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APRENDA ESTRATÉGIAS DE COMO

AJUDAR O AUTISTA A SE
COMUNICAR COM MAIS CLAREZA
NO AEE.

Prof. Luiz Paulo Moura Soares


@luizpaulomourasoares

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Padrões Comportamentais Comunicativos no TEA.


• Dificuldades quanto a imitação de gestos, sons, comportamentos
• Desordem e atraso na aquisição da fala.
• Dificuldade quanto ao contato ocular.
• Utiliza o outro como ferramenta.
• Ausência da fala ou utilização sem propósito de estabelecer comunicação.
• Ausência de comunicação através de gestos, ou comunicação gestual limitada.
• Não utiliza gestos simples como dar tchau, não, apontar com o dedo.
• Ecolalia mediata ou imediata.
• Inversões pronominais. (Eu, Você)
• Hiperlexia.
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PRÉ-REQUISITOS PARA COMUNICAÇÃO


• O primeiro requisito: OLHAR NO
OLHO. A criança que não olha no
olho, não faz uso da primeira troca
na comunicação. Eu te olho e você
me dar atenção, comida, brinquedo,
colo, etc.. Se você observar um
bebê, antes mesmo dele completar
um ano, ele já faz esses “pedidos”
através do olhar. Além disso, olhar
no olho ajuda a criança a observar a
pronuncia, expressão, sonorização
do adulto observado, o que ajuda na
produção da sua própria fala. pinterest.com
• Segundo pré-requisito é (2)
responder de forma consistente a
demanda.

• O que seria isso? Seria você


pedir algo para criança e ela
fazer.

• Por exemplo, você pede para o


seu filho dar tchau para a avó e
ele faz o movimento do tchau.
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• Terceiro pré-requisito é a
demanda será o mesmo que
“seguir uma instrução”, Por
exemplo, quando você chama seu
filho pelo nome e ele não olha,
ele não respondeu a sua
demanda e você não deu uma
instrução formal a ele. Quando
você fala oi e ele não responde,
você deu uma demanda que
também não foi correspondida e
não se trata de uma instrução
formal.
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• Quarto pré-requisito (4) Antes da
criança falar, ela também precisa
compreender o que é dito. Muitos
programas dentro do ensino em ABA
focam nesse pré-requisito. Mesmo
quando a criança começa a falar, ela
possui compreensão auditiva limitada
e trabalhamos no sentido de ampliar
esse repertório com adjetivos, verbos e
outros.
• O último pré-requisito da fala é
a (5) imitação. Sem ela é
praticamente impossível que a
criança vocalize palavras.

• Se ela não imita respostas


motoras, muito provavelmente ela
não imitará respostas vocais.

• Trabalhar a imitação não só auxilia


na vocalização dessas crianças,
mas também na aprendizagem de
um repertório infinito que pode ser
ensinado através do modelo. pinterest.com
DESENVOLVIMENTO VARIADO DE
INTENÇÕES COMUNICATIVAS:
As diversas necessidades infantis se
expressam em condutas variadas para pedir mostrar
o mundo, entregar informação, desenvolver
brincadeiras sociais, convidar para brincar.
• Olhar recíproco prévio a cada conduta interativa.
• Seguimento visual de objetos e pessoas.
• Reação às vozes e chamadas.
• Uso e compreensão variada do ato de apontar.
• Imitação de ações, gestos, vocalizações e palavras.
• Alternância de papéis.

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• Uso dinâmico e permanente de erros e obstáculos
comunicativos e uso de técnicas de sabotagem
comunicativas como estratégia para estimular a atenção
social.

• Desenvolvimento de estratégias de reparação.

• Utilização compreensiva e expressiva de gestos


comunicativos.

• Interação com diferentes pessoas em diferentes


ambientes e com diversos materiais.
• Estimulação permanente dos processos psicológicos
básicos na interação.

• Utilização variada de recursos visuais, gráficos, gestuais,


emocionais, verbais, tecnológicos.

• Estimulação do autocontrole, tolerância à frustração e


expressão socialmente adequada das emoções
negativas.
• Treino de Comunicação
Funcional TCF na Prática:

• Quando concluímos que uma criança bate na


mão da professora quanto esta se aproxima
com a caneca de leite, mostrando que não quer
beber. Podemos ensiná-la a acenar “não” com
a cabeça, mostrar o cartão de não, modelar
ensinando a fazer o gesto de não com o
indicador.
Estratégias Práticas para Trabalhar Comunicação.

Usar atividades e tarefas simples do dia a dia como oportunidades para


ensinar a criança a comunicar-se, para ensinar a linguagem receptiva e
expressiva.

Tornar o processo de ensino divertido, adicionando elementos de


interesse da criança, como músicas e jogos.

Usar reforçadores que aumentem a probabilidade de os comportamentos


ocorrerem novamente, algo que a criança goste tanto que fará ela se
comportar novamente como desejado para obter o reforçador.
Somente dar demandas que a criança possa cumprir, mesmo que seja
necessário fornecer ajuda, pois isso faz a criança compreender que palavra
significam algo, que se alguém falou ou pediu algo, isso tem um significado.

Não repetir as instruções, pois ao fazer isso a criança poderá achar


que ela não precisa cumprir a tarefa na primeira vez que ela for
solicitada.

Estimulara a curiosidade da criança sempre, colocando itens em


caixas, fazendo mistério, contando histórias.

Sempre elogiar e parabenizar a criança pelas tarefas cumpridas


para manter a motivação e o desenvolvimento da criança.

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