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Relatório Fisquim - Calorimetria
Relatório Fisquim - Calorimetria
Etapa 1b
Concentração que constava no frasco do NaOH(aq) = 0.951 mol/L-1
Volume de NaOH(aq) realmente medido no experimento = 24.2 mL
Temperatura da solução de NaOH(aq) = 24 °C
Etapa 1c
Temperatura final da solução 29.8 °C
Cor da solução após reação: Incolor
Etapa 2a
Temperatura inicial da água = 23.8 °C
Volume de água efetivamente medido = 25.1 mL
Etapa 2b
Temperatura final da solução = 20.8 °C
Massa de NH4Cl pesada 1.371 g
O relatório deve ser completo “Capa (com nome) Resumo / Introdução (curta) /
Metodologia / Resultados e Discussão / Conclusão / Referências Bibliográficas /
Respostas às questões propostas, não podendo ultrapassar 12 páginas no
Word.
Relatório de Atividades
Relatório 1 - Físico-Química
Calorimetria
Univ
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Fede
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de
São
Paul
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UNIF
ESP
Grupo 9:
Ana Paula Sousa Fernandes RA: 86997
Clara Elisa Rosini de Araújo RA: 94011
Gabrielle Novaes de Lima RA: 123378
Mariana Candido Nunes RA: 94148
Diadema
2020
Resumo
O experimento foi realizado com calorímetro de pressão constante do tipo “copo de isopor”,
no qual determinou-se a sua capacidade calorífica a partir de uma reação ácido-base, e em
seguida a entalpia de dissolução do sal (NH4Cl) em água. Conclui-se que experimento
atingiu o objetivo, pois foram discutidos importantes conceitos e cálculos de calorimetria,
assim como a eficiência do calorímetro utilizado.
Introdução
Durante uma reação química ocorre variação de temperatura. Assim, essa reação pode ser
classificada como exotérmica ou endotérmica em função do sentido do escoamento de
calor. Exotérmica quando o sistema aquece durante a reação química, é necessário escoar
calor para as vizinhanças a fim de restaurar a sua temperatura inicial, e endotérmica
quando o sistema resfria durante uma reação química, é necessário escoar calor a partir
das vizinhanças a fim de restaurar a sua temperatura inicial (2).
Ao dissolver uma quantidade de soluto em qualquer solvente, ocorre uma variação de
energia endotérmica ou exotérmica. (3).
Calorímetros são definidos como aparelhos para medir variações de energia em situações
onde a temperatura desempenha um papel primordial (4).
E ao absorver determinada energia, essa variação de temperatura é determinada pela sua
capacidade calorífica. (5).
Algumas outras definições são essenciais no estudo da calorimetria, e devem estar bem
sedimentadas para as interpretações dos dados.
Calor (q), é definido como um processo de transferência de energia devido a uma diferença
de temperatura (6).
𝑞𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜 = 𝑚. 𝑐. ∆𝑇
Entalpia é uma propriedade que calcula o calor do sistema através da variação de entalpia (∆H) à
pressão constante, definindo se temos uma reação endotérmica ou exotérmica.
A variação de entalpia é conhecida como ∆H (quantidade de calor, à pressão constante),
ocorrendo quando uma reação (sistema) sofre alguma transformação (3).
A capacidade calorífica pode ser obtida perguntando-se qual a quantidade de calor
necessária para aumentar sua temperatura (capacidade calorífica em K ou ºC), qual a
quantidade de matéria necessária (capacidade calorífica molar em moles), e qual é a
quantidade em massa (capacidade calorífica específica ou calor específico em g) (5).
Chamamos de processo endotérmico, aquele que absorve calor da vizinhança para o
sistema e processo exotérmico seu oposto. Quando a adição de solvente passa a não
alterar o ∆H podemos dizer que a solução está totalmente diluída, e seu valor de ∆H
corresponde à entalpia de solução, calor de solução, calor de dissolução, ou entalpia de
dissolução (3).
∆𝐻𝑟𝑒𝑎çã𝑜 = 𝑞𝑟𝑒𝑎çã𝑜 = 𝑞𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜 + 𝑞𝑐𝑎𝑙𝑜𝑟í𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜
De acordo com Antônio Sardella, “chamamos de entalpia (H) o conteúdo global de energia (calor) de
um sistema.” A variação de entalpia é conhecida como ∆H (quantidade de calor, à pressão constante),
ocorrendo quando uma reação (sistema) sofre alguma transformação.
O objetivo do experimento foi determinar dois parâmetros, primeiro a capacidade calorífica
do calorímetro a partir das temperaturas alcançadas na reação de neutralização ácido -
base (HCl e NaOH) e determinar a entalpia de dissolução do cloreto de amônio (NH4Cl) em
água.
fon
te: Material de instrução para relatório
Metodologia
1- A princípio, mediu-se em uma proveta 25,1 mL de uma solução aquosa de ácido
clorídrico a uma concentração de 0.969 mol.L-1, ajustou-se o menisco com o auxílio de uma
pipeta. Em seguida transferiu-se o volume medido para o calorímetro, adicionou-se 2 gotas
de fenolftaleína e fechou-se o sistema. Utilizou-se um termômetro adaptado na tampa do
calorímetro. Observou-se que a solução permaneceu incolor e a temperatura inicial foi de
23,8ºC.
Em outra proveta, aferiu-se 24.2 mL de uma solução aquosa de NaOH 0.951 mol/L-1, e
tomando os devidos cuidado de limpeza do termômetro verificou-se a temperatura de 24ºC
na solução. Em seguida transferiu-se o volume medido para o calorímetro e rapidamente
adaptou-se a tampa. Após uma ligeira agitação observou-se a temperatura de 29.8 °C e
uma coloração incolor.
Descartou-se e lavou-se tudo corretamente para a realização do próximo processo.
2- Mediu-se em uma proveta 25.1 mL de água destilada, ajustou-se o menisco com o auxílio
de uma pipeta. Posteriormente transferiu-se o volume para o calorímetro verificou-se a
temperatura inicial, 23.8 °C. Com o auxílio de um vidro de relógio, pesou-se em uma
balança 1.371 g de NH4Cl. Adicionou-se o sólido pesado à água contida no calorímetro,
adaptou-se a tampa rapidamente e manteve-se sob agitação cuidadosa até a estabilização
da temperatura, alcançou-se a temperatura final de 20.8 °C. Ao final da leitura, colocou-se o
conteúdo do calorímetro no frasco para recuperação e lavou-se o calorímetro.
Resultados e Discussão
O ∆H negativo sinaliza que houve uma liberação de energia na forma de calor para a formação de
mols de água equivalente a quantidade de mols do reagente limitante. Com o auxílio das gotas de
fenolftaleína, observou-se a solução incolor ao final da reação, o que nos deu a informação
de qual reagente estava em excesso (HCL), tendo como reagente limitante da reação o
NaOH. Sendo a estequiometria da equação 1:1 entende-se que:
Como as temperaturas dos reagentes diferiram-se, foi realizada uma média entre elas para
obtenção da temperatura inicial da solução (23,9 ºC).
Tisolução = Tmédia = THCl + TNaOH / 2
Lembrando que a variação de temperatura em ºC para K não se altera, pois ambas são
centigramas (Atkins, 2008).
Finalmente, encontrou-se a capacidade calorífica do calorímetro a partir da equação a
seguir substituindo seus respectivos valores:
qreação = qsolução + qcalorímetro
nlimitante x |∆H| = (msolução x c x ∆T) + (C x ∆T)
Calculou-se a massa da solução somando a massa do soluto que foi dada no experimento
com a massa do solvente determinada pelo produto do volume com a densidade. Dado o
valor da densidade de 1,0 g.mL conforme video aula sobre o experimento.
∆T = 20.8 ºC - 23.8ºC = -3 ºC
6. Conclusão
O experimento foi dividido em três etapas, porém realizamos apenas duas delas, pois a
construção de um calorímetro de pressão constante não foi realizada por conta da
pandemia. Na segunda etapa observamos com um termômetro a capacidade calorífica de
uma mistura de 25,1 mL de ácido clorídrico 0,969 mol/L a 23,8°C e 25 mL de hidróxido de
sódio 0,951 mol/L a 24°C, obtendo em poucos segundos uma temperatura final de 29,8°C,
nos mostrando uma solução exotérmica, a solução apresentou coloração rosa forte, devido
a adição de duas gotas do indicador de pH de fenolftaleína, assim indicando um excesso de
hidróxido de sódio na solução, colocando o ácido clorídrico como reagente limitante da
reação. Diante destes dados foi possível calcular a capacidade calorífica do calorímetro de
C= 25,76 J.C-1
Na terceira etapa observamos a dissolução do sal de cloreto de amônia em água destilada,
onde inicialmente a temperatura da água se encontrava em 23,8°C, assim que adicionado o
1,317 g de cloreto de amônia a temperatura imediatamente aumentou para 29°C, mostrando ser
uma solução endotérmica, e 20ºC, confirmando o carácter endotérmicas, cujo as entalpias calculada
foi ∆Hdissolução= 13.8 kJ para amônia.
Referências Bibliográficas
2. Físico-Química /Antonio Claudio L. Moreira Bastos – 302 p; il. Belém : UFPA, 2011.
disponivel em:
https://livroaberto.ufpa.br/jspui/bitstream/prefix/145/1/Livro_FisicoQuimica.pdf
3. Sardella, Antônio. “Curso completo de química”. Ed. Ática, 2ª edição, São Paulo,
1999.
4. J.A. SIMONI, R.A. JORGE, Química Nova, 13 (1990) 108-111. disponível em:
http://static.sites.sbq.org.br/quimicanova.sbq.org.br/pdf/Vol13No2_108_v13_n2_
%287%29.pdf
6. Atkins, Peter; de Paula, Julio. “Físico-Química, v.1”. Ed. LTC, 8ª edição, Rio de
Janeiro, 2008.