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O primeiro erro que se estabelece nessa parceria é o pouco esclarecimento dos papéis
da escola e da família na formação dos alunos. Vale ressaltar que o trabalho deve ser
feito em conjunto, compreendendo a função de cada parte.
Nesse sentido, tanto escola quanto família exercem papéis diferentes na construção de
conhecimento e formação de uma pessoa. É preciso entender que cada parte está
afetando diretamente a formação da criança.
Além disso, a família precisa escolher uma escola que esteja de acordo com seus ideais
de formação. Precisa alinhar expectativas entre a linha pedagógica e seus critérios de
qualidade educacional.
Nem sempre as famílias podem escolher com tanta precisão, o que não impede de que
fiquem cientes e atuantes no seu papel de colaborar com a escola.
Nesse sentido, é a família que ajuda a criança a se descobrir como indivíduo e fazer
com que ela interaja com o meio, absorvendo o que for benéfico e importante.
Outro ponto essencial: a família precisa querer estar presente e disposta a colaborar.
Com pequenas intervenções a família já colabora muito no processo educacional de
desenvolvimento da criança.
Qual o papel da escola?
Cabe à escola ensinar conteúdos das áreas do saber, escolhidos como parte
fundamental da formação necessária. A escola pode propor novos saberes e o
desenvolvimento de habilidades específicas, como as artísticas e/ou científicas.
É preciso ter como norte a preparação de uma geração que se insere em um mundo
complexo, convergente e tecnológico. Dessa forma, nada impede de inovar, seja com
conteúdos e atividades, didática transdisciplinar ou metodologias de ensino.
Esse alinhamento de expectativas, por sua vez, não deve deixar de reconhecer as
especificidades de cada aluno e estar aberto a adaptações durante o percurso.
É sabido que a boa relação entre família e escola afeta diretamente o bom desempenho
acadêmico das crianças. Desse modo, o ideal é que toda a comunidade escolar estreite
os laços em busca de uma educação resultante de um processo coletivo.
Pensar em famílias ativas com a rotina escolar é o ideal de todos os cenários. Mas na
prática, nem sempre é assim. E a culpa não é, necessariamente, dos responsáveis.
Muitos pais estão imersos em longas jornadas de trabalho, ocupando diversas funções
sociais além das responsabilidades da criação de um filho – o que é normal.
A escola precisa ser um espaço democrático, com diálogos que objetivem o melhor para
o coletivo de alunos.
Sendo assim, invista em comunicação escolar. Abra canais para que a família possa se
comunicar – seja presencialmente, com reuniões periódicas ou por meio de um
aplicativo de comunicação.
Não deixe a família apenas informada. Chame-a para participar e decidir diversos
aspectos do processo educacional. Você pode convidá-los para revisar o Projeto Político
Pedagógico da escola, por exemplo.
A melhora da relação entre família e escola permite que as duas partes identifiquem as
dificuldades da criança dentro e fora da escola. Essa troca de informações é essencial
para fazer as melhores escolhas.
Nesse sentido, não esqueça de garantir que todas as informações importantes sejam
passadas com clareza e que os pais se sintam à vontade para tirar dúvidas e fazer suas
colocações.