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Trabalho Saúde da Mulher

e da Criança

Tema: Saúde Reprodutiva

Alunos: Ariel, Gabriela R, Natanael e Tamires


Professora: Cleo
Introdução

O conceito de saúde reprodutiva surgiu recentemente e como resposta à


fragmentação dos serviços de saúde que atuam no campo da saúde
reprodutiva. Saúde é um estado de bem-estar físico, mental e social e não
simplesmente a ausência de doença ou enfermidade. A partir dessa
definição, a saúde reprodutiva deve ser entendida como a possibilidade de
as pessoas manter uma vida sexual satisfatória e segura, com condições
reprodutivas e o direito de decidir livremente se, quando e com que
frequência manterão relações sexuais. A saúde reprodutiva não é apenas
uma questão importante no campo da saúde, mas também inclui aspectos
relacionados ao desenvolvimento e aos direitos humanos. Por causa de seu
impacto, urgência e porque envolve injustiça social. A saúde reprodutiva é,
portanto, um problema global. A saúde reprodutiva é um componente
importante da saúde de meninas e homens. Mas isso é o mais importante
para as meninas. Muitas doenças que afetam as meninas estão
relacionadas ao funcionamento e à fertilidade feminina e à maneira como
as sociedades afetadas pelas questões de gênero cuidam ou não delas.
O impacto da saúde reprodutiva não se limita ao indivíduo, à família ou à
sociedade como um todo. Ultrapassa as fronteiras nacionais e atinge o
mundo inteiro. Esses efeitos se devem principalmente a dois aspectos da
saúde reprodutiva: a capacidade de regular a fertilidade e a proteção contra
doenças sexualmente transmissíveis (DST). A incapacidade das pessoas nos
países em desenvolvimento, especialmente das mulheres, de regular e
controlar sua fertilidade não afeta apenas a saúde dos envolvidos. Também
afeta o equilíbrio global e a relação entre a população e os recursos naturais
disponíveis e entre as pessoas e o meio ambiente e deve ser considerada
uma violação dos direitos humanos das mulheres. As doenças infecciosas
têm um impacto que transcende as fronteiras nacionais. De todas as
doenças infecciosas, as doenças sexualmente transmissíveis, incluindo o
HIV, são as mais difíceis de controlar além-fronteiras. Pessoas com outras
doenças transmissíveis têm menos probabilidade de viajar do que pessoas
com doenças sexualmente transmissíveis, às vezes chamadas de doenças
transmitidas pelo ar, para mostrar a importância das viagens aéreas na
transmissão internacional. Esta situação só pode ser gerida através de uma
coordenação global.
Conclusão

Conclui-se que a saúde da mulher vai além da saúde reprodutiva e que o


fato de serem mulheres traz algumas necessidades a mais que os homens,
ou seja precisam de uma assistência quanto a sua saúde tanto no âmbito
sexual como no reprodutivo, a vulnerabilidade a doenças sexualmente
transmissíveis e a falta de apoio emocional para tratar de assuntos como
fertilidade e bem-estar feminino, já que a mulher não é um útero, mas
possui um, não podemos definir elas apenas pela possibilidade de gerar
uma criança, mas também no seu prazer e suas necessidades como
qualquer um, levando em conta que isso poderá acarretar em sua saúde,
fazendo-se necessário um tratamento adequado quanto a reprodução
feminina.

Referências

COOK, Rebecca J.; DICKENS, Bernard M.; FATHALLA, Mahmoud F. Saúde


reprodutiva e direitos humanos. Integrando medicina, ética e direito.
Tradução Andrea Romani e Renata Perrone e equipe. Rio de Janeiro: Cepia,
2004.

LEAL, Maria do Carmo et al. Saúde reprodutiva, materna, neonatal e infantil


nos 30 anos do Sistema Único de Saúde (SUS). Ciência & Saúde Coletiva, v.
23, p. 1915-1928, 2018.

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