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A imagem apresentada acima trata de duas formas de praticar agricultura: a

consorciação de culturas e a monocultura, ambos localizados na Fazenda Experimental


Swojec, da Universidade de Ciências Ambientais e da Vida de Breslávia, Polônia.
Na faixa dianteira (da frente), emprega-se a consorciação de culturas, com os
cultivos de batata, aveia, centeio, ervilha; e na faixa traseira, centeio tem sido cultivado
por 45 anos consecutivos.
A crescente demanda mundial por alimentos e fibras impõe uma constante pressão
sobre as áreas agrícolas e recursos naturais, direcionando a agricultura moderna para
sistemas de produção que garantam a elevação da produtividade das culturas e reduzam
os impactos negativos sobre esses recursos. Em regiões tropicais, onde as condições de
solos e clima permitem uma agricultura mais intensiva, é essencial o estabelecimento de
manejos conservacionistas para garantir a sustentabilidade da agricultura. Nesse sentido,
algumas práticas agrícolas, envolvendo o manejo do solo, a adubação verde, a adubação
orgânica, a rotação e o consórcio de culturas, entre outras, passam a ter maior
importância.
Vamos falar sobre dois desses tipos de práticas, a rotação e o consórcio de culturas
e a importância da matéria orgânica para o solo.

ROTAÇÃO DE CULTURAS E CONSÓRCIO DE CULTURAS


A rotação de culturas baseia-se em alternar, anualmente, espécies vegetais numa
mesma área agrícola, enquanto o consórcio de culturas consiste no estabelecimento de
duas ou mais espécies simultaneamente na mesma área.
As espécies escolhidas nesses dois tipos de práticas agrícolas, devem ter ao mesmo
tempo, propósitos comercial e de recuperação do solo. As vantagens são inúmeras. Além
de proporcionar a produção diversificada de alimentos e outros produtos agrícolas, se
adotadas e conduzidas de modo adequado e por um período suficientemente longo, essas
práticas melhoram as características físicas, químicas e biológicas do solo, auxiliam no
controle de plantas daninhas, doenças e pragas, repõem a matéria orgânica e protegem
o solo da ação dos agentes climáticos e ajudam a viabilização do Sistema de Semeadura
Direta e dos seus efeitos benéficos sobre a produção agropecuária e sobre o ambiente
como um todo.
A variedade de cultivos destes tipos de práticas favorece o enriquecimento do solo
e propicia uma microvida diversificada, contribuindo na formação da cobertura morta. A
matéria decomposta fertiliza o solo. Outra vantagem é que os restos de cultivos deixados
no solo têm o efeito na intercepção das gotas de chuva, evitando o impacto direto sobre
a superfície do solo.
Evitar o impacto direto das gotas da chuva para o solo é de suma importância na
redução da desagregação das partículas, que é a fase inicial do processo erosivo, e o
posterior carregamento pelas águas da chuva, que intensifica o processo erosivo.

ATIVIDADES DE FIXAÇÃO (Copiar as questões no caderno):

1- Qual é a diferença entre os seguintes tipos de práticas agrícolas: rotação de culturas


e consórcio de culturas.

2- Por que evitar o impacto direto das gotas da chuva no solo se torna tão importante?

3- Quais são as vantagens dos dois tipos de práticas agrícolas citados no texto.

4- O que foi responsável por direcionar a agricultura moderna para sistemas de


produção que garantissem a elevação da produtividade das culturas e ao mesmo
tempo protegessem nossos recursos naturais?

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