Você está na página 1de 10
106 fico, enancipodo, eve nos seus péprios rnovimertos” [p. 262) Acsitndo essa colocogtio de IRe cal codoemcutos arguments, assim conchia tos ne mencionado lve de 1940: "Condos pela nidode ngisticaerte Porugalec Bas. Simitaneamenteesobe- lecemos 0 dvesidade essa, ente 05 dois paises" (p. 165), (Ora, tonbém aqui MA no dscrepou, oi clude a "contbuicdo pessoal ovse- ja, precisamente oo ftoresica, Com bstorte ovtoridade, oro, Gladstone Cha- vesde Mela em vo muitobemlogtado (A lingua do Bes, 1° ed. 1946), enaizoy, comahideze sempe, oderencogdome- coment eslisca: "Noda impede que nés tenhomos lingua portuguesa e eso brasileira so, um ss ‘tema grumatica portuguls, o mesmo que se encontra en Camées, Visi, Bemardes, Herculana, Gore, et. eum modo de ex pressdo, una escola no materi ingGs- coe dlgumas ciagbes que melhor se ovs- tem e que comespondam 00 esp, & ima, gotemperamenio,& sensbiidode bro- sir [p. 134 do 2° ed), Por consequnte, ands um posseo per- ‘gos. acideriodo pel egies torvesas do radicalsma igus, insulado pelos ‘ets jens do Moder edo que Eth Pimentel Pro odmtisero sptio Nao”, és de Andrade, evodo por um oprfun- coment cute do problema, o que oin duziv ase nate inquetaeordeie de pesquisador num strc constant quo- serertvarte de honed infelec, eo chegar a conchsdes qe ndo 6 0 prox ‘mom de um Amado Alonso, come de um Jodo Ribeiro ou um Gladstone Chaves de Melo. Tonto é verdade que "les beaux es- pais s¢ rapprochent” Miscoldnea de estidoslteros: homenagem Ako Costno. Ro de lr Fos — PeMenéi- NI, 1984, 099 Neve nA pode ange, 12 2. is, p ei, o que se I8 no verbete coind do Di- condo de téminas floligicas, de Wizare Care- fe "Por eens del gtd art, _querlengua cominque poceda de una reduccion ‘a.unidod, méso menos artical, de una varied ‘idiomética” (1968: 95). O gf é meu. 4. Mesogco Gots onto etbele- ‘ter hrogmentévio, grogas & competincia ¢ dedi ‘coo cietificas da Professor da Universidade ‘de S60 Paulo, USF Dro, Edith Pimertel Pinto: A ‘Gramatiquinha. Texto e contexte. $0 Paulo, 1982. Constini o Apéndice de sua tese de lvre- docéincio & mesmo Universidade. {CN tela perl “onc”. Refricis Biblogrcas Andode, Cros Dunmore de. go do ait _ge.Catasde Md de Ande. Ro de Janet, José Olympic, 1982 Covisha, Akiva ltedieolitwotea no Be si, Ted. Bie Jane Editor Disnbidor de ios Ecoles, 1975, Bio Shia Oprblenado agus. Roce Jani Penge, 1940. lszae Corse enna Diino dem reli ecg Nai Gd 1968. lina, Acev Ancrosa Qual sco deo ‘uo bose. Rod Jn, At, 1956. Malo Glostre Chaves de. A Iiguo do Bes ed Bode ai fate oa, ¥ Malin, Ba Soe dal ng ona, 3° . renga, Soson, 196. Fi ath Pinel. O parguts do Base feseicaselndcrs 2192095. Radelneio (ves Terie © Cerca) ~ Séo Pao (EDU, 181 A Grnotita Tato cnt ‘el Aptcce. ee opesertod Focddade dolor, ates Cincis Hurons da US, poroceninodeie-dotna. Ss 1982. Rei, Jod0 Aloo raion, 3d, Sooo 1a Edt Nocera, 1983, Tala, Cote lec dele re elon, 2 ed. Blot cad Pte, 159. ‘dts Jp, olngoge. Pr lero cedilive, 192). O portugués do Brasil A diferenca de tratamento do material sonoro nao justifica a conclusao pela existéncia de uma lingua propria, aqui no Brasil. GLADSTONE CHAVES DE MELO Ep le da Univesdade Feder Fuminense Lando 0 Bri foi descobero, em 1500, 6. lingua portuguesa se sha fmode com idioma peletmente ou Xénomo ecoracezado (se iba tonspor todo para o cei esl do pos, é come ov 0 var fries, ‘Acolorizacio do Brsl comegou mais tordeeseusivtoscindademoraren copo- rece cinda que ras, dspersos verdes. A primeira miss jesuticas6 velo em 1549, queéadotred doinciodotrasculorda ‘As Copionics Heredisosndo prosper ‘tom, delas restondo apenas alguns micleos de poreaneio, ue, ois, nem por seem piineites,seréo de menorinporécio. Devemoserementequearenovos5o lingiisico oconida, em Poruga, no feigso liter6rio, o partir da influ€ncia italiana trazi- da por Sé de Miranda, o quinhentismo re- ‘ascenist, ndo teve efeitos sobre a lingua REVISTA DO BRASIL fg am a aaAARUUARATRAURATRKKRKKKKRUUCL. conente, popular ou fail densa, Tens tido — ede fato teve —na coloquial enalin- {v0 esc ndo tera ‘DoF poderemos inferir que o Portugués: ‘pore cé onsplantado ainde €0 portugués 'Pré-camoniano, de aspecto onda arcoico, mos ov menos 0 que nos documentam os ‘obes de Femdo Lopes. 4 se irham cumpri- do vérias evolucées fonéticas, vg., acrase de vogcis dupas em hits, tlez 0 dese ‘imento de hots heterogdneas do tipo -20, 29) emfimde voesbula senboem todos os ‘casos, com certeza em muitos, como no-lo- ‘testo a linguo itersra coemae posterior As- simj4 se citia cheio de areia, md, pé, um, Tontas outras e ndo “‘cheo de area”, ir- ‘méo, pee, wm, © que néo impede o per- sisténcio de formas Gioletuis de tipo area, vi- goranlesnamerépole eraides junto com ‘cos mts voriantes, clgunes de épocas ‘mais afostodos. Grosso mado, pois, recebemos, pora primeira impregnacéo, um portugues de f- Poarcaico final, que foi o que se fixou nos primeitos aglomeromentos ufbonos, nos pi- inerasfeforosda cess enos primers es- ‘fobelecimentos rurais. Aide pocessou segundo imaging o pprimeio estrco de interintcigéncialingtis- fco:obrancoteniovoprender idioma do indioe, oomesno tempa he iiafomecen- UD UU UU URE U URN UU SU UU EEUU UES UU U LOL CetloaPeixdoCeoerse comoseso. _chagou miles pessoos" so deiese gente, Mas — é incontestivel — se dos be tencuspoeiarliewtonenieallopo verbo nosing ‘uondo osvieto plural _emissores-receptores podem fazar uso da ular brasieira,estiizondo.cempoemas|- se lhe pospée. metalnguagem para descodticarumsgno fcoscom base, sypanha no folar nodes. Ssoiddsencounpovooedeesiciods _obscun,provede que llonemenet 10: Keebrsieie om lato dcomipender. qua UmbrsisiooumtncbsnSoredey 7 Lev ccobera asuntondo ‘edediémmor Alémdssqhidierincas _procede ssn, Todo © dia, mas porém, ‘emalguns nomes de coisas emutosdferen- portugues tem vocabulrio mais ico de cite oi descangél SErentoseseteseconpaccéesesreo. _emaiprdpro, sabe bem nomesde cone = fipados. ‘2nGo se vole de mots passe-partoutcomo SiS cieeta. ‘Assn eros pawexeneiic, lgumas ns utes. Negi, ogo, rose hating Besta ie qeitingpenponlascomcceracer — umapdlvopooniek ier ee $80.00 plural eo dscreta lov dor) pref. O giossode occbulroé comum, oto eekscoinctecnalion.Hofco quebasicisepongome cree fear eomine cents izem'ocu- pms visa, endo necessidade, & cla. les em vex de “os Gevos"e mitofe- —mogdech .deempegorometalnguagem, ‘*ertemente constoem-se frases do tipo oraesclorecero sentido deumtemo diver DEZEWBRO 1900 2 equibroda, reqiertemer em imo pen- cular. O ponguésocenva mais dfren- ‘sa ente o voga nica ea vogal tone, que, do rag 6 dona mes, quer cz, prot canente néo se ove: c'te20, s/nano, papi. ‘A propésito dest imo exenpo, una cbserogo ene patrteses: vez pori- ‘hrc puts exert pel escola, os poe tuguesesfogem & forma ei do sna lo- catia dizendo lvordoro colt, ato. ‘9, jcokaro, bjutria. ‘Ném dos dfetengos de nomes par os mesmos betes ovasmesrascoisas de- rengosqueexemplfcamos ocimae que se podeiomestabelece; também ete ducs tegjies de Porugo overt dosregesdo Brosi — lem deste cosa cumprecsinalor «ve so uit, eam por mihares, ceo, 0s bsieiemes vocabuors ‘Athojendosefezoleenioreniodeles, ‘aramid, porqueemmuitos casos é ciclo fimor que em Porugdl nose «soo pclowracuquelétalpolaandotem esoovomelasigrtcardoCov0. Mos,em todo casa, deve serenade c empresa ‘Aries no ean é necesito oss cartercamerte os brosieésmos. Lo que temosieg modésin’ pate, comoplasos desvonecedores. JépropusencsumadhisSoemsesqu- os aque ocrscentomosum timo I, Pirsmos; 2 oftcarsmos; 3. vezes cnet ose ispano-ameficons; 4. omasbese etnorées broseins; 5. braseisnes vento signcacdo; 6 ocalsmos; 7. o- lesmos porugueses. Dente sestangetsos opel gu- p06 omoisnumerosa, pormofivs Svs. Aionini,czooinioeatoparinia eto cheias de contigs is € énatual e focnenteconpreensel Dione de espécinesnovosda free dafo- EVITA DO BRASIL 1, 0 porguéscclonizadr nb ia cor novsnomes,mosira pena indo co mmoelechanawaess bch oquela pars, E owindg repo, comodardo © nome petegrno cs seus owidesveméculs, ou que éomesna,jetardo-aosseushs- bios de pronincia. O mesmo se dr, em Pot, arspeiodosronesdeliga: Agus, Hoja, depos dos exudes to miucio $08 0 conscienciosos de Raimundo Bobo. que ascierengasde execucoda inguado Medemismo e do odio eo - Ssgiicortes clgns ports de dvergéncio, = «assim mesmo no sstemico, ants esp0- ico conta una pesado mole de ftos 1 gos comuns. = Quondo se censaeem paises tio prfin

Você também pode gostar