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Conto do Almanaque Pág.

36,37 e 38

Princesa

A quase mil anos atrás, em uma terra desconhecida, havia uma


princesa muito bela com longos cabelos negros, olhos azuis
brilhantes, o rosto delicado e pele clara. Era a filha mais velha do
rei, destinada ao trono, porém, como em toda a história de princesa,
era necessário que se cassasse.
Aí estava o problema, queria se casar e se tornar rainha, porém,
todos os pretendentes que havia encontrado eram, perdão o termo,
imbecis. Era totalmente ridículo a forma com que se comportavam,
eram egoístas, materialistas e mal-educados. Isso deixa a princesa
irritadíssima! Como algo daquele tipo era possível? Príncipes
deviam ser cavalheiros, educados e bondosos. Mas aqueles
homens era completamente o oposto! A bela princesa estava a
ponto de desistir de encontrar um marido.
Se encontrava na varanda de seu quarto, com os braços apoiados
no guarda-corpo, o rosto apoiado nas mãos, observava o pôr do sol
sentindo o leve vento esvoaçar os fios de seu longo cabelo. Refletia
na possibilidade de repassar o trono. Foi tirada de seus
pensamentos por um leve puxão na saia de seu vestido. Olhou para
baixo vendo o pequenino ser extremamente parecido consigo.
Sorriu pequeno e puxou a criança que estava com os bracinhos
estendidos para ser carregado. O pequeno foi acomodado em seus
braços, enquanto brincava com os cabelos longos da irmã.
Havia se passado uma semana e ainda não haviam encontrado um
pretendente razoável; o rei já estava ficando incomodado com a
demora na procura, mas, como o pai preocupado que era, não
queria deixar que qualquer um tomasse a mão de sua filha.
Durante a noite escura, enquanto todos dormiam calmamente, as
trombetas de alarme tocaram. Acordaram assustados, o rei juntou
sua família e os mandou para um esconderijo. Porém, no meio do
caminho, a rainha percebeu que haviam esquecido as armas que
carregavam para se defenderem. A princesa então entregou seu
pequeno irmão a rainha e saiu em busca das armas. Assim que as
encontrou nos aposentos de sua mãe, sentiu uma ardência seguido
de uma dor insuportável. Desceu seus olhos para aquela região
vendo sua camisola marchada de vermelho. Tocou a mancha com a
ponta dos dedos e os encarou, sua vista estava embasada, seu
corpo cambaleou....
“Ainda não acabou de escrever?” O homem entrava no quarto.
“Que susto pai!! Não, não acabei! E eu sei o que vai dizer! Você
está a dias aí!” Respondeu, imitando a voz do pai na última frase.
“Te dou mais quinze minutos, se não conseguir acabar, termine
amanhã!” Deu um beijo na testa da menina e saiu.
“Valeu pai!!!” Gritou para o homem. “Onde eu parei? Ah, sim!”
...cambaleou. Fechou seus delicados olhos e caiu.
Seu exército do reino havia vencido, os inimigos foram mortos ou
capturados. Porém, estavam desesperados, onde estava a
princesa? Procuraram por todo lado, até que a encontraram nos
aposentos da rainha, esta começou a chorar ajoelhada ao lado do
corpo da filha. O reino entrou em luto pela sua morte.
Anos depois, o reino estava em festa, era o dia da coroação de seu
novo rei!
“Madara, meu filho!” Começou o rei. “Você jura proteger e cuidar
deste reino com sua própria vida?”
“Eu juro!”
“Eu, Tajima, Rei de Konohagakure, declaro você o novo Rei!”
Colocou a coroa brilhante sobre a cabeça do homem ajoelhado a
sua frente. Este, se levantou e virou para seu povo que aplaudiam
animados. Ele sorria pequeno, até que uma lembrança do passado
chegou a sua mente.
“Irmã...isto é por ti! Governarei está terra seguindo seus princípios,
nunca me esquecerei de ti irmã!” Pensou. “Te amo para sempre
Itara, espero revê-la um dia!”
A menina sorria para a tela do computador. Sua historia estava
pronta.
“HINATA!! VEM JANTAR!!” Gritou o pai da cozinha.
“Estou indo pai!”
Fim

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