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Seminário Hidrogeografia

Bacia do Rio Pajeú-PE

Docente:Thais Guimarães
Dicentes: Hemilly Ranna, Eudes, Edmundo
Tópicos

●Principais ●Vegetação e o dia


características do rio mundial da água
Pajeú, localização,
geologia, ação
humana.
●Clima e convivência
com a seca.
Rio Pajeú e sua localização

A Bacia Hidrográfica do
Rio Pajeú (BHRP),
pertencente inteiramente ao
estado de Pernambuco,
Está localizada entre as
coordenadas geográficas
07° 16’ 20” e 08° 56’ 01” de
latitude sul e 36° 59’ 00” e
38° 57’ 45” de longitude
oeste.

Fonte Base: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2021); Agência Nacional de


Águas e Saneamento Básico (2022)
Localização da Bacia Hidrográfica do
rio Pajeú.

Fonte:Silva et al., 2022


O Rio Pajeú e sua Nascente

Fonte: @bisacododoido, 2020.


Fonte: @porrairpelosertãojairrson, 2021.
Rio Pajeú deságuar

O Rio percorrer uma


extensão de
aproximadamente
333 km, até desaguar
no Rio São
Francisco, no lago de
Itaparica.

Fonte: Antônio Galdino


Rio Pajeú um rio intermitente
Rio Pajeú na seca, na Rio Pajeú na Cheia, em
zona da mata Floresta

Fonte: Elvis Lima, 2016 Fonte: Didi Galvão, 2018


O Rio do Pajeú e os municípios
Rio Pajeú na entrada de Itapetim.
Com um fluxo
intermitente ao longo do
curso, banhando os
municípios de Itapetim,
Tuparetama, Ingazeira,
Afogados da Ingazeira,
Carnaíba, Flores,
Calumbi, Serra Talhada
e Floresta.
Foto: reporterdosertao.com
Rio Pajeú e os municípios
Tuparetama Afogados da Ingazeira Ingazeira

Foto: Rodrigo Tunú/MaisTuparetama Foto: Cortesia / Whatsapp FOTO:OSMANO MORAIS


Rio Pajeú e os municípios
Carnaíba Flores Calumbi

Carlos Britto Fonte: Júnior Campos Fonte: Hlera Networks


Rio Pajeú e seus riachos

Seus principais afluentes são: os riachos Tigre, Barreira, Brejo, São


Cristóvão e Belém (margem direita);

os riachos do Cedro, Quixabá, São Domingos, Poço Negro e do


Navio (margem esquerda).
Principais Açudes Da Bacia do Rio Pajeú
Açudes do Rio Pajeú
Cadastro de Usuários dos Consus
Geologia da BHRP

Quanto à formação geológica,


observa-se a predominância de
rochas cristalinas na proporção
de 86,3%, enquanto 11,7%
representam depósitos
sedimentares e o restante
pertence aos solos aluviais. Rio Pajeú ao cruzar o município de Serra
Talhada
Águas subterrâneas
Características físicas da bacia
Hidrografica do Rio Pajeú
Baixa Densidade Demografica
Nota-se que a bacia do Os parâmetros obtidos
Rio Pajeú apresenta uma também levam a
baixíssima Densidade de compreensão de que em
drenagem (Dd), o que se média, cada gotícula de
leva a compreender a água
existência de uma grande precipitada na bacia,
precisa percorrer, em
quantidade de área em tese, 4,933 km até chegar
relação ao comprimento em algum curso de água
total dos canais.
Dinâmica da pluviosidade na bacia
Hidrografica
A classificação dos cursos d’ água
Mapa hipsométrico da BHRP
Mapa da declividade da BHRP
Ação humana
Ação humana
Carga orgânica por lixões na bacia Hidrografica do
açude de Serrinha II.
Ação humana
● Clima

Caracterização climática
O clima da bacia hidrográfica é dominantemente semiárido com temperatura
média mensal de 24ºC, a pluviosidade é baixa em torno de 400 e 800 milímetros
anuais de chuva. Raríssimas regiões que se configuram brejo de altitude são
áreas que contradizem com estas características, por exemplo, o ponto mais
alto do Estado, o município de Triunfo, contradiz com estas características
apresenta média histórica de aproximadamente 1.227 mm/ano.

A radiação solar que incide sobre a região da bacia hidrográfica pode promover
uma evapotranspiração potencial de até 3000 milímetros/ano. Isso significa que,
mesmo que chova regularmente, mas essa condição irá provocar déficit hídrico,
pois a região sempre estará propensa a isso. Ainda, além desses fatores
relacionados à pluviosidade e radiação solar, outros dois têm enorme peso sobre
a condição climática da região. Trata-se da irregularidade temporal - quando a
chuva cai em um momento concentrado, e da irregularidade espacial, ou seja,
quando não tem uma sequência temporal regular.
Seca e a convivência com ela, associada ao
potencial agrícola das terras e ao uso do solo.

De acordo com a bibliografia especializada de Pereira e Baracuhy (2011) e de Barros


Júnior (2022), o fenômeno das secas é a dificuldade mais referida para o desenvolvimento
sustentável. Demais autores concordam e afirmam que ela não pode ser entendida
exclusivamente como a falta e chuva, ou seja, elas acontecem, todavia, de maneira
irregular e concentradas em pouco tempo. Além dessa peculiaridade, as precipitações
podem ser fortes a ponto de provocar erosão hídrica.

De acordo com os relatos levantados por organizações não-governamentais que atuam


especialmente no meio rural, juntamente com as famílias de produtores familiares, os
longos períodos de estiagem, associados a problemáticas de ordem natural e
problemáticas antrópicas são um fator que impulsiona as grandes dificuldades e
limitações vividas pela população, especialmente a população que vive no meio rural e
cuja principal atividade produtiva é a agropecuária.
A considerar a contextualização da bacia hidrográfica do rio Pajeú
aqui abordada e os problemas mencionados afirma se que, ante tais
discussões e compreensões, as alternativas de convivência com a
seca e as ações que encaminhem ao desenvolvimento sustentável
devem perpassar por práticas de preservação dos recursos naturais

Entende-se que o uso desequilibrado dos recursos naturais é o que


oportuniza o processo de degradação dos mesmos e do meio
ambiente. Ressalta-se aqui que, embora seja uma parcela mínima da
superfície do semiárido apta para o desenvolvimento de atividades
agrícolas, no que condiz ao espaço da bacia hidrográfica do rio Pajeú,
uma parcela considerável condiz à aptidão para o desenvolvimento de
atividade agrícola.
Trata-se, portanto, de implementar manejos
sustentáveis que garantam o atendimento às
necessidades da população, incluindo-se as gerações
futuras e assegurem a preservação ambiental.
Este fator está altamente relacionado a todos os
demais fatores até aqui discutidos, além do seu alto
potencial de influência sobre as mudanças que
acontecem ao longo do tempo, principalmente
quando interferidas pela ação antrópica
Dia 22 de março é
comemorado o dia ...
Comemora-se no dia 22 de março o Dia Mundial da Água. Esta data
é destinada a reflexão e discussão sobre a relação homem e água, e
abordam temas como a conservação e proteção da água,
desenvolvimento correto dos recursos hídricos e medidas para
resolver problemas relacionados com poluição.
● Dia mundial da água

A água tem fundamental importância para a


manutenção da vida no planeta, e, portanto,
falar da relevância dos conhecimentos sobre a
água, em suas diversas dimensões, é falar da
sobrevivência da espécie humana, da
conservação e do equilíbrio da biodiversidade e
das
relações de dependência entre seres vivos e
ambientes naturais (BACCI; PATACA, 2008).
Vegetação da Bacia
do Rio Pajeú
• Vegetação predominante: Catinga.
• Resistente a escassez hídrica: Hiperxerófila.
• Vegetação de médio / baixo porte.
• Vegetação característica de solos rasos.
• Espécies nativas: Catingueira, favela, angico,
juazeiro, marmeleiro, jurema preta e branca,
umbuzeiro e aroeira.
Nas áreas de maiores altitudes (Triunfo, Santa
Cruz da Baixa Verde, Flores), a caatinga é
chamada de subcaudicifólia, caracterizada pela
região apresentar climas amenos durante todo
o ano.
Formações Vegetais do alto trecho

Bacia Hidrográfica do Rio Pajeú, Pernambuco: Vegetação arbórea fechada (A),


Vegetação arbustiva arbórea aberta (B), Vegetação arbustiva arbórea fechada (C) e
Mata ciliar (D).
Mara ciliar no Rancho do Assentamento Santa Rita em Serra Talhada
Trecho do Rio Pajeú em Serra Talhada / PE
https://www.youtube.com/watch?v=9d22YzD_7lc

https://www.youtube.com/watch?v=GX1nLLi3erA
Bibliografia

GONÇALVES, Bárbara Denise Ferreira et al. Bacia hidrográfica do rio Pajeú–PE: uso dos recurso
naturais, mudanças e problemáticas ambientais de 1991 a 2022. Research, Society and
Development, v. 11, n. 15, p. e186111537031-e186111537031, 2022.

FEITOSA, Ailton; SANTOS, B. dos; ARAÚJO, MSB de. Caracterização morfométrica e


identificação de áreas susceptíveis a erosão na bacia do rio Pajeú, PE: o estudo de caso da Baci
do Rio Pajeú/PE. Revista Brasileira de Geografia Física, v. 4, n. 4, p. 820-836, 2011.

SILVA, Ana Lígia Chaves. Estudo do balanço hídrico na bacia do Rio Pajeú utilizando o modelo
SWIM. 2019.
https://youtube.com/@ccbarecife
Palestra promovida pelo projeto AGREGA- Agroecologia importância estratégica e
vulnerabilidades da Bacia Hidrográfica do Pajeú!", pelo professor Genival Barros Júnior (UFRPE -
UART - NEPPAS), de Serra Talhada-PE, em 30 novembro de 2021.

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