Você está na página 1de 4

Licença de uso exclusivo para NORTENE PLASTICOS LTDA

Cópia impressa pelo sistema CENWin em 01/04/2002

CDU: 629.11-59:621-762.4 NOV./1977 EB-102


Gaxetas de borracha para freios
hidráulicos
ABNT-Associação
Brasileira de
Normas Técnicas

Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210 -3122
Telex: (021) 34333 ABNT - BR
EndereçoTelegráfico: Especificação
NORMATÉCNICA

Registrada no INMETRO como NBR 5552


NBR 3 - Norma Brasileira Registrada

Origem: Projeto EB-102/77


CB-5 - Comitê Brasileiro de Técnica Automobilística
CE-5:06.2 - Comissão de Estudo de Componentes de Sistema de Freios
EB-102 - Road vehicles - Rubber gaskets for hydraulic brake cylinders -
Copyright © 1990, Specification
ABNT–Associação Brasileira Esta Norma substitui a EB-102/64
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavra-chave: Freios 4 páginas
Todos os direitos reservados

SUMÁRIO licos - Verificação de alteração da gaxeta após imersão


1 Objetivo em líquido padrão de freio - Método de ensaio
2 Documentos complementares
3 Definições MB-279-II - Gaxeta de borracha para freios hidráu-
4 Condições gerais licos - Verificação de precipitação em líquidos pa-
5 Condições específicas drão - Método de ensaio
6 Inspeção
7 Aceitação e rejeição MB-279-III - Gaxeta de borracha para freios hidráu-
licos - Verificação da resistência ao envelhecimento
1 Objetivo acelerado - Método de ensaio

1.1 Esta Norma tem por objetivo estabelecer características MB-279-IV - Gaxeta de borracha para freios hidráu-
gerais e de desempenho experimental exigíveis no licos - Verificação da resistência à corrosão nos
recebimento de gaxetas de borracha, com diâmetro externo conjuntos dos cilindros do freio - Método de ensaio
de bordo de vedação até o máximo de 55 mm inclusive,
para cilindros do freio hidráulico de veículos rodoviários MB-279-V - Gaxeta de borracha para freios hidráu-
automotores, em que seja usado líquido para freios licos - Verificação de desempenho simulado - Método
hidráulicos de acordo com a EB-155. de ensaio

1.2 Esta Norma não se aplica a gaxetas de borracha, MB-279-VI - Gaxeta de borracha para freios hidráu-
destinadas ao uso em cilindro do freio a disco. licos - V erificação de resistência à baixa tem peratura -
Método de ensaio
1.3 Não é objetivo desta Norma estabelecer requisitos
quanto à composição química da mistura de elastômero. MB-279-VII - Gaxeta de borracha para freios
hidráulicos - Verificação de flexibilidade à baixa
2 Documentos complementares temperatura - Método de ensaio

Na aplicação desta Norma é necessário consultar: MB-279-VIII - Gaxeta de borracha para freios hidráu-
licos - Determinação de corrosão durante exposição
E B -155 - Líquidos para freios hidráulicos tipos A e B - cíclica à umidade - Método de ensaio
Especificação
TB-11-VI - Veículos rodoviários automotores - Siste-
MB-279-I - Gaxetas de borracha para freios hidráu- ma de freios - Terminologia
Licença de uso exclusivo para NORTENE PLASTICOS LTDA
2 Cópia impressa pelo sistema CENWin em 01/04/2002 EB-102/1977

TB-77 - Embalagem e acondicionamento - protuberâncias, depressões e corpos estranhos, que


Terminologia possam ser percebidos através de inspeção visual.

3 Definições 4.3 Devem ser moldados na gaxeta a marca do fabricante,


o número da peça e demais requisitos exigidos por lei.
Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições
de 3.1 e 3.2. 4.4 As gaxetas devem ser embaladas de maneira adequada
(ver TB-77).
3.1 Gaxeta de borracha
Nota: As unidades de embalagem devem ser lacradas e trazer
Peça moldada de borracha, destinada a servir como indicação clara do conteúdo, da identificação própria, da
vedante de alta pressão ou baixa pressão do êmbolo no marca e procedência, da data de fabricação, e satisfazer a
cilindro-mestre ou como vedação anterior ou posterior no esta Norma, além de a outros requisitos exigidos por lei.
cilindro do freio da roda (Figura 1 e TB-11-VI).
5 Condições específicas

5.1 Verificação de resistência ao líquido padrão de


freio

5.1.1 Verificação de alteração da gaxeta

Após a realização de cada um dos ensaios de imersão


efetuados (Parte I da MB-279), são admitidas as seguintes
alterações:

5.1.1.1 Alteração do volume da gaxeta

A alteração de volume permissível em qualquer gaxeta


ensaiada é limitada de + 5% a + 20%.

5.1.1.2 Alteração do diâmetro externo da borda de vedação da


gaxeta

A alteração do diâmetro externo da borda de vedação em


qualquer gaxeta de ensaio é limitada de 0% a + 5%.

5.1.1.3 Alteração do diâmetro da base da gaxeta

Onde: A alteração do diâmetro externo da base de qualquer


gaxeta ensaiada é limitada de 0% a + 5%.
A = diâmetro da base
B = diâmetro interno da borda de vedação 5.1.1.4 Alteração da dureza durômetro A da gaxeta

C = diâmetro externo da borda de vedação A alteração da dureza permissível em qualquer gaxeta


ensaiada é limitada de -12 a 0 unidade durômetro A.
Figura 1 - Gaxeta ampliada
5.1.1.5 Alterações no aspecto da gaxeta

3.2 Lote de inspeção Nenhuma das gaxetas ensaiadas pode apresentar


pegajosidade, formação de bolhas, ou qualquer indício de
Conjunto de unidades de produto a ser amostrado para deterioração.
verificar conformidade com as exigências de aceitação,
constituído por gaxetas de um único tipo e dimensão, 5.1.2 Verificação da precipitação
fabricadas de uma mesma partida de mistura e com as
mesmas condições de vulcanização. Após o ensaio de precipitação (Parte II da MB-279), o
líquido de ensaio não deve apresentar mais do que um
Nota: No restante desta Norma, o “lote de inspeção” será desig- “precipitado leve”.
nado abreviadamente por “lote”.
5.2 Verificação de resistência ao envelhecimento
4 Condições gerais acelerado

4.1 As gaxetas devem estar de acordo com as dimensões Após a realização dos ensaios de envelhecimento (Parte III
constantes dos desenhos convencionados entre as partes da MB-279), são admitidas as seguintes alterações:
(ver Figura 1).
5.2.1 Verificação da dureza durômetro A da gaxeta
4.2 As gaxetas devem ser isentas de pegajosidade e
outros defeitos, tais como: empolamento, orifícios, fissuras, 5.2.1.1 A alteração da dureza permissível em cada gaxeta
Licença de uso exclusivo para NORTENE PLASTICOS LTDA
EB-102/1977 Cópia impressa pelo sistema CENWin em 01/04/2002 3

envelhecida durante 70 h a 100°C é limitada de 0 a + 5 5.4.4 Alterações no aspecto da gaxeta


unidades durômetro A.
Toda gaxeta ensaiada deve estar isenta de pegajosidade.
5.2.1.2 A alteração da dureza permissível em cada gaxeta Sinais de abrasão e de deformação permanente devem ser
envelhecida durante 70 h a 120°C é limitada de 0 a + 10 considerados toleráveis desde que os requisitos de
unidades durômetro A. alteração do diâmetro externo atendam aos valores
especificados em 5.4.2.
5.2.2 Alterações no aspecto da gaxeta
5.5 Resistência à baixa temperatura
Nenhuma das gaxetas ensaiadas deve apresentar
pegajosidade, rachaduras, formação de bolhas, 5.5.1 Verificação de resistência à baixa temperatura
desprendimento de partículas ou alteração de formato.
Após o ensaio de estanqueidade (parte VI da MB-279), não
5.3 Verificação de resistência à corrosão no conjunto deve haver qualquer vazamento de líquido, provocado por
do cilindro do freio qualquer gaxeta durante o período de ensaio.

5.3.1 Após a realização do ensaio de corrosão (Parte IV da 5.5.2 Verificação de flexibilidade à baixa temperatura
MB-279), devem ser satisfeitos os seguintes requisitos:
Após o ensaio de flexibilidade (Parte VII da MB-279),
a) alterações no líquido nenhuma das gaxetas ensaiadas deve apresentar alteração
da configuração e/ou da aparência original nem ocorrência
Após o ensaio, o líquido não deve apresentar mais de fendas e/ou rachaduras.
do que um “precipitado leve”;
5.6 Corrosão durante exposição cíclica à umidade
b) aderência da gaxeta
Após o ensaio de corrosão (Parte VIII da MB-279), a gaxeta
As gaxetas devem se separar do cilindro e do não deve aderir ao metal, nem deve haver corrosão. É
êmbolo durante a desmontagem, sem deixar resí- permissível, na área de contato do metal com a gaxeta,
duos aderentes; manchamento ou alteração de cor do metal, cuja
rugosidade, porém, não pode ser afetada. Admite-se
c) alterações nas partes metálicas corrosão do metal fora da área de contato.

Após o ensaio, as peças metálicas devem estar


6 Inspeção
isentas de oxidação, corrosão, resíduos ou
gomosidade.
6.1 Fornecimento
Nota: É admitida ligeira alteração de cor.
Efetuada a entrega do fornecimento, cabe ao comprador:
5.4 Verificação de desempenho simulado
a) verificar a quantidade fornecida;
Durante e após o ensaio de desempenho simulado (Parte
V da MB-279), devem ser satisfeitos os seguintes requisitos: b) inspecionar o fornecimento quanto às condições
do Capítulo 4.
5.4.1 Vazamento do cilindro de ensaio
6.2 Formação de amostra
Não deve haver qualquer vazamento de líquido, provocado
por qualquer gaxeta em ensaio. 6.2.1 O tamanho do lote deve ser estabelecido por acordo
entre fabricante e comprador.
5.4.2 Alteração no diâmetro externo da borda de vedação
6.2.2 Retirar as amostras necessárias para a execução dos
Após o ensaio de desempenho simulado da gaxeta no ensaios, levando-se em consideração a eventual
cilindro, o diâmetro da borda de vedação da gaxeta deve necessidade da repetição de um ensaio (ver 7.3).
ser superior ao diâmetro interno do cilindro em pelo menos
o respectivo valor abaixo: 6.2.3 O lote mínimo que deve ser submetido a todos os
ensaios especificados para o controle da qualidade, ou à
a) para diâmetros até 25,5 mm ... 0,51 mm; freqüência com que deve ser executado um ensaio
específico utilizado para o acompanhamento da produção,
b) para diâmetros acima de 25,4 mm até 38,0 mm ... deve ser estabelecido por acordo mútuo entre fabricante
0,63 mm; e comprador.

c) para diâmetros acima de 38,0 mm até 55,0 mm ... 6.2.4 As amostras devem ser guardadas até a realização
0,76 mm. dos ensaios para que as características originais não
sejam afetadas pela ação de luz, de calor, etc., à temperatura
5.4.3 Alteração da dureza durômetro A da gaxeta máxima de 30°C.

A alteração da dureza permissível em cada gaxeta ensaiada 6.2.5 Os ensaios devem ser executados dentro de seis
é limitada de - 12 a 0 unidade durômetro A. meses, a contar da data de entrega de fornecimento.
Licença de uso exclusivo para NORTENE PLASTICOS LTDA
4 Cópia impressa pelo sistema CENWin em 01/04/2002 EB-102/1977

6.2.6 Remeter as amostras devidamente autenticadas a g) parte VII - Verificação de flexibilidade à baixa
um laboratório convenientemente aparelhado para a temperatura;
execução dos ensaios.
h) parte VIII - Determinação de corrosão durante
6.3 Ensaios exposição cíclica à umidade.

6.3.1 Os ensaios para verificação das exigências constantes


7 Aceitação e rejeição
desta Norma devem ser executados conforme MB-279:
7.1 O lote é aceito desde que sejam satisfeitos os requisitos
a) parte I - Verificação de alteração da gaxeta após
do Capítulo 4 e que a amostra satisfaça a todos os
imersão em líquido padrão de freio;
requisitos do Capítulo 5.
b) parte II - Verificação de precipitação no líquido pa-
drão de freio; 7.2 O lote é rejeitado desde que deixe de satisfazer a
qualquer dos requisitos do Capítulo 4.
c) parte III - Verificação de resistência ao envelheci-
mento acelerado; 7.3 A não observância das características especificadas
em um, e somente um, dos ensaios relacionados no
d) parte IV - Verificação de resistência à corrosão nos Capítulo 5, em uma gaxeta da amostra, determina a
conjuntos dos cilindros do freio; repetição do ensaio em causa, em duplicata. A não
observância dessas características em qualquer gaxeta,
e) parte V - Verificação de desempenho simulado; no ensaio repetido, determina a rejeição do lote.

f) parte VI - Verificação de resistência à baixa tem- 7.4 A não observância das características especificadas
peratura; em mais de um dos ensaios determina a rejeição do lote.

Você também pode gostar