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13218-TeoriaRedes Aulas 2007 2
13218-TeoriaRedes Aulas 2007 2
PRÓ-REITORIA ACADÊMICA
ASSESSORIA DE GRADUAÇÃO
PLANO DE ENSINO
EMENTA:
Análise e síntese de redes e sistemas. Elaboração de projetos e implementação
de filtros seletivos em freqüência.
AVALIAÇÃO:
A avaliação do aluno é realizada em conformidade com os Artigos 24, 25, 26, 27
e 28 do Regimento Geral da Universidade.
BIBLIOGRAFIA:
BÁSICA
NOCETI Filho, Sidnei. Filtros e Seletores de Sinais. Florianópolis: Editora da
UFSC, 2003.
SANTOS, João Carlos Vernetti dos. Introdução à Teoria de Redes. Canoas:
Editora da ULBRA, 2003.
SEDRA, Adel S.; SMITH, K. C.. MICROELETRONICA. SAO PAULO: Makron
Books, 2000.
COMPLEMENTAR
BORDOGNA, Joseph; RUSTON, Henry. Electrical Networks : Functions, filters,
analysis. New York, McGraw-Hill, 1977.
DARYANANI, Gobend. Principles of Active Network Synthesis and Design.
Canadá: John Wiley & Sons, 1976.
GRABEL, Arvin; MILLMAN, Jacob. Microelectronica, volume 2. Lisboa: McGraw-
Hill, 1991.
HUELSMAN, Lawrence P.. Active and passive analog filter design. NEW YORK,
MCGRAW-HILL, 1993.
LAKER, Kenneth R.; GHAUSI, Mohammde S.; SCHAUMANN, Rolf. Design of
analog filters. São Paulo: Edart, 1990.
MILLMAN, J.; HALKIAS, C. C.. Eletrônica: Dispositivos e Circuitos, Volumes 1 e
2. São Paulo: McGraw-Hill, 1981.
SEDRA, A. S.; SMITH, K. C.. Microelctronic Circuits, Editora Oxford, 1998.
VALKENBURG, M. E. Van. Analog Filter Design. New York: Saunders College,
1982.
OBSERVAÇÃO
Síntese de filtros:
• Uma rede que produz uma resposta desejada no tempo ou freqüência
• Filtros seletores de sinais – definidos no domínio freqüência
• Pólos no semi plano esquerdo
• Zeros no eixo jω
• Levar em conta Magnitude do sinal – fase é relegada a um segundo plano
• Várias soluções
• Diferença de desempenho
• não linearidades;
• limitações físicas;
• matemáticas;
• tolerância de componentes;
• limitação de valores de componentes;
• envelhecimento;
• impedância não nula de fontes de tensão;
• impedância finita de fontes de corrente;
• ruídos e interferências;
• integrabilidade
• ...
• Definir a técnica em função das vantagens e desvantagens
Unidades:
• Linear
• T(ω) = Ganho (V/V ou A/A)
• H(ω) = Atenuação (V/V ou A/A)
• T(ω) = H(S)-1
• Logaritmo (dB) – Dez vezes o logaritmo da razão entre potências (representa décimos de B)
• |T(ω)|dB = 20 log |T(ω)|
• |H(ω)|dB = 20 log |H(ω)|
• |T(ω)|dB = - |H(ω)|dB
Especificações:
• Gráficos de Atenuação versus Freqüência
• Atenuação mínima – Para região de freqüências a atenuar (atenuação)
• Atenuação máxima – Para região de freqüências que não devem ser atenuadas (passagem)
• Freqüências que delimitam a região de passagem (banda de passagem)
• Freqüências que delimitam a região de atenuação (banda de atenuação)
(A) (D)
Amin Amin
Amáx Amáx
ωp ωs ω1 ω3 ω4 ω2
(B) (C)
Amin Amin
Amáx Amáx
ωs ωp ω3 ω1 ω2 ω4
Figura 1: Gabaritos dos filtros seletores. (A) passa baixa, (B) passa alta, (C) passa faixa, (D) rejeita faixa
Estruturas de implementação:
• Filtros passivos RLC – particularmente as redes ladder LC
• Baixa sensibilidade aos componentes
• Difícil de sintonizar e necessita de indutores
• Ainda utilizados em altas freqüências – indutores menores
• Podem ser transformadas em filtros ativos
• Filtros ativos RC
• Muito usados na forma discreta – existem dificuldades para integração
• Características dos amplificadores operacionais limita seu uso a baixas freqüências
• Filtros a capacitor chaveado (anos 70)
• Compatibilidade com tecnologia CMOS – fácil de integrar (precisão de 0,1%)
• Filtros MOSFET-C (anos 80)
• Resistores ativos obtidos com transistores MOSFET
• Resistências podem ser ajustadas por tensão – sintonia automática
• Problemas com linearidades dos MOSFET
• Filtros OTA-C
• Permite atuar em altas freqüências
• Problemas com relação a linearidade dos OTAs
• Corrente chaveada (final dos anos 80)
• Semelhante ao capacitor chaveado
Exemplo:
• Etapa 1: Minimizar o efeito de uma interferência de 60Hz e tensão eficaz de 1V sobre um
sinal com banda passante de 10Hz e amplitude de 0,1V. Admite-se 11% de atenuação
máxima do sinal na banda passante. Deseja-se uma relação sinal ruído de 100 vezes
Etapa 2:
• Filtro passa baixas (a opção mais simples)
• Ganho Mínimo na Banda Passante: 20 log (100% – 11%) = – 1dB
• Diferença de amplitude entre Sinal e Ruído: 20 log (0,1 / 1) = – 20dB
• Relação sinal ruído de 100 vezes: 20 log (100) = 40dB
• Amáx = 1dB
• Amin = 40dB + 20dB + 1dB = 61dB
• Freqüência de corte 10Hz, freqüência da banda de atenuação 60Hz
Etapa 3: ...
Diagramas de Bode
N S
∏i S −z i
• T S = = K⋅
D S ∏ S − p j
j
• =tan−1
ℑT j
ℜT j
=∑ tan −1
ℑ j −z i
ℜ j −z i
−tan −1
ℑ j − p j
ℜ j − p j
• A forma fatorada da equação acima é composta de quatro componentes básicos
• Constante
• Fator S
• Fator (S + a)
• Fator (S2 + a⋅S + b)
Constante
T j =K ; ∣K∣1
•
∣T j ∣dB=Constante0
T j =K ; ∣K∣1
•
∣T j ∣dB=Constante0
T j =K ; K 0
•
j =00
T j =K ; K 0
•
j =180 0
Fator S
T j =S
• ∣T j ∣dB=20⋅log ∣ ∣1
j
; inclinação de −20dB/década
−1
=tan 0 −tan
o −1
0o
=−90
o
T(S) = 1/S
20
Magnitude (dB)
-20
-40
-89
Fase (graus);
-89.5
-90
-90.5
-91
10-1 100 101 102
Freqüência (rad/seg)
Fator (S + a)
T j =S
1
• = , ∣T j ∣=20⋅log3dB
=tan−1
; inclinação de 45o / década
1
T j =
S
1
∣T j ∣dB=−20⋅log∣ j ∣=−20⋅log
2 2 2
•
= , ∣T j ∣=−20⋅log−3dB
=tan−1
; inclinação de 45o /década
T(S) = 1 / (S + 1)
0
Magnitude (dB)
-5
-10
-15
-20
-20
Fase (graus);
-40
-60
-80
-100
10-1 100 101
Freqüência (rad/seg)
•
d
=
∣
1
d − a⋅ j b
2 ∣
=0, cuja solução é
•
máx= b⋅ 1−
a2
2⋅b
a2
, para
a2
2⋅b
1, e
máx=0, para 1
2⋅b
• Para a freqüência do pólo ω=b
• ∣H j ∣dB=20⋅log
∣ 2
1
j b a⋅ j bb ∣
=20⋅log
1
a⋅ b
1
=20⋅log 20⋅log
b
b
a
• A constante
b determina a altura do pico e é denominado de fator de mérito Q
a
2 2
• O fator (S2 + a⋅S + b) pode se reescrito como S ⋅S
Q
-20
-40
0
Fase (graus);
-50
-100
-150
-200
10-1 100 101
Freqüência (rad/seg)
Figura 4: Resposta em freqüência para pólos complexos. No Matlab: bode([1],[1 1/Q 1])
• Para Q > 5 a largura de faixa (-3dB) em torno do máximo é B = s− i=
Q
1
• Para ganho de -3dB na freqüência ω, Q=
2
• 0 ≤ Q ≤ 0,5 corresponde a pólos reais (Q=0,5 corresponde a dois pólos iguais)
Funções de 1ª e 2ª ordens
Tipo de filtro Função de Localização dos pólos e zeros
transferência
Passa baixa notch (2ª ordem) S 2 20 2 zeros sobre o eixo jω ( zeros > ω0 )
K
2 pólos com raio ω0 no plano S
S 2 0 S 20
Q
Passa alta notch (2ª ordem) S 2 20 2 zeros sobre o eixo jω ( zeros < ω0 )
K
2 pólos com raio ω0 no plano S
S 2 0 S 20
Q
Exemplo 1
s 24
• Para a função de transferência T s=0,44444 :
s 32,2222 s 22,2222 s1,7777
• Mostre o diagrama de pólos e zeros.
• Mostre as assíntotas do diagrama de Bode.
• Qual o principal efeito dos zeros imaginários na resposta real da T(s).
-0,34
-1,52
Módulo
0dB 12dB/oit
18dB/oit
•
(1,52) (2)
(1,08) 6dB/oit
Fase
-900
-1800
-2700
• Os zeros em ±j2 fazem o ganho da função de transferência ser zero para a freqüência de
2rad/s. Este filtro tem o formato de um passa baixas notch.
Exemplo 2
• Projete um filtro capaz de eliminar a freqüência de 60Hz, mantendo o ganho
aproximadamente unitário para DC e 2kHz. Faça o projeto para uma banda de rejeição de
±10Hz.
2 2 2 2
s 0 s 2⋅⋅60
• T s= =
s 2B⋅s 20 s22⋅⋅20⋅s2⋅⋅602
Aproximações
• Existe um número ilimitado de funções que satisfazem os requisitos de um dado gabarito
• Pode se utilizar funções de otimização ou funções analíticas consagradas
• Algumas tem solução analítica outras tem solução numérica
Introdução
• Os requisitos são sempre convertidos nos requisitos de um filtro passa baixas normalizado
• Caso o filtro não seja um passa baixa também é necessário uma transformação em
freqüência
• Freqüência limite da banda de passagem p=1
• Freqüência limite da banda de rejeição
s
• Atenuação permitida na banda de passagem Amáx
• Mínima atenuação exigida para a banda de rejeição Amin
2 2
• ∣H ∣ =1∣K ∣ (função de atenuação depende da função característica)
• A =10⋅log 1∣K ∣2
• Definindo ε como a máxima distorção na banda de passagem (em alguns casos ε é o
ripple na banda de passagem) da função característica K(ω), tem-se
• K p=
A p = Amáx=10⋅log 1
2
• [dB ]
[ ]
1
Amáx
• 10
2 , Amáx em dB
= 10 −1
Butterworth
• Aproximação polinomial – só pólos
• A função de Butterworth fornece a resposta mais plana na região da banda passante.
n
• K =
p
[ ]
2⋅n 1
2
2
• ∣H ∣= 1 ⋅
p
1 1
n n
• =
⋅ ou seja =
⋅
p p
[ 10 0,1⋅A −1
]
min
log
• 10 0,1⋅A
−1 máx
n
2⋅log
s
• onde Amáx e Amin estão em dB;
s é calculado de 4 formas diferentes.
• A determinação da função de Butterworth pode ser obtida
• ∣H ∣2 =1∣K ∣2
• H S ⋅H −S =1 K S ⋅K −S
• H
S ⋅H − S 2n , solução normalizada para ω=1 e ε=1 ( S )
S =1−
• H
S =H 0H 1⋅
S H 2⋅
S 2... H n⋅S n
Exemplo:
• Calcule o filtro Butterworth com ωp=10kHz, ωs=15kHz, Amáx=1dB, Amin=25dB
[ ]
1
Amáx
• 10
2 = 0,5088
= 10 −1
[ 10 0,1⋅A −1
]
min
•
n
log
10 0,1⋅A
2⋅log
−1 máx = 8,76 com
s=
15000
10000 . Usar n=9
s
1
n
Substituir
•
S por S⋅ =S⋅1,4764⋅10−5 ou, utilizando as formas padrões
p
90
T S =
•
S0 ⋅ S 2 1,8794⋅ 0⋅S 20 ⋅S 21,5321⋅ 0⋅S20
1
x
S 0⋅S 0 ⋅ S 0,3472⋅ 0⋅S 20
2 2 2
p
• onde 0= 1 = 6,773 ⋅ 104 rad/seg
n
Diagrama de Bode
-10
Magnitude (dB)
-20
-30
-40
-50
0
Fase (graus);
-200
To: Y(1)
-400
-600
104 105
Freqüência (rad/seg)
Chebyshev (I)
• Aproximação polinomial – só pólos
• Equiripple na banda passante. Corte mais abrupto dentre as funções polinomiais para um
dado “n” e Amáx
Teoria de Redes – Apostila: Prof. Alexandre Visintainer Pino 15 de 98
• K =⋅C
n =⋅cos
[n⋅cos−1 ]
, para ∣∣1
• K =⋅C
n =⋅cosh
[n⋅cosh −1 ]
, para ∣∣1
• A normalização de funções Chebyshev pode ser feita para a freqüência ωp pela equação
• =
p
2 2 2
• ∣H ∣ , onde Cn(1) = 1
=1 ⋅C n
• A =10⋅log
[ 12⋅C 2n
]
• Sabendo que Amáx = A p= A1 e A S Amin
Amin 10⋅log [ 1 ⋅C n S ]
2 2
•
[ ]
1
−1 10 0,1⋅A min
−1 2
cosh
• 10 0,1⋅A máx
−1 ,
n
cosh −1 s
• onde Amáx e Amin estão em dB;
s é calculado de 4 formas diferentes.
• A aproximação de Chebyshev pode ser obtida por
• ∣H ∣2 =1∣K ∣2
• H S ⋅H −S =1 K S ⋅K −S
• H S ⋅H −S =12⋅C 2n
onde
• C n1 =2⋅
⋅C
n −C
n−1
sendo C 0 =1
e C n 1=1
• =0,5⋅[ 1C 2n
C 2n ]
• s k =k ± j k , k=1, 2, ...
• k = ±sen
{ [ 2⋅k −1⋅
2⋅n
⋅ senh
1
n ]} { [
⋅senh
−1 1
]}
• k = ±cos { [ 2⋅k −1⋅
2⋅n
⋅ cosh
1
n ]} { [
⋅senh−1
1
]}
• G0, o numerador da função T(S), deve ser ajustado, tal que T(0) = 0dB para n
ímpar e T(0) = - Amáx para n par (em função do ripple na banda de passagem)
• G 0 =a 0 , para “n” ímpar.
− Amáx
• 20 para “n” par.
G0 =a 0⋅10 ,
1
• ou G0 = n−1 , para “n” par ou impar.
⋅2
S
• Substituir S=
p
• As raízes estão dispostas sobre uma elipse
[ ]
1
Amáx
• 10
2 = 0,5088
= 10 −1
[ ]
1
10 0,1⋅A −1
min
2
−1
cosh 15000
• 10 0,1⋅A −1
máx = 4,41 com
s=
10000
. Usar n = 5
n
cosh−1
s
Sk =−0,0895±0,9901 i , S 0,1790⋅
2
• k=1, S 0,9883
• k=2, Sk =−0,2342±0,6119 i , S 0,4684⋅
2
S 0,4293
• k=3, Sk =−0,2895 ,
S 0,2895
• fazendo a desnormalização
diretamente com as formas padrões,
5
0,12283⋅ p
T S =
S 0,2895⋅ S 0,4684⋅ p⋅
S 0,4293⋅ 2p ⋅ S20,1790⋅ p⋅
2
S 0,9883⋅2p
• onde p=2⋅⋅104
Diagrama de Bode
-10
Magnitude (dB)
-20
-30
-40
-50
0
Fase (graus);
-200
-400
-600
104 105
Freqüência (rad/seg)
Critérios de escolha
• Ordem do filtro ( Cauer, Chebyshev, Halpern, Legendre...)
• Dificuldade de implementação – zeros em jω (mais difíceis Cauer e Chebyshev II)
• Sensibilidade – desvio na magnitude e fase
• Regularidade na curva de resposta (Butterworth)
• Resposta temporal (Gauss, Bessel)
• Característica de fase – incluir o equalizador de fase (Bessel e Gauss para PB, composição
com equalizador, Multiplicidade n e Transicional...)
Equalização de Fase
• Equalizadores de fase são utilizados em conjunto com filtros seletores de sinais para corrigir
distorções de fase introduzidas pelos filtros.
• A fase é uma função arco tangente – atrasos temporais diferentes para diferentes freqüências
• Pode distorcer imagens
• Pode distorcer o sinal de canais de comunicação (limitados em banda) podem ter um
espalhamento da energia do sinal no tempo
• Em áudio podem existir problemas se houver:
• Um intervalo de tempo associado à variação de fase maior do que o tempo de
resposta do ouvido
• Mais de uma fonte de sinal interagindo (interferência construtiva e destrutiva)
• Microfonia
• Um sistema de atraso temporal, ideal, tem resposta T S =K⋅e−T ⋅S 0
• Ganho constante K
• Fase linear com inclinação –ωT0 (reta com inclinação T0 e que passa pela origem)
• T(S) corresponde a um deslocamento do sinal no tempo
• O projeto de equalizadores de fase tenta criar um filtro com ganho constante para não alterar
a resposta em magnitude dos filtros seletores de sinais.
• Também conhecidos como All Pass
• O projeto de equalizadores de fase tenta obter uma resposta de fase linear
• Fase do filtro seletor de sinais + fase do equalizador = linear e passa pela origem
• A função de transferência é obtida por técnicas de otimização
• Poucas unidades com equalizadores de primeira ou segunda ordem já dão bons resultados.
• Unidades adicionais produzem um ajuste fino na equalização
• Os equalizadores são utilizados em cascata com os filtros seletores de sinais, aumentando a
complexidade total do circuito de filtragem
• O grau de linearidade da fase tem sido medido de três formas diferentes:
• Com relação a simetria da resposta ao impulso
• Com relação ao atraso de fase
• Com relação ao atraso de grupo
1.5
Amplitude
0.5
-0.5
-1
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1
-3
Tempo (seg.) x 10
Figura 7: Resposta ao impulso de filtros passa baixa Butterworth, Chebyshev e Bessel. No Matlab:
[b,a]=butter(9,2*pi*10000,'low','s');
impulse(b,a,1e-3); hold on;
[b,a]=cheby1(5,1,2*pi*10000,'low','s');
impulse(b,a,1e-3);
[b,a]=besself(9,2*pi*10000);
impulse(b,a,1e-3);
legend({'Butterworth','Chebyshev','Bessel'});
10
Atraso de Fase (seg)
6
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Freqüência (rad/seg) 4
x 10
Figura 8: Atraso de fase de filtros passa baixa Butterworth, Chebyshev e Elliptico. No Matlab:
w=[1e4:100:1e5]';
[b,a]=butter(9,2*pi*10000,'low','s');
[m,f1]=bode(b,a,w);
[b,a]=cheby1(5,1,2*pi*10000,'low','s');
[m,f2]=bode(b,a,w);
[b,a]=besself(9,2*pi*10000);
[m,f3]=bode(b,a,w);
plot(w,-(pi/180)*[f1./w f2./w f3./w]);
legend({'Butterworth','Chebyshev','Bessel'})
1.5
0.5
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Freqüência (rad/seg) 4
x 10
Figura 9: Atraso de grupo de filtros passa baixa Butterworth, Chebyshev e Beseel. No Matlab:
w=[1e4:1:1e5]';
[b,a]=butter(9,2*pi*10000,'low','s');
[m,f1]=bode(b,a,w);
[b,a]=cheby1(5,1,2*pi*10000,'low','s');
[m,f2]=bode(b,a,w);
[b,a]=besself(9,2*pi*10000);
[m,f3]=bode(b,a,w);
plot(w,-gradient((pi/180)*[f1 f2 f3]')');
legend({'Butterworth','Chebyshev','Bessel'})
Amin
Amáx
•
ωp ωs
• Para normalizar
• p=1
s
•
s=
p
• Para desnormalizar
S
• Substituir S por
p
• Alternativamente: Escrever a equação do filtro em seções de primeira e
segunda ordem, fazendo 0= p ou 0= p .
• Transformação Passa Baixa Normalizado – Passa Alta
Amin
Amáx
•
ωs ωp
• Para normalizar
• p=1
p
•
s=
s
• Para desnormalizar
p
• Substituir
S por
S
• Alternativamente: Escrever a equação do filtro em seções de primeira e
segunda ordem, fazendo 0= p ou 0= p .
• Transformação Passa Baixa Normalizado – Passa Faixa
Amáx
•
ω3 ω1 ω2 ω4
• Para normalizar
• alterar as freqüências para obter a relação
1 1
•
0=[ 1⋅ 2 ]2 =[ 3⋅ 4 ]2 , com banda de passagem entre ω1 e ω2
• p=1
4−3
•
s=
2− 1
• Fazer com que as atenuações Amín sejam iguais nas duas bandas de rejeição.
• Para desnormalizar
S 220 0
• Substituir
S por , onde B=2 −1=
B⋅S Q
• Transformação Passa Baixa Normalizado – Rejeita Faixa
Amin
Amáx
•
ω1 ω3 ω4 ω2
• Para normalizar
• alterar as freqüências para obter a relação
1 1
•
0=[ 1⋅2 ]2 =[ 3⋅4 ]2 , com banda de passagem entre ω1 e ω2
• p=1
2− 1
•
s=
4−3
• Fazer com que as atenuações Amáx sejam iguais nas duas bandas de
passagem.
• Para desnormalizar
B⋅S 0
• Substituir S por , onde B=2 −1=
S 20
2
Q
2 2 2 2
s 0 s 2⋅⋅60
• T s= =
s 2B⋅s 20 s22⋅⋅20⋅s2⋅⋅602
Exemplo 2
• Devemos excitar um circuito com sinais na faixa de 300Hz a 3,4kHz. Uma interferência de
60Hz está presente no sistema prejudicando o experimento. Deseja-se projetar um filtro
passa faixa tal que esta interferência seja atenuada em 15 vezes. Desenhe o gabarito do filtro
desejado e do passa baixas normalizado. Diga a aproximação que devemos escolher se
desejarmos o filtro de menor grau.
Atenuação Atenuação
Amin
•
Amáx
ωp ωs ω3 ω1 ω2 ω4
• ω1=300Hz, ω2=3,4kHz, ω3=60Hz, ω4= (ω1⋅ω2)/ω3 = 17kHz,
• ωp=1rad/s, ωs= (ω4 – ω3)/(ω1 – ω2)=5,46rad/s.
• Amáx = 3dB, Amín = 20⋅log(15) dB
• O filtro com menor grau é um filtro do tipo Cauer.
Exemplo 3
• Projetar um filtro Butterworth passa altas, com ordem não menor do que três e que atenda as
seguintes especificações: ganho máximo da banda de passagem igual a 0dB; ganho mínimo
na banda de passagem igual a -3dB; ganho máximo na banda de atenuação igual a -20dB;
freqüência de passagem de 10kHz; freqüência de atenuação de 5kHz.
• ωp=1rad/s, ωs= (10/5)rad/s.
• Amáx = 3dB, Amín = 20dB
[ ]
1
Amáx
• 10
2 ≅1
= 10 −1
[ 10 0,1⋅A −1
]
min
log
• 10 0,1⋅A
−1 máx ≥ 3,31
n
2⋅log
s
Teoria de Redes – Apostila: Prof. Alexandre Visintainer Pino 26 de 98
•
S k =e 2
2⋅kn −1
j ⋅
n
• S1,2 = 0,3827 + j0,9239 ( s20,7654⋅s1 )
• S3,4 = 0,9239 + j0,3827 ( s21,8478⋅s1 )
2 2
s s
• T s ⋅ , onde ω0=2π10000Hz.
s 0,7654⋅ 0⋅s 0 s 1,8478⋅ 0⋅s 20
2 2 2
Exemplo 4
• Projete um filtro que atenda as seguintes especificações:
• Tenha ganho de -3dB nas freqüências de 1000 e 5000Hz,
• Tenha ganho de aproximadamente 3dB na freqüência de 2000Hz.
• Atenue 20dB em 8kHz
• Tenha ganho nulo em DC.
• Encontrar o gabarito do filtro.
• Amáx = 3dB, nas freqüências centrais
• Amin = 20dB, na freqüência externa
• Filtro passa faixas
• f1= 1000Hz
• f2= 5000Hz
• f4= 8000Hz
• f3=??. Este filtro é um passa faixa onde ω3 não foi informado. Então podemos
ajustá-lo de forma a deixar o filtro simétrico.
• f0= (f1⋅f2)0,5 = 2236Hz
• f3 = (f2⋅f1) / f4 = 625Hz.
• K=3dB
• Agora temos que resolver o problema do ganho. O ganho pode ser implementado no final
pois ele não influencia no formato da curva, porém, devemos ter atenção. Se o ganho deve
ser de +3dB na faixa de passagem e de -3dB em em f1, há uma variação permitida de 6dB na
faixa de passagem! Então, podemos alterar o ganho para 0dB e a Amáx para 6dB. Após o
projeto, inserimos um ganho de 3dB para ajustar os valores do projeto.
• K = 0dB
• Amáx = 6dB
• Determinar o passa baixas normalizado equivalente
• Ωp = 1 rad/s
• Ωs = (ω4 – ω3) / (ω2 – ω1) = 1,84 rad/s
• Determinar a aproximação
• Como não há especificações que impeçam o uso de qualquer aproximação, podemos
escolher aquela que produz o filtro com menor grau. Como eu só tenho em mãos as
fórmulas para o Butterworth e para o Chebyshev, vou usar este último. Há um
Teoria de Redes – Apostila: Prof. Alexandre Visintainer Pino 27 de 98
problema que requer atenção especial, com esta escolha do Chebyshev, teremos que
testar o ganho em 2kHz após a implementação, para saber se o filtro realmente tem
ganho de aproximadamente 3dB nesta freqüência.
• Calcular o grau do filtro
• = 100,1⋅A −1 = 1,72
Máx
•
n=
cosh−1 100,1⋅Amin −1
= 2,00!
cosh −1 s
• Encontrar a função de transferência do passa baixas normalizado
s k = k ± j⋅ k
• { } {
k = ±sen
12k
2
⋅
n
⋅ senh
1
n
arcsenh
1
}
{ } {
k = cos
12k
2 n
⋅ cosh
1
n
arcsenh
1
}
• SK = -0,1979 ±j@0,7343 = –a ± j⋅b
• H(S) = S2 + 2⋅a⋅S + (a2 + b2) = S2 + 0,3958⋅S + 0,57836
1
• T S = 2
S 0,3958⋅S 0,57836
• Aplicar a desnormalização adequada
• na T(S), substituir S por (S2 + ω02) / (ω2 – ω1)⋅S = (S2 + 140492) / (2⋅π⋅4000⋅S)
K⋅1
T S =
2
• S 2140492 S 214049 2
0,3958⋅ 0,57836
2⋅⋅4000⋅S 2⋅⋅4000⋅S
• Este filtro tem ganho unitário na banda de passagem e atenua 6dB nas freqüências de corte.
Par obter ganho de 3dB na banda de passagem e atenuação de 3dB nas freqüências de corte
basta fazer o ganho K=1,41 (+3dB).
Exemplo 5
• Um filtro deve atender, aproximadamente, as seguintes especificações:
• Atenuação de 35dB na freqüência de 1000Hz
• Atenuação de 3dB na freqüência de3500Hz.
• A oscilação máxima na banda de passagem não deve ultrapassar 3dB.
• O filtro deve alterar minimamente a fase do sinal na banda de passagem.
• *Escolher entre as aproximações de Butterworth e Chebyshev
• Identifique o tipo de filtro, desenhe o seu gabarito e identifique os pontos do gráfico.
35dB
3dB
Ripple 3dB
0dB
1000 3500 f
• n≥
log
10 0,1⋅Amin −1
2 ≥3,21=4
2⋅log
fs
fp
• sk =cos 2kn−1
2
⋅
n
± j⋅sen ⋅
2
2kn−1
n
• S1,2= –0,382683±j0,0,923879=–a ± j⋅b.
• Polinômio: S2+2⋅a⋅S+(a2+b2) = S2+0,7653⋅S+1
• S3,4= –0,923879±0,382683 =–a ± j⋅b.
• Polinômio: S2+2⋅a⋅S+(a2+b2) = S2+1,8477⋅S+1
1 1
• T PBNormalizada s= 2
⋅ 2
s 0,7653 s1 s 1,8477 s1
• Desnormalizar
• Primeiro: Como o filtro é Butterworth desnormalizar o ε. Para ε=1 não há
desnormalização.
• Segundo: Desnormalizar a freqüência.
s2 s2
• T PB S= 2 ⋅ , onde
s 0,7653⋅0⋅s 20 s 21,8477⋅ 0⋅s 20
Teoria de Redes – Apostila: Prof. Alexandre Visintainer Pino 29 de 98
• 0=2⋅⋅3500 rad/s
• Se for acrescentado, após o projeto do filtro, um estágio de ganho x5. Quanto será a
atenuação na freqüência de 3500Hz?
• Ganho x5 corresponde a ganho de 13,97dB. Então o ganho em 3500Hz será
aproximadamente 13,97dB-3dB=10,97dB.
• Outra forma de calcular é multiplicar o ganho em 3500Hz (0,707) por 5. O resultado
é 3,53, ou seja, 10,97dB.
• Também poderiamos ter calculado substituindo K1⋅K2 por 5 e “s” por j(2⋅B⋅3500) na
função TPA(s). O resultado é 3,53 que corresponde a 10,97dB!
Propriedades
• Funções de Acesso ou Imitância são funções de Impedância e Admitância
• Toda função de acesso pode ser implementada com um circuito RLC-M (resistores,
indutores, capacitores, e indutância mútua)
• Através delas é possível implementar funções de transferência
• São funções reais racionais em S – se há singularidades complexas elas são conjugadas
• As funções de acesso são funções Reais Positivas (é real quando S é real, tem parte real
quando a parte real de S é maior ou igual a zero)
• Os pólos e zeros não podem estar no semi plano direito
• Os pólos ou zeros sobre jω são simples
• A diferença de grau entre os polinômios do numerador e o denominador não pode ser maior
do que um (1)
• Esta regra vale para os termos de maior e menor grau.
• Os coeficientes dos polinômios do Numerador e do Denominador não podem ser nulos, com
exceção do termo de grau zero, ou se todos os coeficientes dos termos de grau par ou impar
forem nulos.
Implementação
• Para redes RC, RL ou LC:
• Frações parciais – técnica de Foster
• Expansão em frações continuadas – técnica de Cauer
• Para redes RLC:
• Algumas vezes podem ser implementas por Foster e Cauer
• Para os casos particulares onde não existem singularidades sobre jω, mas a parte real
da impedância é zero para uma ou mais freqüências jω, utilizam-se as técnicas de
Brune (com transformador ideal) ou Bott e Duffin (sem transformador ideal)
Exemplos:
• Exemplo 1
• Implementar a admitância abaixo utilizando a técnica de Foster – Frações Parciais
s41,75 s31,25 s20,375 s0,125
• Y1s=
s 40,5 s30,5 s20,25 s
•
0.8
0.6
0.4
0.2
jw
-0.2
-0.4
-0.6
-0.8
-1
-1 -0.8 -0.6 -0.4 -0.2 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1
Sigma
• Pode ser uma função de acesso: Não há singularidades a direita de jω. Não há singularidades
duplas sobre jω. A diferença de grau entre os polinômios do numerador e do denominador
não excede 1. Não existem termos nulos.
• Separando em frações parciais devemos ter o cuidado para que não existam resíduos
negativos, pois o objetivo é implementar a função de acesso com componentes passivos.
s41,75 s31,25 s20,375 s0,125 A Bs Cs
• Y1s= = 2 D
4 3 2
s 0,5 s 0,5 s 0,25 s s s0,5 s 0,5
• As frações parciais apresentadas não são usuais. Para evitar que o resíduo B seja negativo a
segunda fração parcial foi multiplicada por “s”. Assim, o resíduo B é positivo e a fração
pode representar uma admitância implementada com componentes passivos.
1
• A=Y1 s⋅S∣s=0= , A parcela representa um indutor com L=2H
2
s0,5 1
• B=Y1 s ∣s −0,5=
¿
s 2
0,5 s 1
=
• s0,5 1
2
s
• A parcela representa uma associação em série de duas admitâncias. O circuito pode
ser montado com um resistor R=2S (parcela 2) em série com um capacitor C=1F
(parcela 1/s)
s 20,5
• C=Y1s ∣ =12
s s =−0,5
2s
• A parcela representa uma associação em série de duas admitâncias. O circuito pode
ser montado com um indutor L=1H (parcela s) em série com um capacitor C=2F
(parcela 1/2s)
• Para evitar problemas, a parcela constante sempre deve ser calculada por último.
A Bs Cs 1
• D=Y1s − − − 2 = , A parcela representa um resitor com R=2S
s s0,5 s 0,5 2
• Note que a divisão de Y1(s), para diminuição do grau do numerador, resultaria em uma
impedância R=1Ω, válida para freqüência infinita. A síntese apresentada obteve duas
resistências R=2Ω, compondo o circuito apresentado abaixo. Se analisarmos o circuito para
a freqüência infinita obteremos como resultado uma resistência R=1Ω.
• Exemplo 2:
• Implementar a impedância abaixo utilizando a técnica de Cauer – frações continuadas
s 43,5 s 33,75 s 22,625 s0,75
• Zs=
0,25⋅s 43s 32,25 s22,5 s0,5
•
0.8
0.6
0.4
0.2
jw
-0.2
-0.4
-0.6
-0.8
-1
-2.5 -2 -1.5 -1 -0.5 0 0.5 1
Sigma
• Pode ser uma função de acesso: Não há singularidades a direita de jω. Não há singularidades
duplas sobre jω. A diferença de grau entre os polinômios do numerador e do denominador
não excede 1. Não existem termos nulos.
• Separando a função Z(S) em frações continuadas temos
1
Z=Z1
1
Y2
1
• Z 3
...
1
Zn−1
Yn
s 43,5 s 33,75 s2 2,625 s0,75 ∣0,25 s 40,75 s 30,5625 s2 0,625 s0,125
4 3 2
−s −3,0 s −2,25 s −2,500 s−0,50 4 , Z1 → R=4S
3 2
0,5 s 1,50 s 0,125 s0,25
0,25 s 40,75 s 30,5625 s 20,625 s0,125 ∣0,5 s 31,50 s 20,125 s0,25
4 3 2
−0,25 s −0,75 s −0,0625 s 0,125 s−0,000 0,5 s , Y2 → C=0,5F
2
0,5000 s 0,500 s0,125
0,5 s 31,5 s 20,125 s0,25 ∣0,5 s 20,5 s0,125
3 2
−0,5 s −0,5 s −0,125 s−0,00 s , Z3 → L=1H
2
1,0 s 0,25
0,5 s 20,5 s0,125 ∣1,0 s2 0,25
2
−0,5 s − −0,125 0,5 , Y4 → R=2S
0,5 s
Funções de Acesso RC
• Análise gráfica da função de impedância RC
• A singularidade mais próxima da origem é um pólo (o pólo pode estar na origem).
• Todas as singularidades são reais (estão sobre o eixo σ)
• Pólos e zeros se alternam sobre o eixo σ
• A derivada da função Z(σ) é sempre negativa para todos os valores de σ.
• Análise gráfica da função de admitância RC
• A singularidade mais próxima da origem é um zero (o zero pode estar na origem).
• Todas as singularidades são reais (estão sobre o eixo σ)
• Pólos e zeros se alternam sobre o eixo σ
• A derivada da função Z(σ) é sempre positiva para todos os valores de σ.
Funções de Acesso RL
• A impedância RL tem as mesmas características da admitância RC
• A admitância RL tem as mesmas características da impedância RC
• São pouco utilizadas em filtros seletores eletrônicos, principalmente em circuitos ativos. São
mais utilizadas em sistemas de alta freqüência (L menores) e sistemas de potência.
K0 Ki
• Z RC S =K ∞ ∑
S i =1 S pi
• Analisando o comportamento do circuito para freqüências zero e infinito observa-se as
seguintes características que podem ser encontradas na função Z(s):
• Constante no infinito: É possível ter um elemento constante quando a freqüência é
infinita e os capacitores se comportam como curto (resistência em série com a rede -
K∞ ) .
• Zero no infinito: É possível ter um caminho capacitivo, na rede, para freqüência
infinita, levando a impedância a zero (sem o resistor em série).
• Constante na origem: É possível ter um comportamento resistivo na rede para a
freqüência zero, quando todos os capacitores são circuitos abertos e não existe o
capacitor em série.
• Pólo na origem: É possível ter um pólo na origem quando a freqüência é zero se
K0
houver um capacitor em série com rede (capacitor em série com a rede - ).
S
• As características listadas acima são sumarizadas na tabela abaixo
Tipo de Comportamento Implicações no Numerador e Denominador
Constante na origem e no infinito N(S) e D(S) completos e de mesmo grau
Constante na origem e zero no infinito N(S) e D(S) completos; grau do N(S) menor que
o grau do D(S)
Pólo na origem e constante no infinito N(S) completo e D(S) sem termo independente;
N(S) e D(S) de mesmo grau
Pólo na origem e zero no infinito N(S) completo e D(S) sem termo independente,
grau do N(S) menor que do D(S)
1
Ri=
C i⋅pi
Z(S) = 2*(S3+6,75*S2+8,25*S+1)/(S3+5*S2+4*S)
25
20
15
10
5
Z(sigma)
-5
•
-10
-15
-20
-25
-8 -7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 0
Sigma
K ⋅S Y RC S K Ki
Y RC S =K ∞⋅SK 0∑ =K ∞ 0 ∑
i
• ou
i S p i S S i Sp i
1
C i=
Ri⋅pi
3 2
S 6,75⋅S 8,25⋅S1
• Exemplo: Implemente, se possível, a função Y S=2
S 25⋅S4
• Pode ser uma função de acesso: Não há singularidades a direita de jω. Não há
singularidades duplas sobre jω. A diferença de grau entre os polinômios do
numerador e do denominador não excede 1. Não existem termos nulos.
• É uma admitância RC: Não existem singularidades complexas. As singularidades
aparecem alternadamente sobre o eixo σ. A singularidade mais próxima da origem é
um zero e a função é uma admitância (veja figura abaixo)
• Como a função é uma admitância RC, o problema pode ser resolvido utilizando-se a
a tabela anterior. Sabe-se de antemão que, para função Y(S) com D(S) completo e
N(S) sem termo independente; e grau do N(S) maior que do D(S) o circuito tem R1 e
C1.
Y S 0.5 1 2
• =2
S S S1 S4
• Parcela constante: Capacitor = 2 F
• Pólo na origem: Resistor = 2 ohm
• RC com pólo = -1: Resistor = 1 ohm; Capacitor = 1 F
• RC com pólo = - 4: Resistor = 0,5 ohm; Capacitor = 0,5 F
•
40
30
20
10
Z(sigma)
-10
-20
-30
-40
-50
-8 -7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 0
Sigma
Exemplo:
• Refazer o exercício resolvido pela primeira forma de FOSTER
3 2
S 6,75⋅S 8,25⋅S1
• ZS =2
S 35⋅S 24⋅S
3 2 2
S 6,75⋅S 8,25⋅S1 3,5⋅S 8,5⋅S2
• ZS =2 3 2
=2 3 2
, Extraiu R=2Ω
S 5⋅S 4⋅S S 5⋅S 4⋅S
Exemplo:
• Refazer o exercício resolvido pela segunda forma de FOSTER
3 2
S 6,75⋅S 8,25⋅S1
• Y S=2
S 25⋅S4
18,25⋅S6,75⋅S 2S 3 14⋅S13⋅S 22⋅S 3
• Y S=2 =0,5 , Extraiu R=2Ω
45⋅SS 2 45⋅SS 2
45⋅SS 2 0,2857 1,286⋅S0,4286⋅S 2
• ZS = = , Extraiu C=3,5F
14⋅S13⋅S 22⋅S 3 S 14⋅S13⋅S 22⋅S 3
14⋅S13⋅S 22⋅S 3 8,333⋅S2⋅S 2
• Y S= =10,89 , Extraiu R=0,0919Ω
1,286⋅S0,4286⋅S 2 1,286⋅S0,4286⋅S 2
1,286⋅S0,4286⋅S 2 0,1543 0,12⋅S
• ZS = = , Extraiu C=6,4812F
8,333⋅S2⋅S 2
S 8,333⋅S2⋅S 2
8,333⋅S2⋅S 2 2⋅S , Extraiu R=0,0144Ω, sobrou C=16,667F
• Y S= =69,44
0,12⋅S 0,12
Funções de Acesso LC
• Os pólos e os zeros estão sobre o eixo jω, são simples e alternados
• A função tem um pólo ou zero na origem
• A função tem um pólo ou zero no infinito
2⋅K
Li = 2 i
pi
2⋅K
C i= 2 i
pi
Elementos Escalamentos
S Z
Nome Simb. Freqüência : S= Impedância:
Z=
a b
Resistência R R bR
Capacitância C C/a C/b
Indutância L L/a bL
VCVS (tensão controlada por tensão) µ µ µ
CCCS (corrente controlada por corrente) β β β
VCCS (corrente controlada por tensão) gm gm gm/b
CCVS (tensão controlada por corrente) rm rm brm
Amplificador Operacional GB /
S aGB/S
GB / S
FDNR D D/a2 D/b
Exemplo
• Um sistema de controle necessita implementar a função de controle apresentada abaixo.
Utilize uma estrutura de amplificador inversor (utilizando amplificadores operacionais) para
obter esta função de controle. Implemente cada uma das duas impedâncias da rede utilizando
a segunda forma de Foster.
|T(S)| [dB]
20
•
14
• Segunda opção:
vo −Z1 −1
• T s= = = ,
vi Z2 Y1⋅Z2
• Colocando todas as constantes da função T(s) em Z2
2⋅⋅600 1
• Z2s=10 =
2⋅⋅300⋅2⋅⋅1200 2⋅⋅6000
• Colocando os pólos e zeros na Y1, que é o recíproco da Y2(s) calculada acima.
s2⋅⋅300⋅s2⋅⋅1200
• Y1s=
s2⋅⋅600
2⋅⋅300⋅s 1
• Y1s= s2⋅⋅600= Zc sZd s
s2⋅⋅600 Za sZbs
• um RC série em paralelo com um capacitor e um resistor: Za=1/(2π⋅300)Ω, Zb=1/2F ,
Teoria de Redes – Apostila: Prof. Alexandre Visintainer Pino 48 de 98
Zc=1F , Zd=1/(2π⋅600)Ω ,
• Terceira opção:
vo −Z1 −Y2
• T s= = = , duas redes pequenas
vi Z2 Y1
• ...
• As redes podem ser projetadas para possuirem terminações resistivas na fonte, na carga ou
em ambas. Redes duplamente terminadas (resistência prevista para a fonte e para a carga)
apresentam menos problemas relativos ao acoplamento com fontes de sinais, que têm
impedância de saída não nula e com cargas que absorvem potência.
Teoria de Redes – Apostila: Prof. Alexandre Visintainer Pino 50 de 98
•
• A equação do filtro passa baixas pode ser obtida por intermédio das impedâncias de
cada componente:
1
•
vo
v i PB
=
R1⋅C1
S
1
R1⋅C1
=
0
S 0
1 0
⋅S ⋅S
•
vo
v i PF
=
2
S
R2⋅C2
1
R2⋅C2
⋅S
1
L2⋅C2
=
Q
S 2 0⋅S 20
Q
∣ ∣
2
2 V i j
• Pi j =∣I i j ∣ ⋅Ri j = ⋅R j
R1Z i j i
• A potência na terminação R2 é
∣ ∣
2
V j
• Po j = o ⋅R2
R2
• Como a rede LC não tem perdas Pin e Po são iguais.
∣ ∣
2
V o j R 2⋅Ri
• =
V i j ∣R Z j ∣2
1 i
• utilizando a relação
• 4⋅R1⋅Ri j =∣R1−Z i j ∣2−∣R1−Zi j ∣2
• podemos isolar Ri e substitui-lo na equação anterior
[ ] ∣ ∣
2 2
4⋅R1 V o j R1−Z i j
• ⋅ =1−
R2 V i j R1Z i j
• H j =
2
R2 V i j
⋅
4⋅R1 V o j
2
• ∣K j ∣ =∣H j ∣ −1
K S ⋅K −S R1−Z i S R1−Zi −S
• = ⋅
H S⋅H −S R1Z i S R1Zi −S
K S R1−Z i S
• = que é chamada de função de reflexão, cujos zeros são os zeros
HS R1Z i S
da K(S) e os pólos são os pólos da H(S).
1−K S/ HS
• Zi S=R1⋅
1K S/ HS
• separando K(S) e H(S) em parte par e impar temos
Teoria de Redes – Apostila: Prof. Alexandre Visintainer Pino 54 de 98
E eEo
• H=
Pe
FeFo
• K=
Pe
• assim
Ee E o−Fe −Fo
• Zi S=R1⋅
Ee E oFe Fo
Eo−Fo Ee −F e
EoFo EoF o
• Zi S=R1⋅
EeFe
1
EoFo
• Utilizando parâmetros Z
z
z 11
R2
• Zi S=
z22
1
R2
• comparando as duas equações
Ee −Fe
• z11=R1⋅
EoFo
E F
• z22=R2⋅ e e
EoFo
• procedimento semelhante pode ser aplicado aos parâmetros Y resultando em
y11 y⋅R2
• Y i S=
1 y22⋅R 2
1 E eFe
• y11= ⋅
R1 EoFo
• As terminações:
• Para funções com zeros de K(S)/H(S) em ω=0 R1=R2 (todos os Butterworth,
redes Chebyshev e Cauer de ordem impar)
• Para fazer o acoplamento usar um transformador ideal ou circuitos com
indutância mútua
• Como alternativa:
2 2
∣V i j r∣ ∣V o j r ∣
• =
4⋅R1 R2
•
•
∣V i jr∣
∣V o j r∣
R
R2
=2⋅ 1 =∣H j r∣
Escolher entre parâmetros Z ou Y de forma que os termos de maior grau não se cancelem
• Pode-se trabalhar com F(S) ou F(-S) (as raízes estão distribuídas em torno do eixo jω)
6
• K S⋅K −S =
3 3
• K S=S , K −S =−S
3 2
• HS=S 2⋅S 2⋅S1
3
• K o=S
3
• H o=S 2⋅S
2
• H e =2⋅S 1
2
2⋅S 1
• z11=z 22=
2⋅S 32⋅S
• Se iniciarmos a síntese em Z retiraremos um Capacitor em Série! Então sintetizamos
1
• Y=
z11
•
•
1/n
Ck =2⋅ ⋅sen ⋅
2⋅k−1
2⋅n , para k impar (de 1 até n)
• Lk =2⋅ 1/n⋅sen ⋅
2⋅k−1
2⋅n , para k par (de 2 até n)
• C1,3=2⋅11 /3⋅sen ⋅
2⋅k−1
2⋅3
=1
•
L2=2⋅11 /3⋅sen ⋅
2⋅2−1
2⋅3
=2
=10
0,1⋅Amáx
• −1
• h=
n 1
1
1 2
•
x= h−
1
h
4⋅sen /2⋅n
• C1=
x
• C2k−1⋅L2k=
16⋅sen ⋅
4⋅k−3
2⋅n ⋅sen
4⋅k−1
2⋅n
x24⋅sen 2 ⋅
2⋅k−1
n
• C2k1⋅L2k=
16⋅sen ⋅
4⋅k−1
2⋅n ⋅sen
4⋅k1
2⋅n
x24⋅sen 2 ⋅
2⋅k
n
• Para redes impares, R2 = 1
Ln
• Para redes pares, R 2= , e C n=C1
C1
• Exemplo: Implementar um filtro passa baixa, Chebyshev, de terceira ordem, com freqüência
de corte (atenuação de 3dB) em 1kHz.
• ε=1; h=1,3415; x=0,5961; C1=3,3553
• C1⋅L2=
16⋅sen ⋅
4⋅1−3
2⋅3
⋅sen
4⋅1−1
2⋅3
= 2,3843
0,596124⋅sen 2 ⋅
2⋅1
3
• C3⋅L 2=
16⋅sen ⋅
4⋅1−1
2⋅3
⋅sen
4⋅11
2⋅3
= 2,3843
0,5961 24⋅sen2 ⋅
2⋅1
3
• C1=3,3553; L2=0,7106; C3=3,3553
Formas de realização
• Filtros ativos RC em cascata (biquads)
• Redes com 1 Amp. Op.
• Redes com vários Amp. Op.
• Redes multirealimentadas
• Redes Ladder RLC com simulação de indutores
• Redes Ladder RLC com escalamento de impedância para uso com FDNR
• Redes Ladder LC simuladas
• Circuito ativo:
• Equacionamento:
1 1
Vos Rf Rf⋅C Vo s R⋅C
=− ⋅ =
Vi s Ri 1 Vi s 1
s+ s
• Rf⋅C , ou R⋅C
• Cálculo dos componentes: comparar a equação padrão do filtro com a equação do circuito.
• Escolher um valor para C
1
• Rf =
0⋅C
• Circuito ativo:
• Equacionamento:
Vos Rf s Vo s s
=− ⋅ =
Vi s Ri 1 Vi s 1
s+ s
• Ri⋅C ou R⋅C
• Cálculo dos componentes: comparar a equação padrão do filtro com a equação do circuito.
• Escolher um valor para C
1
• Ri=
0⋅C
• Rf =Ri⋅∣K∣
Filtros de 2a ordem
• Funções de transferência:
• Para filtros PB e PA
• , onde x=10⋅logQ
• Para filtros PF e RF
ω0
Q=
• , onde ω 0 = ω1⋅ω 2 e ω 2 −ω1
• Função de transferência:
m
Vos R1⋅C4⋅C3⋅R2
=
•
Vi s
s 2 +s⋅
[ 1
1
−
m−1
1
R1⋅C4 R2⋅C4 R2⋅C3 R1⋅R2⋅C3⋅C4 ]
• Função de transferência geral do filtro passa baixas de segunda ordem:
• Q ≥ 0,5
1
m= 3−
• Q
• m=∣K∣
• Uma das soluções de mínima sensibilidade para a maioria dos componentes é:
• m=K=1
• R1=R2=1
2Q
• C4=
0
1
• C3=
2 0 Q
• Para esta solução, entretanto, a diferença entre os capacitores é proporcional a Q2:
• Outra solução muito conhecida e com um bom comprometimento entre sensibilidade e
facilidade no ajuste dos componentes é a solução de Saraga:
• C3=1
• C4= 3Q
1
• R2=
3 0
1
• R1=
Q 0
4
• m=K=
3
• OBS.: Para qualquer uma das soluções podem ser realizados escalamentos de impedância.
Para isto basta multiplicar os resistores e dividir os capacitores simultaneamente por um
fator “b”.
• Função de transferência:
1
Vos R1⋅R3⋅C2⋅C5
=−
•
Vi s
s2 +s⋅
[1
1
1
1
R1⋅C2 R3⋅C2 R4⋅C2 R3⋅R4⋅C2⋅C5 ]
• Função de transferência geral do filtro passa baixas de segunda ordem:
Vos K⋅ω 20
=
Vi s ω
s 2 +s⋅ 0 +ω20
• Q
• Comparando as duas equações podemos verificar como cada componente afeta os valores de
K, Q e T0. Uma solução para ajustar os componentes é:
• Fazer
• C2 = C
• C5 = X @C2
•
R4=
1
2⋅Q⋅ 0⋅C [
⋅ 1± 1−
4⋅Q2⋅∣K∣1
X ]
R4
R1 =
• ∣K∣
1
R3=
•
ω 20⋅R4⋅C2⋅C5
• Bom para KQ>100 e ganho de malha aberta dos amp. op. > 80dB
• Função de transferência:
Vos s 2⋅m
=
•
Vi s
s 2 +s⋅
[ 1
1
−
m−1
1
R3⋅C2 R3⋅C1 R4⋅C1 R4⋅R3⋅C1⋅C2 ]
• Função de transferência geral do filtro passa altas de segunda ordem:
Vos K⋅s 2
=
Vi s ω
s 2 +s⋅ 0 +ω20
• Q
• Comparando as duas equações podemos verificar como cada componente afeta os valores de
K, Q e T0. Uma solução para ajustar os componentes é:
• Fazer C1 = C2 = C, e R3 = R4 = Rx
1
Rx=
•
ω 0⋅C
1
m= 3−
• Q , para Q ≥ 0,5
• m=∣K∣
• As soluções alternativas, propostas para o filtro passa baixas Sallen-Key, podem ser
utilizadas e o filtro pode ser desnormalizado diretamente nos componentes.
• Substituir Resistores por Capacitores de valor 1/R 0
• Substituir Capacitores por Resistores de valor 1/C 0
• Função de transferência:
C1
s 2⋅
Vos C4
=−
•
Vi s 2
s +s⋅
1
[
1
C1
1
C4⋅R5 C3⋅R5 C3⋅C4⋅R5 C3⋅C4⋅R2⋅R5 ]
• Função de transferência geral do filtro passa altas de segunda ordem:
2
Vos K⋅s
=
Vi s ω
s 2 +s⋅ 0 +ω20
• Q
• Comparando as duas equações podemos verificar como cada componente afeta os valores de
K, Q e T0. Uma solução para ajustar os componentes é:
• Fazer C1 = C3 = C
C1
C 4=
• ∣K∣
Q
R5= ⋅2⋅∣K∣1
•
ω 0⋅C
1
R 2=
•
0⋅Q⋅C⋅2⋅∣K∣1
• Bom para KQ>100 e ganho de malha aberta dos amp. op. > 80dB
Passa faixa
• Estes filtros são bons para uso com Q<10. A escolha dos componentes fica muito sensível e
o projeto torna-se crítico para Q elevados. A configuração MFB apresenta resultados
melhores para este tipo de filtro já que os filtros Sallen-Key tem sérias restrições de sintonia
e freqüência.
• Função de transferência:
m
s⋅
Vos R1⋅C5
=
•
Vi s 2
s +s⋅
1
[
1
1
−
m−1
R1+R4
]
R1⋅C5 R3⋅C2 R3⋅C5 R4⋅C5 R1⋅R3⋅R4⋅C2⋅C5
Rx= 2
•
ω 0⋅C
m= 4−
2
• Q
Q≥
2
• 3
•
K=
m
R1⋅C5
=0⋅ 2⋅2−
1
Q
• Função de transferência:
1
s⋅
Vos R1⋅C4
=−
•
Vi s
s2 +s⋅
1
[
1
1
C4⋅R5 C3⋅R5 C3⋅C4⋅R1⋅R5 ]
• Função de transferência geral do filtro passa faixa de segunda ordem:
ω
K⋅s⋅ 0
Vos Q
=
Vi s 2 ω 0
s +s⋅ +ω20
• Q
• Comparando as duas equações podemos verificar como cada componente afeta os valores de
K, Q e T0. Uma solução para ajustar os componentes é:
• Fazer C3 = C4 = C
Q
R1=
•
∣K∣⋅ 0⋅C
2⋅Q
R5=
•
ω 0⋅C
• K=−2⋅Q⋅ 0
• Observe que o circuito rejeita faixa MFB funciona como se fosse “1 - PF” MFB. O projeto
pode ser feito com as seguintes relações:
• Q=
1 R5
2 R1
• Função de transferência:
2
Vo s K⋅m⋅s c⋅sd
• =
Vi s s 2a⋅sb
• Para projetar, utilizando a solução de Fleischer, definimos as seguintes relações:
4⋅A0⋅ R , C 2⋅Q−
• = ⋅ e =
0 A ⋅ 0
⋅Q
• onde: A0@" é o produto ganho faixa (GB) do amplificador operacional, FR,C é o desvio
padrão para os componentes passivos (tolerância), FA0," é o desvio padrão para o GB.
• A escolha dos componentes é realizada como segue:
• C1=C2=1
RA
• =
RB
2⋅
• Raux1=
−aa 8⋅⋅b
2
Raux3
• R2=
Raux1⋅Raux3⋅b
Raux1
• R4=
K1
R4⋅Raux1
• R5=
R4−R aux1
Raux3
• R6=
K3
R6⋅Raux3
• R7=
R6−R aux3
RA
• RC=
m
RC⋅RA
• RD=
RC−RA
• Considerações de projeto:
• K3 deve ser escolhido para que Raux3, não seja negativo. Quanto mais próximo de
zero ou de 1 menor a sensibilidade do circuito.
• Para implementar K maior que 1 é necessário utilizar a técnica de aumento de ganho
apresentada acima.
• Se d<b e m=1 o projeto resulta em Raux3=0. Para evitar esta situação dividir o
numerador por uma constante próximo de 1 (1,1, por exemplo). Isto resolve o
problema sem alterar os parâmetros Q e T0. O ganho deve ser corrigido pela técnica
vista anteriormente.
• Se K1>1, multiplicar o numerador por uma constante para fazer K1=1. Compensar
esta alteração modificando o valor de K. Corrigir o ganho final pelas técnicas
apresentadas anteriormente.
• Se m=0 e d=0, K1 é negativo. Multiplicar o numerador por -1 para evitar que K1 seja
negativo. Esta operação não altera o módulo da função de transferência.
• Estas regras de síntese não servem para implementar zeros muito afastados do eixo
jT, entretanto este não é o caso da maioria dos filtros seletores de sinais.
• Apesar da complexidade de projeto esta estrutura é vantajosa quando o fator de qualidade Q
é alto.
Exemplo 1
• Para o circuito da figura abaixo mostre como:
• 1) Reduzir a metade o ganho da configuração;
Exempo 2
• Com o circuito
passa baixas abaixo, implemente a função de transferência
7439,494
T s= 2 2 2 2
s 5693,96 s7439,49 s 13745,95 s7439,49
• Use componentes com valores práticos (não precisam apresentar valores comerciais)
C3=1,
C4=3⋅Q ,
1
R2= ,
30
1
R1= ,
Q 0
4
m=K=
3
• ,
• A forma geral da função de transferência de um passa baixas de segunda ordem é:
Teoria de Redes – Apostila: Prof. Alexandre Visintainer Pino 74 de 98
20
T s=
•
2 0 2
s s 0
Q
• Então a função de transferência pode ser decomposta em:
7439,49 2 7439,492
• T s= 2 2
⋅ 2 2
s 5693,96 s7439,49 s 13745,95 s7439,49
• Podemos implementar este filtro com dois circuitos passa baixas de segunda ordem ligados
em cascata.
• Na primeira seção
• K=1, ω0=7439,49 e Q=1,3065
• Então, aplicando as fórmulas para os cálculos dos compontentes temos
• C3=1
• C4=2,263
• R2=7,76⋅10-5
• R1=1,0288⋅10-4
• m=K=1,3333
• Para obter componentes com valores práticos podemos desnormalizar este Sallen Key
dividindo todos os capacitores por um fator α e multiplicando todos os resistores pelo
mesmo fator. Os resistores da realimentação (“R” e “R(m-1)”) não precisam ser escalonados
pois não influenciam em ω0 nem em Q. Devemos respeitar, apenas, a relação entre eles, que
determina o ganho da configuração.
• Fazendo α=108
• C3=10nF
• C4=22nF
• R2=7,7kΩ
• R1=10,2kΩ
• K=1,33333
• R=10kΩ
• R(m-1)=3,3kΩ
• Para obter um ganho unitário podemos usar um divisor resistivo no lugar de R1.
• R11//R12 = R1
Teoria de Redes – Apostila: Prof. Alexandre Visintainer Pino 75 de 98
• R12/(R11+R12) = m-1
• Então
• R11= m⋅R1 = 13,6kΩ
• R12=(R1⋅R11) / (R11-R1)=40,8kΩ
• Na segunda parcela temos
• K=1, ω0=7439,49 e Q=0,541
• Então, aplicando as fórmulas para os cálculos dos compontentes temos
• C3=1
• C4=0,937
• R2=7,76⋅10-5
• R1=2,4846⋅10-4
• m=K=1,333333
• Fazendo α=108
• C3=10nF
• C4=9nF
• R2=7,7kΩ
• R1=24kΩ
• R=10kΩ
• R(m-1)=3,3kΩ
• Para obter ganho unitário, podemos usar um novo divisor resistivo.
• Então, R11= m@R1 = 32kΩ
• R12=(R1⋅R11) / (R11-R1)=96kΩ
• Circuito:
•
ω 0=
K3
R1⋅R2⋅C1⋅C2
•
Q=
1 +K3
1 +K4 K3⋅R1⋅C1
⋅
R2⋅C2
K4⋅ 1 +K3
KPb=
• K3⋅ 1+K4
K4⋅1+K3
KPa=
• 1 +K4
• KPf=−K4
• Uma escolha comum para os ganhos é fazer K3=1.
• Se as três saídas originais do filtro forem somadas de forma apropriada, para produzir uma
saída Vo, pode-se obter, neste ponto, qualquer função de transferência de segundo grau.
RF
21 K
R A // R B 4
β =
•
1 +K 4 RC
2R F K 4
θ= 2 2
•
R B 1 +K 4 R C
2R F K 4
R A=
•
1 +K 4
2R F K 4
RB= 2 2
•
θ 1 +K 4 R C
2⋅K4
KPa=KPb=
• 1 +K4
Ec
ω 0=
• 10⋅R⋅C
Redes Multirealimentadas
• Utilizam como base as redes Ladder passivas.
• Substituem os componentes da rede original por circuitos ativos.
• Aproveitam as características de baixa sensibilidade das redes Ladder.
C4⋅R1⋅R3⋅R5
• Zins= ⋅s
R2
• Para um projeto otimizado, com relação ao Q do indutor,
• Usar R2=R3 e c⋅R5⋅C4=1
• O gyrator apresentam a impedância de um indutor com um dos terminais ligados ao terra.
Para simular um indutor sem terminais ligados ao terra (“flutuante”) é necessário espelhar o
circuito acima.
• Esta característica faz com que este “componente” seja utilizado na substituição de indutores
de redes ladder LC passa altas, o que não impede seu uso em qualquer outra topologia.
• Existem outros circuitos com um e dois Amp. Ops. e alguns outros com transistores.
Normalmente o desempenho destes circuitos é pior. Uma destas alternativa é o gyrator de
Riordan, apresentado na figura abaixo.
C1⋅R1⋅R2⋅R4
• Zins= ⋅s
R3
R3 1 1
• Zin= ⋅ 2=
C1⋅C5⋅R2⋅R4 s D⋅s 2
2 2
• *Se s= j então s =− , o que confere ao circuito o comportamento de uma
resistência negativa.
• Para um projeto otimizado, com relação ao Q do FNDR,
• Usar R2=R3 e c⋅R4⋅C5=1
Teoria de Redes – Apostila: Prof. Alexandre Visintainer Pino 81 de 98
• Para o uso deste componente em redes Ladder basta fazer um escalamento de impedância de
1/s
• Indutores sL L
• Resistores RR/ s
• Capacitores 1/sC1 /s 2 D
• Este escalamento transforma os indutores em resistores, os resistores em capacitores e os
capacitores em FNDR.
• Está transformação é particularmente interessante para transformar redes Ladder passa
baixas.
• A transformação de R1 (da rede Ladder) pode levar a um capacitor em série com a
rede. Na teoria o zero na origem, criado por este apacitor, seria cancelado pelo
restante do circuito. Como os componentes não são ideais, pode haver um erro em
freqüências muito baixas.
• V1=
1 R
[
⋅ ⋅Vin – V1– R⋅I L1
S⋅R⋅C1 R1 ]
• repare que as correntes estão multiplicadas por R e toda a expressão está dividida por
R.
R
• R⋅I L1=V2 '= ⋅V1 – Vo
S⋅L
• Vo=
1
S⋅R⋅C2 [ R
⋅ R⋅I L1 – ⋅Vo
R2 ]
Vin V2 V1
• V1= – –
S⋅Rin⋅C1 S⋅R2⋅C1 S⋅R1⋅C1
• V1=
1 R
[
⋅ ⋅Vin – V1– R⋅I L1 =
S⋅R⋅C1 R1
Vin
–
V2'
]−
V1
S⋅R1⋅C1 S⋅R⋅C1 S⋅R1⋅C1
-3dB
10
1.0
1 00m
10m
1.0Hz 10Hz 100Hz 1.0KHz 10KHz 100KHz 1.0MHz 10MHz 100MHz
V(vo)/ V(vi)
Frequency
Faixa de Passagem
•
m
• V , onde “Voc” é a tensão interna da junção (tipicamente 0,75) e
1 CB
V OC
“m” é o coeficiente de graduação da junção (tipicamente entre 0,2 e 0,5)
• Efeito capacitivo da porta com o canal (Cgc) e da sobreposição da porta sobre fonte de dreno
(Cov)
• Capacitâncias de depleção (Cjdb e Cjsb)
• gm≈
−2⋅I DSS
VP
V
⋅ 1− GS
VP
, ou do gráfico de polarização
ID
• gm≈
V GS
• Nos manuais dos FETs, entretanto, é comum o uso de parâmetros y
• yis = j⋅⋅CgdCgs
• yrs =− j⋅⋅Cgd
• y fs =gm− j⋅⋅Cgd
1
• yo s= j⋅⋅Cgd
ro
• Como os parâmetros Y são admitâncias, elas podem ser separadas em condutâncias
(g) e suscetâncias (b). Assim:
• yis =g is j⋅bis
• yrs =g rs j⋅brs
• y fs =g fs j⋅b f
• yo s=go s j⋅bos
• assim:
• gis =0, bis =⋅CgdCgs
• grs =0, brs =−⋅Cgd
• g fs =gm , b fs=−⋅Cgd
1
• go s= , bo s=⋅Cgd
ro
• Exercício: Calcular a freqüência fT onde o ganho de corrente para a configuração fonte
comum é unitário, com dreno e fonte curto circuitados. Considere que
⋅Cgd⋅V gs ≪gm⋅V gs .
Teoria de Redes – Apostila: Prof. Alexandre Visintainer Pino 88 de 98
Constantes de tempo de curto circuito e de circuito aberto
• A análise da função de transferência completa de um circuito transistorizado pode ser muito
complexa.
• Um TBJ em emissor comum pode apresentar:
• 2 capacitores de acoplamento para a fonte e a carga
• 1 capacitor de desacoplamento para o emissor
• 2 capacitores internos.
• Aproximadamente 5 pólos!
• Calcular a resposta em freqüência para amplificadores de múltiplos estágios pode ser
inviável.
• Uma boa alternativa para análise e projeto da resposta em freqüência de amplificadores
transistorizados utiliza a função de transferência aproximada de primeira ordem.
• Esta alternativa produz ótimos resultados quando os pólos são reais (normalmente
amplificadores com pouca ou nenhuma realimentação).
• Para pólos complexos utiliza-se uma aproximação de segunda ordem para a função de
transferência (Jacob Millman e Arvin Grabel, “Microelectrónica”, volume II, Mc Graw Hill,
Portugal, 1991).
• A análise fica muito mais complexa e nem sempre tem uma relação custo benefício boa. As
vezes é melhor projetar e analisar com o uso de um simulador.
• O uso de uma aproximação de primeira ordem para a função de transferência leva a duas
análises conhecidas por: constantes de tempo de curto circuito e circuito aberto,
apresentadas a seguir.
• A grande vantagem da técnica é fornecer ao projetista informações sobre quais são as
capacitâncias e resistências que mais influenciam na resposta em freqüência do circuito.
• Teorema de Miller
• A capacitância de realimentação Cµ (TBJ) ou Cgd (MOSFET) tem um valor pequeno
e portanto, a corrente que passa por ela é pequena. Assim, algumas vezes, é possível
simplificar os cálculos das constantes de tempo utilizando o teorema de Miller.
V2
• Seja uma admitância unindo dois nós 1 e 2 e a relação de ganho de tensão K= ,
V1
então um circuito equivalente possui duas admitâncias conectadas dos nós 1 e 2 para
o terra.
• Y 1=Y 1 – K
• Y 2=Y 1 –1/ K
• Aplicando ao TBJ, por exemplo, Cµ se transformaria em
• C1=C1 – K
• C2=C1 – 1/ K
Exemplo 1
• Transforme o circuito da figura abaixo em um amplificador emissor comum com ganho de
médias freqüências aproximadamente constante entre 200Hz e 20Khz. Considere que deve
ser aplicada uma carga de 2KS na saída deste estágio. Considere que a impedância da fonte
de entrada é 100S.
• Qualquer componente que se inclua neste circuito irá alterar o ganho de médias freqüências.
Se as resistências de fonte e carga forem inserida no circuito elas alteram a polarização do
transistor. Para evitar esta alteração na polarização podemos interligar carga e fonte
utilizando acoplamento capacitivo. Desta forma estaremos interferindo minimamente no
circuito.
• A polarização fica definida pelo circuito acima.
V1⋅R4
−0,6
R3R4
•
R1
ib= =19 A
hfe
• E o modelo de baixas freqüências é:
•
−3
26⋅10
• hie=
ib
• hie=1368
• hie=rxr
• rx=149
• r=1219
• ReqCS =RSR4 / / R3 / /[RRxR1⋅hfe1]=3717
• ReqCL=RLR2=4000
• onde
hfe
• gm= =82mS
r
• Redesenhando o circuito para calcular a resistência nos terminais de Cπ (Cµ aberto)
• ReqC =r //RY , onde RY representa toda a resistência equivalente que está em paralelo
com r
• ,
• onde
• Rs'=rxRS / / R3 / / R4
• Rc=R2 / / RL
• R e=R1
• Resolvendo por malhas, termos
vi gm⋅r ⋅Rs⋅ReRcRs⋅r Re
• =ReqC=Rc
ii r RsRegm⋅r ⋅Re
• então
1
• H =
Reqc⋅CReqc ⋅C
Exemplo 3
• Encontre as equações para a estimativa da freqüência de corte superior e inferior do
amplificador abaixo (cascata de emissor comum). Utilize a técnica das constantes de tempo.
Utilize “//” para indicar o paralelo de resistências e facilitar a solução do problema.
• Desconsidere hre, hoe, rµ, e rx.
• Refazer o problema utilizando o teorema de Miller (o capacitor da entrada é (1+gmRL’)Cμ,
o capacitor da saída é (gmRL/ 1+gmRL )Cμ)
fazendo
• Rin1 = Rs // R1 // R2 // rπ1
• RL1 = RC1 // R3 // R4 // rπ2
• Rin2 = RL1
• RL2 = RC2 // RL
• v=Rin⋅i in
• vin =i in RinRL'gm⋅Rin⋅RL'
• ReqC =Rin⋅1gm⋅RL' RL '
• ReqC 1=Rin1⋅1gm⋅RL1RL1
• ReqC 2=Rin2⋅1gm⋅RL2RL2
1
• f h=
2⋅pi⋅ReqC 1⋅C 1ReqC 1⋅C 12⋅pi⋅ReqC 2⋅C2ReqC 2⋅C 2
• Observação: Note que quando ligamos dois amplificadores em cascata o ganho aumenta
com o produto dos ganhos e a freqüência diminui com o inverso da soma dos inversos das
freqüências. Isto significa que a relação Ganho-Faixa aumenta. Esta é uma das razões pela
qual vale a pena dividir o ganho ao longo da cadeia de amplificação.
Exemplo 4
• Encontre as equações para a estimativa da freqüência de corte superior e inferior do
amplificador CASCODE mostrado abaixo. Utilize a técnica das constantes de tempo. Utilize
“//” para indicar o paralelo de resistências e facilitar a solução do problema.
• Desconsidere hre, hoe, rµ, e rx.
• Refazer o problema utilizando o teorema de Miller (o capacitor da entrada é (1+gmRL’)Cμ,
o capacitor da saída é (gmRL/ 1+gmRL )Cμ)
• Resolvendo pelo primeiro circuito redesenhado com fonte de corrente em paralelo com Rpi:
• iin=gm⋅r 2⋅i1i1 , onde i1 é a corrente em r 2
vin
• i1=
r
vin vin
• iin=gm⋅r 2⋅
r 2 r 2
vin
• iin= ⋅1gm⋅r 2
r 2
vin r 2
• =
iin 1gm⋅r 2
• Resolvendo pelo segundo circuito redesenhado com fonte de tensão em série com Rpi:
• vin=r 2⋅iin – gm⋅vin⋅r 2
• vin⋅1gm⋅r 2=r 2⋅iin
vin r 2
• =
iin 1gm⋅r 2
r 2 r 2
• ReqC 2= =
1gm⋅r 2 1hfe
• Cálculo das resistências equivalentes para os capacitores C
• Idêntica a calculada para o circuito com dois transistores em emissor comum.
• ReqC =Rin⋅1gm⋅RoutRout
• Para o primeiro transistor Rout=ReqC 2 , e Rin=RSeq / /r 1
• Para o segundo transistor Rout=RL' , e Rin=ReqC 2
1
• f h=
2⋅pi⋅ReqC 1⋅C 1ReqC 1⋅C 12⋅pi⋅ReqC 2⋅C2ReqC 2⋅C 2
• Observação: Note que o amplificador CASCODE é formado por um transistor em emissor
comum em cascata com outro transistor em base comum. O circuito base comum apresenta
uma baixa impedância de entrada. Esta impedância diminui o ganho do primeiro estágio. O
ganho de tensão do segundo estágio compensa esta diminuição. O ganho total da
configuração é semelhante a de um amplificador em emissor comum com a mesma carga. A
vantagem desta configuração é o aumento da faixa de passagem para um mesmo ganho. A
diminuição de ganho do emissor comum diminui o efeito Miller sobre C do primeiro
estágio.