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1.

Introdução

O presente trabalho insere-se na cadeira de Estrutura de Línguas Bantu, o mesmo visa


abordar uma das áreas de Linguística descritiva a Semântica que é o estudo do significado,
onde abordaremos sobre os vários tipos de significados: a denotação que é o significado
literal da palavra, esta que pode ser encontrada nos dicionário. E a conotação que o seu
significado é apresentado por meio de certas figuras, mas também serão abordadas as
diferentes relações de sentido tais como: a homonímia, homógrafa, a sinonímia, antonímia
( onde iremos encontrar as complementares: conversos, direcções, reversivas) polisemia,
hiperonimia e hiponimia, ambiguidade que pode ser lexical e estrutural, entre outras relações.
Abordaremos também sobre os ideofones, estes que são palavras marcantes que
representam imagens sensoriais encontradas em muitos dos línguas. São conhecidos pelos
seus padrões sonoros especiais, propriedades gramaticais distintas, e significados sensoriais.
importa referir que este trabalho apresenta as seguintes partes, a introdutoria em que são
apresentadas as principais ideias deste trabalho, depois encontraremos a parte intermedia
onde são abordadas as tematicas acima mencionadas, com destaque a semantica em que os
exemplos são apresentados na Lingua Citshwa que é a lingua de estudo do pesquisador deste
trabalho, e sobre os ideofones é um resumo em 4 paginas de uma ficha que o docente
orientou e por fim a parte conclusiva.

Quanto á estrutura, o trabalho está organizado em introducao em que para alem da


contextualizacao encontramos os objectivos, metodologias, desenvolvimento, conclusao e as
referencias bibliograficas dos materiais utilizados.

2. Metodologias
Para a realizacao deste trabalho, foi usado o metodo qualitativo, que consiste na revisao
bibliografica, em que apos á consulta bibliografica, fez-se avaliacao dos conteudos e a
seleccao dos mesmos que constam deste trabalho.
3. Semântica
Semântica é o estudo do significado. O papel da linguagem é converter o significado, por
isso, a centralidade do significado em qualquer empreendimento linguístico é indiscutível. O
significado é a interpretação literal de frases, sentenças de acordo com o seu contexto e este
significado pode ser denotativo.
A semântica também lida com aspectos de sinonímia, Antonímia, homonímia, hipónimo, etc.
3.1 Tipos de significados
O significado pode ser literal ou alguns casos há associações que fazem em relação a certas
palavras.
3.1. 1Denotação
A denotação de uma palavra é o seu significado literal, e o significado literal da palavra é o
que se encontra comummente em dicionário, ou seja, a denotação de uma palavra é a
definição que encontramos no dicionário.
3.2.Homónimo
Homónimo é uma forma de palavra que tem dois ou mais significados diferentes.
Exemplo: Citshamu - acento
Citshamu- cargo ou função
3.3.Homógrafos
São palavras que parecem idênticas mas soam de maneira diferente. As diferenças finais em
cada par de palavras trazem significados diferentes, este fenómeno é também chamado de
tom lexical, aquele que traz as diferenças de significado.
Exemplo˸ khèlé – cova
Khélè – sapo.
Kutchàpúkà – fim da época de florestação
Kùtchàpùkà - verbo

3.4 Sinonímia
É a relação existente entre duas ou mais palavras com o mesmo significado ou significado
semelhante.
Exemplos:
1. Lisini – zvinene
2. Lwandli- pshani
3. Kutseva- kuvedja
4. Njanji- cidliwani
5. Kuzwa-kuyingisa
6. Kurunga- kuswula
7. Hosi – murangeli
8. Muti- ngangu
3.5.Antónimos
A antonímia, é a relação entre palavras com significados opostos, ou seja, são palavras com
uma propriedade semântica de antónimos e que são graduáveis, portanto, podem se adjectivos
graduáveis que são aqueles que podem ser interpretados em graus de mais de mais ou menos,
antónimos são palavras que expressem exactamente o oposto da propriedade ou do estado.
Exemplos:
1. Mumu- wusiku
2. Ku’ca – kuphuma
3. Kuleha-kukoma
4. Kululama- kungalulami
5. Kufamba- kuwuya
6. Kukuluka- kuhlonga
7. Cifundzi- cisiwana
8. Kuhleka – kukwata
9. Kuboha- ku tlhatlha
3.5.1.Complementares
Relacionados a antónimos, os complementares representam um relacionamento.
Segundo Cruse (2004) citado por Ngunga (2013), eles podem ser:
3.5.2 Conversos/conversivos
Também referidas como antonimia relacional ou recíproca, é uma relacao entre as palavras
onde se depende da outra..
Exemplo: mupswali (progenitor) n'wana (filho)
Wasati (mulher) wanuna (homem)
Mugondzisi (professor) Mugondzi ( aluno/estudante);.
Hahani ( tia) Hlabzana (sobrinho).

3.5.3Direcções
Estes são directamente complementares
Exemplo: 1.phambheni (em frente) ndzhaku (atrás )
2. Kule ( longe) Kusuhani (próximo)
3. Lahasi ( em baixo) Hehla (em cima)
E como os exemplos mostram, há uma relação de interdependência entre estes antónimos.
3.5.4.Reversivos
Na língua shona, são indicados por uma extensão reversiva, mas em citshwa não é necessario
adicionar alguma extensão.
Exemplo: kuboha (amarrar) kutlhatlha ( desamarrar),
Kubzala ( semeiar/plantar) kutsuwula ( transplantar).
Polisemia
Uma palavra polissémica tem dois ou mais significados relacionados. Uma definição de
dicionário fornece os vários significados de uma palavra.
Ex: Kutlatlha ( liberar, desamarrar, libertar).
Cigangu ( namorada, amante)
Kuchava ( ter medo, respeitar)

3.6.Hiponímia/hiperonimia
Também conhecida como hiperonímia, tem haver com conceitos semânticos interlacionados.
Os hipónimos são membros de um conjunto ou classe que estão inter-relacionados, e
hiperónimo é a categoria ordenada associada aos hipónimos.
Ex: Thafula ( mesa), ciponi ( colher), ngelu ( prato) são de zvibza (utensílios) que é
hiperónimos.

3.7.Ambiguidade
Ocorre quando um elemento de linguagem tem mais de um significado.
Quando se diz um elemento de linguagem, refere-se a frase, palavras ou cláusulas. Se uma
palavra tem várias interpretações temos um caso de ambiguidade lexical, mas quando a
ambiguidade ocorre no nível mais alto ou elevado do que o nível da palavra que é o nível da
frase ou da cláusula então a ambiguidade é estrutural ou ambiguidade gramatical.
3.7.1Ambiguidade lexical
A ambiguidade lexical surge de polissemia, os diferentes sentidos de uma frase ou sentença
são resultado de significados intimamente relacionados de um dos itens lexicais nessa frase
ou sentença mas na ambiguidade lexical que provem de homónimo, o significado do
homónimo não esta necessariamente ligado ou relacionado.
Ex: Mina ndzamachava maphoyisa.
Interpretacoes: ndzamachava ( tenho medo, respeito, honra)
3.7.2.Ambiguidade estrutural ou gramatical
A ambiguidade ocorre na frase.
Ex: Anhanyana ikhomiwile hi maphoyisa le kaya. ( a menina foi detida pela policía em casa).
Possiveis interpretacoes: A policia deteve a menina em casa dela, ou foi detida em casa da
policia.

3.8.Metáfora
Saced (1997,p.16) citado por Ngunga e outros (2013) define metáfora como um dos usos não
literais da linguagem, onde, uma nova ideia é representada em termos de algo mais familiar
onde há transferência de qualidades de uma coisa para outra e existe uma coisa que esta
sendo comentada que é o assunto, uma segunda coisa pela qual o assunto é falado que é o
veiculo ou meio e a relação entre o tópico ou assunto e o meio ou veiculo e chamada de solo.
Ex: A mufana loyi i mbzana. ( este menino é cão)
3.9.Mudança semântica
As palavras mudam de significado com o tempo. Uma palavra pode desenvolver vários
significados lado a lado com o significado original e um dos vários significados que se
desenvolve alem do significado original pode acabar se tomando a referencia principal dessa
palavra.
Segundo Macmahon (1994,p.178) Citado por Ngunga e outros (2013) afirma que a mudança
semântica pode ampliar a gama de significados transmitidos por uma palavra.
A ampliação semântica também é conhecida como extensão semântica ou generalização
semântica, assim sendo, a vasta gama de significados de uma palavra aumenta, isso significa
que a palavra pode ser usada em mais contextos do que antes da mudança acontecer.
3.10.Melhoria
É quando uma palavra que tinha associações negativas perde significado e adquire
significados mais positivos.
Ex: loku kuhimababze Nelicia inani wuxinji.
3.11.Deterioração ou pejoracão
Quando uma palavra desenvolve um significado com associação negativa, diz-se que a
palavra sofre pejoracão ou deterioração semântica
Ex: Em citshwa ´pode se usar o termo kukumuka para pejorar a obesidade, sendo que o termo
correcto seria kukuluka.
4.Ideofones

Ideofones são palavras marcantes que representam imagens sensoriais encontradas em muitas
línguas. São conhecidos pelos seus padrões sonoros especiais, propriedades gramaticais
distintas, e significados sensoriais. A mais difundida definição de ideofones ainda é a
caracterização semântica de Doke (1935), que era por muito consciente que se limite às
línguas bantu e que sofre de várias outras limitações (Dingemanse 2011a; Kulemeka 1994;
Kunene 1965; Samarin 1971a). A seguir a Dingemanse (2011, p. 25), os ideofones são
definidos como palavras marcadas que retratam imagens sensoriais. Esta definição é geral por
desenho, captando as características linguísticas cruzadas fundamentais dos ideofones,
deixando espaço para pormenores e diferenças a serem soletradas para cada língua.

Os ideofones são marcados no sentido em que se destacam de outras palavras.


Reivindicações sobre a natureza marcada dos ideofones abundam na literatura: os ideofones
são "muito impressionante" (Vidal 1852:15 sobre iorubá), "distinguido pela sua aberrante
fonologia" (Kruspe 2004:102 em Semelai), "estruturalmente marcado" (Klamer 2002:263 em
Kambera), "fonologicamente peculiar" (Newman 1968:107 sobre Hausa), e mostrar "uma
fonologia distinta, envolvendo regras especiais de comprimento, tom e stress" (Epps
2005:869 em Hup), para tomar apenas cinco línguas tipologicamente diferentes de todo o
mundo. Evidentemente, o que está marcado em um sistema linguístico não pode ser marcado
em outro.

O facto de os ideofones serem artigos convencionais numa língua também explica que os
inventários ideófonos têm frequentemente assinaturas de linguagem específica.

O "imaginário sensorial" destina-se a captar tudo isto. Uma nota sobre terminologia:
"ideofone" é o nome mais difundido para o fenómeno. Na literatura, isto tem sido
frequentemente atribuído em parte à ocorrência de sons de fala marginal, mas na realidade
este aspecto é de menor importância. A maioria dos ideofones numa determinada língua
apresentam os fonemas regulares dessa linguagem (Diffloth 1980; Newman 2001), e mesmo
que ocorram sons peculiares, estes tendem não ser pontos aleatórios no espaço fonético, mas
ter uma relação com o sistema fonémico de a língua, por exemplo, preenchendo lacunas no
inventário fonémico (Diffloth 1980:57; Mithun 1982:51). Os ideofones também exibem
certas liberdades em relação a outras palavras: estruturas de sílabas mais possíveis, uma
variedade de formas de palavras (muitas vezes incluindo vários tipos de reduplicação), e uma
notável susceptibilidade à morfologia expressiva - processos de formação de palavras aditivas
lúdicas como redução e alongamento (Zwicky e Pullum 1987).

A marca dos ideofones não se manifesta apenas a nível de palavras, mas também a nível de
morfossintaxe. Em todas as línguas, os ideofones tendem a mostrar uma grande medida de
sintáctica independência: tendem a ocorrer nos limites das cláusulas, em vez de estarem
profundamente enraizadas neles; tendem a ser aversivos à morfologia infleccional; e podem
ser o resto da cláusula através de uma pausa (Childs 1994; Diffloth 1972; Dingemanse a
chegar; Kunene 1965). Todas estas tendências sublinham o carácter distintivo do sinal
ideofónico Güldemann (2008:282ff.) propôs dois tipos básicos de gramática contextos em
que ocorrem ideofones: ou (1) ocorrem "em contextos mais ou menos regulares colocação
com outro sinal de conteúdo", ou (2) "estabelecem (num conjunto limitado de construções)
uma representação de eventos por conta própria" (2008:282).

Os ideofones são frequentemente introduzidos utilizando marcadores de quotas ou verbos


"dizer" ou "fazer", enfatizando a sua natureza representativa-performativa. Uma ligação tripla
entre os ideofones, discurso e gesto relatado foi registado por Kunene (1965) e foi
documentado em pormenor por Güldemann (2008) para uma grande amostra de línguas
africanas. Pesquisas recentes revelaram uma variação dentro da língua a nível de tipos
ideofónicos - uma ampla divisão entre os ideofones onomatopéicos e o resto, onde os
primeiros tendem a ter uma realização sintáctica mais periférica do que os segundos (Akita
2009a; Kilian-Hatz 1999) - e a nível de fichas ideofónicas - frequentemente utilizadas os
ideofones são mais propensos a sofrer um processo de desideofonização (Dingemanse a
publicar).

Porque é que os ideofones são marcados?

De acordo com a proposta de iconicidade, as características estruturais marcantes dos


ideofones existem porque têm um valor icónico. Esta proposta é responsável pelos muitos
exemplos de icónicos mapeamentos entre forma e significado que encontramos em ideofones.
Um problema é que não é sempre fácil de identificar o presumível valor icónico de uma
característica estrutural. É iconicidade realmente o objectivo de ideofones como o iya iya
japonês "relutantemente" (Gomi 1989:9), Semaiblbʔəl 'embaraço doloroso' (Diffloth
1976:256) ou Gbaya sélélé 'silêncio absoluto' (Noss 2001:263). Muitas línguas têm um
número considerável de ideofones como este, ou seja, palavras que são formalmente
ideofones e que no entanto parecem não ser transparentemente icónicos.

4.1Classificacao dos ideofones

Investigadores como Wundt (1922:313) e Westermann (1927) caracterizaram os ideofones


como Lautbilder ou imagens vocais. A sua percepção foi que, em alguns aspectos
fundamentais, os ideofones são mais como imagens do que palavras vulgares - em termos
mais modernos, são representações. Isto é mais sobre enquadramento do que sobre similitude.
Um ponto crucial sobre as representações é que elas podem variar na medida em que são
realistas, mas que isso não os impede de serem representações.

Na proposta do representativo, a marcação estrutural dos ideofones é um sinal de estado


depictivo, um convite para mapear o som no sentido (Dingemanse a publicar; Kunene 1978,
2001; Nuckolls 1995, 1996).

Como os ideofones descrevem: os mapeamentos iconicos de forma e significado

Westermann (1927, 1937) foi um dos primeiros a documentar algum icónico transversal e
recorrente mapeamentos em sistemas ideofónicos. Ele descobriu que tons altos, vogais claras
e sem voz as consoantes invocavam pequenez, clareza e velocidade, e que os tons baixos,
vogais escuras e As consoantes vocalizadas invocavam grande tamanho, entorpecimento e
lentidão. Observou também que factores como redução, tonicidade, qualidade das vogais,
quantidade de vogais, e tensão muscular das consoantes parecia afectar os significados dos
ideofones.

4.2.Tipologia semantica de ideofones

Desenvolver uma tipologia semântica de ideofones requer a classificação e comparação de


significados. É útil considerar algumas das formas pelas quais isto já foi feito anteriormente.
Alexandre (1966) classificou os ideofones de Bulu, uma língua bantu dos Camarões, em três
categorias: (A) ideofones que evocam uma percepção sensorial (auditiva, visual, táctil),
gustativa, ou olfactiva); (B) ideofones que ilustram ou evocam o comportamento de animar
entidades (físicas e morais); (C) ideofones que ilustram o aspecto, estado, etc. de diversas
objectos (movimento, situação, posição, aspecto).

4.3.Uma hierarquia implicacional

Os sistemas de ideofones diferem bastante nas áreas semânticas que cobrem (Kilian-Hatz
1999:31-52). Parece haver línguas cujos sistemas ideófonos estão limitados a ideofones que
imitam o som (onomatopéia). Mais frequentemente, os sistemas ideófonos estendem-se um
pouco para além da onomatopéia, incluindo também representações do movimento, muitas
vezes combinadas com o som. os sistemas de ideofones das Américas parecem estar
principalmente limitados à codificação do som e do movimento (Nuckolls 1996; Tedlock
1999); os sistemas ideófonos africanos tendem a cobrir uma vasta gama de imagens
sensoriais (Samarin 1971a); e os japoneses e coreanos têm sido relatados como apresentando
números relativamente elevados de ideofones para estados cognitivos (Akita 2009a; Childs
2001). Os objectivos de uma tipologia de uso ideófono são duplos: descobrir como os
ideofones são usados através de diferentes formas de falar, e por quê são usados desta forma.
Nos últimos anos, tem havido um reconhecimento crescente da necessidade de investigar
ideofones em géneros diferentes das narrativas. Exemplos incluem estudos de Mphande
(1992) sobre ideofones em versos africanos, Klassen (1999) sobre actuações de canções
Shona Ngano, Mous (2000; Mous e Sanka 2007) sobre enigmas iraquianos, Lydall (2000)
sobre orações rituais Hamar, Samarin (1969) sobre insultos Gbeya, Noss (1975, 1989, 2001)
sobre poesia escrita e poemas ideófonos em Gbaya, Dingemanse (2009, 2011a: 301-25) sobre
as rotinas de saudação e as lamentações fúnebres em Siwu, e Webster (2008b, 2009) sobre a
poesia escrita Navaho. Estes autores consideram que os ideofones servem para muitos usos
diferentes, alguns deles altamente poéticos, outros mais prosaicos.

A forma de interpretar esta hierarquia implicacional é a seguinte: se uma língua tiver


ideofones, terá pelo menos ideofones para o som (ou seja, onomatopéia). Se uma língua tiver
ideofones para o movimento, terá também ideofones para os sons.

5.Conclusão
Conforme o exposto no trabalho, foi possivel retirar algumas conclusoes como: O papel da
linguagem é converter o significado, por isso, a centralidade do significado em qualquer
empreendimento linguístico é indiscutível. O significado é a interpretação literal de frases,
sentenças de acordo com o seu contexto e este significado pode ser denotativo. Nas relações
de sentido encontramos a antonímia que não se limita apenas a oposição das palavras como
kunghena-kuhuma ( entrar, sair,) mas também tem seus complementares como os
conversivos em que há relação de de antonímia recíproca, ou seja, uma relação entre as
palavras em que uma depende da outra ex: muxavi, muxavisi ( comprador, vendedor), as
direcções, reversivas. Podemos também encontrar uma pequena similaridade entre as
palavras polissémicas e homónimas.
Quanto aos ideofones temos: se uma língua tiver ideofones, terá pelo menos ideofones para o
som (ou seja, onomatopéia). Se uma língua tiver ideofones para o movimento, terá também
ideofones para os sons. Se uma língua tiver ideofones para padrões visuais (por exemplo,
configuração espacial ou aparência superficial), também terá ideofones para movimentos e
sons, et cetera. Pelo contrário, uma linguagem que não tenha ideofones para os sons ou
movimentos não terá ideofones para os sons e movimentos cognitivos estados.

6.Referências bibliograficas

Dingemans, M. Advances in the cross-linguistic study of ideophones. 2012


Ngunga, A. Mberi, N. Hamadziripi, N. Matambifora, N. A descriptive grammar of shona.
Crobol Project. Harare. 2013.

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