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CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DE FOZ DO IGUAÇU

CURSO: ENGENHARIA CIVIL

AMANDA PIERDONÁ
JENNIFER AKEMI DAL PIZZOL
LUANA LAUER KENER
LUCAS YUDI TAKEMURA
MÔNICA CAROLINA DE OLIVEIRA

ROMPIMENTO DE CORPOS DE PROVAS PARA LAUDOS PATOLÓGICOS

FOZ DO IGUAÇU – PR
2019
AMANDA PIERDONÁ
JENNIFER AKEMI DAL PIZZOL
LUANA LAUER KENER
LUCAS YUDI TAKEMURA
MÔNICA CAROLINA DE OLIVEIRA

ROMPIMENTO DE CORPOS DE PROVAS PARA LAUDOS PATOLÓGICOS

Trabalho parcial avaliativo da disciplina de Atividades


Práticas Supervisionada (APS), como requisito parcial
para obtenção de nota e aprendizado sob a orientação
do Coordenador Heliton Lourenço

FOZ DO IGUAÇU – PR
2019
FICHA CATALOGRÁFICA

Rompimento de Corpos de Provas Para Laudo Patológicos,


Centro de Ensino Superior de Foz do Iguaçu-CESUFOZ. /
Pierdoná, Amanda... [et al]. – Foz do Iguaçu, 2019.
(Número de folhas)f.: il. Color

1. Laudo Patológico. 2. Rompimento de Corpos de Provas. I.


Rompimento de Corpos de Provas Para Laudo Patologicos. II.
Pierdoná, Amanda. III. Dal Pizzol, Jennifer Akemi. IV. Kener,
Luana Lauer. V. Oliveira, Mônica Carolina de.VI. MÁX
RESUMO

O concreto é composto por uma mistura de cimento, agregados graúdos,


agregados miúdos, água, aditivos e adições. O Professor Lobo Carneiro
desenvolveu o ensaio brasileiro de compressão diametral para determinar
indiretamente à resistência a tração (RT) para concreto-cimento, esse ensaio
ganhou credibilidade e praticidade devido a fácil e rápida execução. O presente
trabalho traz em seu escopo os aspectos relacionados a fissuras apresentadas
nos corpos de prova de acordo com o ensaio de compressão realizado. Para
esse ensaio foram utilizados 10 corpos de prova cilíndricos com tempo de cura
de 28 dias, sendo centralizados no prato da prensa e alocado de acordo com o
sentido da amostragem, iniciando o processo de rompimento, o carregamento
do ensaio é aplicado de maneira contínua e sem choques e deve cessar
quando houver a baixa de força, indicando a ruptura do corpo de prova. A
analise visual das rupturas foi realizada com embasamento na norma NBR
5739, e descrita no decorrer desta pesquisa.
ABSTRACT

Concrete is composed of a mixture of cement, large aggregates, small


aggregates, water, additives and additions. Professor Lobo Carneiro developed
the Brazilian diametric compression test to indirectly determine the tensile
strength (RT) for concrete-cement, this test gained credibility and practicality
due to easy and fast execution. The present work brings in its scope the
aspects related to cracks presented in the specimens according to the
compression test performed. For this test, 10 cylindrical test specimens with
curing time of 28 days were used, centralized in the press plate and allocated
according to the sampling direction, initiating the breaking process, the loading
of the test is applied continuously and without shocks and must cease when
there is a decrease in force, indicating the rupture of the test piece. The visual
analysis of the ruptures was carried out based on the standard NBR 5739, and
described in the course of this research.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1: Desmoldante utilizado pela concreteira..............................................17


Figura 2: Molde com concreto para obtenção do CP.........................................18
Figura 3: Tanque para cura dos CPs.................................................................19
Figura 4: Resistência de imersão.......................................................................19
Figura 5: Circuladores de água..........................................................................19
Figura 6: Painel de controle de temperatura......................................................20
Figura 7: Retificadora.........................................................................................21
Figura 8: Prensa hidráulica.................................................................................22
Figura 9: Tabela relação h/d...............................................................................23
Figura 10: Anexo A da NBR 5739......................................................................24
Figura 11: Corpo de prova nº 01 na prensa hidráulica.......................................24
Figura 12: Corpo de prova nº 01 rompido..........................................................25
Figura 13: Corpo de prova nº 02 na prensa hidráulica.......................................26
Figura 14: Corpo de prova nº 02 rompido..........................................................26
Figura 15: Corpo de prova nº 03 na prensa hidráulica.......................................27
Figura 16: Corpo de prova nº 03 rompido..........................................................28
Figura 17: Corpo de prova nº 04 na prensa hidráulica.......................................28
Figura 18: Corpo de prova nº 04 rompido..........................................................29
Figura 19: Corpo de prova nº 05 na prensa hidráulica.......................................29
Figura 20: Corpo de prova nº 05 rompido..........................................................30
Figura 21: Corpo de prova nº 06 na prensa hidráulica.......................................30
Figura 22: Corpo de prova nº 06 rompido..........................................................31
Figura 23: Corpo de prova nº 07 na prensa hidráulica.......................................32
Figura 24: Corpo de prova nº 07 rompido..........................................................32
Figura 25: Corpo de prova nº 08 na prensa hidráulica.......................................33
Figura 26: Corpo de prova nº 08 rompido..........................................................34
Figura 27: Corpo de prova nº 09 na prensa hidráulica.......................................34
Figura 28: Corpo de prova nº 09 rompido..........................................................35
Figura 29: Corpo de prova nº 10 na prensa hidráulica.......................................35
Figura 30: Corpo de prova nº 10 rompido..........................................................36
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.........................................................................................8
2. REFERÊNCIAL TEORICO......................................................................9
2.1. A HISTÓRIA DO CONCRETO................................................................9
2.2. CONCRETO MODERNO......................................................................10
2.2.1. Agregados............................................................................................11
2.2.2. Aglomerantes.......................................................................................11
2.3. CORPOS DE PROVA (CP)...................................................................13
2.4. MÓDULOS DE DEFORMAÇÃO NO CONCRETO...............................14
3. METODOLOGIA....................................................................................16
3.1. DESCRIÇÃO DO LOCAL DA VISITA TÉCNICA...................................16
3.2. MOLDAGEM DE CORPO DE PROVA..................................................16
3.2.1. Materiais necessários.........................................................................16
3.2.2. Método de execução...........................................................................16
3.3. CURA DO CORPO DE PROVA............................................................18
3.3.1. Materiais necessários.........................................................................18
3.3.2. Método de execução...........................................................................18
3.4. PREPARAÇÃO DA BASE.....................................................................20
3.5. ENSAIO DE COMPRESSÃO AXIAL.....................................................21
3.6. OBTENÇÃO DE RESULTADOS...........................................................22
3.6.1. Cálculo de resistência.........................................................................22
3.6.2. Tipo de ruptura de corpos de prova..................................................23
4. ANÁLISE DE ROMPIMENTO DE CORPOS DE PROVA....................24
4.1. CORPO DE PROVA 01.........................................................................24
4.2. CORPO DE PROVA 02.........................................................................25
4.3. CORPO DE PROVA 03.........................................................................27
4.4. CORPO DE PROVA 04.........................................................................28
4.5. CORPO DE PROVA 05.........................................................................29
4.6. CORPO DE PROVA 06.........................................................................30
4.7. CORPO DE PROVA 07.........................................................................31
4.8. CORPO DE PROVA 08.........................................................................33
4.9. CORPO DE PROVA 09.........................................................................34
4.10. CORPO DE PROVA 10.........................................................................35
5. CONCLUSÃO........................................................................................37
6. REFERENCIAS.....................................................................................38
1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho traz em seu escopo os aspectos relacionados a


fissuras apresentadas nos corpos de prova de acordo com o ensaio de
compressão realizado. O Professor Lobo Carneiro desenvolveu o ensaio
brasileiro de compressão diametral para determinar indiretamente à resistência
a tração (RT) para concreto-cimento. (Carneiro, 1943). A execução em de duas
forças concentradas e diametralmente opostas de compressão em um cilindro
produz, ao decorrer do diâmetro imposto, tensões de tração iguais
perpendiculares a este diâmetro. Com a fácil e rápida execução do ensaio
ganhou credibilidade e praticidade pela razão de disponibilizar a oportunidade
de poder usar o mesmo corpo-de-prova cilíndrico e materiais usados para o
resultado da resistência à compressão do concreto-cimento. Este ensaio é
efetuado para a qualificação de misturas asfálticas com o benefício de forças
pelo meio de cargas de corpo de prova convencional cilíndrico Marshall.
São várias as circunstancias que controlam os efeitos de uma
análise de resistência à compressão, pelas normas NBR 5738 (ABNT, 2003) e
NBR 5739 (ABNT, 2007). Entre elas, temos os ensaios de cura e a norma de
regularização dos topos dos corpos-de-prova. Para que tenha a normalização
dos mesmos, têm-se inúmeros tipos de tratamento superficial, mecânicos ou
colados. Esses tratamentos são a retificação por meios mecânicos,
capeamento com pasta de enxofre, remate com cimento e capeamento com
almofada de neoprene. A NM 77 (CMN, 1996) ainda o uso de corte com disco
diamantado, para os casos em que os corpos-de-prova mostrem superfície
muito irregular e o capeamento com enxofre não puder ser realizado.
Esse trabalho foi realizado com o objetivo do rompimento de corpos
de provas para o ensaio de laudos patológicos, com a produção dos mesmos
seguindo as normas qualificadas tanto para a execução quanto para o
rompimento durante todos os processos.
2. REFERÊNCIAL TEORICO

2.1. A HISTÓRIA DO CONCRETO

De acordo com Bunder (2016) a concepção de concreto surgiu na


época do Império Romano, esse concreto era constituído por cacos de pedras
calcárias, cal, areia, água e pozolana, material de origem vulcânica em
abundâncianaquele período. O Império Romano ficou conhecido por sua
arquitetura, uso de abobadadas, camada de concreto para fundações, arcos e
a utilização das formas em madeira.
O concreto armado surgiu no final do século XIX, antes disso as
construções eram feitas em madeira, material em abundancia, porém não
apresentava durabilidade, e também em alvenaria, porém era utilizado somente
em obras importantes. O primeiro sistema de construção que surgiu foi a
alvenaria de pedra, ela era composta através da moldagem de pedras coladas
por um material ligante, também conhecido como argamassa. (CARVALHO.,
2008)
No mundo, John Smeaton foi apontado como primeiro Engenheiro Civil,
dado que ele realizou o projeto da reconstrução do Forol de Eddystone nos
anos de 1756 à 1793 e demonstrou as propriedades essenciais para o cimento
hidráulico, por meio de experimentos. (BUNDER.,2016)
No Brasil, o concreto foi introduzido como um produto patenteado,
distribuídos por filiais de empresas estrangeiras estabelecidas no país. A partir
da instalação das cimenteiras, em meados dos anos 1920, inicia-se o processo
de disseminação da tecnologia do concreto ao longo dos anos 1930. Nos anos
1940, o sistema já está estabelecido e a utilização do concreto passa a ser
normatizada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas. (SANTOS E
OLIVEIRA, 2008)
Segundo Helene e Andrade (2010) a primeira grande revolução na arte
de projetar, surgiu com a construção da primeira pirâmide que apresentou
durabilidade nomundo, a Pirâmide escalonada de Djeser, construída com
blocos de rocha. A segunda grande revolução na arte de projetar, aconteceu no
período de Revolução Industrial, onde foi utilizado o aço para construir, foi onde
possibilitou a construção de pontes com grandes vãos, a primeira delas foi a
Coalbrookdale Bridge em Telford.

2.2. CONCRETO MODERNO

Segundo Helene e Andrade (2010) o concreto moderno utilizado


atualmente, surgiu após John Aspdin adquirir a patente do Cimento Portland
em 1824 na Inglaterra, porém não foi muito utilizado mesmo nas nações mais
avançadas, os autores destacam que:
Nesses primeiros anos, mesmo nos Estados Unidos, França e
Inglaterra, que eram as três nações mais desenvolvidas da época,
pouca aplicação significativa teve, destacando-se as patentes dos
franceses Joseph-Louis Lambot, em 1855, para construir barcos, e,
de Joseph Monier para construir vasos em 1867 (e postes e vigas em
1878), basicamente em argamassa armada. A Monier também é
creditado o projeto e construção da primeira ponte de argamassa
armada, inaugurada em 1875 no Castelo de Chazelet.

De acordo com a NBR 12655, concreto de cimento Portland é o material


formado pela mistura homogênea de cimento, agregados miúdo e graúdo e
água, com ou sem a incorporação de componentes minoritários, que
desenvolve suas propriedades pelo endurecimento da pasta de cimento
(cimento e água) (ABNT, 2015).
Nos anos de 1890 e 1900, as revistas começaram a abordar temas
associados ao cimento e concreto, a publicação de livros com informações
sobre engenharia de concreto também tiveram avanços, contudo os países
começaram a normatizar a utilização de concreto armado. (KAEFER., 1998)
Concreto é um material obtido por qualquer produto ou massa, gerado a
partir do uso de um meio cimentante,onde geralmente esse material é a reação
entre um cimento e água. (NEVILLE; BROOKS., 2013)
Com o crescimento da construção civil o concreto tem sido muito
utilizado, tendo que é um material de extrema resistência, sendo capaz de
suportar todo o peso da estrutura de uma edificação. Podendo exercer
diferentes funções dependendo da necessidade exposta, devido à grande
variedade deste tipo de material.
Outros propósitos do aproveitamento do concreto se originam do preço
acessível dos materiais para sua produção, da sua disponibilidade no mercado
e sua capacidade de utilizar pouca energia na produção em relação aos
demais materiais. (PEDROSO, 2009).

2.2.1. Agregados

Os agregados são aqueles materiais granulares inertes, com


dimensões e propriedades capazes de contribuir na resistência mecânica e
redução de custos na composição de argamassa e concreto. (LA SERNA.,
2010)
De acordo com aABNT NBR 7211 (2005) o agregado graúdo é como
pedregulho ou brita, gerada de rochas estáveis, conforme grãos deslocam-se
por uma peneira de malha quadrada com 152 mm e acabam na peneira de
4,8 mm pedra brita é extraída de rochas e conforme equipamentos
adequados definem suas dimensões e formas.
A areia conhecida como um agregado miúdo na construção civil,
constituída de fragmentos de rochas pelas erosões e ações de ventos e água
e condições ambientais. Na norma ABNT NBR 7211 (2005) consta areia ou
agregado miúdo como areia de origem natural, cujos grãos tem passagem
pela peneira de 4,8 mm e estabilizam na peneira ABNT de 0,075 mm.
Segundo Scobar (2016) os agregados se diferem através da sua
granulometria, miúdos e graúdos, ocupam cerca de 60 a 80% do volume do
concreto e por isso eles são os responsáveis para obter-se a característica
desejada. O agregado miúdo influencia na trabalhabilidade do concreto e o
agregado graúdo influencia na redução de custos sem interferir na sua
resistência.

2.2.2. Aglomerantes
Araujo, Rodrigues e Freitas (2000), afirmam que o aglomerante é um
material pulverulento em forma de pó utilizado na construção civil, que quando
misturado com água, forma uma pasta que contém propriedades ligantes e
serve para unir os agregados seja ele graúdo ou miúdo, é empregado para
obter concreto e argamassa. São classificados em:
• Aglomerantes hidráulicosapresentam características de
endurecimento pela ação da água.
• Aglomerantes aéreos apresentam características de endurecimento
pela ação química do anidrido carbônico (CO2).
• Aglomerantes poliméricos apresentam ação em virtude da
polimerização.

2.2.2.1. Tipos de Aglomerantes

Segundo Araujo, Rodrigues e Freitas (2000), o Cal é obtido pela


calcinação de rochas calcárias a temperaturas elevadas, existem três tipos:
• Cal virgem que resulta da calcinação de rochas calcárias numa
temperatura inferior a de fusão do material, é distribuída no comércio em forma
de pedras e o processo de hidratação é executado no canteiro de obras;
• Cal hidratada, é um produto que sofreu o processo de hidratação
em usina, oferece sobre a cal virgem algumas vantagens, como maior
facilidade de manuseio e maior facilidade de transporte e armazenamento;
• Cal hidráulica é um aglomerante hidráulico, endurece pela ação
da água.
O Gesso é o menos utilizado no Brasil, por ser um produto escasso,
mas apresenta características e propriedades interessantes, como o
endurecimento rápido permitindo a produção de componentes sem tratamento
de aceleração de endurecimento. (BAUER, 2000)
Araujo, Rodrigues e Freitas (2000), complementam que o Cimento
Portland é o mais importante dos aglomerantes, composto por clínquer e
adições, que definem as propriedades e os diferentes tipos de cimento. São
considerados os principais tipos:
• Cimento Portland Comum (CP I) e Cimento Portland Comum com
Adição (CP I-S);
• Cimento Portland Composto, podendo ser comporto por escória
(CP II-E), pozolana (CP II-Z) e fíler (CP II-F);
• Cimento Portland de Alto Forno (CP III);
• Cimento Portland Pozolânico (CP IV);
• Cimento Portland de Alta Resistência Inicial (CP V – ARI) e
• Cimento Portland Resistente a Sulfatos.

2.3. CORPOS DE PROVA (CP)

Pensou-se por um tempo que o efeito do tamanho do corpo de prova


tinha seu início na estatística, teoria de Weibull. Isto conclui que os efeitos do
tamanho na resistência se veem no sentido de que maior a estrutura, mais
chances de o volume achado seja de pouca resistência, ocasionando a falha
na estrutura. Portanto a influência era um conteúdo de pesquisa de estatística.
(BAZANT, 2000).
Conceito contrariado no ano de 1980, com pesquisas revelando
essa importância nas grandezas na resistência da estrutura e na sua
fragilidade. Na atualidade é afirmado que essa atuação tem significativo papel,
sendo provocado, por redistribuir tensões e liberar energia, ligados a uma
extensão de fraturas, ou à aparição de pedaços de fissuras ao longo da
estrutura, que são características de materiais com mais fragilidade, bem como
o concreto (COURA, 2006).
Conforme Coura (2006), a atuação das proporções dos corpos de
prova para com as propriedades mecânicas dos materiais é chamado de efeito
escala. O autor afirma que, em corpos grandes (protótipo) qualquer elemento
ignorado causa pouco impacto, porém em um corpo pequeno (modelo) a
influência será consideravelmente maior. Em casos de poucas dimensões em
relações a agregados, são desconsiderados esses valores no material.
Contudo, em corpo de prova pequeno esta influência é importante. Assim, o se
a variação do agregado com o diâmetro maior do corpo de prova variasse
proporcionalmente o efeito poderia ser desconsiderado.

2.4. MÓDULOS DE DEFORMAÇÃO NO CONCRETO

Uma das mais importantes e essenciais propriedades mecânicas


para os cálculos e analises das deformações extremas que é possível e
tensões de projetos de estruturas de concreto. Para que as estruturas não
ultrapassem os resultados previstos para um trecho linear no diagrama de
tensão deformação (deformação elástica), que permitem apenas pequenas
deformações na estrutura projetada. Onde uma grande deformação tem um
pequeno valor de módulo. Contudo, não se quer essas deformações, em
uma maioria dos casos. Outros fatores como a fluência de concretos,
fissurações excessivas e retração de secagem podem ser estimados pelo
modulo de deformação. (SCANDIUZZI & ANDRIOLO, 1986; PACHECO,
2006: VOGT, 2006).
Entre os problemas que podem ser gerados por algumas dessas
deformações, tem-se (SILVA & FILHO, 2006):
• Vibrações no piso, sentidas pelos moradores;
• Comprometendo a estética e durabilidade, temos também grandes
fissuras que são causadas por flechas excessivas;
• Com o crescimento da carga na laje, causa custos não previstos e
cresce as flechas, assim adicionando revestimentos para nivelar as superfícies
que devem ser planas;
• Complicações em drenagens de águas pluviais, e flechas
exageradas em lajes sem cobertura;
• Fissuras de cisalhamento devido as flechas excessivas por serem
muito rígidas não acompanham a deformação da estrutura;
• Grandes deformações que trazem mal funcionamento para
esquadrias de portas e janelas.
Um material com diversos componentes o concreto transforma a
microestrutura e a micro fissuração da zona de transição que causa impacto
na resistência e na deformidade.Nos materiais como cimentos, areia,
agregado graúdo tem uma conduta de fragilidade e linearidade. Entretanto, a
dureza do material heterogêneo não é a mesma dos demais integrantes,
com isso o diagrama de tensão deformação do concreto é na maioria das
vezes linear entre pasta de cimento e agregado. (BUCHAIM, 2001; MEHTA
& MONTEIRO, 2006).
3. METODOLOGIA

3.1. DESCRIÇÃO DO LOCAL DA VISITA TÉCNICA

Em 09 de Maio deste ano, tivemos a oportunidade de acompanhar os


procedimentos internos da Concreteira Polimix, situada na Avenida Tancredo
Neves de Foz do Iguaçu. A empresa oferece serviços de concretagem com um
leque extenso de concretos entre autoadensáveis, concretos bombeáveis, com
aditivos de fibras permeáveis e de alto desempenho.
Em sua sede, a empresa conta com toda uma estrutura para
manutenção dos caminhões betoneiras, moldagem e cura dos exemplares
retirados das betonadas, laboratório para retifica e rompimento dos corpos de
prova, escritório para venda e administração, entre outras instalações
necessárias para o funcionamento da empresa.

3.2. MOLDAGEM DE CORPO DE PROVA

3.2.1. Materiais necessários

 Molde para corpo de prova;


 Haste de adensamento;
 Desmoldante;
 Colher concha de seção “U”;

3.2.2. Método de execução


Os moldes utilizados para obtenção dos corpos de prova foram os de 10
cm de diâmetro. A empresa utiliza o lubrificante de nome “Homy Desmil CR”
(figura 01), para lubrificação do molde e posterior desforma.

Figura 1: Desmoldante utilizado pela concreteira.

Fonte: autores.

De acordo com a NBR 5738 (2015), deverá ser preenchido o molde, com
o número de camadas estipuladas de acordo com seu formato, dimensão e tipo
de adensamento. Para o caso, molde cilíndrico, 100 mm de diâmetro e
adensamento manual, ou seja, duas camadas de concreto com 12 golpes para
o adensamento manual cada uma. Deverá ser introduzido concreto até a
metade do molde, e para esta primeira camada os golpes de adensamento
deverão atravessar toda a espessura da camada, tentando não golpear o fundo
do molde. Para a segunda metade preenchida de concreto os golpes de
adensamento deverão também atravessar toda sua espessura, porem,
penetrando aproximadamente 20 mm da camada anterior, como esta será a
ultima camada para a moldagem do corpo de prova em questão, esta deverá
ser preenchida em excesso, para que possa ser feito o rasamento para eliminar
esse excesso e deixar a superfício nivelada. Após o completo preenchimento
do molde com o concreto e o procedimento de adensamento feito, deve-se
bater levemente na parte externa do molde a fim de retirar qualquer vazio que
ainda possa existir (figura 02). Não é permitido o preenchimento de volume do
molde após o adensamento da ultima camada.
Figura 2: Molde com concreto para obtenção do CP.

Fonte: autores.

3.3. CURA DO CORPO DE PROVA

3.3.1. Materiais necessários

 Tanque com solução saturada de hidróxido de cálcio;


 Termostato;
 Resistência elétrica;

3.3.2. Método de execução

Apos todo procedimento de moldagem de corpo de prova ser executado,


os mesmos deverão ser armazenados em local plano, livre de vibrações ou
intempéries. Durante as primeiras 24 horas de cura inicial, a superfície do
corpo de prova que fica exposto deverá ser protegida por material não
absorvente, para evitar a perda de água. Passadas as primeiras 24 horas, o CP
deverá ser retirado do molde, devidamente identificado e imediatamente
colocado em solução saturada de hidróxido de cálcio a 23 ± 2 ºC (figura 03)
(ABNT NBR 5738, 2015).

Figura 3: Tanque para cura dos CPs.

Fonte: autores.

Para auxilio do controle de temperatura do tanque, são instaladas


resistências de imersão para a necessidade de aquecimento da água e
circuladores de água para a necessidade do resfriamento da água (figura 04,
05 e 06).

Figura 4: Resistência de imersão

Fonte: autores.
Figura 5: Circuladores de água.
Fonte: autores.

Figura 6: Painel de controle de temperatura.

Fonte: autores.

3.4. PREPARAÇÃO DA BASE


A preparação da base dos corpos de prova pode ser feita de duas
maneiras, através de retificação e do capeamento. Os CPs estudados neste
trabalho passaram pelo processo de retificação, que consiste em remover por
meio mecânico uma fina camada de material das bases. Por meio de
maquinário especifico (figura 07) para essa finalidade e com a utilização de
ferramentas abrasivas, a retificação deverá retirar toda superfície irregular,
deixando a base lisa e livre de ondulações ou abaulamentos, deverá ser
utilizado dispositivo auxiliar, caso o próprio maquinário não possua, para
assegurar a perpendicularidade da superfície obtida através da retifica (ABNT
NBR 5738, 2015).

Figura 7: Retificadora

Fonte: autores.

3.5. ENSAIO DE COMPRESSÃO AXIAL

Após todo preparo do corpo de prova descrito nos itens acima e de


acordo com a ABNT NBR 5738 (2015), o rompimento do corpo de prova para
verificar sua resistência a compressão axial deverá ser feito de acordo com as
idades de rompimento especificada, o mais habitual para controle tecnológico é
o rompimento de um corpo de prova com 07 dias de idade e o rompimento de
dois corpos de prova com 28 dias, da mesma betonada, para elaboração da
curva de evolução média de resistência à compressão, porem os rompimentos
podem ser feitos com 24 horas, 3 dias, 7 dias, 28 dias, 63 dias ou 91 dias de
acordo com a ABNT NBR 5739 (2018).
A prensa hidráulica (figura 08) para laboratórios situados em obras ou
centrais de concreto, que é o caso deste trabalho, pode ser de classe 2,
devendo ser de classe 1 ou superior apenas para laboratórios de ensaio.
Para iniciar o ensaio, os pratos da prensa e as faces do corpo de prova
devem ser limpos e livres de resíduo da retifica ou de rompimentos anteriores.
O corpo de prova deve ser centralizado no prato da prensa e alocado de
acordo com o sentido de moldagem, ou seja, o topo do corpo de prova deverá
ficar para cima. Inicia-se o processo de rompimento, o carregamento do ensaio
deverá ser aplicado de maneira contínua e sem choques, com velocidade de
carregamento entre 0,45 ± 0,15 MPa/s constante. O carregamento deve cessar
quando houver a baixa de força que indica a ruptura do corpo de prova.

Figura 8: Prensa hidráulica.

Fonte: autores.

3.6. OBTENÇÃO DE RESULTADOS

3.6.1. Cálculo de resistência

A resistência à compressão é calculada pela seguinte expressão:


4F
fc=
π×D²
Onde:
fc = é a resistência à compressão, expressa em megapascals (MPa);
F = é a força máxima alcançada, expressa em newtons (N);
D = é o diâmetro do corpo de prova, expresso em milímetros (mm);
Para os casos em que a relação h/d (altura/diâmetro) do corpo de prova
for menor que 1,94, deve-se multiplicar a força F pelo fator de correção
correpondente ao h/d encontrado, conforme a tabela 02 (figura 09) da NBR
5739.

Figura 9: Tabela relação h/d.

Fonte: ABNT NBR 5739 (2018).

3.6.2. Tipo de ruptura de corpos de prova

Segundo a NBR 5739 (2018) quando existe uma dispersão significativa


entre os resultados de um mesmo exemplar, é conveniente inverstigar os tipos
de ruptura (figura 10), pois defeitos na moldagem e/ou no arremate dos topos e
bases dos corpos de prova podem ser identificados e sanados.
Figura 10: Anexo A da NBR 5739.

Fonte: ABNT NBR 5739 (2018).

4. ANÁLISE DE ROMPIMENTO DE CORPOS DE PROVA

4.1. CORPO DE PROVA 01

Figura 11: Corpo de prova nº 01 na prensa hidráulica.

Fonte: autores
a) Número de identificação do CP: 01
b) Data de moldagem: 12/04/2019
c) Slump test: 160 ± 30 mm
d) FCK estimado: 40 MPa
e) Idade do corpo de prova: 28 dias
f) Data do ensaio: 09/05/2019
g) Dimensões do CP: 100 mm x 200 mm
h) Tipo de capeamento empregado: Retífica
i) Classe da máquina de ensaio: Classe II
j) Resultado de resistência à compressão: 42,97 Tf → 59,646 MPa
k) Tipo de ruptura do corpo de prova: Tipo D - Cônica e cisalhada

Figura 12: Corpo de prova nº 01 rompido.

Fonte: autores.

4.2. CORPO DE PROVA 02


Figura 13: Corpo de prova nº 02 na prensa hidráulica.

Fonte: autores.

a) Número de identificação do CP: 02


b) Data de moldagem: 12/04/2019
c) Slump test: 160 ± 30 mm
d) FCK estimado: 40 MPa
e) Idade do corpo de prova: 28 dias
f) Data do ensaio: 09/05/2019
g) Dimensões do CP: 100 mm x 200 mm
h) Tipo de capeamento empregado: Retífica
i) Classe da máquina de ensaio: Classe II
j) Resultado de resistência à compressão: 46,81 Tf → 64,977 MPa
k) Tipo de ruptura do corpo de prova: Tipo D – Cônica e cisalhada

Figura 14: Corpo de prova nº 02 rompido.

Fonte: autores
4.3. CORPO DE PROVA 03

Figura 15: Corpo de prova nº 03 na prensa hidráulica

Fonte: autores

a) Número de identificação do CP: 03


b) Data de moldagem: 12/04/2019
c) Slump test: 160 ± 30 mm
d) FCK estimado: 40 MPa
e) Idade do corpo de prova: 28 dias
f) Data do ensaio: 09/05/2019
g) Dimensões do CP: 100 mm x 200 mm
h) Tipo de capeamento empregado: Retífica
i) Classe da máquina de ensaio: Classe II
j) Resultado de resistência à compressão: 47,20 Tf → 65,518 MPa
k) Tipo de ruptura do corpo de prova: Tipo D – Cônica e cisalhada
Figura 16: Corpo de prova nº 03 rompido.

Fonte: autores

4.4. CORPO DE PROVA 04

Figura 17: Corpo de prova nº 04 na prensa hidráulica.

Fonte: autores

a) Número de identificação do CP: 04


b) Data de moldagem: 12/04/2019
c) Slump test: 160 ± 30 mm
d) FCK estimado: 40 MPa
e) Idade do corpo de prova: 28 dias
f) Data do ensaio: 09/05/2019
g) Dimensões do CP: 100 mm x 200 mm
h) Tipo de capeamento empregado: Retífica
i) Classe da máquina de ensaio: Classe II
j) Resultado de resistência à compressão: 45,92 Tf → 63,741 MPa
k) Tipo de ruptura do corpo de prova: Tipo E - Cisalhada

Figura 18: Corpo de prova nº 04 rompido.

Fonte: autores

4.5. CORPO DE PROVA 05

Figura 19: Corpo de prova nº 05 na prensa hidráulica.

Fonte: autores.

a) Número de identificação do CP: 05


b) Data de moldagem: 12/04/2019
c) Slump test: 160 ± 30 mm
d) FCK estimado: 40 MPa
e) Idade do corpo de prova: 28 dias
f) Data do ensaio: 09/05/2019
g) Dimensões do CP: 100 mm x 200 mm
h) Tipo de capeamento empregado: Retífica
i) Classe da máquina de ensaio: Classe II
j) Resultado de resistência à compressão: 43,76 Tf → 60,743 MPa
k) Tipo de ruptura do corpo de prova: Tipo D – Cônica e cisalhada

Figura 20: Corpo de prova nº 05 rompido.

Fonte: autores

4.6. CORPO DE PROVA 06

Figura 21: Corpo de prova nº 06 na prensa hidráulica.

Fonte: autores
a) Número de identificação do CP: 06
b) Data de moldagem: 12/04/2019
c) Slump test: 160 ± 30 mm
d) FCK estimado: 40 MPa
e) Idade do corpo de prova: 28 dias
f) Data do ensaio: 09/05/2019
g) Dimensões do CP: 100 mm x 200 mm
h) Tipo de capeamento empregado: Retífica
i) Classe da máquina de ensaio: Classe II
j) Resultado de resistência à compressão: 43,66 Tf → 60,604 MPa
k) Tipo de ruptura do corpo de prova: Tipo D – Cônica e cisalhada

Figura 22: Corpo de prova nº 06 rompido.

Fonte: autores

4.7. CORPO DE PROVA 07


Figura 23: Corpo de prova nº 07 na prensa hidráulica.

Fonte: autores.

a) Número de identificação do CP: 07


b) Data de moldagem: 12/04/2019
c) Slump test: 160 ± 30 mm
d) FCK estimado: 40 MPa
e) Idade do corpo de prova: 28 dias
f) Data do ensaio: 09/05/2019
g) Dimensões do CP: 100 mm x 200 mm
h) Tipo de capeamento empregado: Retífica
i) Classe da máquina de ensaio: Classe II
j) Resultado de resistência à compressão: 43,46 Tf → 60,326 MPa
k) Tipo de ruptura do corpo de prova: Tipo C – Cônica e cisalhada

Figura 24: Corpo de prova nº 07 rompido.

Fonte: autores
4.8. CORPO DE PROVA 08

Figura 25: Corpo de prova nº 08 na prensa hidráulica.

Fonte: autores

a) Número de identificação do CP: 08


b) Data de moldagem: 12/04/2019
c) Slump test: 160 ± 30 mm
d) FCK estimado: 40 MPa
e) Idade do corpo de prova: 28 dias
f) Data do ensaio: 09/05/2019
g) Dimensões do CP: 100 mm x 200 mm
h) Tipo de capeamento empregado: Retífica
i) Classe da máquina de ensaio: Classe II
j) Resultado de resistência à compressão: 38,58 Tf → 53,552 MPa
k) Tipo de ruptura do corpo de prova: Tipo D – Cônica e cisalhada
Figura 26: Corpo de prova nº 08 rompido.

Fonte: autores

4.9. CORPO DE PROVA 09

Figura 27: Corpo de prova nº 09 na prensa hidráulica.

Fonte: autores

a) Número de identificação do CP: 09


b) Data de moldagem: 12/04/2019
c) Slump test: 160 ± 30 mm
d) FCK estimado: 40 MPa
e) Idade do corpo de prova: 28 dias
f) Data do ensaio: 09/05/2019
g) Dimensões do CP: 100 mm x 200 mm
h) Tipo de capeamento empregado: Retífica
i) Classe da máquina de ensaio: Classe II
j) Resultado de resistência à compressão: 36,66 Tf → 50,887 MPa
k) Tipo de ruptura do corpo de prova: Tipo B – Cônica e bipartida

Figura 28: Corpo de prova nº 09 rompido.

Fonte: autores

4.10. CORPO DE PROVA 10

Figura 29: Corpo de prova nº 10 na prensa hidráulica.

Fonte: autores

a) Número de identificação do CP: 10


b) Data de moldagem: 12/04/2019
c) Slump test: 160 ± 30 mm
d) FCK estimado: 40 MPa
e) Idade do corpo de prova: 28 dias
f) Data do ensaio: 09/05/2019
g) Dimensões do CP: 100 mm x 200 mm
h) Tipo de capeamento empregado: Retífica
i) Classe da máquina de ensaio: Classe II
j) Resultado de resistência à compressão: 35,82 Tf → 49,721 MPa
k) Tipo de ruptura do corpo de prova: Tipo C – Coluna com formação de
cones

Figura 30: Corpo de prova nº 10 rompido.

Fonte: autores.
5. CONCLUSÃO

Os resultados obtidos através do ensaio de compressão, no geral


foram satisfatórios, o que significa que o concreto utilizado para o ensaio
atendeu os requisitos solicitados pelas normas técnicas e para finalidade no
qual foi fabricado.
Pode-se notar que no decorrer do ensaio, os corpos de prova não
apresentaram o mesmo tipo de ruptura entre eles. Como identificado em cada
CPs suas rupturas, entre eles temos a ruptura mais comum que é identificada
pelo desprendimento das camadas laterais, o que significa que esse tipo de
CPs, apresenta alta confiabilidade. A ruptura por cisalhamento, onde a ruptura
ocorre em planos inclinados, quando comparado a força cortante gerada no
CP, apresenta também um certo grau de confiabilidade. A ruptura de colunas
com formação de cones, esse tipo de ruptura ocorre quando o topo exerce
alguma influência no CP, geralmente causado pelo processo de retifica
inadequado e por último a ruptura no topo ou na base do CP, eles indicam que
houve uma aplicação de carga no CP irregular ou alguma falha nas
extremidades do CP, caso não seja nenhum destes problemas relatados, pode
ser que o CP apresente algum tipo de exsudação ou segregação do concreto,
mas geralmente esse CPs são descartados.
Porém deve ser levado em consideração que as rupturas apresentadas
nos CPs através de ensaios de compressão realizadas em laboratórios, não
são as mesmas apresentadas nas estruturas, pois quando este concreto é
utilizado em estruturas apresenta outro tipo de carregamento, outra altura e
também forma diferenciada para adensamento do concreto.
6. REFERENCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT) - NBR 7211:


Agregados para concreto - Especificação. Rio de Janeiro, 2005.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT) -NBR 12655:


Concreto de cimento Portland – Preparo, controle e recebimento –
Procedimento. 2º. ed. Rio de Janeiro, 2006.

BAUER, Falcão. Materiais de Construção: Novos Materiais para Construção


Civil. 5º ed. Aparecida-SP. Editora Santuário, 2000.

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BUNDER, J. O CONCRETO: SUA ORIGEM, SUA HISTÓRIA. Dissertação


(Mestrado). Universidade de São Paulo, Programade Pós-Graduação- Área de
Concentração: Tecnologia da Arquitetura,São Paulo, 2016. 

BUCHAIM, R. A influência da não-linearidade física do concreto armado na


rigidez à flexão e na capacidade de rotação plástica. Tese (Doutorado),
Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2001.

CARVALHO, J. D. N.  SOBRE AS ORIGENS E DESENVOLVIMENTO DO


CONCRETO. Universidade Estadual de Maringá. Revista Tecnológica, v. 17, p.
19-28, Maringá, 2008. 

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corpo-de-prova na resistência à compressão axial do concreto. 2006.
Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil) – Universidade Federal
Fluminense, Niteroi, 2006.
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<http://www.phd.eng.br/wp-content/uploads/2014/07/lc48.pdf> Acesso em
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Disponível em
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NEVILLE, A.M; BROOKS, J.J. Tecnologia do Concreto. 2º. ed. Porto


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PEDROSO, Fábio Luís. Concreto: as origens e a evolução do material


construtivo mais usado pelo homem. Concreto e Construções, 2009.
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