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SE
SOCIOLOGICA
Peren H. Mans
(2 edigdo)
No, terreno complexo da, soviologia, a escolha de métodos
Adequattos de investigagio € ‘tator eseencial 4 comprecnedee eas
Sprefundamento das fenémeno
Eleegdo
or metodoldpin 'adequages
sadamente, deforma a lorkey
8 Problemas, v noo pea Li
aug vias” veces, agravam
antes de tudo, um guia
teiros gue presenter
ve dade, vale. alee, ten
imentos.fundamentais, lietgzo do
rareucog'as sspecifcns ¢ fator de compreenday andi tae
azio de ger
némenos irredutiveis que sis" dead
Resme da" sociolgia
A calture 0 servigo do progress socie!
SHELTON H. DAVIS.
da Universidade de Harvard
‘ORGANIZADOR
ANTROPOLOGIA
DO DIREITO
ESTUDO COMPARATIVO
DE CATEGORIAS DE DiviDA
E CONTRATO
MAX GLUCKMAN
Obrigagée e Divida
" PAUL BOHANNAN
A Categoria Injé na Sociedade Tiv
PAUL BOHANNAN
Etnografic e Comparagée em Antropologia
E. R. LEACH
A Categoria Hka na Sociedade Kachir
CONRAD ARENSBERG e
SOLON KIMBALL
Relagdes de Crédito na Irlanda Rural ANTROPOLOGIA DO DIREITO
O direito come ieologie social &o fascinane
tema, dos epstios reunides neste lunge da
firle “extos asteos de. Clenelag Sosiaie’, a:
doe slet‘aaninadbu pon grandes ones da’ aie
tropeloga contemporanes
‘Apeasr deo estudo de igcologaa, ser uma
dag, ets par esenotvimen dante
alogia’ nes ultines anos, faltara um examme do
reli ash tan petpeciva em nose bilo.
rata, O presente olune preenco eae Icon,
jando"umd contr atin pa
‘Yesligagto comparade da detinioto de regras Ju
Helens, da expressso Je confllton socials © dos
‘odes ‘atrovér dos quais tals confitss sia ins
fitsclonalmente rerlvidos, gue. &. preciamente
como o organisador deste’ volume define ane
fropslogia do. Direit,
© diveite 2 situado como ume linguagem ¢
& em taepe dela gue’ Wosenwalve o. debate
pcerenindo. selves. Dem lado, slisanda
Ihatevialetnografico, verficmee n- praccupagdo
Gf spreceitar experiences cultaraia eapestecas,
as Bor ot. fad, las & leo tendo sampes
Em vista tin debate’ mais amplo’ dus be Dropse
a" buscar peneralcepten
(0 probleme mototelégics & também colons
do, gen dineate saci dene volume eo db
‘ensinamentos e profundamente pensadoy n9 gua
elpréprie més que utliza ~~ 9 mEtodo came
paratho — f objeto de debate ¢ efecto fa.
Zendo emergir diterentes concepsbes de objeth
Widade ‘cientfia = levantando. queries funda:
Ipentaie pura. clfnln social coms amt todo 0
fGeallzar'a telagdo Go antropéloge cem seu cb-
Jato de ened.
Bevido.a ese tstamento, Antropolapia
Divcito'apresenta inereate pata Sm publica bese
ante iis amplo do_que poderiacrvudamente
fazer upor se situlo, pols. as questoee pele
Jevantadas thm signitceds. para. tion que fra:
Balham on estodam nas iveaa.do Discs. pro.
Driamente dite cos" Claneiss. Socials em. gers]
Eunos cestudos de. ideologiaa em particu a2
Gulls terao ‘oportuntenge de ‘elalvisar a” que
Aprenderarr sobre o-direco em sun sociedace,
omparande com cuttcs cédigoe de diferente so:
Sfedades, genio particularmente importante cha
tnap a alenpfo ‘no s0 para ai “ourionéader
eexotimoi", mas, profundamente, para 2s
‘qertbes ‘univetstis de eontrole socal «confit,
Suetzon it. Davis, organizndar deste vola:
me, foi, Profesior ‘Visite no. Programa. de
PouGredvasio em, Antropalogia. Social do Mie
Pevilidacs “na “Tniversidade” dé” Harvard), os
Eatados Dridoe
POLOGIA DO Distro
batar que 0 que esté
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ilies, Ease problema
0 “mundo zeal”
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isso, © antropéiogo,
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B08 para & Antropo~
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entre os. Professores
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TON H, Davis
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de Federal do Rio de
(fuse Nacional),
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fre’ de comproinis-
for textos 16 tracunices
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Imutuemente, endo or
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hbretudo Max Giucemen,
neloeaiio, pare agus
huguess, Geetarinmcs
Eat pes sigesvoes tite
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8g, . OBRIGACAO E DIVIDA*
Max Gruckman
JK pescaevi como os Barotse concabem todas as rlagdes,
quer as de status estabelecido, quer as resultantes de “conteato”
de relagdes nio-contratuais, cm termos de "divide"; ctel tam
‘bém alguns especialisias em dizeito inglés antigo, mostrando
gue este dirito igualmente se baseava oa divida, Em sua his.
{Gria do dlreito, Seagle confirma esse fato em telagfo a todo
Gieito antigo e, comentando a forme arcaica de troea a crédito,
em que 0 crédito concedido era repistrado como empréstino,
ele atirm:
“Bese maneira curiosa de realizar uma _venda a crédito
liustra a verdad> de que o ditcito areaico nfo conbecia ume
lei de contratos, e sim uma lel de dividas, Sou poder eriativo
parece terse exsurido em imaginar mecanismos para registrar
ou tomer obrigatéria uma divida, qualquer que fosse sua causa
ou origem. O diteito babildaico teconhecia 0 Filtum, ou titlos
de crédito que criam obrigagée, que podiar ser usedos para
incorporar qualquer questdo de divida, O direito inglés medieval
desenvolveu um processo geral de divides.”
Seagle indica também que nos direitos abilénico, grego
romano a locapio de uma casa eo aluguel de servigos erem
garantidos precisamente pela mestaa forma de contreto ou tran
sagio Em Roma, o eootrato de nexum, a forma mals antiga de
transagio depois do mancinium, “parece ter sido uma transagio
de empréstimo”. Os quatro primelros contrates romanos foram
© mutt, um empréstimo sem forma; 0 commodatum, eaprés-
timo para uso, sendo a coisa devolvida; depositum, 0 depésito;
Reprodusido, com autorteacdo dos editeres, do lvro de Max
Qluctenen The Zeca in Berotee Jurleprudence, New Haven e Londzess
‘Yale Unversity Press, 1965, ps, 242272.
CUURUUTVUVUILVVEL VET ifirreoceee 26 ANTROPOLOGIA DO DIREITO
© pignus, © pealos.* O que Seagle parece querer cessaltar &
gue todos esses contratos romanos antigos envolvem trans
féncia de propriedade e a idéia de uma divida ¢, ainda, que 0
contrato “literal”, uma entrada felta pelo eredot no livto ce
contas doméstico, também contém esse clemento. Seagle con-
trasta essa situagdo com 0 desenvolvimento dos quetro contratos
consensuais romanos — vend, aluguel, sociedade represen-
taglo — todos contratos bilaterais formades no século TT A.C,
A medida que se expandia o comércio romano, embora “vendas
© aluguel fossem obviamente de origem mais antige”. ©
Essas breves citagdes servem para acentuar que a divida,
uma obrigagto concebida em termos de propriedadc, pode ter
predominado no direito romano antigo, somo ocorrey no dieito
inglés, Essa concepgdo associase 2 fdéia de que urs devedor
neglgente ¢ um malfeitor, conforme afirma Seagle num irecho
anterior do mesmo capfeilc, em gue diseute o surzimeato do
contrat
“O surgimento das idéias de contrato pressupts 0 infcio
das transagies 2 crédito, troce a erédito © empréstimo, No
entanto, mesmo aleangado esse estégio, ainda se csteva Longe
a era dos compromissos obrigatdrios. E possivel, mas bastante
improvével, que 0 vendedor que se desfizeste ‘de ume vaca
ppensasse no comprador negligente em termos de infragdo 20
compromisso, B muito mals provavel que ele viesse a conside-
arse Togrado ¢ olhasse 0 comprador como um ladréo, Em
circunsténcias semelbantes, € pouco provavel que um agricultor
‘ou camponés modemo pense em termos de infracto ow com-
promisso: ele val querer, acima de tudo, receber a vaca de
volta, Os juizos que lidem com ofensas pessoais e teansferéncia
de proptiedade tentarfo assimilar transac As categorias
legais conhecidas. Consideraréo a transacfo original como uma
iransferéncia ou ‘alienagto d= propriedade que deixou de ser
completada, a falta de pagamento como um dano pare o aval
© vendedor tem 0 direito de buscer punigfo. Daf, portanto, @
grande selvageria do direito antigo em relacio aos devedores
que eram tratados como pessoas que se tinham apossado de
uma propriedade fraudulentamente. Eles tinham pecado contra
0 grande deus da Propriedade, € néo 0 do Contrato, © oédigo
ita e © antigo diteito chinés impunham punieGes especial
F Beagle, The Quest jor caw 1043), ps, 260-8
2 Bie,
OaRIGACIO & Divina a
mente cruentas pare o que Hoje considerariemes como merss
infragées de contrato.”*
Esse trecho de Seagle acentus a ligagio ent, de uim tala,
9 soutrato antigo e a ofensa s, de outro, u propriedade 2 3s
iddias de divide. Minha deserigio das leis relerentes scan
segGes © ofensas entre os Baroise ndo relia, portanto, uma
situaglo incormum. Na verdade, hd indicapdes Ue sec esta a
esirutura geral de todo dizeito’ tribal, embora nem todes os
sstudos de tribos tenbam adotado esse ponto de visa, Note-se
que muitos estudos sobre a disputa eatze facgées * falam em
divide de sangue. Barton, por exemplo, no estudo ciado,
fscreveu a respeito dos Itugao:
“A, disputa entze facgSes & uma questia que diz sespeito
apenas as famflas. Consste de uma série de vingangas © reule
Dulgdes de vinganat,... cada morte numa dispuia entre
facg6es é colsiderada pelos seus autores como uma exscicin
intelramente jostiiegvel em pagamento de crime. As divindades
de guerre e da justign sfo charnadas a testemushar que a divide,
ainda no fol paga. Atualmente, os parentes do morto clamam
as mesmas divindades pera testemunbar que sve familia
por grande aflicéo; que nfo se devia nada 2 ninguém;
falinhas, nem poreos ou arzoz haviam sido tomados empres
fados; que nfo havia sido cometido neahum roubo ow outro
crime, assim por diente; e que, mesmo inocentes, foram vise
de assassinato.” *
Eu poderia multipicar afirmagées desse tipo, que, no
centanto, poderiam levar a enganos, pois a palayra “divida” tem
ruitas conotagées, e no poderiames ter certezn de qua! delas
fo emégrefo tem em mente a0 empregéels. Darton & excepcio-
falmente claro esse seatido, Além disso, parece-me ser
possivel falar a zespeito de qualquer sistema de obrigagSes emt
termos de "divida”, partinde-se do uso dos conceitos de “seve
7 Ted, 2. 285,
+ Mingus portuguesa no postul um equivalente pera o terme
inglés feud willeado por Glukman. Esse termo ¢ geraimente empre
aco pare designe? cieputas entre facpbes de feupos de dives «ipo
inhegens, grupos poitices, familias, ele.0. OK. R.)
+ Barten, /fugao Law (9919), p. TT, Ch, seus comentirles sobre “a
divide de vida” nas aisputas de sangue entre facpbes no tvzo Tie
Kalinges (846), p. 118. Ver também um excelente zelatérlo de uma
Sceledade como ume "rede" de reciprocidades na forma mates! de
divides, na obra de Melinowsel, Crime and Custom is Soonge Soolety
(1928, pest, 78 AwtRopotocia po Dirziro
« “eudividado”. * No entanto, nos trechos que citei de Seagle,
transparece que ele, ao lado de outros especialistas em diteite
antigo, encontra uma especificidade na maneire como a idéia
de divida predomina nesse diteito, a0 contrdrio do direito
desenvolvido,
HE alguns debates explcitos sobre esse tema em extudos
sobre 0 direito afticano, Epstein, que tinka formagao juridica
incluiado © estudo do direito inglés antigo, examinou como as
Cores Urbanas Africanas na Redésia do Norte desenvolveramm
onceites gersis e dlreito tribal, inclusive Welas de equidade,
para atender is novas situaces envolvendo afticancs recéax
festabelecidos em cidades industriais, Diz cle que os julzes
partem do fato de que o autor sofreu uma ofenst, o que leva a
uaa divida, particulermente nos casos em que houve algumna
forma de fraude, Além disso, as queixas sfo sustentadas quando
se alega uma divida, ou ‘quando os fatos revelam 0 ato de
fraudar ou engenat, Néo bé neahuma “teparaglo no contrato”
juao supde a existéntia de uma divide ea agio € sobre
Givide. Isto porque uma parte s6 esté em divide’ com a outra
depois que esta thtima teaha desempenhado seu papel na bar-
ganha, porque o sutor sofreu um “dana” passivel de reparacio,
Logo,’ basta haver pagemento parcial para que a ago seja
liquidads, desde que 2 demora em efetuar 0 pagamento m0
Seja muito Jonge. Tgualmente, ele mostra como no caso da
abana incendiada que citei os capitulos 6 e 7, que quando
alguém sofseu uma ofensa, 0 juzo considera que The foi cau-
sado um dano, e isso estabelece uma divida que deve ser page.
Astim, ndo fui eu 0 tinico a observar 0 predominio da divide
no dirtito africano da Rodésia do Norte ¢ o relatério de Epstein
é particularmente valioso, porque os juizos que cle estudou
eram compostas de representantes de diversas tribos.
Resta-nos, contudg, um problema: qual a diferenga entre
4 divide nesses contextos © o fato de que qualquer obrigacio
estabelece um estado de endividamento, em outro sentido da
Balavra, uma vez que a obsigacio é bisien em quelquer slstecaa
4e direito? Quando examine! o contedido dos dados que coletara
previamente na Barotselandia, 4 luz do estudo de Epstein sobre
0s julaos atricanos nas cidades da Rodésia do Norte, vi que os
Barotse exprimiam as obrigagses legais como milatu (no sin-
gular: mulaue), © Dictionary of the Lozi Language (1936), de
Jalla, assim define © muldtu: “erro, infragto, culpa, divide,
3 Ver Hiatt, The Concest of Law (1960), po. 85, 88, nf 23
Juridical Tectknigues and the Judteial Process (1858), ps. 10-23.
Onticagio » Divipa 29
Mudatu © mutura (granée mutate), crime, ya na nt mulayy
(leralmente, agusle que tem mulatu), elipado ou deveden
44 tlowa mut (Lterlmente,faltar milot), se inocente, ka
fame malar {Useennnentey Hane sintnnyy oonaae eel
delagao" (p, 171),
Seria, portanto, possivel eserever a respeito do direito
Baroise cin termos de divida, quer se estivene lidesds we
leansagdes, com obrgagdes de status, com ofeasas ou Inteagaee
Meus dades a respeito do uso co mudaiu Bie sro ee,
espectios, porgue quando eu estava no campo ago ‘me Caeaate
adequadamente ds importiacia de dispor dr fatos sober ent
Suato, Além disio, as relagdes socias Barotse erarm em grande
parte ompaniaadss pelo poder do Estado, e dal tlven, Go ne
Ine ter impressionado tanto pelo poder crgoniasdor es vines
quanto 0s extudiosos “de sociedades tribals sem insieueces
soveramentais, Outros astropélogos que estudarau barnes
sincanos também no fomeceram muitos dotalnes, sobie a
sssunto,
Duas excelenies andlises da divide provém de sociedades
gm gue a autoridade € pouco.desenvalvide, Parecoame gue
sitagées dosses estudos poderdo esclarecer mais © problema dg
que @ acumulagao de zeterénciss jcideatais a0 uso da palavre
Alvida em muitos estudos de dlielto nba
‘Comego com o estudo de Leach, The Political System of
Highland Burma (1954), onde det ‘paginas so dedicadas 4
seuss do Ake, que & ‘raduzido ‘como divida,” Segue,
embora resumindo em parte com minhas proprias palates
rumo da dscussio de Leach, Ble incia declarando age as iddias
Kachin de divida corespondem 2 concep¢io do antropélogo
de estrutura social
‘'Quase todo tipo de obrigacio legal existente entre dois
Kachin pode ser descrito como uma divida (hka).” As dividas
slo descrtas pelos informantes cm tecmos de um eerto aumare
TEE Hf, Mats ante sto 9 seme “eta porque tanen ¢
ins Btn acer endplate ae Re
se stalsecte para apnea fans ie Saat a
seh ul to Sue mutual en que ae esas Se
Bera Han Oo aseto es nla que aan as
sce un tetenga ibe qual melvin dy ae
elses iste auande usa sual fare abiear stay eee
Attain obits fra does kh uaedn asee yae,
Um o supremo, ¢=eeumel cu “ease penne oe oe
Seiten por dnbalar tts mgs he As eae
Bucs Wer outs coments eine ot iaet an tae
fe Pasage en Ghent Of Bey en The Rise ooo
Relations, 1969, ps. 100 @ ss.) Eee, sesh
EUUUTUT TVA ereeece 30 ANTROFOLOGIA Do Disziz0
de page, que Leach traduz como “objetos de riqueza comercial
ou ritual”. 2a “listas” fixas detesminando quantos desses vb-
°m ser dados om pagamento apés uma infragio, Essa
Sao precisas @ aparentemente especificas para ‘cada tipo
Ge intéagio, os objetos de uma lista no podem ser iroeados,
Gite obletos ve rigueza situs! sto impostos xo Homem due
cigravida uma muller solteira, e cada objeto, ou conjunto de
objetos, vai para uma pessoa especifice. Os pais da moa re
cebem cinco deles — umm bezetro, um gongo, im corte de sede,
wed wens zanels de ferco uma espade. Os tees otros
giles sto pagos & prépria moga, mas apeuas se a erianga
fe eladt opr) ok lbapes Be pt Se ae
objetos tom um objetivo especifice: um colar “para limper o
festo ds mosa”, um corte de seda “pata embtulier a crzaga’s
¢,uima femoa de bifelo “para o ieite da crianga”. As uegociagdes
do feltas pelos que Leach chama de “agentes dos implicates
Mas come essa expressfo pods gerar conttsio com ¢ situagio
Moderna dos contrates de tepresentagio, eu os chamarel ds
‘Tintermediavios”, “Os ntermedidrios encontram-se. jogam so
chio varas que tepresentam os objetos situals requerides @ co,
Mnegam a barganhar. Alguns tens. sio substituides, ne enice
os inclufdes na lista, mas substituindo, por exemplo, a fSare
& Bifalo, se o ofensor nio pode fornecer uma, por tim porce
© potco passa a contar como um biitelo, embors aja ume doo,
{rina de que os porcos nfo contam como objetos de tiquoss
nual. Mas quando um poreo substitui um bufalo dessa maseica,
4 dovttina néo é infringida,
Teach estabelece ento um contraste entte o hpage, um
{ato material, © 0 fika, “a divide imaterial, anies de explicar
que, num certo sentido, Apaga “significa sitplesmente comér,
cio”, Nas reas menos complexas. um comeiciante. arabuleate
{em pareciros regularss, com cada’ um dos quais ele estsbelocs
lim conta de crédito, les registram as dividas entre si enn
cnlathes ouma vara de bambu, que é pattida ao meio’ fesoe
Suet com a meuade. Cada entalte representa ume transasao
Separada, 0 essas diferentes transagées devem ser saldaden Sy
Separado; elas nfo so reduzem a uma média comum nom to
compensadis mas pelas outras no total: “Cada diidy “ao
cmtalhe (Hike) tinha de ser saldeca em seus prdptios terms”
Leach afitma que os procedimentes nas duas.stuagces
ladas acim sto semelhantes, "Para os Kachin reivindicntoes
een SoRecias so igualmente ita (divides). A dries’
isisigd © que tus setvingleagoce vouietias oy lcis polese oe
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