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Encontro 16 - Crisma 2019-2020

Catecumenato
Tema 10: O PAI NOSSO
Sub-Tema: A Santa Missa – Parte 3
1. O SENHOR NOS ACOLHE
Catequista: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Todos: Amém.
“Oração do Espírito Santo” <Todos>

2. Animador: Sejam bem vindos irmãos e irmãs que a Paz de Nosso Senhor
esteja com todos nós! Uma coisa muito importante na vida dos cristãos é a
oração. Todas as pessoas, para se manterem próximas de Deus, precisam
rezar, falar com Deus e escutá-lo.Rezar é uma atitude de pessoa que tem
fé para falar com Deus sobre sua vida, sua vocação e pedir ajuda nas
dificuldades.
 Para você o que é reza?
 Quando você reza?
 O que você diz em sua oração? (dialogar)
SUB-TEMA: A Santa Missa – Parte 3

Ritos da Palavra
A Liturgia da Palavra não se constitui somente do ouvir a Deus, mas também, do
meditar, fazer pedidos e reafirmar nosso seguimento e construção do Reino de
Deus. Com o povo de Israel Deus faz uma aliança e pede que haja a escuta e
a obediência. Para tanto, há uma base que é o diálogo. As leituras expressam esse
diálogo de Deus com o seu povo. Por isso, a Liturgia da Palavra compreende os
seguintes momentos: primeira leitura, salmo responsorial, segunda
leitura, aclamação ao Evangelho, proclamação do Evangelho, homilia, Profissão
de Fé e Oração Universal.
O Rito da Palavra é a segunda parte da missa, e também a segunda mais
importante, ficando atrás, somente do Rito Sacramental, que é o auge de toda
celebração. São seu desenvolvimento e conclusão: a homilia, a profissão de fé e a
oração universal ou oração dos fiéis.
A parte principal da liturgia da palavra é constituída pelas leituras da Sagrada
Escritura e pelos cantos que ocorrem entre elas, sendo desenvolvida e concluída
pela homilia, a profissão de fé e a oração universal (ou dos fiéis).
Nas leituras põe-se aos fiéis a mesa da palavra de Deus e abrem-se a nós os tesouros
da Bíblia. Convém, por isso, observar uma disposição das leituras bíblicas que ilustre
a unidade de ambos os Testamentos e da história da salvação;
Atenção: Não é lícito substituir as leituras e o salmo responsorial, que contêm a
palavra de Deus, por outros textos não bíblicos.
Na celebração da Missa com o povo, as leituras proclamam-se sempre do ambão
(mesa da Palavra).
Na primeira Leitura, Salmo e, quando houver, segunda Leitura a assembleia fica
sentada.
Segundo a tradição, a função de proferir as leituras não é presidencial, mas
ministerial. Por isso as leituras são proclamadas por um leitor, mas o Evangelho é
anunciado pelo diácono ou, na ausência deste, pelo sacerdote.
Depois de cada leitura, aquele que a lê profere a aclamação; ao responder-lhe, o
povo reunido presta homenagem à palavra de Deus, recebida com fé e espírito
agradecido.
1ª Leitura / Salmo / 2ª Leitura:
A primeira Leitura é normalmente tirada dos livros históricos e proféticos da Bíblia;
anuncia a salvação que se realizara plenamente em Jesus Cristo. No final da leitura o
leitor diz "Palavra do Senhor" e todos juntos respondem a aclamação "Graças a
Deus".
Salmo responsoraial é uma leitura proclamada ou cantada da mesa da Palavra
(Ambão) ou outro lugar adequado por um fiel ou religioso. É parte integrante da
liturgia da palavra, oferecendo uma grande importância litúrgica e pastoral, por
favorecer a meditação da palavra de Deus.
Responsório é uma forma de canto litúrgico onde um solista entoa versos que
são respondidos (daí o nome) por um coro ou pela congregação.
É habitualmente retirado do Lecionário1.
Convém que o Salmo Responsorial seja cantado, pelo menos no que se refere à
resposta do povo. O salmista ou cantor do salmo recita os versículos do salmo; toda
a assembleia participa de modo habitual com o refrão, a não ser que o salmo seja
recitado, todo seguido, sem refrão.
Se o salmo não puder ser cantado, recita-se do modo mais indicado para favorecer a
meditação da palavra de Deus.
A segunda Leitura Em geral é tirada das cartas dos apóstolos, que apresentam à
comunidade o mistério de Cristo e exortam a vivê-lo. No final da leitura o leitor diz
"Palavra do Senhor" e todos juntos respondem a aclamação "Graças a Deus".
Aclamação antes da leitura do Evangelho
A Aclamação ao Evangelho é o 'momento de preparação' para ouvir o Senhor que
quer nos falar.
Aclamar quer dizer aplaudir ou aprovar com brados, saudar e, por isso, geralmente,
a aclamação é cantada com alegria, como um louvor a Jesus Ressuscitado. Neste
momento, de pé, numa atitude de expectativa, preparamo-nos para ouvir com vigor
1
livro que contém os textos a serem lidos na missa
e disposição o anúncio que será proclamado, e abrimos o nosso coração para
receber as graças derramadas a partir das Palavras de Jesus Cristo.
O Aleluia é cantado em todos os tempos, exceto na Quaresma, sendo iniciado por
todos ou pelo grupo de cantores ou cantor, podendo ser repetido.
No Tempo da Quaresma, no lugar do Aleluia, canta-se o versículo antes do
Evangelho proposto no lecionário. Pode-se cantar também um segundo salmo ou
trato, como se encontra no Gradual2.
Leitura do Evangelho
Toda a assembleia escuta de pé. O Evangelho é proclamado pelo Padre ou Diácono.
É o ponto culminante da Liturgia da Palavra. A Palavra de Deus é sinal de presença
de Cristo e deve ser proclamada em toda celebração. Distinguindo-se das outras
leituras dever ter honras especiais.
O Evangelho é o ponto central da Liturgia da Palavra. Nele Cristo comunica sua
palavra de Salvação à Igreja reunida em assembleia.
O sacerdote ou diácono faz o sinal da cruz sobre o Lecionário ou Evangeliário3 e
também durante o diálogo inicial (O Senhor esteja convosco…), traçamos o sinal da
cruz sobre a testa, boca e coração (neste caso, rezando em silêncio: "Pelo sinal da
Santa Cruz, livre-nos Deus, nosso Senhor, dos nossos inimigos") e cada fiel se
persigna também com três sinais da cruz rezando em silêncio, pedindo a Deus que
purifique o nosso pensamento, as palavras que brotarão da nossa boca, e o nosso
coração, para que a Palavra de Deus seja guardada com sabedoria (Não é necessário
fazer o quarto sinal da cruz no final).
Para se dar mais destaque ao anuncio da Palavra de Jesus, é bom que dois ministros
ou auxiliares do altar segurem uma vela em cada lado do Ambão onde o diácono (ou
o sacerdote) se faz a proclamação do Evangelho. (alguém poderia exemplificar outro
elemento que já tenha visto ser utilizado antes da leitura do Evangelho? 4)
Assim a própria Liturgia quer que nós fieis, com as nossas aclamações,
reconheçamos e confessemos que é Cristo, presente no meio de nós, quem nos
fala, e, por isso, escutamos a leitura de pé; quer ainda pelos sinais de veneração ao
próprio Evangeliário.
Homilia
Toda a assembleia sentada. A Homilia (que significa conversa familiar) é feita pelo
Bispo, Padre ou pelo Diácono. Diferente do sermão ou de outra forma de pregação,
ela tem o objetivo de relacionar o texto com a vida dos fieis. O ministro da

2
livro que reúne os itens musicais da missa
3
livro litúrgico que reúne os Evangelhos lidos pelos padres nas missas diárias.
4
Ex: Incenso: Simboliza nossas orações sendo elevadas a Deus. Quando vemos o incenso, lembramos que o sacerdote
está lá para reunir nossos pedidos e implorar em nosso nome diante de nosso Deus amoroso e misericordioso.
celebração traz a mensagem da Palavra para a vida da comunidade, convidando os
fieis para praticar o que ela propõe.
Nos domingos e festas de preceito, deve haver homilia em todas as Missas
celebradas com participação do povo, e não pode omitir-se senão por causa grave.
Depois da homilia, observe-se oportunamente um breve espaço de silêncio.
Profissão de Fé 
Catequista: IGMR-67 - O símbolo ou profissão de fé tem por objetivo levar todo o
povo reunido a responder à palavra de Deus anunciada da sagrada Escritura e
explicada pela homilia, bem como, proclamando a regra da fé através de fórmula
aprovada para o uso litúrgico, recordar e professar os grandes mistérios da fé, antes
de iniciar sua celebração na Eucaristia. 
Leitor: IGMR-68. O símbolo deve ser cantado ou recitado pelo sacerdote juntamente
com o povo. Não pode faltar nas Missas dominicais e nas solenidades. Podendo em
celebrações como: do Batismo, da Crisma e Primeira Comunhão.
Oração Universal ou Oração dos fieis
. As intenções devem relacionar-se com o tema do Evangelho, com as necessidades
da Igreja, com os poderes públicos, com os que sofrem qualquer dificuldade, com a
comunidade local. Pode ser cantada, em ladainha, fórmulas, espontâneas. Uma
pessoa diz a intenção e todos respondem conforme combinado. Esta oração vem
logo após a homilia ou a oração de Creio.
Catequista: IGMR-69. Na oração universal ou oração dos fiéis, o povo responde, de
algum modo à palavra de Deus recebida na fé e, exercendo a função do seu
sacerdócio batismal, apresenta preces a Deus pela salvação de todos.
Leitor: Toda a assembleia de pé, cabe ao sacerdote introduzir esta oração por meio
de uma breve exortação,
Exemplo: - Elevamos nosso rogos ao Deus da Vida, cheiros de confiança e na
certeza de que ele nos acolhe e nos escuta em seu amor, dizendo com fé:
Senhor, vinde em nosso auxílio! (Todos repetem)
Leitor: Convém que aja a participação do povo ao se fazer esta oração, na qual se
pede pela santa Igreja, pelos governantes, pelos que se encontram em necessidade,
por todos os homens em geral e pela salvação do mundo inteiro. A assembleia faz
suas estas súplicas, ou com uma invocação comum proferida depois de cada
intenção, ou orando em silêncio.
Catequista: O Sacerdote conclui com uma suplica:
Exemplo: - Ó Deus, rico em amor e misericórdia, dignai-vos acolher nossas
humildes preces, que vos dirigimos por meio de Cristo, vosso Filho, que
convosco vive e reina para sempre. <Amém>
RESUMINDO
Leitor: As leituras da Sagrada Escritura são explanadas pela homilia, em que Deus
fala ao seu povo, revela o mistério da redenção e da salvação, e oferece alimento
espiritual; e o próprio Cristo, por sua palavra, se acha presente no meio dos fiéis.
Leitor: Pelo silêncio e pelos cantos o povo se apropria dessa palavra de Deus e a
ela adere pela profissão de fé; alimentado por essa palavra, reza na oração
universal pelas necessidades de toda a Igreja e pela salvação do mundo inteiro (cf.
n. 55 da IGMR).
ORAÇÕES FINAL

Catequista: Rezemos juntos: Pai-Nosso, 3 Ave-Maria, Gloria ao Pai.

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