
em 2017: distribuição relativa
relativa por fonte.
por fonte.

2.1.1.1. Captura2.1.2.
e armazenamento de carbono ede
Captura e armazenamento tecnologia
carbono edetecnologia
loop de cálcio
de loop de cálcio

Dados
na energia, Dados seus
seus volumes
volumes dede geração
geração dede CO2,
CO2, os os sistemas
sistemas CCSCCSse se espalharam
espalharam mais
mais significativamente
significativamente na energia,
setores petroquímico, cimenteiro e metalúrgico [8,9,31]. No setor energético tais tecnologias são os
setores petroquímico, cimenteiro e metalúrgico [8,9,31]. No setor de energia, essas tecnologias são
mesmo visto como um meio para permitir o uso contínuo de recursos fósseis – evitando assim o
seu mesmo visto como umpor
substituição meio para
fontes permitir o– uso
renováveis contínuo
apesar de recursos
dos níveis fósseis
de emissão – evitando assim a sua substituição
de GEE
[32,33]. por fontes renováveis—apesar dos níveisCCS
Neste estudo, os sistemas de emissão de GEE [32,33].
foram representados pelo processo CaL. Esta decisão foi baseada
no Neste seguintes
estudo, osfatores:
sistemas(i)CCS
compatibilidade do conceito
foram representados pelo tecnológico entre
processo CaL. o decisão
Esta processofoiCaL e as
baseada
termelétricas
seguintes fatores: ativas no do
(i) compatibilidade país, o que tecnológico
conceito permite a implantação do sistema
entre o processo CaL esem a exigência
as usinas ativasdos
ajustes significativos na usina de geração elétrica; (ii) redução do consumo de energia; e termelétricas
do país, que permite a implantação do sistema sem a necessidade
(iii) custos de implantação e operação inferiores aos estimados para tecnologias equivalentes com
ajustes significativos
[34,35].na usina de geração elétrica; (ii) redução do consumo de energia; e,
(iii) custos de implementação e operação
No processo inferiores
de CaL, o CO2 aos estimados
presente para tecnologias
nos gases equivalentes
de combustão emanados[34,35].
da usina reage
com o éóxido
transformação de cálcioCaL,
No processo (CaO) dentro
o CO2 de um vaso
presente (carbonatador)
nos gases para formar
de combustão emanadosCaCO3. Esta reage com
da planta
representada pela Equação (1). O fato de ser endotérmico predispõe a ocorrer a transformação
do óxido de cálcio (CaO) dentro de um vaso (carbonatador) para formar CaCO3. Essa transformação é representada por
em temperaturas que variam de 500 a 650 °C. A corrente de produto deste estágio alimenta outro
reator Equação(calcinador)
(1). O fato no
dequal
ser endotérmica predispõe
ocorre a regeneração doaCaO,
transformação
novamente apor
ocorrer
efeito em temperaturas
térmico (Equação (2)). As
condições variam de 500 a 650
necessários paraÿC. A corrente de produto
a decomposição desta
(800–950 °C)etapa alimenta outro
são fornecidos pela reator
queima (calcinador) em
de combustíveis fósseis
na presença
estequiométricas) aquela emde O2ocorre
que puro. A equação (3) representa
a regeneração a reação de
do CaO, novamente porcombustão global
efeito térmico (em bases
(Equação (2)). As condições exigidas
para uma termelétrica para decomposição (800–950 ÿC) são fornecidas pela queima de combustíveistransformação
ocorre em uma usina de energia movida a carvão. A equação (4) descreve a mesma fósseis na presença de puro
unidade operada com gás natural
[11,35,36]: O2. A equação (3) representa a reação de combustão global (em bases estequiométricas) que ocorre em
+ ÿ
(1)
uma usina movida a carvão. A equação (4) descreve a mesma
ÿ transformação
+ para uma unidade termoelétrica (2)
operado com gás natural [11,35,36]: + ÿ + (3)
+2ÿ +2 + (4)
CaO
CO2 é então seco e comprimido + CO2
antes do ÿarmazenamento.
CaCO3 O O CaO, porém, retorna ao primeiro (1)
reator para ser reaproveitado pelo processo [37].
CaCO3 ÿ CO2 + CaO (2)
2.2. Definição de Cenário
C selecionados
Tabela 1 descreve os cenários + O2 ÿ CO2 +paraCalor A
a análise. A sistemática adotada para este (3)
processo assentou na aplicação de quatro critérios. A primeira determinou a criação de um cenário de referência (S1)
CH4 + 2O2 ÿ CO2 + 2H2O + Calor (4)

O CO2 é então seco e comprimido antes do armazenamento. O CaO, porém, retorna ao primeiro
reator para ser reaproveitado pelo processo [37].
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2.2. Definição de Cenário

A Tabela 1 descreve os cenários selecionados para a análise. O sistema adotado para este processo foi
com base na aplicação de quatro critérios. A primeira determinou a criação de um cenário de referência (S1)
representando o atual arranjo da grade brasileira. O segundo critério estabeleceu que o CaL
processo seria acoplado apenas a termelétricas movidas a carvão e gás natural. Esta decisão
foi feita tendo em conta o (elevado) potencial de expansão da Oferta Nacional de Electricidade destes
fontes [29].

Tabela 1. Especificação dos cenários de análise por tipo de fonte geradora de eletricidade

Cenário
Fonte Eletricidade Doméstica
Fornecimento por Fonte (%) S1 (linha de base) S2 S3 S4

Hidrelétrica 65,2 C C C C
Óleo 2,51 C C C C
Carvão 4,09 C CaL C CaL
Gás natural 10,5 C C CaL CaL
Biomassa 8,23 C C C C
Nuclear 2.52 C C C C
Vento 6,82 C C C C
Solar 0,13 C C C C

Legenda: (C): Tecnologia atualmente praticada para a respectiva fonte geradora; (CaL): indica acoplamento
com o processo CaL.

O terceiro critério estabeleceu que os efeitos ambientais, energéticos e econômicos do CaL


o acoplamento seria verificado tanto individualmente – por fonte de geração (S2 e S3) –, quanto associado,
caso em que esta tecnologia CCS seria aplicada simultaneamente a usinas movidas a gás e carvão
(S4). O último critério definia que as demais fontes de geração que constituem o grid brasileiro seriam
ser representados por tecnologias compatíveis com as praticadas atualmente no país (Seção 2.1.1).
Essa medida buscou evitar a influência de parâmetros externos ao campo de análise sobre o
resultados da pesquisa. Os dados de fornecimento doméstico de eletricidade por fonte de geração de eletricidade foram obtidos
do Balanço Energético Nacional de 2018, para uma produção total de 588 TWh [38].

2.3. Simulação do Processo de Circuito de Cálcio: Suposições e Parâmetros do Processo

O comportamento da CaL foi simulado com o auxílio do software Aspen Plus v.8.8 da Aspentech®.
O processo, assim como os demais envolvidos na simulação, opera em estado estacionário. Padrões de produção e
os parâmetros técnicos adotados para essas estimativas estão de acordo com o perfil tecnológico médio praticado
no Brasil para as plantas modeladas correspondentes. No caso de termelétricas a carvão, o
A CaL foi acoplada a uma usina com capacidade de geração elétrica de 500 MW, equipada com um sistema
para a remoção de compostos de enxofre dos gases de combustão (dessulfurização dos gases de combustão), cuja
a eficiência média atinge ÿS = 90%. Foi assumido pela condição de contorno que o gás de combustão
seria alimentado ao carbonatador somente depois de ter sido resfriado e dessulfurado. O carvão betuminoso foi
considerado como fluxo 'não convencional', devido ao seu perfil de composição, representado na Tabela 2 [34].

Tabela 2. Análises do carvão betuminoso utilizado na simulação.

Ultanal (% p/p)
C 72.3
H 4.11
O 5.93
S 0,58
N 1,70
Cl 0,00
Cinzas 15.4
LHV (MJ/kg) 22.2
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Tabela 2. Cont.

Proxanal (%p/p)
umidade 8h00
voláteis 24.9
cinzas de 59,7
carbono fixo 15.4

Sulfanal (%p/p)
sulfato 0,26
pirítico 0,26
orgânico 0,06

Legenda: Ultanal: Análise final; Proxanal: Análise proximal;


Sulfanal: Análise de fontes de enxofre; LHV: Baixo valor calorífico.

Para as termelétricas movidas a gás natural, a capacidade instalada definida foi de 300 MW.
A composição média molar do combustível utilizado na simulação é dada na Tabela 3 abaixo [39].

Tabela 3. Composição média do gás natural.

Componente CH4 C2H6 C3H8 C4H10 CO2 N2 Outros

Fração molar (%) 86.1 8.15 2.14 0,52 0,72 1.34 1.03

Os diagramas de processo, correspondentes às termelétricas a carvão e a gás natural


são apresentados na Figura 2a,b. Os comportamentos do carbonatador e do calcinador foram simulados por meio do tipo RStoic
reatores, modelo disponível no software Aspen Plus® para representar transformações cuja progressão
perfil é estequiométrico ou próximo o suficiente dele. A taxa de conversão de CO2 em CaCO3 no carbonatador
foi determinado pela Equação (5):
FR
ECO2 = × Xcarb (5)
FCO2
Energias 2018, 11, x PARA REVISÃO POR PARES 7 de 20

onde (Xcarb) corresponde à taxa de conversão de CO2 em CaCO3 no carbonatador, (ECO2) refere-se a
233 Onde ( ) corresponde à taxa de conversão de CO2 em CaCO3 no carbonatador, ( ) refere-se à eficiência
de remoção de CO2 do gás de combustão alimentado ao carbonatador. (FR/FCO2) refere-se ao molar
234 a eficiência de remoção de CO2 do gás de combustão alimentado ao carbonatador. ( ÿ ) refere-se à razão
molar entre o CaO que circula entre este aparelho e o calcinador (FR) e a corrente de CO2
235 relação entre o CaO que circula entre este aparelho e o calcinador ( ) e a corrente de CO2 introduzida no carbonatador
(FCO2). A taxa de conversão (ÿr) no calcinador, que expressa a
236 introduzido no carbonatador ( ). A taxa de conversão (ÿr) no calcinador, que expressa o grau de regeneração
do CaO, foi fixada em ÿr = 100%.
237 grau de regeneração de CaO, foi fixado em ÿr = 100%.

(a)

Figura 2. Cont.
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(a)

238 (b)
239 Figura 2. Sistema Calcium Looping (a) acoplado a uma termelétrica movida a carvão, e; (b) acoplado à Figura 2. Sistema Calcium
Looping (a) acoplado a uma usina termelétrica movida a carvão, e; (b) acoplado a
240 uma unidade termelétrica a gás natural. uma unidade termoelétrica a gás natural
241
242 O oxigênio queimado para geração dede
a geração calor dentro
calor dodo
dentro calcinador éé
calcinador obtido
obtidodada
Separação deSeparação
Unidade de Ar de Ar
243 (ASU).
unitários
Os(ASU).
fluxosOs
de fluxos
oxigênio
de eoxigênio
o combustível
e o combustível
consumidoconsumido
no calcinador
no calcinador
(carvão ou
(carvão
gás natural)
ou gásforam
natural) foram
244 determinado
determinadousando
usandoa aferramenta
ferramenta Design
Design Spec
Spec disponível
disponível no software
no software AspenAspen Plus®.
Plus®. O CO2O puro
CO2épuro é a um
elevado
elevado a 245
chillers. a 80 bar de
A pressão de 80
pressão, após
bar, após serser submetido
submetido a três
a três estágios
estágios dede compressão
compressão intercalados
intercalados por
por chillers. O gás
O gás 246oéresfriamento
para resfriado a 28 °CÿC
a 28 durante cada
durante umuma
cada desses estágios
dessas [40].
etapas OsOs
[40]. parâmetros básicos
parâmetros dodo
básicos processo usados
processo usados para o
247 sistema
simulação doacoplado
CaL sistema Calcium Looping
às usinas acoplado
a carvão às usinas
e gás natural sãoaapresentados
carvão e gás em
natural são simulações do
248 apresentado na Tabela 4 [33, 40-42].
Tabela 4 [33,40-42].

Tabela 4. Parâmetros de processo que especificam o sistema Calcium Looping para cada tipo de usina termelétrica.

Parâmetro Usina Termelétrica a Carvão Usina Termelétrica a Gás Natural

Combustível usado no calcinador Gás natural

Temperatura do carbonatador (ÿC) 600


Pressão do carbonatador (bar) 1,00

Temperatura do calcinador (ÿC) 900


Pressão do calcinador (bar) 1,00

ECO2 (%) 90,0


(FR/FCO2) 14,0
(FCaCO3/FCO2) 0,10

Purga de CaO 0,10


Temperatura fresca de CaCO3 (ÿC) 25,0

Grau de pureza de O2 (%v/v) 95,0

Temperatura do fluxo de O2 (ÿC) 15,0

Temperatura do combustível (ÿC) Carvão 650 1,00 900 1,00 90,0 7,00 0,10 0,10 25,0 95,0
25,015,0 25,0

2.4. Avaliação ambiental

O desempenho ambiental foi determinado de acordo com a abordagem de Avaliação do Ciclo de Vida.
A ACV é uma abordagem de gestão capaz de quantificar os impactos ambientais proporcionados por um
produto (ou serviço) ao longo de seu ciclo de vida; ou seja, dentro de um domínio que abrange a extração de matéria-prima
e operações de processamento, a cadeia de fabricação do produto, seu uso, reciclagem e disposição final,
bem como as operações de transporte e distribuição a que é submetida [43].
A metodologia LCA compreende quatro fases estruturais: (i) Definição de Objetivo e Escopo; (ii) Vida
Inventário de Ciclo; (iii) Avaliação do impacto, e (iv) Interpretação dos resultados [44]. Este estudo seguiu
O desempenho ambiental foi determinado de acordo com a abordagem de Avaliação do Ciclo de Vida.
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A ACV é uma abordagem de gestão capaz de quantificar os impactos ambientais proporcionados por um produto
(ou serviço) ao longo de seu ciclo de vida; isto é, num domínio que abrange as operações de extracção e
transformação da matéria-prima, a cadeia de fabrico do produto, a sua utilização, reciclagem e eliminação final,
bem
Energias como
2019, as
12, 331 operações de transporte e distribuição a que é submetido [43]. 8 de 18

A metodologia LCA compreende quatro fases estruturais: (i) Definição de Objetivo e Escopo; (ii) Inventário
do Ciclo de Vida; (iii) Avaliação do impacto, e (iv) Interpretação dos resultados [44]. Este estudo seguiu as
diretrizes conceituais
diretrizes e requisitos
conceituais descritos
e requisitos na norma
descritos ISO 14044
na norma [45], [45],
ISO 14044 com com
o o LCA LCA realizado de acordo com a
abordagem atribucional e um escopo de aplicação “cradle-to-gate”.
realizado de acordo com a abordagem atribucional e um escopo de aplicação "cradle-to-gate". Os impactos
ambientais que se ambientais
os impactos originam em cada cenário
originados foramcenário
em cada medidos por medidos
foram um Fluxopor
de um
Referência
Fluxo de(RF) de:
Referência (RF) de: 'para
gerar 1,0 MWh
'para de1,0
gerar eletricidade', a partir das fontes
MWh de eletricidade', e proporções
a partir das fontes que compõem que
e proporções a rede elétrica brasileira
compõem para brasileira
a rede elétrica
2018 para
(Tabela 1).(Tabela
2018 A Figura
1).3Aapresenta os elementos
Figura 3 apresenta de cada de
os elementos modelo (Sistema
cada modelo de Produto)
(Sistema criado
Produto) para
criado descrever
para o
descrever
situações de estudo,
as situações dede formade
estudo, genérica.
forma genérica.

(a)

(b)

Figura 3. Sistema Produto para a produção de 1,0 MWh de eletricidade: (a) Rede BR em sua forma original
Figura 3. Sistema Produto para produção de 1,0 MWh de energia elétrica: (a) Rede BR em sua estrutura original, e;
estrutura, e; (b) acoplado ao CCS.
(b) acoplado ao CCS.
Os Inventários
Os Inventários de Ciclo
de Ciclo de Vida
de Vida (LCIs)
(LCIs) foramforam elaborados
elaborados com com o apoio
o apoio da SimaPro
da SimaPro - Pre-Consultants®
- Pre-Consultants®
software de computador a partir de dados secundários obtidos do banco de dados Ecoinvent
de banco de dados de dados secundários obtidos do banco de dados Ecoinvent [46]. Este banco de [46]. Este software
dados
fornece LCIs de tecnologias médias de geração de eletricidade cujas características são representativas fornece
LCIs de tecnologias médias de geração de eletricidade cujas características são representativas
os sistemas brasileiros de geração de eletricidade e, em alguns casos, foram adaptados às condições brasileiras.
Para geração hidrelétrica, a eficiência de conversão considerada pelo estudo foi de ÿHY = 95%,
enquanto que para termelétricas operando com carvão e óleo combustível, os desempenhos foram de ÿCarvão = 40%
e ÿFO = 37%, respectivamente. No caso de usinas termonucleares e termoelétricas que utilizam
gás, as eficiências foram fixadas em ÿNU = 33% e ÿNG = 38%, respectivamente. O LCI consolidado para o Brasil
produção de eletricidade foram elaboradas, respectivamente, a partir das seguintes bases de dados: (i) Hidrelétricas:
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Energias 2019, 12, 331 9 de 18

“Eletricidade, hidrelétrica, na usina de reservatório/BR U”; (ii) Petróleo: “Eletricidade, óleo, na usina/CH U”,
considerando uma eficiência líquida média de ÿFO = 36%; (iii) Carvão: “Eletricidade, carvão, central/UCTE U”,
com uma eficiência líquida média de ÿPCC = 40%; (iv) Gás Natural: “Eletricidade, gás natural, na central /
UCTE U” adaptada às condições brasileiras de abastecimento de gás natural e respetiva logística de
distribuição de recursos, para uma eficiência líquida média de ÿNG = 38%; (v) Nuclear: “Eletricidade, nuclear,
na usina/CH U” admitindo apenas a geração em sistemas com reatores do tipo PWR; (vi) Solar: “Eletricidade,
mix de produção fotovoltaica, na central/CH U” e (vii) Eólica: “Eletricidade na central eólica/RER U”. Todas
essas montagens foram suficientemente modificadas para representar as condições locais de operação
dessas fontes. Para Biomassa, o LCI “Eletricidade, bagaço, cana-de-açúcar, na usina de fermentação/BR U”
utilizado neste estudo foi adaptado das premissas estabelecidas por Guerra et al. [28].
Para os cenários que consideram o CaL acoplado a usinas termelétricas a carvão e gás natural
(ou seja, S2—S4) , os LCIs do banco de dados Ecoinvent foram ajustados e complementados com
dados sobre o consumo de matérias-primas e insumos e emissões, que ocorrem nesses processos,
obtidos a partir das simulações do Aspen Plus® (Seção 2.3). As interações com o ambiente de
processamento do CaCO3 foram representadas por uma versão adaptada às condições nacionais do
LCI “Limestone, milled, loose, at plant/CH U”. O consumo elétrico da planta ASU (200 kWh/t O2) e o
arranjo do compressor em CO2 purificado (100 kWh/t CO2) também foram avaliados [41,47].
No que diz respeito aos LCIs de transporte de preparação para CaCO3, assumiu-se que: (i) os
deslocamentos ocorrem por via rodoviária em caminhões com capacidade de carga entre 16–32 t, que
representam as condições brasileiras [48]; (ii) a distância média entre a mina de extração (localizada no
Nordeste do Brasil) e a termelétrica a carvão (Sul do Brasil) foi de 4.408 km. Para a termelétrica a gás natural
(instalada na região Sudeste), o deslocamento foi de 3.000 km.
O método ReCiPe midpoint (H) v 1.12 [49] foi aplicado para quantificar os potenciais de impacto em
termos de aquecimento global. Em linhas gerais, essa quantificação ocorre multiplicando-se o valor totalizado
de cada GEE pelo seu respectivo fator de impacto (FI). Os Fatores de Impacto – coeficientes que descrevem
a magnitude dos efeitos dos GEE em termos de aquecimento global – adotados pelo ReCiPe ponto médio (H)
são originários de pesquisas e desenvolvimentos científicos conduzidos pelo Painel Intergovernamental sobre
Mudanças Climáticas (IPCC). De acordo com essa abordagem, o CO2 foi definido como a substância de
referência para a categoria, recebendo assim FI = 1,0 kg CO2 eq/kg CO2 emitido. Os coeficientes para CH4
e N2O são estimados com base neste padrão, e para ReCiPe v1.12, correspondem respectivamente a 25 kg
CO2 eq/kg CH4 e 298 kg CO2 eq/kg N2O.
Os impactos energéticos de cada cenário foram estimados em termos de Demanda de Energia Primária
pelo método Cumulative Energy Demand (CED) v1.10. O CED descreve os impactos relacionados ao
esgotamento da energia primária da Terra para recursos de energia não renováveis (fósseis, nucleares,
biomassa) e renováveis (biomassa, eólica, solar e geotérmica e hídrica) [50]. Para isso, o método aplica uma
lógica conceitual semelhante à utilizada pelo ReCiPe para o aquecimento global, de multiplicação dos
precursores de impacto por seus respectivos IFs. No CED, o conteúdo de energia intrínseca de um recurso
natural é usado para estimar a demanda de energia primária associada a ele, ao longo do ciclo de vida de um
bem (ou serviço). Essa energia intrínseca refere-se, portanto, ao fator de impacto do recurso. Para combustíveis
fósseis e biomassa, o IF é representado pelo Valor de Aquecimento Superior. No caso da energia nuclear, esse
índice é baseado na cadeia do urânio, considerando as características do reator médio de água pressurizada
alemão. Para hidrelétricas assume-se um IF = 1,00 MJ/MJ, independente da energia precursora do impacto
(potencial, hidrelétrica ou mesmo de hidrogênio). Por outro lado, se a Demanda de Energia Primária vier da
água armazenada em uma lagoa barragem, IF = 10,0 kJ/kg de água. Finalmente, para outras fontes renováveis
(eólica, solar, geotérmica), o CED admite que a entrada de energia é igual à quantidade de energia convertida [50].

2.5. Análise econômica


A análise económica baseia-se no método do Custo Nivelado da Energia (LCOE) [51]. Tal abordagem
consiste em uma das formas de instrumentalizar as variáveis envolvidas na dimensão econômica, tornando
comparáveis as diferentes fontes de geração de energia elétrica. O LCOE corresponde a
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Energias 2019, 12, 331 10 de 18

o custo real específico (por quilowatt-hora) relativo à construção e operação da usina,


dentro do horizonte de tempo – o ano (t) – para o qual foi projetado, incluindo ações de manutenção.
Este indicador também pode ser definido como a receita média específica necessária, medida por unidade de
energia produzida, de modo que o empresário possa recuperar os investimentos em operação e manutenção e
despesas que afetam o projeto [51]. A expressão que determina o LCOE é representada em
Equação (6):

ÿt
ÿ(Capital + O&Mt + Combustível + Carbont + Dt) × (1 + r)
LCOE = (6)
ÿt
ÿ MWh (1 + r)

(Capital) indica os custos totais de construção no ano (t), o fator (O&Mt) refere-se à operação e
despesas de manutenção, (Fuelt) é o custo do combustível e (Carbont), o custo do carbono. (Dt) a taxa representa
ÿt
custos de descomissionamento e gerenciamento de resíduos e ((1 + r) ) representa o fator de desconto.
Os componentes usados para determinar o LCOE incluem capital, combustível, operação e manutenção, e
custos de financiamento. Além disso, aspectos técnicos dos processos em análise (ou seja, eficiência da planta e
fator de capacidade) também são considerados pela estimativa [51].
Para tecnologias solares e eólicas que dispensam o consumo de combustível, e apresentam operação discreta
e despesas de manutenção, o valor do LCOE está em grande parte condicionado ao custo estimado de capital para
capacidade de geração.
Quando o custo do combustível é alto, como ocorre nas termelétricas a óleo e gás natural,
o valor LCOE tende a variar significativamente. Como em qualquer projeção, as incertezas associadas ao
são anotados os componentes da estimativa, que geralmente são introduzidos devido a aspectos geográficos,
grau de consolidação da tecnologia de geração de eletricidade e cotações de preços de combustíveis [52].
Para este estudo, os valores de LCOE para cada cenário (LCOEi ) foram determinados com base em
dados e informações contidos nos documentos da Agência Internacional de Energia (IEA) e da EPE para um
taxa de desconto anual r = 10%, utilizada para investimentos de mercado de alto risco, que foi considerada constante
ao longo do ciclo de vida da empresa [52,53]. Os parâmetros de entrada para o cálculo do LCOE são
apresentado na Tabela 5.

Tabela 5. Parâmetros para o cálculo do LCOE para cada fonte de energia para uma taxa de desconto de r = 10%
(US$/MWh).

Fonte Custo de Capital Custo de O&M Custo de Combustível Custo de Carbono Custos de Desativação

Hidrelétrica 50,9 9h00 0,00 0,00 0,04


Óleo 40,5 7.56 149 23.3 0,03
Carvão 40,5 7.56 30.8 23.3 0,03
Gás natural 15.9 5.72 74,6 10.3 0,03
Biomassa 86,6 17.6 93.2 0,00 0,08
Nuclear 74,4 13.1 10,0 0,00 0,12
Vento 94,0 23,0 0,00 0,00 0,62
Solar 140 27.9 0,00 0,00 0,00

Para energia solar, os custos de O&M incluem custos de descomissionamento. Para as termelétricas a óleo, decidiu-se que a Capital,
Os custos de O&M, Carbono e Descomissionamento seriam os mesmos da termelétrica a gás, assumindo um óleo
custam o dobro do gás natural.

2.6. Combinando Indicadores Ambientais, Energéticos e Econômicos

A pesquisa também procurou determinar o efeito combinado das dimensões analisadas sobre o
tendências de geração elétrica das diferentes fontes de energia que constituem o grid brasileiro, com e
sem acoplamento do sistema CCS. Assim, índices de desempenho ambiental, energético e econômico foram
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Energias 2019, 12, 331 11 de 18

calculado pela normalização do valor máximo dos resultados obtidos nas etapas anteriores do estudo.
Este procedimento é descrito abaixo pelas Equações (7)–(9):

IGWP,i
EIi = (7)
IGWP,S1

IPED,eu
EnIi = (8)
IPED,S1

ILCOE,i
EcIi = (9)
ILCOE,S1

onde: (EIi ): indicador ambiental para o cenário i; (IGWP,i ): impacto em termos de Potencial de Aquecimento
Global para o cenário i; (IGWP, S1 ): o resultado do impacto para S1 em termos de Potencial de Aquecimento
Global; (EnIi ): indicador de energia para o cenário i; (IPED,i ): impacto em termos de Demanda de Energia Primária
para o cenário i; (IPED,S1 ): o resultado do impacto para S1 em termos de Demanda de energia Primária entre
todos os cenários; (EcIi ): indicador econômico para o cenário i; (ILCOE,i ): o Custo Nivelado de Energia para o
cenário i; (ILCOE,S1 ): o valor do Custo Nivelado da Energia correspondente a S1.
Um Indicador Combinado (C Ii ) foi calculado para cada cenário relacionando os indicadores normalizados,
conforme descrito na Equação (10):
C Ii = (EIi × EnIi × EcIi) (10)

3 Resultados e discussão

De acordo com os resultados obtidos, para atingir uma eficiência de captura de 90% do CO2 presente na
corrente de exaustão de uma usina termelétrica a carvão acoplada a um sistema CCS do tipo CaL, é necessário
uma corrente de carvão de 48,6 kg/s para fornecer energia para o calcinador é necessário. No caso da termelétrica
a gás natural , a taxa de adição de combustível é de 23,0 m3/s. Além disso, o consumo de CaCO3 na termelétrica
a carvão foi de 34,9 kg/s enquanto o gasto na tecnologia de gás natural foi de apenas 10,0 kg/s.

A energia térmica recuperada do carbonatador devido à reação exotérmica e as correntes de gás saindo do
arranjo compressor e calcinador totalizaram 1.370 MW para as termelétricas a carvão e 600 MW para as
termelétricas a gás natural. O aproveitamento dessa energia permitiu o aumento da potência bruta das duas
termelétricas para, respectivamente, 3.000 MW e 1.400 MW.
Desses totais, entretanto, 175 MW e 62 MW ainda devem ser descontados, pois correspondem às demandas de
CaL de cada usina. As eficiências líquidas obtidas para termelétricas a carvão e termelétricas a gás natural foram,
respectivamente, de ÿCarvão = 38% e ÿNG = 34%.
Esses valores são considerados aceitáveis devido à sua baixa variabilidade quando comparados a índices
de plantas equivalentes sem CCS de, respectivamente, 40% e 38% [46]. Esses desempenhos demonstram as
vantagens técnicas da implantação do processo CaL, apesar da termelétrica operar com carvão ou gás natural. Os
resultados com esta tecnologia foram ainda superiores aos obtidos por outros sistemas CCS em situações
semelhantes, como a utilização de solventes monoetanolamina, para ÿCarvão ÿ ÿNG ÿ 28% [22,54].

3.1. Análises Ambientais e Energéticas

A Tabela 6 apresenta os valores cumulativos de impacto para o Potencial de Aquecimento Global e a


Demanda de Energia Primária, bem como seus principais precursores para cada cenário de análise. Esses
resultados indicaram que não houve cenário que acumulasse, simultaneamente, o melhor desempenho de toda a
série em ambas as dimensões de análise.
Em termos de aquecimento global, nota-se que o CO2 e o CH4 são os precursores de maior impacto, e que
as emissões de outras fontes são pouco alteradas em função do acoplamento do CaL às usinas termelétricas. Isso
se explica pelo fato de CH4,b, CO2, LT e N2O estarem associados a fontes hidrelétricas e uma usina termelétrica
movida a biomassa cuja operação
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Energias 2019, 12, 331 12 de 18

não foi afetada pela presença (ou não) do sistema de captura de carbono. Essas tendências também podem
observado na Figura 4 mostra como os impactos para o Potencial de Aquecimento Global são distribuídos por
fonte da rede elétrica brasileira em termos relativos e absolutos.

Tabela 6. Desempenho Ambiental e Energético e principal contribuição específica para a geração de 1,0 MWh de
eletricidade usando a rede elétrica brasileira.

Cenário
Categoria de impacto Precursor
S1 S2 S3 S4

CO2 123 92,7 76,8 46,7


CO2, LT 73.2 73.2 73.2 73.3
Aquecimento global CH4 55.1 55.2 81,0 81.1
Potencial (kg CO2eq) CH4,b 28,7 28,7 28.8 28.8
N2O 3.16 3.02 3.13 3.01
Total 283 253 263 233

Óleo cru 344 392 406 454


Gás natural 1280 1290 1930 1940
Energia primária Carvão 464 465 467 469
Demanda (MJ)
Energia cinética (água) 2484 2485 2488 2489
Total 4572 4632 5291 5352

Legenda: CO2, LT: Dióxido de carbono da transformação do solo; CH4,b: Metano, biogênico.

O fato de S4 ter alcançado o melhor resultado de aquecimento global de toda a série não é tão
uma surpresa, considerando que S2 e S3 tiveram desempenhos superiores em relação a S1. Isto é porque
S4 acumula os efeitos, que, para GWP, são positivos, da implementação do processo CaL
em usinas a carvão e a gás natural. No entanto, S4 indica uma redução de 17% no GWP total
impacto em comparação com S1. Isso se deve à redução de 62% nas emissões totais de CO2 de carvão e gás
queima que são usados nesses sistemas. Se esta etapa do processo contribuiu com cerca de 32% do S1
impactos, a presença de CaL reduz a participação relativa da combustão no carvão e natural
usinas de energia a gás para 3,0% do impacto total do GWP do S4. Por outro lado, os impactos das emissões de CH4
ocorrido durante a extração e processamento de gás natural aumentou 47% na passagem de S1 para S4.
Isso se deve ao aumento do consumo do mesmo combustível para atender às necessidades energéticas de CaL.
Para S2, a incorporação do processo CaL nas usinas a carvão evitou a emissão de
30,0 kg CO2/RF, gerando uma redução de 11% nos impactos do GWP em relação ao cenário de linha de base.
A maior parte das emissões de CO2 resulta da queima de gás natural em usinas termoelétricas a gás natural, uma etapa que contribui
com 22% do impacto total do S2. Por outro lado, as perdas de CH4 permaneceram inalteradas no
Passagem S1 ÿ S2.
Em S3, a implementação do CaL para mitigar as emissões de CO2 da combustão de gás natural
reduziu os impactos do GWP em 7,1%. Neste contexto, a extração e processamento de gás tiveram uma influência significativa
no impacto cumulativo, contribuindo com 33%. A queima de carvão em usinas de energia representou 13% do
o impacto cumulativo no cenário. Finalmente, conforme discutido anteriormente, o aumento nas perdas de CH4
amorteceu significativamente a vantagem obtida pela diminuição das perdas de CO2 acumuladas por S3 em
comparação com S1.
Além dos efeitos adversos mencionados acima, as vantagens da administração simultânea
instalação de processos CaL para captura de carbono em usinas a carvão e usinas a gás natural
também foram neutralizados por aspectos inerentes à própria tecnologia. É o caso do transporte de CaCO3
sendo alimentado no regenerador para fins de maquiagem. Esta operação contribuiu, isoladamente,
para 2,57 kg CO2eq/MWh para S2 e 3,03 kg CO2eq/MWh para S3, chegando a 12% do total contribuído
por CO2 em S4, quando foi verificado o efeito do uso de CaL em ambas as frentes. A impossibilidade de compartilhar
transporte com outros bens, a prevalência do modal rodoviário para distribuição de cargas pesadas em
Brasil e, principalmente, as longas distâncias entre as minas de extração de CaCO3 e as usinas (de 660
a 1100 km) justificam estes desempenhos.
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Energias 2019, 12, 331 13 de


Energias 2018, 11, x PARA REVISÃO POR PARES 18 13 de 18

Figura 4. Contribuições para o Potencial de Aquecimento Global por fonte da grade brasileira: relativa (%) e
Figura 4. Contribuições para o Potencial de Aquecimento Global por fonte da rede elétrica brasileira: valores relativos
(%) e absolutos
valores (kg CO2eq/MWh).
absolutos (kg CO2eq/MWh).

Os resultados obtidos para Demanda de Energia Primária sugerem uma ligeira vantagem de S1 sobre S2.
Além dos efeitos adversos mencionados acima, as vantagens do impacto simultâneo No cenário de linha
de base, a produção hidrelétrica responde por 54% do impacto total, seguida
instalação de processos CaL para captura de carbono em centrais a carvão e energia a gás natural por
consumo de energia primária sob a forma de gás natural, com 28% de contribuição. S2 segue de perto
as plantas também foram neutralizadas por aspectos inerentes à própria tecnologia. É o caso do CaCO3
essas mesmas tendências, e as diferenças de contribuição entre o gás natural, carvão e energia cinética
transporte sendo alimentado no regenerador para fins de compensação. Esta operação contribuiu, em cenários
são tênues. Por outro lado, um aumento de 14% no consumo de petróleo bruto no s1 ÿ s2
isolamento, a 2,57 kg CO2eq/MWh para S2 e 3,03 kg CO2eq/MWh para S3, atingindo um 12% da passagem total como
consequência do consumo adicional de diesel para transportar CaCO3 foi notado,
contribuído pelo CO2 em S4, quando o efeito do uso de CaL foi verificado em ambas as frentes. Gerando um aumento de
1,3% no impacto total para S2 em comparação com S1.
impossibilidade de transporte compartilhado com outros ativos, a prevalência do modal rodoviário para o S3 e S4
apresentou perfis bastante divergentes em relação ao S1. Esses achados refletem negativamente
distribuição de cargas pesadas no Brasil e, principalmente, as longas distâncias entre a extração de CaCO3 e o uso de
CaL para as usinas de gás natural. Um aumento de 16% nos impactos do S3 devido ao petróleo adicional
as minas e as usinas (de 660 a 1100 km) justificam esses desempenhos.
demanda de óleo (18%) para produção de diesel utilizado no transporte de CaCO3 e gás natural (51%).
Os resultados obtidos para Demanda de Energia Primária sugerem uma ligeira vantagem de S1 sobre S2. No Para
S4, o aumento no impacto total foi de 17%, resultando no pior desempenho energético entre os
no cenário de linha de base, a produção hidrelétrica representa 54% do impacto total, seguida pelas opções avaliadas. Tal
deveu-se, mais uma vez, ao aumento do consumo de crude e gás natural,
consumo de energia primária sob a forma de gás natural, com um contributo de 28%. S2 segue de perto estes que, nesta
situação, foram de 32% e 52%.
mesmas tendências, e as diferenças de contribuição entre os cenários de gás natural, carvão e energia cinética são
tênues. Por outro lado, um aumento de 14% no consumo de petróleo bruto no s1 ÿ s2 3.2. Análise econômica
passagem como consequência do consumo adicional de diesel para transportar CaCO3 , a Tabela 7
apresenta os valores de Custo Nivelado de Energia (LCOE) discretizados por fonte constituinte de
gerando um aumento de 1,3% no impacto total para S2 em comparação com S1.
a grade BR e para as circunstâncias descritas em S1. Os resultados apontam a queima de óleo combustível como principal
S3 e S4 apresentaram perfis bastante divergentes em relação a S1. Esses achados refletem negativamente na
origem
o usodos custos
de CaL unitários
para da geração
as usinas de gáselétrica no Brasil.
natural. A contrapartida
Um aumento de 16%desse efeito pelado
nos impactos hidroeletricidade - um fonte
S3 devido à maior
adicional de participação do petróleo na rede - permite explicar a posição do Brasil no grupo de países
petróleo (18%) para a produção de diesel usado no transporte de CaCO3, e demanda de gás natural (51%), apresentou o
menor custo agregado de eletricidade entre os países industrializados [52].
observado. Para S4, o aumento no impacto total foi de 17%, resultando no pior desempenho energético entre as opções avaliadas.
Isso ocorreu, mais uma vez, devido aos aumentos no petróleo bruto e no gás natural. Tabela 7. LCOE por fonte para uma taxa de
desconto de 10% (USD/MWh).
consumo, que, nesta situação, foram de 32% e 52%.
Fonte de Energia Hydro Oil 3.2. Análise Carvão Natural Biomassa Nuclear Eólica Solar
Econômica
MWh)LCOE
59,9(USD/ 221 95,7 107 154 98,0 112 168

A Tabela 7 apresenta os valores de Custo Nivelado de Energia (LCOE) discretizados por fonte constituinte da rede
BR e para as circunstâncias descritas em S1. Os resultados indicam a queima de óleo combustível como a principal fonte
de custos unitários de geração elétrica no Brasil. A contrapartida desse efeito por
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Energias 2019, 12, 331 14 de 18

O valor LCOE para os casos em que o processo CaL é acoplado ao carvão e natural
usinas a gás baseou-se nas estimativas feitas por Mantripragada et al. [54]. Os autores determinaram
que a implantação de tal sistema em usinas movidas a carvão faz com que o LCOE aumente em 137% em
relação a uma planta que não apresenta as mesmas condições. Este aumento percentual foi aplicado a
os valores de LCOE apresentados na Tabela 6 para as usinas a carvão e as usinas naturais. A Tabela 8 apresenta uma
visão geral da geração de eletricidade e custos (individualizados por fonte) para cada cenário.

Tabela 8. Geração de energia elétrica e desempenho econômico por fonte e cenário.

Geração LCOE por fonte Custo de geração elétrica (bilhões de USD/ano)


Fonte de energia
MWh/ano (US$/MWh) S1 S2 S3 S4

hidro 383 × 106 59,90 22.9 22.9 22.9 22.9


Óleo 14,7 × 106 221 3.25 3.25 3.25 3.25
Carvão 24,1 × 106 95,7 2.31 – 2.31 –
Carvão + CaL 24,1 × 106 227 – 5.46 – 5.46
Gás Natural 61,7 × 106 107 6,60 6,60 – –
Gás Natural + CaL 61,7 × 106 48,2 × 106 254 – – 15.7 15.7
Biomassa 14,7 × 106 154 7.42 7.42 7.42 7.42
Nuclear 40,0 × 106 98,0 1.44 1.44 1.44 1.44
Vento 7,64 × 106 112 4,48 4,48 4,48 4,48
Solar 588 × 106 168 0,13 0,13 0,13 0,13
Total – 48,5 51,7 57,6 60,8

Nota-se que a utilização de um sistema de captura de carbono do tipo CaL em termelétricas a gás natural (S3)
resulta em custos mais elevados do que se o mesmo sistema fosse acoplado a uma usina termelétrica a carvão (S2).
Isto deve-se principalmente ao preço do gás natural (74,60 USD/MWh), que é cerca de duas vezes superior ao
associado ao carvão [52]. A magnitude do preço do carvão no mercado internacional também justifica
a suavização do aumento de custos de S2 (6,6%) em relação a S1. Pelas razões acima expostas, o custo
as variações de S1 ÿ S3 e S1 ÿ S4 foram de 19% e 25%, respectivamente.

3.3. Análise Combinada: Ambiental, Energética e Econômica

O fato de não ter sido observado um cenário prevalente para todas as dimensões enfatiza a importância de
uma análise combinada. A Tabela 9 apresenta os resultados desta ação. De acordo com essa métrica, o S2 se destaca
dos demais ao atingir o melhor indicador combinado (C IS2 ). Esse achado indica que o
o uso do processo Calcium Looping (CaL) em usinas termelétricas a carvão mostra apenas uma viabilidade
possibilidade associando todas as dimensões de análise.
Mesmo com desempenho acima de S4 em termos ambientais (7,8%) e de energia e economia
ordem de S1 (1,3% e 6,5%), S2 domina sobre seus concorrentes devido à homogeneidade de seus
índices. Por outro lado, o S3 apresentou o pior desempenho combinado, sem sequer acumular um
resultado individual inferior. Portanto, a aplicação de CaL para remoção de CO2 do gás natural
emissões de usinas termelétricas é desaconselhável.

Tabela 9. Indicadores normalizados e resultados combinados para os cenários S1–S4.

Cenário
Indicador
S1 S2 S3 S4

EIi 1.000 0,894 0,929 0,823


EnIi 1.000 1.011 1.139 1.151
EcIi 1.000 1.066 1.188 1.254
CIi 1.000 0,963 1.257 1.188
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O resultado geral alcançado pelo S4 também deve ser evidenciado. Nesse caso, os retrocessos nas
dimensões energética e econômica, quando EnIS4 e EcIs4 ocupam as últimas posições em suas respectivas
séries, foram compensados pelo desempenho do EIS4 . Assim, a instalação simultânea de CaL em usinas
movidas a carvão e a gás natural é uma alternativa cara e intensiva em energia. Por outro lado, a eficácia com
que essa tecnologia cumpre seus propósitos de capturar e armazenar as emissões de carbono – em particular
o CO2 – está suficientemente elucidada para recolocá-la no conjunto de possibilidades a serem consideradas
em um processo decisório no âmbito do planejamento energético brasileiro .

4. Conclusões

Este estudo avaliou o efeito da implantação de sistemas de Captura e Armazenamento de Carbono no


desempenho ambiental, energético e econômico da matriz elétrica brasileira. Quatro cenários foram
estabelecidos considerando o acoplamento de processos de CaL para capturar o CO2 emitido por usinas
termelétricas a carvão e gás natural. S1 descreve a condição atual da rede brasileira e é, portanto, definido
como o cenário de linha de base. S2 e S3 referem-se à rede BR com CaL aplicado individualmente a usinas
termoelétricas a carvão e a gás, enquanto em S4 a tecnologia CCS é aplicada simultaneamente a usinas
termelétricas a carvão e a gás natural. A variável ambiental foi expressa pelo potencial de aquecimento global
dos sistemas, enquanto a Demanda de Energia Primária foi o indicador de energia e o Custo Nivelado de
Energia (LCOE) serviu de parâmetro de análise econômica.
O aquecimento global e a Demanda de Energia Primária foram determinados por Avaliação de Ciclo de
Vida atribucional, que foram aplicados de acordo com um escopo 'do berço ao portão' para a geração de 1,0
MWh de eletricidade.
Os resultados obtidos indicaram que nenhum dos cenários avaliados acumulou os melhores índices
nessas dimensões. CO2 e CH4 são os principais precursores do impacto do aquecimento global. S4 totaliza
os efeitos positivos da implantação do processo CaL em usinas a carvão e a gás. Isso se deve a uma
diminuição (62%) nas emissões totais de CO2 da combustão de carvão e gás. Por outro lado, as contribuições
para o aquecimento global derivadas das emissões de CH4 aumentaram significativamente devido aos
requisitos de energia para a operação do CaL. Esse efeito comprometeu muito o desempenho do S4, além de
inviabilizar o uso do S3 . As emissões de CO2 do transporte de CaCO3 usado no processo de CaL também
ajudaram a neutralizar os ganhos que essa tecnologia proporcionou.
Quanto à Demanda de Energia Primária, S1 e S2 tiveram desempenho semelhante e melhor que S3 e S4.
Os contratempos associados a S3 e S4 devem-se ao consumo de crude para produção de gasóleo, para
transporte de CaCO3, e de gás natural bruto, para operação de CaL. Essa constatação também prejudica a
aplicação dessa alternativa de CCS em termelétricas a gás natural.
O facto de o preço do gás natural ser duas vezes superior ao do carvão indica que a utilização de CaL
em centrais a gás natural resultará em custos mais elevados do que se o mesmo sistema fosse acoplado a
centrais a carvão .
A realização da verificação combinada das três dimensões de análise, realizada a partir de indicadores
normalizados, comprovou que o S2 foi a melhor opção de toda a série avaliada, devido à homogeneidade de
seus índices. Isso indica que o uso de CaL em usinas movidas a carvão aparece apenas como uma alternativa
viável. Os resultados obtidos para S4 foram inesperados. Ao mesmo tempo em que seus índices ocupavam as
últimas posições nas dimensões energética e econômica, a instalação simultânea de CaL em termelétricas a
carvão e a gás foi suficientemente eficaz para capturar e armazenar as emissões de CO2, a ponto de substituir
esta opção no conjunto de possibilidades consideradas nos processos de decisão que ocorrem no âmbito do
planejamento energético brasileiro.
Este estudo atendeu às expectativas iniciais do que foi proposto, ou seja, ajudar a equacionar a dicotomia
existente entre a necessidade de expansão da oferta doméstica de energia elétrica e a redução dos impactos
do aquecimento global decorrentes da geração de energia elétrica no Brasil, sem, no entanto, elevar os custos
associados , ou impondo perdas de eficiência ao sistema.
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Contribuições dos Autores: Conceituação, CCSM e LK; Metodologia, CCSM; Software, CCSM; Validação, CCSM e LK; Análise Formal,
CCSM; Investigação, CCSM; Curadoria de Dados, CCSM; Redação-Preparação do Rascunho Original, CCSM; Redação-Revisão e Edição,
LK; Supervisão, LK; Administração de Projetos , LK

Financiamento: Este estudo foi parcialmente financiado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior-Brasil
(CAPES) Código Financeiro 001.
Conflitos de Interesse: Os autores declaram não haver conflito de interesse.

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© 2019 pelos autores. Licenciado MDPI, Basel, Suíça. Este artigo é um artigo de acesso aberto
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