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1.

Introdução

1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
1.1.2. Especificos

1.2. Metodologia
1.3. Estrutura
2. TIPOS ESPECIAIS DE FUNÇÕES.

Funções especiais Embora as funções elementares (exponencial e funções trigonométricas, polinómios e


as suas inversas, composição, etc) sejam suficientes para a resolução exacta ou aproximada de muitos
problemas em matemática e física, há várias situações em que se torna necessário recorrer a outras
classes de funções. Fazem parte desta segunda categoria as chamadas funções especiais que por
surgirem repetidas vezes e também devido às suas propriedades têm sido estudadas de forma
sistemática ao longo dos anos. A gama de aplicações é bastante grande, indo da física-matemática
(funções de Bessel, Mathieu, etc) até à teoria de números (função zeta de Riemann e séries de Dirichlet
em geral), distribuições de probabilidade (função erro), etc.

2.1. Funções Polinomiais


Pela experiência adquirida no estudo das equações de primeiro e
segundo grau é razoável supor que o número de raízes de um
polinômio está relacionado ao seu grau. Sabemos, por exemplo, que a
equação x2 = 0 tem uma única raiz igual a zero. Na verdade, esta
equação tem duas raizes idênticas, ambas iguais a zero. Esta equação
pode ser escrita como (x – 0).(x – 0) = 0.
Esta forma (factorada) de escrever a equação permite perceber,
claramente, que a mesma possui duas raízes iguais. O mesmo
acontece com a equação (x – 1)2 = 0 que apresenta duas raizes
idênticas e iguais a 1.
Podemos encontrar facilmente, muitos exemplos de equações de
segundo grau que não têm nenhuma raiz real. Considere, por
exemplo, a equação x2 + 1 = 1 . Ao tentarmos encontrar as raizes desta
equação, chegaremos a x2 = -1, que não tem solução real. No entanto,
como já vimos, se admitirmos que as raízes podem pertencer ao
conjunto dos números complexos, esta equação tem duas raízes
complexas conjugas, a saber,x1 = 1 = i e x2 = 1 = i. Da mesma
maneira que no exemplo anterior, esta equação pode ser escrita na
forma fatorada como (x – i).(x + i) = 0 .
No caso mais geral de uma equação de segundo grau, temos que a
equação ax2 + bx + c = 0 pode sempre ser escrita na forma y = a (x -
x1).(x - x2) , onde x1 e x2 são as duas raízes da equação, que como já
vimos pelos exemplos acima, podem ser distintas, repetidas, isto é,
iguais, ou mesmo complexas. Este facto pode ser generalizado para equações polinomiais de
qualquer grau. De um modo geral, sempre que x1 for um zero
complexo de um polinômio P(x), isto é sempre que x1 for uma raiz
complexa da equação P(x)= = 0, temos que (x – x1) é um fator de P(x).
Este fato foi estabelecido por René Descartes na sua obra "Discours de
la méthode pour bien conduire sa raison et chercher la verité dans les
sciences" (Discurso do método para bem conduzir a razão e procurar a
verdade nas ciências), publicada em 1637. Suas conclusões podem ser
resumidas no teorema do fator, enunciado a seguir:
TEOREMA DE FACTORES
Um número X1 é um zero de um polinômio P se e somente se P(x) tem
um factor da forma (x – x1).
O exemplo a seguir mostra como o teorema do factor pode ser usado
para nos ajudar na tarefa de encontrar as raízes de um polinômio de
grau maior do que dois.
Exemplo
Ache os zeros da função polinomial P(x) = x3 – 4x2 + 2x + 3 e
representa-a graficamente, num sisema cartesiano ortogonal (sco).
Solução
Assim, dividindo P(x) por (x - 3), (tente fazer essa divisão).
Obtemos (x2 – x – 1). O que implica que (x – 3).(x2 – x – 1)
deve ser igual a x3 – 4x2 + 2x + 3, ou P(x) = (x – 3).(x2 – x – 1).
Esta forma factorizada permite concluir que os zeros, (reveja
à lei de nulidade), de p(x) devem ser soluções da equação
x2 – x – 1 = 0 . Onde com recurso a fórmula de Bhaskara
(fórmula resolvente) para resolver esta última equação,
obtemos
a
xb
2,3 2


 , com   b 2  4ac e que são os
outros dois zeros de P(x), tendo em conta que x1 foi atribuída
ao binómio (x – 3). Concretamente x2 =
2
b  b2  4ac
e
2
24
3
x b b ac

 , com a = 1 (lembre-se que a forma
canônica de equação quadrática é ax2 + bx + c = 0). Pelo que
de x2 – x – 1 = 0, vê-se que o valor dos coeficientes é: a = 1; b
= -1 e c = -1.
Tente, sem ajuda, calcular os zeros/raízes x1, x2 e x3.
O Teorema do factor responde a primeira das perguntas formuladas
no início desta Ubidade Temática. Como um polinômio de grau n tem,
no máximo, n fatores do primeiro grau, decorre imediatamente, deste
teorema que uma função polinomial de grau n tem no máximo n
zeros.
Este facto foi primeiro estabelecido no início do século XVII pelo
matemático alemão Peter Rothe e, mais tarde, por Descartes e Albert
Girard (1593-1632), ambos matemáticos franceses. Girard e Descartes
reconheceram a natureza dos zeros de um polinômio porque eles
estavam entre os primeiros matemáticos a admitir a possibilidade de
trabalhar com números complexos.
2.2. . Funções
importantes no estudo dos triângulos e na modelação de fenómenos
periódicos. Podem ser definidas como razões entre dois lados de um
triângulo rectângulo em função de um ângulo, ou, de forma mais
geral, como razões de coordenadas de pontos no círculo unitário.
Na análise matemática, estas funções recebem definições ainda mais
gerais, na forma de séries infinitas ou como soluções para certas
equações diferenciais. Neste último caso, as funções trigonométricas
estão definidas não só para ângulos reais como também para ângulos
complexos.
Actualmente, existem seis funções trigonométricas básicas em uso, cada uma com a sua
abreviatura notacional padrão.
As inversas destas funções são chamadas de função de arco ou
funções trigonométricas inversas. A nomenclatura é feita através do
prefixo "arco-", ou seja, arco seno, arco co-seno, etc.
Matematicamente, são designadas por "arcfunção", i.e., arcsen,
arccos, etc.; a notação usando-se −1 como na notação da função
inversa não é recomendada, pois causa confusão com o inverso
multiplicativo, como em sen-1 e cos-1. O resultado da função inversa é
o ângulo (argumento) que corresponde ao parâmetro da função, como
veremos alguns exemplos no desenvolvimento desta Unidade
Temática 4.3..
2.3. Regiões no Plano Cartesiano

2.4. Funções como Modelos Matemáticos

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