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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

PEDAGOGIA

Kassia Maciel

RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO IIl –


GESTÃO EDUCACIONAL E ESPAÇOS NÃO ESCOLARES

Manoel Ribas
2022
Kassia Maciel

RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO III –


GESTÃO EDUCACIONAL E ESPAÇOS NÃO ESCOLARES

Relatório apresentado à Universidade de Pitágoras do Paraná


(UNOPAR), como requisito parcial para o aproveitamento da
disciplina Estágio curricular obrigatórioIII:gestão educacional
e espaços não escolaresdo Pedagogia

Manoel Ribas
2022
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.............................................................4
LEITURAS OBRIGATÓRIAS...........................................5
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO(PPP)......................8
REGIMENTO ESCOLAR...............................................16
ENTREVISTAS COM A EQUIPE DIRETIVA....................17
ATUAÇÃO DA EQUIPE DIRETIVA................................18
ORGANIZAÇÃO E SUPERVISÃO..................................19
ATA DA REUNIÃO PEDAGÓGICA ...............................21
PLANO DE AÇÃO........................................................22
RELATO DA APRESENTAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO À
DIREÇÃO ESCOLAR....................................................23
VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO......................................24
CONSIDERAÇOES FINAIS............................................25
REFERÊNCIAS.............................................................28
INTRODUÇÃO

Este trabalho tem por objetivo relatar o processo de Gestão


Educacional e Espaços Não Escolares existentes na grade
profissional. O objetivo desse relatório é aprofundar o
conhecimento sobre o tema proposto. As Diretrizes
Curriculares Nacionais do Curso de Pedagogia
redimensionam a função docente ao entendê-la na sua
pluralidade, não restringindo apenas ao espaço escolar, mas
compreendendo-se como valiosa experiência que perpassa
valores, princípios e contextos político, econômico, social e
cultural. A pesquisa realizada teve como propósito cumprir
os requisitos do curso de Pedagogia, o campo de atuação da
pedagogia é muito vasto, sendo que o mesmo é de
fundamental importância em todas as instituições de cunho
educativo.
LEITURAS OBRIGATÓRIAS

Presente trabalho tem como objetivo apresentar as


possibilidades de atuação do pedagogo, bem como alguns
esclarecimentos que se fazem necessários, de modo preliminar
sobre a temática da formação do pedagogo. O parecer CNE/CP
5/2005 (Concelho de Nacional de Educação, 2006), dispõe que
pela graduação de Licenciatura, o pedagogo poderá assumir
papeis que vão desde a educação infantil, cursos de nível
médio, educação profissional de serviço e apoio escola e
formação docente até áreas não escolares, como pedagogo
hospitalar pedagogo empresarial. O curso de pedagogia
apresenta diversas possibilidades de atuação do pedagogo, a
função do pedagogo escolar é a maior área que apresenta
maior campo de estudo e de trabalho ao egresso da
Pedagogia. O estudo de Libaneo (2010) possibilitam o interesse
em outros espaços além da escola e que também são espaços
educativos. A Pedagogia é a área que tem como objetivo
ensinar a teoria e a prática, antigamente na Grécia e em Roma
o papel do educando era o de transmitir conhecimento, e ao
longo dos anos sua formação foi se aprimorando e chegando
aos dias atuais como mediador do conhecimento e práticas
educativas em contexto e ambientes variados. A respeito disso
Libaneo (2006) observa que a Pedagogia é um campo de
conhecimento que estuda sistematicamente o ato educativo
concreto que se realiza na sociedade como item básico para
configuração da atividade humana. A chegada dos portugueses
ao Brasil trouxe a educação ofertada pelos jesuítas, que
propunha uma pratica pedagógica na escola tradicional e
conservadora, portanto, segundo Saviani, "a história da
educação brasileira tem início em 1549, com a chegada do
primeiro grupo de jesuítas" (SAVIANI, 2008 P.26).Reformas
iniciaram-se na educação a partir de 1759, esse período é
marcado pela reforma pombalina, que substitui as ideias
religiosas pelas ideias locais e o Estado se torna detentor dos
cuidados com a instrução escolar. Diante do que foi estudado
sobre o parecer 5/2005 que trata das Diretrizes Curriculares
Nacionais para o curso de Pedagogia, o mesmo foi criado em
1939 e tem como princípio a educação de crianças nos anos
iniciais e também a gestão educacional. Inicialmente o curso
recebeu a denominação de "estudo da forma de ensinar,
"recebeu também outra denominação de técnicas em
educação", estes assumiram com funções administradores e
planejadores de currículos e outras funções, mas nenhuma
envolvia a sala de aula. Ao longo dos anos, o método
deformação profissional passa por algumas reformulações. Até
1969 a formação se dividia em bacharelado e licenciatura,
conhecido como "esquema 3+1", pois durante3 anos aprendia a
teoria formavam-se bacharéis, que atuariam nos
departamentos "técnicos". Para atuar como licenciado preciso
mais um ano de formação prática, só depois dessa etapa o
aluno poderia atuar como professor. Com a reforma
universitária de 1969 e o parecer CFE n.252/69, as formações
se unificaram e atualmente o curso tem duração de quatro
anos, as atividades práticas já estão inclusas nos anos de
formação. O acadêmico egresso com o diploma com o diploma
de licenciado pode desempenhar suas atividades na
escolarização dos anos iniciai se também nas disciplinas de
Matemática, Geografia e Estudos Sociais no primeiro ciclo do
ensino secundário. O profissional da área de Pedagogia realiza
tarefas educativas na formação e construção humana, sendo
assim o pedagogo amplia seu campo de conhecimento em duas
vertentes: a escolar e a não escolar. Segundo Pimenta (2011), o
campo educativo é amplo e abrange várias modalidades nos
mais diversos meios, como nos meios de comunicação, na
escola. Atualmente está evidente que para o indivíduo ser
inserido no meio social e cultural o processo educativo se faz
necessário. Percebe-se então que a prática pedagógica vai
muito além do espaço escolar, ele está presente em qualquer
área extraescolar necessita da transmissão e assimilação do
conhecimento. Para Libaneo (2010, p.31). há três vertentes
para a educação a formal, a não formal e informal. A primeira é
relativa a transmissão de conhecimento cientifico,
sistematizado em espaços escolares ou extraescolar. Já a não
formal também é sistematizada, mas, de forma menos
intencional que são aquelas desenvolvidas em ONGs ou mesmo
em hospitais. E a educação informal é a transmissão de
conhecimento sem nenhuma conexão com instituições de
ensino, pode se dar na mídia, na família ou na própria reflexão
de vivenciados. Nesse sentido o pedagogo precisa estar em
constante qualificação, partindo da formação inicial e dando
continuidade ao aprendizado com a formação continuada. Os
vastos campos de atuação são muitos, vão desde a construção
civil, órgãos municipais e federais, escolas, hotéis, ONGs,
instituição de capacitação profissional, assessoria de empresas,
museus, hospitais entre outros. Em todos os 9 ambientes o
pedagogo atua para além de técnicas escolares ensinadas na
graduação, com base em seus conhecimentos teóricos e
práticos, o pedagogo deve agregar sua experiência a de outros
profissionais, para que seu desempenho na gestão de pessoas e
coordenação de equipes propicie o desenvolvimento e
superação.

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP)

O que é o PPP e qual a importância desse documento para o


ambiente escolar?
Diante das várias crises do mundo moderno, em torno de todos
os raios da circunferência da vida humana, cabe uma pausa
para uma releitura do processo educacional voltado não apenas
para a formação intelectual, mas para inclusão de conceitos de
autonomia, liberdade, cidadania, onde o processo educativo
aparece como um fator de ajuda na formação do caráter
individual. Trata-se da tarefa singular de ajudar o homem a
modelar seu próprio caráter de tal modo que chegue a se
compreender como projeto, buscando suas utopias de
autorrealização. Educar significa crescer, proporcionar
condições para pensar, criticar, ensinar, aprender, avaliar, etc.
“Não basta a tomada de decisões, mas é preciso que elas sejam
postas em prática para prover as melhores condições de
viabilização do processo de ensino/aprendizagem”. (LIBÂNEO,
2001, p. 326).
A escola pode ser uma instituição social com propósitos
explicitamente educativo, tem o compromisso de intervir
efetivamente para promover o desenvolvimento e a
socialização de seus alunos, formando assim, cidadãos capazes
de atuar com competência e dignidade na sociedade.
Na visão de VEIGA (2001, p. 157) exalta na seguinte expressão:
“... ao se constituir como processo, o projeto político
pedagógico reforça o trabalho integrado e organizado pela
equipe escolar, enaltecendo a sua função primordial de
coordenar a ação educativa da escola para que ela atinja o seu
objetivo político pedagógico”.
Então por que toda escola necessita de um Projeto Político
Pedagógico?
Analisemos primeiramente os argumentos de ordem legal. O
Projeto político pedagógico teve início nos anos 90,
caracterizando a descentralização da educação. A Constituição
Federal de 1988 expressou fundamentos de “liberdade de
aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e
o saber”; “pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas” e
“coexistência de instituições públicas e privadas de ensino”;
“gestão democrática do ensino público, na forma da Lei”.
Cinco anos se passaram e o plano Decenal de Educação instituiu
a autonomia organizada pedagógica as escolas, propiciando
inovações e sua integração no contexto local.
A Lei de Diretrizes e Bases para a Educação Nacional nº
9394/96 incorporou definitivamente o projeto político
pedagógico:
Art.12 – os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas
comuns e as do seu sistema, terão a incumbência de:
I – Elaborar e executar a sua proposta pedagógica.
(...)
IV – Velar pelo cumprimento do Plano de trabalho de cada
docente.
Art. 13 – os docentes incumbir-se-ão de:
I – Participar da elaboração da proposta pedagógica do
estabelecimento de ensino.
Art. 14 – Os sistemas de ensino definirão as normas de gestão
democrática do ensino público na educação básica, de acordo
com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios:
participação dos profissionais da educação na elaboração do
projeto pedagógico da escola.

Mas não basta apenas regulamentar, é preciso ter intenção,


disposição para aplicar por parte de todos que compõem a
família escolar. Neste âmbito surgem os argumentos de ordem
geral.
O primeiro argumento é o da inovação, que é entendido como
um conjunto de intervenções, decisões, e processos, com certo
grau de intencionalidade e sistematização, que tem por
objetivo modificar atitudes, ideias, culturas, conteúdos,
modelos, e práticas pedagógicas, introduzindo uma linha
renovadora, novos projetos e programas, materiais
curriculares, estratégias de ensino aprendizagem, modelos
didáticos e outra forma de gerir o currículo, para garantir a
aprendizagem de todos os alunos e a qualidade de ensino.
O segundo argumento geral, diz respeito a reforma. Esta
relaciona-se à estrutura do sistema educativo em seu conjunto.
As reformas escolares são movidas por imperativos econômicos
e sociais, e estão ligadas as reformas gerais.
A inovação não está ligada a modernização da escola, por
exemplo, mas vêm de baixo, do coletivo docente, e tem mais
possibilidade sucesso e continuidade do que aquelas que
emanam do sistema de ensino.
A qualidade formal refere se ao nível ótimo a que podem
chegar os meios, instrumentos e procedimentos, e
principalmente o conhecimento. A qualidade política diz
respeito aos fins e valores sociais do conhecimento, atingindo
os objetivos éticos para intervir na realidade visando o bem
comum.
Deve-se analisar ainda, a competência técnica, que envolve de
saber fazer bem aquilo que precisa fazer; envolve o domínio do
saber escolar, estratégias e metodologias. Outro aspecto, onde
diz respeito a competência humana, que consiste num bom
relacionamento interpessoal e a competência política, que está
ligada a capacidade de ver a escola, a sociedade e o sistema
educacional como um todo.
Para tanto a escola só conquista sua autonomia quando os
profissionais detêm suas competências e tenham participado
da elaboração do projeto político e pedagógico e todos
trabalham para a sua plena execução.
Para construir um projeto político pedagógico é preciso em
primeira fase sensibilizar todos os funcionários da escola. Para
sensibilizar a escola, deve-se desconstruir, por parte da equipe
gestora, analisando o que não vem funcionando dentro do
quadro escolar. A percepção da necessidade de mudança,
resultante da sensibilização eleva a moral da escola e dos
professores, pois dessa forma “vestem a camisa da escola”, e é
elemento imprescindível para iniciar as discussões de
elaboração do projeto político pedagógico.
Em segunda fase é preciso diagnosticar a realidade onde a
escola está inserida. Realizar uma análise ampla, levantando os
aspectos positivos e negativos da sociedade em questão. Este é
o ato situacional
Em terceira fase, deve ser construído o ato filosófico. Em
função da sociedade descrita no ato situacional, deve ser
perguntada: que sociedade construir? Que aluno formar para
transformar esta sociedade para melhor? Que educação
queremos? Assim essas ideias de educação devem ser
expressos por uma opção da escola e estar em consonância
com as diretrizes curriculares.

- A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento


normativo que define as aprendizagens essenciais que todos os
alunos devem se apropriar na educação básica. Sendo assim,
todas as escolas devem organizar seu currículo a partir desse
documento. Com base na leitura que você realizou, como as
competências gerais da Educação Básica se inter-relacionam
com o PPP?
A verdadeira reforma educativa inicia-se na escola mediante as
atitudes inovadoras de seus protagonistas e do projeto político
pedagógico, onde constituem-se em instrumento de inovação.
É preciso também que a escola seja de qualidade, e dessa
escola espera-se que ela garanta acesso, permanência e
sucesso, que tenha qualidade social, sendo aquela que
promove para todos o domínio de conhecimentos e o
desenvolvimento econômico de capacidades cognitivas,
operativas e sociais necessários ao atendimento de
necessidades individuais e sociais dos alunos, sua inserção no
mercado de trabalho.
Se tudo o que é feito em sociedade tem uma dimensão política,
a educação constitui-se no espaço sagrado do cultivo e da
formação da consciência política. O que os educandos
precisam, não é de uma escola ideologicamente elaborada
pelos especialistas, mas, que tenha nas grades curriculares a
realidade existencial onde estão inseridos.
Um dos indicadores de qualidade é a existência, em cada
instituição, de um projeto político pedagógico elaborado e
revisado constantemente pelos profissionais que nela atuam,
considerando “as orientações legais vigentes e [...] os
conhecimentos já acumulados a respeito da educação infantil”
(BRASIL, 2009, p. 37). É no Projeto Político Pedagógico que se
consolida o currículo e se definem as especificidades para o
trabalho articulado entre o cuidar e o educar inerente à
Educação Básica.

- A avaliação da aprendizagem é um elemento crucial no


processo de ensino e de aprendizagem, visto que oportuniza
indícios dos avanços escolares e dos pontos que precisam ser
aperfeiçoados. Com base na leitura que você realizou do PPP,
de que modo a escola apresenta o processo de avaliação?
Avaliar é o ato de diagnosticar uma experiência, tendo em vista
reorientá-la para produzir o melhor resultado possível; por isso,
não é classificatória nem seletiva, ao contrário, é diagnóstica e
inclusiva (LUCKESI, 2002, p. 5).
Segundo Moretto (2002), a avaliação da aprendizagem é,
talvez, o momento mais forte da ética na didática, pois é o
momento em que julgamos, é o momento em que podemos
definir a vida do aluno.
Para Luckesi (1996), a avaliação constitui “um juízo de valor
sobre dados relevantes para uma tomada de decisão”.
Goldberg (1973) trata a avaliação como “o processo de coletar,
analisar e interpretar evidências relativas à eficácia e eficiência
de um programa educacional”.
Em relação à avaliação da aprendizagem, Luckesi (2004) aponta
a necessidade de “aprendermos a praticá-la tanto do ponto de
vista individual de nós educadores, assim como do ponto de
vista do sistema e dos sistemas de ensino. Avaliação não virá
por decreto, como tudo o mais na vida. A avaliação emergirá
solidamente da prática refletida diuturna dos educadores”
Também para Aguilar (1994), a avaliação é uma forma de
pesquisa social aplicada, sistemática, planejada e dirigida:
destinada a identificar, obter e proporcionar de maneira válida
e confiável dados e informação suficiente e relevante para
apoiar um juízo sobre o mérito e o valor dos deferentes
componentes de um programa ou de um conjunto de
atividades que se realizam.
Para Luckesi (2002), a avaliação só nos propiciará condições
para a obtenção de uma melhor qualidade de vida se estiver
assentada sobre a disposição para acolher, pois é a partir daí
que podemos construir qualquer coisa que seja. O professor
tem que estar disposto a transformar a realidade do seu aluno,
mas primeiro terá que aceitá-lo do jeito em que se encontra.
Ao acolher esse sujeito está dando uma chance de mudança,
apresentando novos caminhos construirá, juntamente com ele,
uma nova realidade.

REGIMENTO ESCOLAR

O Centro Municipal de Educação Infantil Maria Francisca


Ribeiro “Dona Chica”, localiza-se na Rua Bruno Slonik, s/nº,
Campão, no município de Cândido de Abreu, no Estado do
Paraná, a instituição atende a todas as exigências da Secretaria
do Estado da Educação que direcionam o processo educativo,
em termos de concepção de infância e de desenvolvimento
humano.
A escola funciona em período integral, matutino com início
07:30 – 11:45 e vespertino com início 13:00 – 17:00 horas, são
em média 150 alunos divididos em 15 turmas, 4 turmas em
período integral, 5 turmas no período matutino e 6 turmas no
período vespertino.
A gestão pedagógica e direção tem como objetivo
administrar os recursos da instituição supervisionar todas as
atividades que a instituição realiza, guiando o trabalho e a
função de todos que compõem a comunidade escola.
A forma de avaliação da escola é feita através de observações
brincadeiras lúdicas, leituras jogos educativos entre outros. A
participação da comunidade também e feita com a reunião de
pais e mestres e o conselho escolar.

ENTREVISTA COM A EQUIPE DIRETIVA

A diretora Ana Paula Borges Rosa, possui graduação no curso


de pedagogia, formada em dezembro de 2014, fez cursos de
especialização em Psicopedagogia, Europedagogia, Gestão
Escolar e ABA. Possui 7 anos de experiência escolar, sendo 8
meses na direção. Participa de cursos de formação continuada,
sendo Ludicidade e Matemática os seus últimos cursos
realizados. Ana possui uma visão muito ampla de seu ambiente
de trabalho, se esforça para que suas ações ocorram de forma
participativa e garantir que todas as necessidades escolares
sejam atendidas. O Projeto Político Pedagógico (PPP) foi
elaborado em conjunto com a Secretaria Municipal de
Educação, orientação do Conselho Estadual de Educação (CEED)
e também teve a participação da comunidade. Os conselhos de
classe são realizados a cada trimestre (3 meses).
A pedagoga Sheila Iene de Oliveira, possui graduação
em Pedagogia, formada no ano de 2016, possui graduação em
Educação de Jovens e Adultos, Educação Infantil, Educação
Especial e Séries Iniciais, possui 6 meses de experiência, sendo
este o seu primeiro trabalho como pedagoga. Ela participa dos
cursos de formação continuada tendo como matemática e
Ludicidade os seus últimos cursos realizados. O Projeto Político
pedagógico (PPP) foi elaborado de acordo com as exigências e
orientações do SMEC e SEED. A sua visão no ambiente escolar e
totalmente ampla, ela e uma profissional preparada para atuar
no desenvolvimento dos professores e educadores.

ATUAÇÃO DA EQUIPE DIRETIVA


A Equipe Diretiva tem suas ramificações, direção, coordenação
Pedagógica, orientação educacional, supervisão escolar. Cada
um com suas funções para que juntos consigam administrar
a escola, buscado o engajamento dos profissionais que na
escola trabalham de forma a estabelecer relações que
provoquem crescimento pessoal de educandos e educadores,
coletiva devem se orientar, pois a construção de uma
consciência coletiva compromissada possibilita um trabalho
mais promissor. É preciso garantir espaços e tempos para o
debate, e no cotidiano existem muitas oportunidades para
isso, como nas reuniões pedagógicas e conselho escolar.
Descreva a atuação desse profissional quanto ao atendimento
aos alunos e aos docentes. O Coordenador Pedagógico
é um profissional que deve valorizar as ações coletivas
dentro da instituição escolar, ações essas que devem estar
vinculadas
ao eixo pedagógico desenvolvido na instituição. Ele deverá
ser o articulador dos diferentes segmentos dela, na
elaboração de um projeto pedagógico coletivo. O ato educativo
não acontece somente numa mão, isto é, do professor que
ensina para o aluno que aprende, também é resultante da ação
entre ambos e, de forma mais sistematizada da interação do
professor com outros professores e pares. O trabalho do
coordenador pedagógico é muito importante, porém não é
único. Todos devem trabalhar em conjunto, e não o deixar
como responsável por tudo que ocorre no ambiente escolar.
Conforme relatado pelo diretor o atendimento seja ele interna
seja ele dos docentes e alunos, se faz sempre importante para
um bom relacionamento entre todos os públicos da instituição,
visando uma gestão voltada para uma gestão democrática e
participativa, e em casos específicos de conflitos, considerados
brutos, o diretor acaba por intervir, mas apenas em casos
extremos, assim para atender os docentes sempre buscam
atender os pedidos de materiais. Fazer reuniões, chamar
representantes de pais e alunos para que saiba o que fazer com
determinado acontecimento é sempre importante para o
convívio escola/comunidade, assim é necessário saber orientar,
motivar e ouvir os docentes, buscando sempre uma melhor
maneira de comunicação para que estes não levem para o lado
pessoal em casos de chamada atenção

ORGANIZAÇÃO E SUPERVISÃO

O Centro Municipal de Educação Infantil Maria Francisca


Ribeiro “Dona Chica”, localiza-se na Rua Bruno Slonik, s/nº,
Campão, no município de Cândido de Abreu, no Estado do
Paraná.
A escola conta ao todo com 39 profissionais entre eles, estão os
funcionários da limpeza, professores, educadores, secretaria,
diretora e pedagoga.
A escola funciona em período integral, matutino com início
07:30 – 11:45 e vespertino com início 13:00 – 17:00 horas, são
em média 150 alunos divididos em 15 turmas, 4 turmas em
período integral, 5 turmas no período matutino e 6 turmas no
período vespertino.
Possui um refeitório com capacidade para 150 crianças, os
alimentos são fornecidos pelo governo, o cardápio e feito pela
nutricionista do município, a primeira refeição servida na parte
da manhã é o café, servido as 8:30 horas, e a segunda e o
almoço, servido as 10:30 horas, na parte da tarde a primeira
refeição é servida as 15:00 horas e a segunda as 16:00 horas.
A gestão pedagógica e direção tem como objetivo
administrar os recursos da instituição supervisionar todas as
atividades que a instituição realiza, guiando o trabalho e a
função de todos que compõem a comunidade escola.
A forma de avaliação da escola é feita através de observações
brincadeiras lúdicas, leituras jogos educativos entre outros. A
participação da comunidade também e feita com a reunião de
pais e mestres e o conselho escolar.
ATA DA REUNIÃO PEDAGÓGICA

Ata de formação do grupo de trabalho para PDDE interativo


2022.
Aos 26 dias do mês de agosto de dois mil e vinte e dois ás 13:00
horas reuniram-se nas dependências do Centro Municipal de
Educação Infantil Maria Francisca Ribeiro ‘’Dona Chica’’
diretora da instituição Ana Paula Borges Rosa, juntamente com
os membros do conselho escolar, a reunião foi realizada para a
escolha de componentes para o GT( grupo de trabalho) para o
PDDE interativo 2022, a diretora iniciou a fala informando a
importância do acompanhamento de recursos, como também
nas ações a serem desenvolvidas na escola, na ocasião foram
escolhidos os seguintes membros Aline Merle, Franciele
Guidorizi e Janete Aparecida Ribeiro representantes de pais e
responsáveis João Weiber Junior, Claudete Amaral de Siqueira
Manosso Rosa como representante demais profissionais,
Patricia Madoenho Marins, Sheila Iene de Oliveira como
representante da equipe pedagógica, e Sonia Terezinha
Ledizion Macedo representante dos docentes. Entre esses
membros foi escolhida como presidente do grupo de trabalho a
senhora Claudete Amaral Siqueira Manosso Rosa. Nada mais a
ser proposto a diretora agradeceu a presença de todos.
Encerrada a reunião foi lavrada a seguinte ata após lida e
aprovada foi assinada por todos os participantes.

PLANO DE AÇÃO
O plano de ação foi preparado para a instituição que fica
localizada na rua Bruno Slonik, tem o nome de Centro
Municipal de Educação Infantil Maria Francisca Ribeiro – Dona
Chica, onde foi percebido o desinteresse dos alunos nas
atividades escolares.

Descrição a situação-problema. Desinteresse dos alunos nas atividades


propostas.

Proposta de solução. Propor aos alunos atividades diferenciadas


como música, gincanas, atividades com
desenho.
Objetivos do plano de ação. O objetivo é sair do tradicional e fazer com
que as crianças sintam maior desejo de
frequentar a escola e realizar as atividades,
fazer com que eles criem mais afetividade
com o próximo e sintam-se mais criativos,
tornando os alunos mais próximos do seu
ambiente escolar.

Abordagem teórico-metodológica. A escola tem um papel fundamental, pois a


criança tende a se espelhar em seus
professores, sendo assim os alunos e
professores devem trabalhar juntos.

Recursos. vídeos, microfones, músicas, revistas, meios


tecnológicos.

Considerações finais. O trabalho da escola e mais complexo do que


se parece, mais um dos seus objetivos e fazer
o estudante sentir o desejo de estudar e
tornar a escola um ambiente mais agradável.
O plano de ação foi criado, mais deve ser
flexível para se adaptar as necessidades dos
alunos, e analisar se todos estão incluídos
nas brincadeiras sem desprezar os que tem
mais dificuldades para desenvolver as
atividades
RELATO DA APRESENTAÇÃO DO PLANO DE
AÇÃO À DIREÇÃO ESCOLAR

O Plano de Ação foi idealizado apartir das minhas


observação, nessas semanas que estive prestando o meu
estágio obrigatório.

Após observar os alunos, notei o desinterese nas


atividades propostas.
Assim me levando à reflexão da necessidade de formular
o meu plano de ação, passeado nas reais necessidades
observadas, no qual apresentei as Proposta de
diferenciadas atividades dos alunos, como música,
gincanas, atividades com desenho etc…
Assim diferenciando a forma de ver e querer estar na
escola, assim tornando as aulas ainda mais diverdidas e
com muito mais meios de aprendizagem.

Após fazer a formulação do meu trabalho, apresentei o


Plano à diretora da escola e, depois da sua aprovação e
permissão, apresentei tambem para equipe de
professores, notei grande interesse no plano de ação,
assim sendo colocado em pratica no dia a dia a partir da
apresentação do Plano de Ação, fato que ira facilitar e
organizer o interresse das crianças, não somente nossas
atividades, como tambem na vivencia entre um todo.
Mas como sabemos, nem tudo o que planejamos é
possível de ser cumprido a contento. Tambem gostaria
de destacar a conquista de maior envolvimento e
participação da comunidade escolar como um todo
(professores, alunos e funcionários) para a elaboração do
plano de ação. Após esta experiência, espero poder estar
colocando em prática o plano de ação.
CONSIDERAÇÕES FINAIS

O trabalho pedagógico não se limita


exercício de atividades isoladas, é um
trabalho diversificado que exige competência
e comprometimento para a eficiência em sua
execução.
Durante o acompanhamento pude ter um
pouco da experiência da coordenação
pedagógica e ainda desenvolver um
trabalho bem elaborado
É pelo estágio que desenvolve de uma
maneira mais eficaz o raciocínio, a autonomia
para investigação das atividades
desenvolvidas. A realização deste estágio foi
uma experiência de grande aprendizado, pois
a partir dele foi possível entender o papel do
gestor no âmbito escolar, compreendendo
que o mesmo faz toda a diferença nos
resultados uma escola. Este profissional deve
se preocupar em ser um bom líder, capaz de
manter a equipe focada e feliz no trabalho,
promovendo condições para que toda a
equipe desenvolva bem o seu trabalho, e
cumpra suas metas.

REFERÊNCIAS

9MOURA, Manoel Oriosvaldo de. O jogo e a


construção do conhecimento matemático. Disponível em:
< http://www.crmariocovas.sp.gov.br/dea_a.php?t=020> Acesso em
17de abril 2012.MORETTO, Vasco Pedro . Construtivismo: a
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DP&A, 2003.PERRENOUD, Philippe. – A Prática Reflexiva
no Of ício deProfessor: Profissionalização e Razão Pedagógica.
Porto Alegre: Artemed, 2002.PRÁTICO, Dicionário. Língua Portuguesa.
A/Z. São Paulo: DCL, 2008.POZO, Juan Ignácio (Org). A solução
de problemas. Ap render a resolver,resolver para
aprender. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.HAMZE Amel ia.
Uso de palavras cruzadas em sala de aula.
Disponível em< http://educador.brasilescola.com/trabalho-
docente/palavras-cruzadas.htm > Acesso em 13 de maio de 2012.
ROMANO, Eliane Palermo. Lição de casa – que
prática é esta. Disponívelem< http://www.ecc.br
/fundamental/fundamentalIeII/licao_de_casa.htm > Acesso em23
de março 2012.SILVA, Carla Priscila Alves da. O Reforço
escolar e a melhoria da aprendizagemdos
educandos. Disponível em < http://www.artig
onal.com/educacao-
infantilartigos/oreforcoescolareamelhoriadaapendizagemdoseducando
s1290785.html> Acesso em 23 de março 2012.SOUZA, Renata
Junqueira de . Narrati vas Infant is: a literatura e a
televisão deque as crianças gostam. Bauru: USC, 1992.SOUZA,
Edilene Joaquina de. A importância da dinâmica de
grupo na sala deaula. Disponível em <
http://blogspot.com.br/2010/03/importancia-da dinamica-de-
grupo-na.html > Acesso em 21 de maio 2012.Apresentas as
referências citadas nos textos construídos para o
relatório. Citarapenas as referências utilizadas, seguindo, por
exemplo, o modelo a seguir.

10Sitio “Independência do Brasil Portal”, é um


sitio do portal do MEC quetem Conteúdos
Multimídia, Produções das Escolas , Sugestões de
Aulas sobre otema. Disponível em:
http://independenciadobrasilportal.wordpress.com/ Acessoem:
13 de ago. 2014. Sitio “smartkids”, apresenta divertidas
brincadeiras e jogos sobre a Independênciado Brasil, em
que o aluno pode interagir e aprender. Disponível
em:http://www.smartkids.com.br/especiais/independencia-do-
brasil.html Acesso em: 1 3de ago. 2014. Sitio “Info
Francisco Zilli”, é um blog com uma coletânea
de atividades e jogosinterativos sobre a
Independência, onde o professor tem informações
e os alunospodem brincar e aprender. Disponível
em:http://infofranciscozilli.blogspot.com.br/2012/08/sete-de-
setembro-independencia-do-brasil.html Acesso em: 13 de ago.
2014. Sitio “atividades educativas”, apresenta atividades
e jogos interativos sobre aIndependência, pode ser
fonte de pesquisa para o professor e lugar
em que osalunos podem aprender. Disponívelem:
http://www.ati vid ade seduca tivas.com .br/index.php?id=6208
Acesso em: 13 deago. 2014. Sitio “ensinar aprender”,
tem várias atividades em que o professor pode u tilizar
paradesenvolver o tema. Disponível em:http://www.ensinar-
aprender.com.br/2010/08/independencia-do-brasil.html
Acessoem: 12 de ago. 2014

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