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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXTAS E TECNOLÓGICAS

EQUILÍBRIO SÓLIDO-VAPOR
DISCIPLINA: CET994 - TERMODINÂMICA II
DISCENTES: JÉSSICA ARAÚJO; RAFAEL CABRAL; DANIELA DOS ANJOS;
MARCOS MARTINS OTTONI; HENRIQUE NOVAIS.
DOCENTE: DR°RAIMUNDO ALVES LIMA SOBRINHO
CURSO: ENGENHARIA QUÍMICA
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Estados da matéria
Define-se como fase toda porção
macroscópica homogênea de matéria;

O estado físico depende: da temperatura,


pressão e das forças de interação moleculares.

Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/quimica/estados-
fisicos-materia.htm.
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Equilíbrio de fases

Quando duas fases estão em equilíbrio


os seus potenciais químicos, pressões e
temperaturas são iguais.

Fonte: https://www.infoescola.com/fisico-
quimica/equilibrio-liquido-vapor/.
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Graus de liberdade: representa o número mínimo de
variáveis intensivas para que um sistema em equilíbrio esteja
definido.
F=2+N-π
Equilíbrio Fugacidade: pressão efetiva que traduz o desvio do gás real

de fases relativamente ao gás ideal.

Diagrama de fases: apresenta as regiões em que há maior


estabilidade de uma fase em relação às demais.
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Equilíbrio
Sólido-Vapor

Fonte: www.youtube.com/watch?v=Qa5Em3CA6Dg&t=24s.
06

Equilíbrio
Sólido-Vapor

Fonte: www.youtube.com/watch?v=Qa5Em3CA6Dg&t=24s.
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Equilíbrio
Sólido-Vapor

Fonte: Diagrama de fases- PrePara enem.


Equilíbrio 08

Sólido-Vapor
(ESV)

Pressão de saturação (sólido/vapor);

Fig. 1 - Diagrama PT para subistância pura


(VAN NESS, 2018)
Equilíbrio 09

Sólido-Vapor
(ESV) Vapor
Espécie 2 Espécie 2
Espécie 2 Espécie 1
Espécie 1 Espécie 2

Sólido puro espécie 1, soluto; Sólido


Espécie 1
Mistura de vapor binário; Espécie 1
Espécie 1
Espécie 2 (Espécie solvente). Espécie 1
Espécie 1

Fonte: (VAN NESS, 2018)


Equilíbrio 10

Sólido-Vapor Iremos calcular y1 como função de T e P em solventes vapor :


(ESV)

Assim como para o líquido puro, com pequenas modificações temos a fugaciade da espécie 1 para
sólido puro:

Fonte: (VAN NESS, 2018)


Equilíbrio 11

Sólido-Vapor Escrevemos para fase vapor em solução:


(ESV)

Agrupando 3 ultimas equeções e isolando y1, temos:

Onde,

Fonte: (VAN NESS, 2018)


Solubilidade de Sólidos em Altas Pressões 12

Em um problema típico, para fins de praticidade, consideramos o


vapor saturado como um gás ideal e:

Além disso, a solubilidade do sólido geralmente é bem


pequena e:
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Solubilidade de
Sólidos em Logo, a fórmula vista anteriormente se
Altas Pressões torna:

Os valores da pressão e do volume são propriedades da


espécie pura e podem ser obtido por consulta ou


estimadas.
O Fator 14

Algumas vezes chamado de Fator de Enriquecimento, pois em


geral ele é maior do que uma unidade, causando uma solubilidade
do sólido maior do que seria sem os efeitos induzidos pela pressão.

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Equilíbrio
''adsorção é o processo no qual há
na adsorção adesão de grandes números de
moléculas na superfície de certos
de gases em sólidos porosos" (SMITH; VAN
NESS; ABBOTT; SWIHART, 2018)

sólidos
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Adsorção como
processo de
separação

Fonte:
https://www.apoioprojetos.com.br/fi Fonte:
ltros-industriais-de-carvao-ativado- https://www.sobiologia.com.br/cont
para-controle-de-odor/ eudos/Agua/Agua7_2.php
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Adsorção na
cromatografia

Fonte: https://www2.ufjf.br/quimica/files/2016/08/Introdu%c3%a7%c3%a3o-a-
cromatografia-Marcone-20161.pdf)
18

Adsorção de gases

Fonte: SMITH; VAN NESS; ABBOTT; SWIHART, 2018


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Regra de fases para o equilíbrio gás/adsorvato

Portanto para uma espécie pura:


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Exemplos Práticos

Um exemplo reprodutível em laboratório seria a sublimação de

Iodo Sólido
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Exemplos Práticos

Estrutura do Iodo Sólido


Fonte: Wikepedia
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Exemplos Práticos
Iodeto sólido é adicionado à um tubo de vidro, o qual é evacuado para remover todo o conteúdo interno, é então

selado e aquecido até 50 graus célsius. Tempo depois observa-se alguns cristais sólidos no fundo do tubo e um gás de

coloração roxa preenchendo o restante do volume do tubo. Um segundo tubo é então preparado da mesma forma que o

primeiro, porém, adicionando-se o dobro da quantidade de iodeto. Como ambos os tubos irão divergir entre si?
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Exemplos Práticos
Iodeto sólido é adicionado à um tubo de vidro, o qual é evacuado para remover todo o conteúdo interno, é então

selado e aquecido até 50 graus célsius. Tempo depois observa-se alguns cristais sólidos no fundo do tubo e um gás de

coloração roxa preenchendo o restante do volume do tubo. Um segundo tubo é então preparado da mesma forma que o

primeiro, porém, adicionando-se o dobro da quantidade de iodeto. Como ambos os tubos irão divergir entre si?
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Exemplos Práticos
Iodeto sólido é adicionado à um tubo de vidro, o qual é evacuado para remover todo o conteúdo interno, é então

selado e aquecido até 50 graus célsius. Tempo depois observa-se alguns cristais sólidos no fundo do tubo e um gás de

coloração roxa preenchendo o restante do volume do tubo. Um segundo tubo é então preparado da mesma forma que o

primeiro, porém, adicionando-se o dobro da quantidade de iodeto. Como ambos os tubos irão divergir entre si?
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Exemplos Práticos
Iodeto sólido é adicionado à um tubo de vidro, o qual é evacuado para remover todo o conteúdo interno, é então
selado e aquecido até 50 graus célsius. Tempo depois observa-se alguns cristais sólidos no fundo do tubo e um gás de
coloração roxa preenchendo o restante do volume do tubo. Um segundo tubo é então preparado da mesma forma que o
primeiro, porém, adicionando-se o dobro da quantidade de iodeto. Como ambos os tubos irão divergir entre si?
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Exemplos Práticos
Iodeto sólido é adicionado à um tubo de vidro, o qual é evacuado para remover todo o conteúdo interno, é então

selado e aquecido até 50 graus célsius. Tempo depois observa-se alguns cristais sólidos no fundo do tubo e um gás de

coloração roxa preenchendo o restante do volume do tubo. Um segundo tubo é então preparado da mesma forma que o

primeiro, porém, adicionando-se o dobro da quantidade de iodeto. Como ambos os tubos irão divergir entre si?
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Artigos
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Referências
1. M. J. Hiza, C. K. Heck & A. J. Kidnay - Advances in Cryogenic Engineering
2. R. B. Williams and D. L. Katz, Ind. Eng. Chem., 46(12):2512 (1954).
3. Electrical Properties and the Solid-Vapor Equilibrium of Lead Sulfide - Robert F. Brebrick
and Wayne W. Scanlon
4. Phys. Rev. 96, 598 – Published 1 November 1954
5. SMITH, J. M.; VAN NESS, H. C.; ABBOTT, M. M.; SWIHART, M. T.. INTRODUCTION
TO CHEMICAL ENGINEERING THERMODYNAMICS. 8. ed. New York: McGraw-Hill
Education, 2018.
6. Universidade Federal de Juiz de Fora. INTRODUÇÃO A MÉTODOS
CROMATOGRÁFICOS. Disponível em:
https://www2.ufjf.br/quimica/files/2016/08/Introdu%c3%a7%c3%a3o-a-cromatografia-
Marcone-20161.pdf. Acesso em: 14 dez 2022.

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