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Atividade 07 – Filosofia Medieval

1.Quais os dois principais períodos da filosofia medieval e o que os


caracterizava?
Patrística e Escolástica. A filosofia patrística é um período que se caracterizava
pelo resultado dos esforços dos apóstolos João e Paulo, e dos primeiros padres
da igreja, para conciliar a nova religião com o pensamento filosófico mais
corrente da época entre os gregos e os romanos. A filosofia escolástica pode ser
considerada um método de pensamento crítico que influenciou as áreas do
conhecimento das universidades medievais. O termo escolástico inicialmente
designava a filosofia ensinada nas escolas cristãs, em monastérios e catedrais.
2.Por que houve uma perda de autonomia da filosofia pagã em relação à filosofia
cristã?
O pensamento racional deixa de ser autônomo, isto é, deixa de procurar,
autônoma e independentemente, a verdade. Na filosofia cristã, a verdade está
estabelecida pela revelação, e cabe a filosofia explicitar racionalmente que o
cristianismo é o caminho para a salvação. Nesse sentido, portanto, o
pensamento racional tem seu âmbito de atuação restringido pelos dogmas
cristãos.
3.Quais disciplinas faziam parte do Trivium e do Quadrivium?
Trivium: gramática; retórica e dialética. Quadrivium: aritimética; geometria;
astronomia e música.
4.O que é o argumento ontológico de Santo Anselmo?
É a prova da existência de Deus. Santo Anselmo declara que Deus é “o ser do
qual não se pode pensar nada maior”. Se imaginarmos que Deus existe apenas
na inteligência, ele não será esse ser, pois um ser que existe na realidade e na
inteligência é maior que aquele que existe apenas na inteligência. Logo, Deus
tem de existir na inteligência e na realidade para ser aquele “do qual não se pode
pensar nada maior”.
5.Como Gaunilo de Marmoutiers refuta o argumento ontológico de Santo
Anselmo?
Ele usou a analogia da ilha perfeita, sugerindo que o argumento ontológico
poderia ser usado para provar a existência de qualquer coisa.
6.O que é a “Navalha de Ockham”?
É o princípio filosófico que propõe que entre hipóteses formuladas sobre as
mesmas evidências, é mais racional acreditar na mais simples. Ou seja, diante
de várias explicações para um mesmo problema, a mais simples tende a ser a
mais correta.

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