Álgebra Linear I

Ângulo entre vetores

Paulo Sérgio Marques dos Santos

Universidade Federal do Delta do Parnaı́ba - UFDPar

1
Processo de Ortogonalização de Gram-Schmidt

É um método que permite transformar um conjunto de vetores L.I. em um

conjunto de vetores 2-a-2 ortogonais que gera o mesmo espaço vetorial.

Processo de Ortogonalização de Gram-Schmidt 2

Processo de Ortogonalização de Gram-Schmidt

É um método que permite transformar um conjunto de vetores L.I. em um

conjunto de vetores 2-a-2 ortogonais que gera o mesmo espaço vetorial.

Descrição do processo
Dados {v1 , v2 , . . . , vn } vetores L.I. obtemos {w1 , w2 , . . . , wn } com
[{v1 , v2 , . . . , vn }] = [{w1 , w2 , . . . , wn }], usando:
w 1 = v1

Processo de Ortogonalização de Gram-Schmidt 2

Processo de Ortogonalização de Gram-Schmidt

É um método que permite transformar um conjunto de vetores L.I. em um

conjunto de vetores 2-a-2 ortogonais que gera o mesmo espaço vetorial.

Descrição do processo
Dados {v1 , v2 , . . . , vn } vetores L.I. obtemos {w1 , w2 , . . . , wn } com
[{v1 , v2 , . . . , vn }] = [{w1 , w2 , . . . , wn }], usando:
w 1 = v1
hv2 , w1 i
w 2 = v2 − w1
hw1 , w1 i

Processo de Ortogonalização de Gram-Schmidt 2

Processo de Ortogonalização de Gram-Schmidt

É um método que permite transformar um conjunto de vetores L.I. em um

conjunto de vetores 2-a-2 ortogonais que gera o mesmo espaço vetorial.

Descrição do processo
Dados {v1 , v2 , . . . , vn } vetores L.I. obtemos {w1 , w2 , . . . , wn } com
[{v1 , v2 , . . . , vn }] = [{w1 , w2 , . . . , wn }], usando:
w 1 = v1
hv2 , w1 i
w 2 = v2 − w1
hw1 , w1 i
hv3 , w1 i hv3 , w2 i
w 3 = v3 − w1 − w2
hw1 , w1 i hw2 , w2 i

Processo de Ortogonalização de Gram-Schmidt 2

Processo de Ortogonalização de Gram-Schmidt

É um método que permite transformar um conjunto de vetores L.I. em um

conjunto de vetores 2-a-2 ortogonais que gera o mesmo espaço vetorial.

Descrição do processo
Dados {v1 , v2 , . . . , vn } vetores L.I. obtemos {w1 , w2 , . . . , wn } com
[{v1 , v2 , . . . , vn }] = [{w1 , w2 , . . . , wn }], usando:
w 1 = v1
hv2 , w1 i
w 2 = v2 − w1
hw1 , w1 i
hv3 , w1 i hv3 , w2 i
w 3 = v3 − w1 − w2
hw1 , w1 i hw2 , w2 i
..
.
hvj , w1 i hvj , wj−1 i
w j = vj − w1 − . . . − wj−1 , com j = 1, . . . , n.
hw1 , w1 i hwj−1 , wj−1 i
Processo de Ortogonalização de Gram-Schmidt 2
Exemplo 1.
Dado α = {(1, 1, 0), (1, 0, 1), (0, 1, 1)} aplique o PG-S e obtenha um con-
junto ortogonal β que gere o mesmo espaço que α.

Tarefa 1.
1. Usando o Exemplo 1, obtenha uma base ortonormal para R3 .

Processo de Ortogonalização de Gram-Schmidt 3

Exemplo 1.
Dado α = {(1, 1, 0), (1, 0, 1), (0, 1, 1)} aplique o PG-S e obtenha um con-
junto ortogonal β que gere o mesmo espaço que α.

Tarefa 1.
1. Usando o Exemplo 1, obtenha uma base ortonormal para R3 .
2. Considere o espaço vetorial R2 e o produto interno hu, vi = 2u1 v1 −
u1 v2 − u2 v1 + 3u2 v2 . Obtenha uma base ortonormal a partir do
conjunto de vetores {(1, 0), (1, 1)}.

Processo de Ortogonalização de Gram-Schmidt 3

Exemplo 1.
Dado α = {(1, 1, 0), (1, 0, 1), (0, 1, 1)} aplique o PG-S e obtenha um con-
junto ortogonal β que gere o mesmo espaço que α.

Tarefa 1.
1. Usando o Exemplo 1, obtenha uma base ortonormal para R3 .
2. Considere o espaço vetorial R2 e o produto interno hu, vi = 2u1 v1 −
u1 v2 − u2 v1 + 3u2 v2 . Obtenha uma base ortonormal a partir do
conjunto de vetores {(1, 0), (1, 1)}.
3. Determine uma base ortonormal (em relação ao produto interno
canônico) para o seguinte subespaço de R3 :

S = {(x, y, z) ∈ R3 : x + y + z = 0}.

Processo de Ortogonalização de Gram-Schmidt 3

Desafio 2.

Seja Mn×m (R) o espaço vetorial das matrizes reais de ordem n×m. Uma
norma k · k é uma função que associa a cada matriz um número real não
negativo e satisfaz as propriedades:
(i.) kAk = 0 ⇔ A = 0
(ii.) kλAk = |λ|kAk
(iii.) kA + Bk ≤ kAk + kBk
Mostre que as seguintes funções definem, cada uma, uma norma em
M3×3 (R).
1. kAk = sup{kAxk : x ∈ R3 , kxk = 1}
3
X
2. kAk1 = max |aij |
1≤j≤3
i=1

Processo de Ortogonalização de Gram-Schmidt 4

Complemento ortogonal

Considere um espaço vetorial V munido de um produto interno h·, ·i e

um subconjunto não vazio S de V . Definamos o seguinte subconjunto
de V :
S ⊥ = {v ∈ V : v ⊥ u, ∀ u ∈ S}.
Valem as seguintes afirmações:
(a.) S ⊥ é um subespaço vetorial de V
(b.) Quando S ⊂ V é subespaço vetorial, então V = S ⊕ S ⊥ .

Tarefa 2.
1. Demonstre a validade da afirmação (a.).

Complemento ortogonal 5
Complemento ortogonal

Considere um espaço vetorial V munido de um produto interno h·, ·i e

um subconjunto não vazio S de V . Definamos o seguinte subconjunto
de V :
S ⊥ = {v ∈ V : v ⊥ u, ∀ u ∈ S}.
Valem as seguintes afirmações:
(a.) S ⊥ é um subespaço vetorial de V
(b.) Quando S ⊂ V é subespaço vetorial, então V = S ⊕ S ⊥ .

Tarefa 2.
1. Demonstre a validade da afirmação (a.).
2. Demonstre a validade da afirmação (b.).

Complemento ortogonal 5
Complemento ortogonal

Considere um espaço vetorial V munido de um produto interno h·, ·i e

um subconjunto não vazio S de V . Definamos o seguinte subconjunto
de V :
S ⊥ = {v ∈ V : v ⊥ u, ∀ u ∈ S}.
Valem as seguintes afirmações:
(a.) S ⊥ é um subespaço vetorial de V
(b.) Quando S ⊂ V é subespaço vetorial, então V = S ⊕ S ⊥ .

Tarefa 2.
1. Demonstre a validade da afirmação (a.).
2. Demonstre a validade da afirmação (b.).
3. Considerando o produto interno canônico, determine S ⊥ , com S =
[(1, 2, 2), (0, 0, 1)].
Complemento ortogonal 5
Desafio 3.

Considere um espaço euclidiano V , isto é, um espaço vetorial real de

dimensão finita, munido de um produto interno. Demonstre as seguintes
identidades:
(1.) (Identidade do Paralelogramo) Dados u, v ∈ V , vale

ku + vk2 + ku − vk2 = 2 kuk2 + kvk2

(2.) (Identidade de Polarização) Dados u, v ∈ V , vale

1
ku + vk2 − ku − vk2


hu, vi =
4
(3.) (Identidade de Appolonius) Dados u, v, w ∈ V , vale
2
2 1 2 2
1
kw − uk + kw − vk = ku − vk + 2 w − (u + v)

2 2

Complemento ortogonal 6
Trabalho individual

1 Resolver os Desafios 2 e 3

2 Entrega até domingo, 6 de agosto

3 psergio@ufpi.edu.br

Complemento ortogonal 7