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Formação e Desenvolvimento de RH
Formação e Desenvolvimento de RH
4ºAno-GRH
Formação
• Conjunto de acções, meios, técnicas e apoios estruturados com ajuda dos quais os
trabalhadores são impelidos a melhorar os seus conhecimentos comportamentos,
atitudes e capacidades intelectuais …
✓A sua natureza
✓Quanto ao seu objectivo
✓Quanto à sua forma
✓Quanto ao seu sujeito
Caracterização da formação na empresa
A natureza da formação:
• Concluindo, podemos dizer que quanto a natureza, a formação se subdivide nos seguintes níveis:
• Saber: Formação para dotar os colaboradores com conhecimentos necessários para efectuar o
seu trabalho;
• Poder-fazer: este elemento não faz parte das competências, mas esta sempre presente: diz
respeito ao facto de a pessoa levar acabo o comportamento exigível tendo disponível meios e
recursos a fim de atingirem os objectivos organizacionais.
Caracterização da formação na empresa
INTERNOS EXTERNOS
Sala Sala
On the job On the job
Outdoors Outdoors
online online
Relação um-a-um Relação um-a-um
Caracterização da formação na empresa
Direcção
Quadros intermédios
Chefias directas
Colaboradores em geral
Tipos de formação profissional
Este ciclo compõe seis momentos essenciais à formação, para que os resultados
alcançados sejam os mais próximos à satisfação dos objectivos da empresa e do seu
capital humano.
A formação não deve ser vista como uma simples questão de criar cursos e
proporcionar informação. Vai mais longe, significa atingir o nível de desempenho
ambicionado pela organização através do desenvolvimento continuo das pessoas
que nela trabalham.
Este processo deve ser elaborado e seguido com todo o cuidado, para que não
corramos o riscos de voltar ao estágio inicial, sem eliminar as carências encontradas.
O processo de formação: Fases do processo
formativo
Ao seguirmos este plano, é possível tirar mais partido das vantagens
desta actividade de RH, assim como minimizar as suas limitações( a
cima prescritas).
5. Follow-
1. 4. Pré- 6. Avaliação
2. concepção 3. Formação up/acompan
Diagnóstico avaliação da formação
hamento
O processo de formação: Fases do processo
formativo
7. Modificação do trabalho;
8. Despedimentos;
9. Análises de cargo, etc
O processo de formação: Fases do processo
formativo (Diagnóstico de necessidades)
Indicadores a priori:
1. Expansão da empresa;
2. Redução de números de funcionários;
3. Mudanças nos métodos de trabalho;
4. Rotatividade;
5. Faltas, licenças e férias;
6. Modernização de máquinas.
O processo de formação: Fases do processo
formativo (Diagnóstico de necessidades
7. Produção e comercialização de novos produtos ou serviços.
Indicadores a posteriori:
1. Má qualidade de produção;
2. Baixa produtividade;
3. Avarias em equipamentos e instalações;
4. Comunicações defeituosas;
5. Aprendizagem muito lenta;
6. Muitos erros e desperdícios;
7. Elevado número de acidentes.
ATENÇÃO!!...O levantamento de necessidades não deve ser feito somente quando
sentimos carências!...Mesmo quando as pessoas apresentam excelente
desempenho , alguma melhoria das habilidades sempre deve ser introduzida ou
incentivada.
Concepção
Resposta Negativa:
O programa de Formação não
atingiu os objectivos , e o seu
esforço ficou inválido e sem
efeito.
O Formador
O papel do formador vai para além de instruir os seus formandos, pois desempenha um
papel importante na mudança e no desenvolvimento do seu próprio país.
O formador deve ainda…
• Ter vocação/motivação;
• Procurar continuamente o aperfeiçoamento;
• Centrar a formação no formando;
• Ter em conta necessidades e diferenças individuais;
• Incentivar a auto-descoberta e a cooperação;
• Apoiar, orientar e coordenar;
• Gerir de forma eficaz os fenómenos do grupo;
• Preparar, de forma adequada e prévia, as suas sessões e avaliá-las;
• Especificar de um modo preciso e operacional os resultados/objectivos esperados;
• Escolher e adaptar os métodos e técnicas mais adequadas;
• Transmitir de modo acessível;
• Estabelecer a ligação entre a teoria e a prática.
A nível de inter-relação com os formandos e consigo próprio é importante que este
possua:
• Criatividade;
• Flexibilidade;
• Espírito de iniciativa e abertura à mudança;
• Capacidade de análise e de síntese;
• Capacidade de planificação e organização;
• Capacidade de resolução de problemas/tomada de decisão
Actividades a serem desenvolvidas pelo formador
1. Planear/preparar a Formação:
• Analisar o projecto da acção de formação em que irá intervir, definindo nomeadamente
objectivos, perfis de entrada e de saída, programa e condições de realização;
3. Avaliar a Formação:
• Proceder à avaliação final da aprendizagem realizada pelos formandos;
• Avaliar o processo formativo;
• Reestruturar o plano de desenvolvimento da formação.
Saber- Ser Saber –Fazer
• Saber-estar em situação profissional no posto de • Ser capaz de compreender e integrar-se no
trabalho; contexto técnico em que exerce a sua actividade;
• Ser capaz de se relacionar com os outros e consigo • Ser capaz de adaptar-se a diferentes contextos
próprio; organizacionais e a diferentes grupos de
• Ser capaz de se relacionar com o objecto de formandos;
trabalho • Ser capaz de planificar e preparar as sessões de
formação;
• Ser capaz de conduzir/mediar o processo de
formação/ aprendizagem em grupo de formação;
• Ser capaz de gerir a progressão na aprendizagem
dos formando;
• Ser capaz de avaliar a eficiência e eficácia da
formação;
• Algumas (des)ilusões com que os formadores se deparam…
Organização que
Os formandos- São os
solicitou a Formação-
destinatários imediatos
Remete-se para aplicação
da intervenção Organização que forneceu
prática dos
formativa; Sem os a formação- Relaciona-se
conhecimentos
quais não existira
sequer formação.
adquiridos em formação, com o seu desempenho
de formas a dar resposta profissional, a eficiência da
O formador tem uma
às necessidades
responsabilidade de formação pedagógica.
encontradas.
ordem pedagógica. O formador tem que ser
eficaz nesta resposta!
A Aprendizagem
I) Ambientes de Aprendizagem
➢ Identificar o ambiente físico/social próprio à aprendizagem;
➢ O ambiente deve ser agradável e de convívio, de forma a promover a aprendizagem;
➢ Alguns factores ajudam o processo de aprendizagem, ora vejamos:
a) “Janela Aberta”: sala fresca e arejada. A verdade é que respirar bem ajuda a aprender
melhor!
Mediante os estímulos a que vai sendo sujeito, o indivíduo vai constituindo o seu
próprio estilo que, por sua vez, irá determinar a forma como vão sendo adquiridos
os novos conhecimentos.
• São pessoas gregárias, em permanente envolvimento com os outros, desde que consigam
manter-se na ribalta;
A sua filosofia é: “ É melhor observar antes de saltar” “ Vou dormir sobre o assunto”
ESTILO VERBAL
• Gostam de Ler, ouvir grandes explicações, adoram a palavra tanto escrita como
“falada”;
• Gostam de analisar e sintetizar;
• São peritos em formular hipóteses básicas, princípios, modelos de teorias e
sistemas de pensamento;
• Têm tendência para ser detalhados, analíticos e dedicados à objectividade
racional, em detrimento do subjectivo ou ambíguo;
• A sua abordagem dos problemas é consistentemente lógica;
ESTILO INTUITIVAS
• Gosta de inovações, de novos conceitos;
• Não gostam de repetições, rotinas nem de decorar.
De acordo com o autor destes modelos de estilo de aprendizagem é
possível adaptar as actividades pedagógicas de acordo com o estilo, ora
vejamos:
Activo/ Reflexivo Factual / Instintivo Visual / Verbal Sequencial
- Trabalhar em - Exemplos - Vídeos, - Sequência de
subgrupos, fazer concreto para Diagramas, Ler, aprendizagem
jogos dinâmicas; estabelecer ligação ouvir, com várias
- Tempo à situação reformular. fases;
requerido para profissional;
similar - Esquematização.
informação - Estabelecer
antes de ligação entre os
produzir um factos
resumo escrito apresentados
Actualmente a aprendizagem é vista como um processo de construção pessoal,
dinâmico e interactivo, de aquisição de conhecimentos. Apela às experiências
passadas, condiciona a actuação no presente e possibilita ao indivíduo
reestruturações cognitivas.
• A motivação
• A actividade
• O conhecimento dos objectivos
• O conhecimento dos resultados
• O reforço
• O domínio dos pré-requisitos
• A progressividade
FASES DA APRENDIZAGEM NA FORMAÇÃO:
1. Fase da Motivação
• Planificação das sessões
• Comunicação dos objectivos
• Funcionalidade dos objectivos
• Levantamento dos pré-adquiridos
2. Fase da Apreensão
• Conteúdos estruturados
• Recursos didáticos diversificados
3. Fase da Aquisição (Memória a curto prazo)
• Contextualizar
• Dar exemplos
• Perguntar
• Esclarecer
5. Fase da Recuperação
• Exercícios individuais/grupo
• Treino
6. Fase da Generalização
• Relacionar conteúdos
• Situar noutros contextos
7. Fase da Performance
• Momento de avaliação individual
8. Fase do Feedback
• Comunicar os resultados
• Reforçar e recuperar
Sessão de Formação
Planificação da acção de Formação
Como abordado anteriormente , esta é uma fase essencial para que o formador consiga
conduzir a sua formação com maior controlo.
A determinação do tempo a dispensar na formação tem que ter em conta todas estas tarefas,
porém existe algumas condicionantes que também têm que ser levadas conta, ora vejamos:
o Muitas vezes o tempo “teórico” não corresponde ao tempo “real”. Isto quer dizer que nem
sempre as 6 horas definidas para formação correspondem realmente a 6horas, isto porque:
Contas feitas! No final teremos perdido, pelo menos, 60 minutos! O que significa que, das 6
horas inicialmente propostas( tempo teórico), o formador disporá apenas de um máximo de
5 horas uteis ( tempo real).
O quê…
❖ Quantidade de Formandos;
❖Idades;
❖Habilitações que possuem;
❖Nível de conhecimentos prévios acerca dos temas a abordar;
❖Distribuição do grupo em termos de sexo;
❖Utilidade futuro dos conhecimentos adquirir.
O Formador pode construir um cronograma de Accção de formação e um Plano de secção
para o ajudar com a concretização do programa.
Para cada sessão é possível construi um guião que serve de orientação e suporte durante
a sessão. Aqui devem constar todas as informações, teóricas e práticas, que o formador
considere indispensável à sua própria orientação.
➢O plano de sessão serve para definir os objectivos (geral, especifico) de cada sessão.
Estes objectvios pedagógicos descrevem de forma clara, concisa e precisa, o que o formando
deve ser capaz de ficar a saber, saber-fazer, saber-ser no fim de um determinado momento do
processo de aprendizagem.
Para além da preparação individual que o formador deve fazer para melhor
condução do seu trabalho, também indispensável criar um Plano de Intervenção
Pedagógica para a empresa que vai receber a formação.
1) Organização do Espaço
Sem dúvida o espaço físico condiciona o desenvolvimento de uma dinâmica formativa. Pelo que
compete ao formador:
✓ Organizar e apropriar-se do espaço do formando, no sentido físico( e até psicológico e social) antes
da chegada dos formandos;
✓ Assegurar que o espaço físico trará um impacto positivo nos formandos
O formador deve ter contacto com a sala e com os equipamentos a quando da planificação da
Acção, se não for possível, no primeiro dia da sessão deve chegar com muita antecedência ao
local. Nos outros dias, poderá essa antecedência ser reduzida.
Deve ser preparado um panfleto inicial , onde constará uma informação de boas-vindas, o
programa da formação, os objectvios etc . O nome do cursos também pode ser colocado no
quadro. Isto mostra atenção e preocupação por parte do formador.
As primeiras impressões são importantes para que se criem boas ligações entre formadores e
formando. Logo cuidado com o primeiro impacto.
Apresentação e Acolhimento
É um momento importante, tanto para dar a conhecer o formador aos formando e vice-
versa, como também para que os formandos se conheçam mutuamente ( caso sejam
formandos de áreas diferentes, empresas diferentes, ou particulares).
Para criar uma interacção entre o grupo, uma técnica bastante usada em
formação são os Quebra-Gelo.
Objectivos Pedagógicos
Vantagens:
• Planificação e estruturação da formação/sessão;
• Clarificação das intenções e procedimentos da formação;
• Meio de comunicação e entendimento entre os vários intervenientes na formação;
• Orientação dos formandos, direccionando os seus esforços, determinando a sua
compreensão, promovendo a sua motivação, facilitando a sua aprendizagem;
• Instrumento de orientação, objectividade e eficácia do pensamento e acção dos
formadores;
• Objectividade e rigor na avaliação, minimizando os erros e desvios
tradicionais resultantes da subjectividade do avaliador ou falta de clarificação
da situação a avaliar;
• Focalização nos resultados a atingir;
• Rentabilização das acções de formação, através da racionalização, eficácia e
produtividade do processo formativo