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Curso 230171 Aula 02 C8e9 Completo
Curso 230171 Aula 02 C8e9 Completo
Autor:
Daniel dos Reis Lopes
25 de Janeiro de 2023
Sumário
1. DINÂMICA DE POPULAÇÕES 3
2. RELAÇÕES ECOLÓGICAS 7
3. SUCESSÃO ECOLÓGICA 27
4. BIOGEOGRAFIA 29
5. BIOMAS BRASILEIROS 31
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QUESTÕES COMENTADAS 40
LISTA DE QUESTÕES 48
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 56
CONSIDERAÇÕES FINAIS 56
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1. Dinâmica de Populações
Como já vimos na aula anterior, uma população biológica é um conjunto de indivíduos de
uma mesma espécie em um determinado local. As populações, como era de se esperar, não se
mantêm estáticas ao longo do tempo. Na verdade, há todo um dinamismo que pode ser
configurado em situações de equilíbrio, crescimento ou diminuição no número de indivíduos
que fazem parte delas. Essas situações são refletidas nas medidas de densidade populacional,
que é definida como o número de indivíduos por unidade de área (para espécies terrestres) ou
por unidade de volume (para espécies aquáticas).
D = N/S ou D = N/V
Existem quatro fatores que influenciam na densidade de uma população, como mostra a
figura abaixo.
Fig. 01: Fatores que influenciam a densidade populacional. Nascimentos e imigração adicionam indivíduos em uma população.
Mortes e emigração removem indivíduos de uma população.
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única bactéria fossem capazes de crescer e reproduzir em um ambiente com recursos ilimitados,
em um mês essa colônia pesaria mais do que todo o universo visível! Isso é o que chamamos de
crescimento exponencial e ele representa a capacidade de uma população crescer em
condições ideais, ou seja, o seu potencial biótico (ou reprodutivo). Veja abaixo um gráfico que
representa o crescimento exponencial de uma população de elefantes marinhos.
Fig. 02: Crescimento exponencial em uma população com recursos ambientais ilimitados.
No exemplo do gráfico acima, essa população estava em uma situação ideal, com recursos
ilimitados. No entanto, essas situações não duram muito tempo devido à resistência ambiental.
A resistência ambiental é a diferença entre o máximo que uma população pode crescer
(potencial biótico) e o crescimento real da população.
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É normal, portanto, que uma população cresça exponencialmente num primeiro momento
e, a partir de certo ponto, diminua sua velocidade de crescimento até atingir uma situação em
que seu número de indivíduos permaneça constante. Essa diminuição na velocidade de
crescimento ocorre devido à resistência ambiental, seja ela pela limitação de alimentos ou
espaço ou ainda pela ação de predadores, parasitas e competidores. O gráfico que representa
esse tipo de crescimento é uma curva em S ou curva logística.
Fig. 04: Crescimento populacional logístico. No intervalo B-C, a taxa de crescimento acelera. No ponto C, a taxa máxima de
crescimento é atingida. No intervalo C-D, a taxa de crescimento desacelera até atingir a capacidade suporte do ambiente.
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Existe uma relação de controle mútuo muito forte entre populações de predadores e de
presas. Observe o gráfico abaixo que mostra as oscilações de uma população de lebres (presa)
e linces (predadores). É visível que as variações de uma população acompanham as da outra. O
que acontece é que em momentos de escassez de alimentos para as lebres devido a condições
ambientais que diminuem a quantidade das plantas que elas comem, muitos desses indivíduos
acabam morrendo, o que diminui também a disponibilidade de alimentos para os linces (que
comem as lebres). Com a diminuição no número de predadores e com a recuperação das
populações de plantas, o número de lebres volta a aumentar, possibilitando também o aumento
no número de linces e reiniciando o ciclo.
É por isso que uma das estratégias para reduzir o número de indivíduos de alguma
população (pragas, por exemplo), envolve a introdução de um predador para essa espécie. Esse
controle biológico, contudo, deve ser feito de maneira muito cuidadosa para que o predador
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introduzido não cause desequilíbrio em outras espécies também e o “tiro saia pela culatra”,
fazendo com que essa espécie se torne também uma praga.
2. Relações Ecológicas
Vimos no capítulo anterior de que maneira as populações biológicas sofrem variações no
seu número de indivíduos. No entanto, não podemos esquecer que essas populações estão em
constante interação com aquelas de outras espécies. Ou seja, numa comunidade biológica
vamos encontrar diversas relações ecológicas, que podem ocorrer entre indivíduos de espécies
diferentes (relações interespecíficas) ou entre indivíduos da mesma espécie (relações
intraespecíficas).
É muito comum também dividirmos as relações ecológicas de acordo com os efeitos nos
seres envolvidos. Assim, se pelo menos um deles estiver sendo prejudicado, diz-se que a relação
é desarmônica. Já se nenhum dos envolvidos sofrer algum malefício, diz-se que a relação é
harmônica. No entanto, essa é uma definição um pouco polêmica, uma vez que mesmo as
relações desarmônicas têm um papel importante sobre as populações dos seres prejudicados,
uma vez que podem eliminar indivíduos doentes ou idosos, efetuando um controle vantajoso
sobre esses grupos, por exemplo.
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Fig. 06: Anabaena sp. Colônia de cianobactérias com divisão de trabalho entre seus integrantes. Repare que cada célula
corresponde a um indivíduo, mas todas estão fisicamente unidas.
==19e38c==
Uma caravela portuguesa (um cnidário), também apresenta grande diferença entre os
seus integrantes e grande especialização na divisão de funções por parte dos mesmos. Isso
também acontece com os corais em que indivíduos com funções específicas unem-se para
produzir as estruturas calcárias características dessas colônias.
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Fig. 09: As abelhas são insetos sociais com diferenças morfológicas entre seus integrantes.
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Micorriza: Certos fungos também podem estar associados a raízes de algumas plantas.
Nesse caso o vegetal oferece ao fungo moléculas orgânicas provenientes da fotossíntese e o
fungo auxilia na absorção de sais minerais do solo.
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Fig. 12: Peixe-palhaço e anêmona: O exemplo mais famoso de protocooperação, eternizado nas telas do cinema.
Anu-preto e capivara: É comum ver algumas aves vivendo sobre o corpo de grandes
mamíferos como bois e rinocerontes e até sobre répteis como os jacarés e crocodilos. Nesses
casos, os benefícios são semelhantes aos que ocorrem entre o anu-preto e a capivara. O anu se
alimenta de carrapatos que atacam o mamífero, assim como o pássaro palito retira parasitas da
boca de crocodilos.
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Como exemplo de espécies epizoicas temos as cracas, crustáceos que podem viver sobre
o corpo de baleias ou conchas de ostras.
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Os recursos pelos quais as espécies competem são muito variados e vão desde o acesso
à luz do sol, água e nutrientes do solo até a ocupação de territórios e o consumo de presas. A
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competição intraespecífica inclui também a luta por parceiros reprodutivos. Além disso, ela ajuda
a controlar as densidades populacionais, como vimos anteriormente nessa aula.
Fig. 18: A competição ocorre quando há sobreposição de nichos, como na área colorida do gráfico.
Existem ainda parasitas do Reino Vegetal, como o cipó-chumbo, que através de suas raízes
sugadoras chamadas haustórios, extrai a seiva elaborada das plantas hospedeiras.
É importante lembrar que o objetivo do parasita não é matar o hospedeiro, já que, caso
isso aconteça, ele também morrerá ou será obrigado a procurar outro. Dessa forma, o que se
observa é que há um histórico de coevolução entre os participantes dessa relação no sentido de
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que adaptações de ambos os lados surjam para que os prejuízos causados ao hospedeiro não
sejam muito grandes e ainda assim o parasita se beneficie.
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esse aspecto, sua remoção da população impede que os mesmos transmitam doenças aos
indivíduos saudáveis.
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Fig. 23: A cobra coral falsa (à esquerda), mimetiza a coral verdadeira (à direita).
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com aquela característica e faz com que os predadores “aprendam” mais rapidamente que
aquela aparência está associada à falta de palatabilidade.
Fig. 24: Tanto a abelha (à esquerda) quanto a vespa (à direita) são espécies nocivas que convergiram para uma aparência
semelhante.
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Fig. 27: Fêmea de outra espécie alimentando um filhote de cuco. Exemplo de esclavagismo.
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Fig. 28: Exemplo de como uma pequena comunidade biológica pode apresentar várias relações ecológicas.
É nesses momentos, meus amigos, que eu me emociono com a beleza da natureza e fico
feliz por poder passar esses conhecimentos a vocês!
3. Sucessão Ecológica
Imagine agora uma situação em que, após uma erupção vulcânica submarina, uma ilha se
forme no meio do mar. Essa ilha recém-formada não possui seres vivos, mas é bem provável que,
em alguns anos, já exista uma comunidade biológica bem estabelecida nela. Esse
estabelecimento de comunidades e a substituição das mesmas por outras de maior
complexidade é o que chamamos de sucessão ecológica.
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A sucessão vai gerar comunidades que dependem das condições climáticas locais. Por
exemplo, em regiões de clima úmido e quente, é provável que uma floresta se forme. Quando
uma comunidade atinge o auge de seu desenvolvimento, dizemos que ela é uma comunidade
clímax. Numa comunidade clímax é normal que a relação entre produtividade e respiração seja
menor do que em uma comunidade jovem.
- Produtividade líquida: a produtividade líquida começa alta e vai diminuindo até tender
a zero na comunidade clímax. Isso ocorre em virtude do surgimento de vegetais com grande
quantidade de biomassa não fotossintetizante, porém que realiza respiração celular.
Quando uma comunidade surge num local totalmente desabitado, dizemos que se trata
de uma sucessão primária. É o caso da ilha vulcânica recém-formada.
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4. Biogeografia
A biogeografia é o estudo das distribuições geográficas dos organismos, tanto no passado
quanto no presente. Ela procura explicar como as espécies e táxons superiores são distribuídos
e porque a composição taxonômica da biota varia de uma região para outra.
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Fig. 31: A ocorrência de fósseis da mesma espécie em diferentes áreas do planeta nos ajudam a traçar a configuração dos
paleocontinentes.
a distribuição atual dos organismos no planeta é fruto dos padrões de dispersão no passado e
também dos fatores abióticos vigentes. Além disso, algumas formas de vegetação parecem ter
um papel retroalimentador nas condições climáticas como as florestas tropicais. Grande parte da
umidade que precipita em forma de chuva sobre essas áreas, é resultado da transpiração das
folhas das árvores. Assim, a vegetação acaba também sendo responsável pela manutenção do
regime climático da região. A isso associam-se os padrões de distribuição da fauna, de acordo
com suas adaptações aos respectivos ambientes. Quanto mais específica em termos de
exigências ambientais for uma espécie, menor será sua distribuição geográfica. Por outro lado,
espécies mais generalistas podem ocupar áreas com características ambientais mais diversas. A
ocorrência e extensão dos diversos biomas terrestres está intimamente ligada às condições
climáticas determinadas principalmente pelas latitudes de cada área.
5. Biomas Brasileiros
Biomas são conjuntos de ecossistemas que partilham características semelhantes
relacionadas ao tipo predominante de vegetação presente e ao clima da região. Dessa forma, há
uma grande influência da latitude e da altitude onde esses ecossistemas se encontram. Observe
a figura abaixo:
Analisando os padrões de cores, fica bem claro que há uma equivalência latitudinal entre
os biomas. Veja como, por exemplo, nas latitudes de 30° Norte e Sul existem desertos (cor rosa
claro). Isso tem relação direta com a circulação de massas de ar no planeta carregando mais ou
menos umidade.
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O Brasil possui seis biomas distintos: Amazônia, Cerrado, Mata Atlântica, Caatinga, Pampa
e Pantanal. A imagem acima mostra a distribuição original desses biomas no território brasileiro.
Hoje, infelizmente, existem várias áreas onde não se encontram mais remanescentes desses tipos
de vegetação. É importante lembrar que existem áreas de transição entre os diferentes biomas
e seus respectivos ecossistemas com características intermediárias. Essas áreas de transição são
chamadas de ecótonos. Vamos ver as principais características de cada um dos biomas
brasileiros na ordem de extensão.
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5.1. Amazônia
O solo da Amazônia é pobre em nutrientes e, por isso, não é bom para a agricultura. No
entanto, a floresta se mantém porque a decomposição nesse ambiente é muito alta, contribuindo
para a constante reciclagem dos nutrientes no solo.
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Cerrado
Seu clima é caracterizado por 2 estações bem definidas, a chuvosa que vai de outubro a
abril e a seca que vai de maio a setembro. Sua temperatura média anual vai de 21,3 a 27,2°C.
Durante a estação seca ocorrem muitas queimadas, sejam elas naturais ou provocadas pelo ser
humano. Assim, a vegetação do cerrado apresenta adaptações para resistir ao fogo, como
sementes e cascas mais resistentes.
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para a Mata Atlântica nesse quesito. Essa degradação acontece principalmente visando a
pecuária e a agricultura.
Suas fitofisionomias vão desde campos limpos até um aspecto de floresta chamado
cerradão, passando pela forma intermediária que é o cerrado propriamente dito.
Mata Atlântica
Apresenta alta pluviosidade, mas com características sazonais. O clima varia também de
acordo com a região do país. Além disso, em áreas de altitude e, principalmente, no estado do
Paraná, ocorre a chamada Mata de Araucárias, onde predominam na vegetação árvores dessa
espécie de pinheiros. Possui alta biodiversidade tanto vegetal quanto animal com várias espécies
endêmicas e outras tantas ameaçadas de extinção como o mico-leão-dourado. É, por isso, um
bioma de elevado interesse ecológico.
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Caatinga
A Caatinga corresponde a cerca de 10% do território brasileiro e sua quase totalidade está
situada no sertão nordestino. Apresenta clima semiárido, com baixa pluviosidade e duas
estações de seca por ano, uma de longo período de estiagem, seguida de chuvas intermitentes
e uma de seca curta seguida de chuvas torrenciais (que podem faltar durante anos). Nas regiões
mais próximas ao litoral recebe o nome de Agreste e as secas são de menor intensidade. Sua
vegetação é de pequeno porte, com árvores de troncos retorcidos, cascas grossas e espinhos,
refletindo adaptações a ambientes secos. As cactáceas são comuns, como por exemplo o
mandacaru e a coroa de frade.
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Pampa
O Pampa é o equivalente brasileiro das pradarias. Presente apenas no Rio Grande do Sul,
corresponde à maior parte do território desse estado. É marcado por clima chuvoso, sem
período seco regular, com verões quentes e com frentes polares e temperaturas negativas no
inverno. Tem, portanto, grande influência da sazonalidade e grande variação de temperaturas
durante o ano. Também chamado de Campos Sulinos, o Pampa apresenta vegetação rasteira,
com muitas gramíneas e alguns arbustos.
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Pantanal
O último bioma que vamos estudar é o menor em extensão, mas isso não quer dizer que
ele seja menos importante do que os outros. Na verdade, estamos falando simplesmente da
maior planície inundável do mundo. Sua parte brasileira está em apenas dois estados: Mato
Grosso e Mato Grosso do Sul, mas o Pantanal se estende por outros países sul-americanos como
o Paraguai e a Bolívia onde recebe o nome de Chaco.
Possui duas estações bem definidas, uma chuvosa e outra seca. Durante a estação seca,
algumas áreas antes inundadas possibilitam o crescimento e a reprodução de várias espécies de
animais. Sua alta biodiversidade é resultado da confluência entre a Amazônia e o Cerrado.
Manguezal
O manguezal é classificado pela maioria dos autores como um ecossistema costeiro de
transição entre ambientes terrestres e marinhos. No entanto, é possível encontrar referência ao
manguezal como um bioma em alguns textos e em questões de provas. Assim, vamos estudar
suas principais características.
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Questões Comentadas
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concha abandonada de molusco e, pode carregar, sobre a concha, uma anêmona. Caso isso aconteça, ambos
serão beneficiados, mas não é uma relação imprescindível para sua sobrevivência.
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A. O que fazer com as bromélias? Estudos do IOC analisaram mais de 30 mil larvas e pupas no Rio de Janeiro.
Apenas 0,48% desse total estavam presentes em bromélias. Isso indica que elas não são bons criadouros do
Aedes aegypti. Mas todo cuidado é pouco: a recomendação é trocar a água que fica empoçada dentro das
bromélias no mínimo uma vez por semana. Assim, se houver larvas ali, elas serão eliminadas antes de se
transformarem em mosquitos adultos.
Disponível em: <http://www.fiocruz.br/ioc.Especial Dengue-Agência Fiocruz de notícias de 16 abr. 2008 e da
Comunicação/Instituto Oswaldo Cruz de 18 abr. 2008.>. Acesso em: 15 out.2016.
B. Peixe é usado como alternativa no combate à dengue em Alfenas, MG. Conhecido como Lebiste selvagem
ou Barrigudinho, animal come larvas. Com 2,3 mil casos de dengue confirmados somente neste ano, Alfenas
(MG) é uma das cidades que mais se preocupam em combater a proliferação do mosquito Aedes aegypti. O
aumento do número de casos alarma, já que no ano passado foram feitas apenas 270 notificações da doença.
Por isso, a prefeitura encontrou um novo aliado, um tipo de peixe que se alimenta da larva do mosquito.
Disponível em: <http://g1.globo.com/mg/sul-de-minas/noticia/2015/12/peixe-e-usadocomo-alternativa-
no-combate-dengue-em-alfenas-mg.html>. Acesso em: 06 maio 2016.
Baseando-se em relações ecológicas entre os seres vivos, podem-se classificar essas relações entre bromélia
e árvore de grande porte; entre peixe e larva do mosquito, respectivamente, como
(A) hemiparasitismo e predatismo.
(B) epifitismo e predatismo.
(C) holoparasitismo e predatismo.
(D) epifitismo e comensalismo.
Comentários:
A bromélia posiciona-se sobre os galhos da árvore, sem prejudicá-la, em um exemplo de epifitismo. O peixe
come a larva do mosquito em um exemplo de predatismo ou predação. Letra B.
Comentários:
A letra A é verdadeira, pois o pulmão do mundo é o fitoplâncton. A letra B e C também são verdadeiras. A
letra D está incorreta pois a Floresta Amazônica tem grande produtividade primária bruta, mas como a
respiração é muito alta também, isso faz com que a PPL seja baixa. Letra D.
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(E) ao potencial fótico das árvores da floresta que, diferentemente de outras florestas, liberam elevadas
taxas de oxigênio.
Comentários:
O segredo para a exuberância e diversidade da Amazônia está na velocidade com que os nutrientes são
reciclados no solo pela ação dos decompositores. Isso é possibilitado pela temperatura e pela umidade altas
na região. Letra D.
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O Cartum acima demonstra uma relação do tipo alelobiose. A afirmação de Calvin: “se elas estiverem me
entendendo, nunca mais teremos problemas com formigas”, está compatível com o tipo de relação existente
entre elas, já que:
Lista de Questões
1. (CONSULPLAN, SEDUC-PA, Prof Biologia, 2018)
É comum nas florestas tropicais, sobre galhos de árvores, encontrar vistosas orquídeas e bromélias, que
buscam a luminosidade acima do solo para se desenvolverem. De cores e formatos variados, essas plantas
interagem com diversos tipos de animais. Espécies de bromélias servem de ninho para várias espécies de
anfíbios que utilizam seus reservatórios de água para a incubação dos seus ovos. Esse tipo de relação, entre
as bromélias e as árvores sobre a qual estas residem, evidencia um tipo de relação ecológica tipo:
A) Epifitismo.
B) Parasitismo.
C) Mutualismo.
D) Protocooperação.
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relação galhador x planta hospedeira, esse resultado era esperado, uma vez que a Restinga de Barra de
Maricá possui maior variedade de espécies de plantas. (...)”
(ARAÚJO & HENRIQUES,1984. (https://pantheon.ufrj.br/bitstream/11422/3573/1/414902.pdf).
A relação ecológica citada no texto que ocorre entre os Cecidomyiidae e algumas famílias botânicas em Barra
de Maricá é o:
(A) parasitismo, sendo ela desarmônica e intraespecífica.
(B) mutualismo, sendo harmônica e interespecífica.
(C) comensalismo, sendo harmônica e interespecífica.
(D) mutualismo, sendo harmônica e intraespecífica.
(E) parasitismo, sendo ela desarmônica e interespecífica.
A. O que fazer com as bromélias? Estudos do IOC analisaram mais de 30 mil larvas e pupas no Rio de Janeiro.
Apenas 0,48% desse total estavam presentes em bromélias. Isso indica que elas não são bons criadouros do
Aedes aegypti. Mas todo cuidado é pouco: a recomendação é trocar a água que fica empoçada dentro das
bromélias no mínimo uma vez por semana. Assim, se houver larvas ali, elas serão eliminadas antes de se
transformarem em mosquitos adultos.
Disponível em: <http://www.fiocruz.br/ioc.Especial Dengue-Agência Fiocruz de notícias de 16 abr. 2008 e da
Comunicação/Instituto Oswaldo Cruz de 18 abr. 2008.>. Acesso em: 15 out.2016.
B. Peixe é usado como alternativa no combate à dengue em Alfenas, MG. Conhecido como Lebiste selvagem
ou Barrigudinho, animal come larvas. Com 2,3 mil casos de dengue confirmados somente neste ano, Alfenas
(MG) é uma das cidades que mais se preocupam em combater a proliferação do mosquito Aedes aegypti. O
aumento do número de casos alarma, já que no ano passado foram feitas apenas 270 notificações da doença.
Por isso, a prefeitura encontrou um novo aliado, um tipo de peixe que se alimenta da larva do mosquito.
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Baseando-se em relações ecológicas entre os seres vivos, podem-se classificar essas relações entre bromélia
e árvore de grande porte; entre peixe e larva do mosquito, respectivamente, como
(A) hemiparasitismo e predatismo.
(B) epifitismo e predatismo.
(C) holoparasitismo e predatismo.
(D) epifitismo e comensalismo.
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Os liquens são organismos formados pela associação entre certos fungos e algas clorofíceas. Nessa
associação, a alga fornece ao fungo parte da matéria orgânica que produz e recebe dele proteção, umidade
e sais minerais. Essa associação constitui uma relação harmônica denominada:
(A) sociedade
(B) amensalismo
(C) colônia
(D) mutualismo
(E) predatismo
O Cartum acima demonstra uma relação do tipo alelobiose. A afirmação de Calvin: “se elas estiverem me
entendendo, nunca mais teremos problemas com formigas”, está compatível com o tipo de relação existente
entre elas, já que:
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Gabarito
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BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
AMABIS & MARTHO. Biologia. São Paulo: Editora Moderna, 2010, Vol. 3.
LINHARES, S. & GEWANDSZNAJDER, F. Biologia Hoje. São Paulo: Editora Ática, 2014,
Vol. 3.
PURVES, W. K.; SADAVA, D.; ORIANS, G. H. HELLER, H.C. Vida - A ciência da biologia.
Porto Alegre: Artmed Editora, 2002, Vol. 2.
STARR, C.; EVERS, C.; STARR, L. Biology: Concepts and Applications Without
Physiology, Ninth Edition. Cengage Learning, 2013.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Bem amigos, ficamos por aqui na nossa aula 02! No nosso próximo encontro
terminaremos o estudo da Ecologia falando sobre problemas ambientais e medidas de
conservação. Até lá e bom estudo!
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Abraço,