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ESTADO DE MATO GROSSO

PREFEITURA MUNICIPAL DE RONDONÓPOLIS


SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
ESF-EUROPA

PLANO DE GERENCIAMENTO DE
RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE

ESf europa
Elaborado pela Enfermeira:
Carla Renata de Souza Costa COREN-MT: 503815
Atualizado pela acadêmica
Fernanda gabrielly Cezário ramos
9°semestre – enfermagem – ufr SOB SUPERVISÃO DA ENFERMEIRA PROFª DÉBORA A. S. SANTOS

MAIO/2019
RONDONÓPOLIS/MT
ESTADO DE MATO GROSSO
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SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
ESF-EUROPA

IDENTIFICAÇÃO

Endereço: Rua Ligia Teles Fagundes , s/n - Jardim Atlântico, Rondonópolis - MT,
78735-691
Distrito Sanitário: Sul
Horário de funcionamento: 07h00min as 11h00min e das 13h00min às 17h00min.
Nome do profissional responsável pela unidade: Enfermeira: Carla Renata Souza
da Costa 
Número do Corem MT: 503815
Telefone: (66)3422 -0526 (66) 3411-5150
E-mail: esfeuropa123@gmail.com

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1- INTRODUÇÃO

No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) constitui o arcabouço das políticas


de saúde do país, regulamentado pela Constituição da República Federativa do Brasil
de 1988. A efetivação do SUS proporcionou a reversão do modelo assistencial
centrado na doença, dando ênfase para atenção primária à saúde.
Na atualidade, enfrentamos sérios desafios, dentre os quais, a complexidade e
diversidade existente na problemática ambiental. Entre as fontes de degradação
ambiental, os resíduos sólidos gerados na área da saúde representam uma
peculiaridade importante; quando gerenciados inadequadamente, oferecem risco
potencial ao ambiente. Essa problemática vem sendo cada vez mais objeto de
preocupação de órgãos de saúde, ambientais, prefeituras, técnicos e pesquisadores da
área. Isso se verifica pela quantidade de legislações e referências existentes, que
preconizam condutas de gerenciamento dos resíduos nos locais onde são prestados
serviços à saúde.
É inquestionável a necessidade de implantar políticas de gerenciamento dos
resíduos sólidos de serviços de saúde (RSSS) nos diversos estabelecimentos de
saúde, não apenas investindo na organização e sistematização dessas fontes
geradoras, mas, fundamentalmente, mediante o despertar uma consciência humana e
coletiva quanto à responsabilidade com a própria vida humana e com o ambiente.
Nesse sentido, os profissionais devem preocupar-se com os resíduos gerados por suas
atividades, objetivando minimizar riscos ao ambiente e à saúde dos trabalhadores, bem
como da população em geral. Isso depende, em parte, da formação desses
profissionais.
A atuação de equipes multiprofissionais permite conhecer e atuar sobre
determinantes sociais de saúde da comunidade inserida, sendo composta por
enfermeiro, médico, técnico de enfermagem, Agente Comunitário de Saúde (ACS)
e profissionais de saúde bucal (cirurgião dentista, técnico e/ou auxiliar em saúde
bucal) (PERUZZO et al., 2018). A organização de trabalho, proposta pela
Estratégia Saúde da Família (ESF), aponta para a necessidade de um trabalho em
equipe, pois a junção de diferentes categorias profissionais favorece a
interdisciplinaridade, o que interfere de tal forma na resolução dos problemas de

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saúde existentes na comunidade inserida, além de integrar uma atenção aos


indivíduos integrados (BARRETO et al., 2019).
Neste contexto, insere-se a atenção básica como uma amplitude de ações
de saúde, tanto no âmbito individual quanto na equipe multiprofissional,
abrangendo a promoção e a proteção da saúde, assim como a prevenção de
agravos, diagnóstico, tratamento, reabilitação e manutenção da saúde. Todavia,
as atividades da atenção básica desenvolvem-se por meio do exercício de
práticas gerenciais e sanitárias, gerando resíduos, os quais necessitam ser
gerenciados de forma responsável e consciente (TEIXEIRA et al., 2018).
Brasil (2004); Naime e Sartor (2004) e Silva e Hoppe (2005), definem como
RSS todos os resíduos gerados em unidades de atendimento em saúde humana e
animal como: hospitais, clínicas médicas, consultórios de odontologia, laboratórios de
análises clinicas, bancos de sangue e de leite, clinicas veterinárias, farmácias,
instituições de ensino na área da saúde, dentre outros similares.

2- CARACTERIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

A unidade de estratégia da saúde família Jardim Europa funciona no mesmo prédio da


unidade de estratégia de saúde da família Jardim Atlântico, sendo algumas áreas
comuns divididas entre as unidades.
Possui:
01 sala de espera (compartilhada);
01 recepção (compartilhada);
01 sala de triagem (compartilhada);
01 sala de imunização (compartilhada);
01 sala de medicação (compartilhada);
01 sala de atendimento de enfermagem;
01 sala de atendimento médico;
01 sala de atendimento odontológico (compartilhada);
01 sala de procedimento (compartilhada);
01 sala de esterilização (compartilhada);
01 expurgo (compartilhada);
01 copa (compartilhada);

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02 banheiro para funcionários (compartilhada);


02 banheiro para pacientes (compartilhada);

01 DML (compartilhada);
01 sala de posto de coleta;
01 farmácia

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32- Classificações dos Resíduos Sólidos de Saúde

De acordo com as resoluções RDC/ANVISA nº 222/2008 e CONAMA nº


358/2005, os RSS são classificados nos grupos A (resíduos biológicos potencialmente
infectantes), B (resíduos químicos), C (resíduos radioativos), D (resíduos comuns) e E
(resíduos perfuro cortantes):
Grupo A: resíduos que contém possível presença de agentes biológicos e
podem apresentar riscos de infecção à população. Subdivide-se em grupos: A1, A2,
A3, A4 e A5, conforme os agentes de cada resíduo.
Grupo B: resíduos que possuem substâncias químicas e, dependendo de suas
características de corrosidade, inflamabilidade, reatividade e toxidades, podem
apresentar risco ao meio ambiente e a saúde pública.
Grupo C: todo e qualquer material resultante da atividade humana que
contenha radionuclídeos em quantidades superiores aos limites de isenção
especificados nas normas da Comissão Nacional de Energia Nuclear – CNEN e para
os quais a reutilização é imprópria ou não prevista (BRASIL, 1989).
Grupo D: são os resíduos que não apresentam riscos biológicos, químicos ou
radiológicos, podem ser classificados como resíduos comuns, comparado aos
domiciliares. E também participam deste grupo, os resíduos recicláveis.
Grupo E: são todos os resíduos de saúde considerados perfuro cortantes, tais
como: frascos de vidros, lâminas de bisturis, agulhas, fios agulhados e outros similares.

43- Gerenciamentos do RSS

Em 2006, a ANVISA e o Ministério do Meio Ambiente criaram o manual do


PGRSS (Plano de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde), ancorados na
RDC ANVISA no 306/04 e na Resolução CONAMA no 358/05, com o objetivo de
minimizar os problemas decorrentes do manejo dos RSS, favorecendo a reciclagem,
redução dos riscos na área de saneamento ambiental e da saúde pública.

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O adequado gerenciamento de RSS é de suma importância na neutralização


dos possíveis riscos à saúde dos profissionais de saúde, a saúde coletiva e ao meio
ambiente. E ainda, o gerenciamento é realizado através de um conjunto de ações que
tem seu início no manejo interno, onde é realizada uma segregação adequada dentro
das unidades de serviços de saúde, visando à redução do volume de resíduos
infectantes e o custo-benefício da adequada segregação de materiais recicláveis para
as entidades sociais conveniadas. As etapas da dispensação dos resíduos são:

I. SEGREGAÇÃO: O Manejo dos RSS é entendido como a ação de gerenciar os


resíduos em seus aspectos intra e extra estabelecimento, desde a geração até a
disposição final.
Nesta unidade são gerados apenas resíduos do grupo A (infectante), D
(comum) e E (perfuro cortante) .
A unidade conta com :
 Sala de atendimento de enfermagem:
 01 cesto com tampa de acionamento, devidamente identificada com
símbolo de resíduo comum, com saco preto para acondicionamento
de lixo comum;
 01 cesto com tampa de acionamento, devidamente identificada com
símbolo de resíduo infectante, com saco branco para
acondicionamento de lixo infectante iF;
 01 descarpack para perfuro cortante;
 Sala de atendimento médico:
 01 cesto com tampa de acionamento, devidamente identificada com
símbolo de resíduo comum, com saco preto para acondicionamento de
lixo comum;
 01 cesto com tampa de acionamento, devidamente identificada com
símbolo de resíduo infectante, com saco branco para acondicionamento
de lixo infectante;
 01 descarpack para perfuro cortante;
 Sala de imunização:

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 01 cesto com tampa de acionamento, devidamente identificada com


símbolo de resíduo comum, com saco preto para acondicionamento de
lixo comum;
 01 cesto com tampa de acionamento, devidamente identificada com
símbolo de resíduo infectante, com saco branco para acondicionamento
de lixo infectante;
 01 descarpack para perfuro cortante;
 Sala de procedimentos:
 01 cesto com tampa de acionamento, devidamente identificada com
símbolo de resíduo comum, com saco preto para acondicionamento de
lixo comum;
 01 cesto com tampa de acionamento, devidamente identificada com
símbolo de resíduo infectante, com saco branco para acondicionamento
de lixo infectante;
 01 descarpack para perfuro cortante;
 Sala de curativo:
 01 cesto com tampa de acionamento, devidamente identificada com
símbolo de resíduo comum, com saco preto para acondicionamento de
lixo comum;
 01 cesto com tampa de acionamento, devidamente identificada com
símbolo de resíduo infectante, com saco branco para acondicionamento
de lixo infectante;
 01 descarpack para perfuro cortante;
 Recepção:
 01 cesto sem tampa para acondicionamento de lixo comum;
Banheiros dispõe de cesto com tampa e saco preto para lixo comum;

necessita de 03 cestos de 20 litros, com tampa de acionamento com pé de cor


branca, com simbologia de risco biológico.
Necessita de um par de botas nº 38 e um nº 40; máscara; avental impermeável.

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A falta de recursos materiais e de equipamentos de proteção individual pode


colocar em risco o profissional a um determinado agente infeccioso causando
uma serie de patologias e agravos a saúde e até mesmo a morte.
II. ASPECTOS GERAIS E AMBIENTAIS
A unidade possui abastecimento de água e coleta de esgoto sanitário.
III. RESÍDUOS GERADOS
Nesta unidade são gerados apenas resíduos do grupo A (infectante), D (comum)
e E (perfuro cortante) .

IV. ACONDICIONAMENTO
 Segundo a RDC nº 222 o acondicionamento dos RSS deve ser em sacos ou
recipientes que evitem vazamento e resistam às ações de punctura e ruptura.
Sendo que a capacidade do recipiente deve ser compatível com a gerada de
cada resíduo.
 Os resíduos sólidos devem ser acondicionados em saco constituído de material
resistente a ruptura, vazamento, impermeável, baseado na NBR 9191 da ABNT.
 A segregação será adotada de acordo com a classificação dos RSS. Sendo que
o grupo A vai ser separado em saco branco, os do grupo E em caixa rígida
(Descarpax) e os do grupo D em sacos pretos em lixo comum.
 Os sacos que serão usados na unidade vai ser o preto para os resíduos do
grupo D, o saco branco para os resíduos do grupo A exceto os perfuro cortantes
que serão armazenados em caixas rígidas (Descarpax).
 A demanda mensal de sacos de resíduo sólido é de dois pacotes, sendo de 50 e
100 litros.

V. COLETA INTERNA

 A unidade não dispõe de espaço físico para compor carros.


 A rotina de coleta interna é diariamente.
 A rotina da coleta interna é todos os dias no final do expediente ou quando os
recipientes armazenadores estão no limite permitido.

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 Não há falta de matérias de equipamentos de proteção individual.


 Com a falta desses materiais e recursos de proteção pode gerar acidentes de
trabalho, podendo causar patologias e agravos a saúde;
 A rota da coleta interna é realizada das salas onde são gerados os resíduos,
passando pelo corredor até a porta do fundo para ser levado para a bombona
em área externa, diariamente, e os do grupo D são levados para serem
coletados pelo serviço de coleta municipal.

VI. SALA DE RESÍDUOS:

 Devido à indisponibilidade de ambiente para armazenar os resíduos, ele é


encaminhado diretamente para o ambiente externo, com exceção do grupo E.
 Não há área para adequação dos resíduos.
 Para realizar a coleta interna dos resíduos os resíduos são transportados na
mão.

VII. TRATAMENTO:

 É realizado na unidade o pré-tratamento dos frascos de vacina antes de ser


encaminhado para o armazenamento dos resíduos.
 O pré-tratamento desses frascos é realizado semanalmente na unidade.

VIII. ARMAZENAMENTO E COLETA EXTERNA

 O armazenamento externo é realizado nas salas de resíduos, dispondo a


unidade de duas salas: uma para resíduo contaminado, outra para resíduos
comuns. As salas possuem duas portas, uma de dentro da unidade, e outra para
fora.
 Não há coletores para armazenamento dos sacos, sendo os mesmos dispostos
no chão.
 Não possui telas de proteção a roedores;
 Possui iluminação adequada;

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 Os Os Resíduos são coletados por uma empresa terceirizada, sendo utilizado


um caminhão fechado. Devidamente identificado e sinalizado.
Na unidade não tem carros de coleta interna, foi solicitado, será necessário uma
viagem se a coleta for diariamente ou semanalmente.

4- EDUCAÇÃO PERMANENTE

Devem ser desenvolvidas ações de educação permanente, direcionadas para a


equipe multiprofissional. Confecções de informativo disponibilizando também de um
material de procedimento operacional padrão relacionado aos resíduos de serviço em
saúde, baseado na RCD222.306.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Barreto ACO, Rebouças CBA,Aguiar MIF, Barbosa RB, Rocha SR, Cordeiro, LM, et al.
Perception of the Primary Care multiprofessional team on health education. Rev Bras
Enferm [Internet]. 2019

TEIXEIRA, M.V.; ECHEVARRÍA-GUANILO, M.E.; KNUTH, F.G.; CEOLIN, T. Avaliação


da Gestão dos Resíduos em Unidades Básicas de Saúde de um Município Sul-
Brasileiro. Rev. Online Cuidado é Fund. v.10, n.3, jul./set, p.824-831, 2018. Disponível
em: . DOI: http://doi.org/10.9789/2175- 5361.2018.v10i3.824-831.

Peruzzo, Hellen Emília et al. The challenges of teamwork in the family health strategy.
Escola Anna Nery [online]. 2018, v. 22, n. 4 [Acessado 15 Agosto 2022] , e20170372.
Disponível em: <https://doi.org/10.1590/2177-9465-EAN-2017-0372>. Epub
02 Ago 2018. ISSN 2177-9465. https://doi.org/10.1590/2177-9465-EAN-2017-0372.

ANVISA, Agência de Vigilância Sanitária. Manual de Gerenciamento de Resíduos de


Saúde. Editora ANVISA, 2006.

Resíduos de serviços de saúde : um olhar interdisciplinar sobre o fenômeno :


organizadores Vania Elisabete Schneider, Nilva Lúcia Rech Stedile. 3. ed., ampl. e
atual. – Caxias do Sul, Educs, 2015.

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RECOLHIMENTO DOS RESÍDUOS

COORDENAÇÃO DE ENFERMAGEM PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO


Carla Renata de Souza Costa COREN-MT: 503815 001

DATA DA DATA DA
REVISÃO
IMPLANTAÇA ÚLTIMA
NÚMERO
O REVISÃO PÁGINAS

02/05/2019 001 10/08/2022 03

UNIDADE ENVOLVIDA

ESF- EUROPA

FINALIDADE

Proporcionar um ambiente devidamente limpo e o controle de proliferação de


microrganismos.

RESPONSABILIDADE

Auxiliar de serviços gerais.

DEFINIÇÃO

Consiste em recolher todos os resíduos da unidade, acondicionando-os de forma


adequada de acordo com seu tipo, e manuseando-os o mínimo possível. É a
operação que precede todas as rotinas técnicas de limpeza e desinfecção. Deve ser

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iniciada, sempre, da área menos contaminada para a mais contaminada.

MATERIAL NECESSÁRIO

- Sacos de lixo de material plástico preto (lixo comum) e branco (resíduo


infectante).
- EPI’S.

EXECUÇÃO

1. Reunir o material para recolher o lixo;


2. Colocar o EPI;
3. Recolher o saco de lixo que se encontra na lixeira, amarrando bem as
bordas;
4. Colocar um saco de lixo novo na lixeira de acordo com a cor, fixando-o
firmemente nas bordas;
5. Transportar o lixo recolhido até o depósito para a remoção pela coleta
externa.

Observações:

- As lixeiras devem ser lavadas com água e sabão, semanalmente e sempre


que necessário;
- Verificar as regras básicas de acondicionamento do lixo de acordo com o
tipo de resíduos;
- Para o transporte do lixo é recomendado a utilização de carrinho fechado
(este carrinho deverá ser higienizado após sua utilização);
- Deve-se evitar, durante o transporte de resíduos, o cruzamento com
pessoas e/ou material limpo nos corredores e elevadores.

VALIDAÇÃO

ELABORADO E IMPLANTADO POR: REVISADO E APROVADO POR

Enfermeira: Carla Renata de Souza Costa Enfermeira: Lilian Campos


COREN-MT: 503815
Atualizado: Fernanda Gabrielly Cezário
Ramos ENF-UFR 201511630020

REFERÊNCIAS

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1. Resolução da Diretoria Colegiada – RDC nº 306, de 07 de dezembro de 2004.

2. ANVISA, Agência de Vigilância Sanitária. Manual de Gerenciamento de Resíduos


de Saúde. Editora ANVISA, 2006.

ACONDICIONAMENTO DOS RESÍDUOS

COORDENAÇÃO DE ENFERMAGEM PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO


Carla Renata de Souza Costa COREN-MT: 503815 002

DATA DA DATA DA
REVISÃO
IMPLANTAÇA ÚLTIMA
NÚMERO
O REVISÃO PÁGINAS

02/05/2019 001 1009/08/2022 02

UNIDADE ENVOLVIDA

ESF- EUROPA

OBJETIVO

Proporcionar a limpeza do local e a não proliferação de microrganismos.

RESPONSABILIDADE

Todos os profissionais da equipe de saúde.

DEFINIÇÃO

Consiste no ato de embalar os resíduos segregados, em sacos ou recipientes


que evitem vazamentos e resistam às ações de punctura e ruptura. A

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capacidade dos recipientes de acondicionamento deve ser compatível com a


geração diária de cada tipo de resíduo.

MATERIAL NECESSÁRIO

- Sacos de lixo de material plástico preto e branco;


- EPI’S.

EXECUÇÃO

1. Acondicionar os resíduos em sacos plásticos brancos leitosos especificados


na NBR 9190, de forma que os mesmos preencham até 2/3 do volume da
embalagem, possibilitando que esta seja amarrada acima do conteúdo, para
evitar o transbordamento na hora da coleta;
2. Os resíduos perfuro cortantes devem ser acondicionados em recipientes
resistentes, devidamente identificado de acordo com NBR-7500 da ABNT,
devem ser reforçados, impermeáveis e grandes o suficiente para receber o
material de uso diário do local. As agulhas não devem ser destacadas das
seringas ou manuseadas, a fim de evitar acidente de trabalho.
3. O lixo contaminado deve ser recolhido em saco de lixo branco identificado
“infectante” de acordo com NBR-7500 da ABNT;
4. As lixeiras devem necessariamente possuir tampa e pedal;
5. Em caso de contêineres, os mesmo devem estocar os resíduos
corretamente acondicionados e oferecer condições adequadas para
manuseio;
6. Os resíduos não devem ficar expostos na via pública e sim em contêineres
e/ou recintos exclusivos.

Observações:

Os resíduos gerados pelos serviços de assistência domiciliar devem ser


acondicionados e recolhidos pelos próprios agentes de atendimento ou por pessoa
treinada para a atividade e encaminhados ao estabelecimento de saúde de
referência.

VALIDAÇÃO

ELABORADO E IMPLANTADO POR: REVISADO E APROVADO POR:

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Enfermeira: Carla Renata de Souza Enfermeira: Lilian Campos


Costa COREN-MT: 503815

Atualizado: Fernanda Gabrielly Cezário


Ramos ENF-UFR 201511630020

REFERÊNCIAS

1. RESOLUÇÃO - RDC Nº 222, DE 28 DE MARÇO DE 2018 Resolução da


Diretoria Colegiada – RDC nº 306, de 07 de dezembro de 2004.

2. ANVISA, Agência de Vigilância Sanitária. Manual de Gerenciamento de Resíduos


de Saúde. Editora ANVISA, 2006.

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