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Artigo Os Problemas Eticos No Atendimento A Pacientes Na Clinica Odontoloogica de Ensino
Artigo Os Problemas Eticos No Atendimento A Pacientes Na Clinica Odontoloogica de Ensino
ISSN: 1413-8123
cecilia@claves.fiocruz.br
Associação Brasileira de Pós-Graduação em
Saúde Coletiva
Brasil
Abstract An exploratory, descriptive and quali- Resumo Estudo empírico, exploratório, de abor-
tative survey was conducted at the Dentistry dagem qualitativa, com professores de disciplinas
School, Santa Catarina State Federal University, clínicas no curso de Odontologia de uma univer-
Brazil, in order to identify and analyze the ethi- sidade pública, com o objetivo de identificar e ana-
cal problems involved in patient care at this teach- lisar os problemas éticos que permeiam o atendi-
ing clinic. Data were collected through semi- mento a pacientes na clínica odontológica de en-
structured interviews with professors of clinical sino da respectiva universidade. Os dados foram
disciplines and assessed through the Analysis of coletados por meio de entrevistas semi-estrutura-
Content technique, using the bioethical princi- das e analisados através da técnica da análise de
ples of the autonomy of the patient and the confi- conteúdo, utilizando como referenciais os princí-
dentiality of the information as references. Some pios bioéticos da autonomia do paciente e da con-
analysis categories were identified, pointing to fidencialidade das informações. No processo de
the existence of several ethical problems in the análise, emergiram quatro categorias que apon-
daily patient care routines at this teaching clinic. tam a existência de vários problemas éticos no
They include scheduling stand-by patients, fa- cotidiano do atendimento a pacientes na clínica
vored care for the friends of lecturers and em- de ensino. Entre eles, estão o agendamento de pa-
ployees, a lack of information offered to patients cientes-reserva, o privilégio do atendimento de
on treatment and imaging procedures, distortions conhecidos de professores e funcionários, a falta
in the use of deed of informed consent, etc. The de informações fornecidas aos pacientes sobre a
constantly vulnerable situation of the patients realização de procedimentos terapêuticos e de ima-
became quite clear, together with the importance gens fotográficas, distorções no uso do termo de
and responsibility of the professors in building up consentimento informado, etc. Ficou clara a con-
the ethical competence of future dentists. dição de vulnerabilidade a qual os pacientes da
Key words Bioethics, Dentistry, Dental school clínica são constantemente submetidos e a im-
clinic, Autonomy, Confidentiality portância e responsabilidade dos professores no
1
processo de formação da competência ética dos
Departamento de Saúde
Pública, Universidade futuros cirurgiões-dentistas.
Federal de Santa Catarina. Palavras-chave Bioética, Odontologia, Clínica
Campus Universitário,
odontológica de ensino, Autonomia, Confidencia-
Trindade. 88036-000
Florianópolis SC. lidade
eveliserg72@hotmail.com
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Gonçalves, E. R. & Verdi, M. I. M.
vilégio de atendimento que é dado a pessoas co- sociedades desiguais tem um tecido mais com-
nhecidas de professores e funcionários: “[...] plexo e quem está destituído do poder pode so-
muitas vezes alguns pacientes nos vêm encaminha- frer desrespeitos a sua autonomia10. Neste caso,
dos por outros colegas de dentro da faculdade que quem está com o poder são os professores e o
nos pedem ajuda para atender esse ou aquele paci- setor de triagem que decidem quem receberá ou
ente: um parente, um amigo.” (Oslo) não atendimento.
O privilégio do atendimento de amigos, co- Os pacientes-reserva não-informados encon-
nhecidos ou parentes expõe o uso de outros cri- tram-se em situação de maior fragilidade e vul-
térios para a distribuição de vagas que não os nerabilidade, principalmente por serem desres-
previamente determinados pela instituição, fican- peitados quando não lhes é fornecida a informa-
do caracterizado um abuso da autoridade dos ção necessária para poderem tomar uma decisão
professores e dos funcionários, que desrespei- autônoma. É interessante observar que os pró-
tam as pessoas que aguardam por atendimento. prios professores percebem essa vulnerabilida-
Outra situação identificada foi a existência de de: “Sempre se pede mais, às vezes não dá para
“pacientes-reserva”. A dinâmica de trabalho ado- atender, aí eles voltam na semana que vem. [...]
tada pelas disciplinas clínicas prevê que o núme- eles ficam chateados, mas normalmente são pessoas
ro de pacientes a terem acesso ao atendimento humildes que estão acostumadas com esse tipo de
deve corresponder ao número de alunos dispo- coisa.” (Lisboa)
níveis para realizá-lo. Os “pacientes-reserva” são Chama-nos a atenção a “coisificação” das
assim chamados porque representam um nú- pessoas que está explícita nessa prática. O paci-
mero excedente de pacientes marcados para ficar ente é claramente visto como um meio pela sua
aguardando atendimento em caso, principalmen- necessidade de tratamento, para um fim que é o
te, da falta de algum paciente que foi agendado atendimento que deve ser realizado pelo aluno.
para aquele dia: “[...] tem um aluno que tem um Todo ser humano quando na posição de pacien-
paciente que não compareceu, aí a gente preenche te deve ser tratado em virtude de suas necessida-
a vaga. [...] muitos desses pacientes estão esperan- des de saúde e não como um meio para a satisfa-
do e aceitam ser presenteados pela chance de en- ção de interesses de terceiros, da ciência, dos pro-
trar no processo.” (Roma) fissionais de saúde ou de interesses industriais e
Tal situação torna explícita a contradição que comerciais8.
existe no processo: a de pessoas que se subme- O número de pessoas que procura por essas
tem a situações peculiares para ter acesso a um instituições de ensino tem-se mostrado superior
serviço que na verdade é seu por direito. Nessa ao necessário para o cumprimento da grade cur-
realidade, foram identificadas duas situações dis- ricular e à disponibilidade de vagas proporciona-
tintas: os pacientes-reserva informados e os não- das pelas diferentes disciplinas clínicas, daí serem
informados. Entre os pacientes-reserva informa- compelidas a limitar ou mesmo direcionar o aten-
dos, identificamos também duas situações diver- dimento7. Tal fato evoca a necessidade de discus-
sas. Uma delas diz respeito aos que são informa- são da questão da prioridade de atendimento que
dos que serão reserva quando agendados pelo é dada para os casos de interesse acadêmico.
setor de triagem: “[...] sempre tem pacientes-re- Vários professores se manifestaram neste sen-
serva, mas ele é avisado por telefone que ele pode tido, argumentando que a instituição, apesar de
não ser atendido.” (Copenhague) conveniada com o Sistema Único de Saúde (SUS),
A outra situação diz respeito aos pacientes- é uma escola e tem como finalidade a formação
reserva informados que procuram a clínica de de novos profissionais. Por esse motivo, os casos
ensino por conta própria, sem estarem cadas- de interesse acadêmico são sempre tratados como
trados ou agendados. Muitos deles são aconse- prioritários à lista de espera e às necessidades dos
lhados pelos próprios funcionários da universi- pacientes. No entanto, convém ressaltar que toda
dade a ficarem “rondando” nas salas de espera pessoa na condição de paciente, ou seja, quando
das clínicas de ensino em busca de atendimento, apresenta necessidades relativas a sua saúde, deve
que pode ser oferecido devido à falta de algum ser tratada para suprir tais necessidades e não ser
paciente marcado para aquele dia. prejudicada ou preterida por não apresentar a
Em ambos os casos, poder-se-ia dizer que o “necessidade certa” que lhe possibilitaria obter o
princípio do direito à autonomia é respeitado, já tratamento. Essa situação caracteriza um claro
que eles têm a informação e escolhem ir à clínica desrespeito, em primeira instância, aos princípios
e esperar por um possível atendimento. No en- do SUS que garantem o acesso aos serviços de
tanto, a autonomia de sujeitos que pertencem a saúde sem qualquer discriminação e, em última
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serviço, freqüentemente acontece muito tempo to proposto quanto sobre a escolha do aluno
antes da realização dos procedimentos, devido que vai atendê-lo: “Na teoria ele tem, mas isso aí é
ao longo tempo de espera entre a triagem dos muito difícil de fazer. O paciente praticamente não
pacientes e o atendimento propriamente dito. fala nada porque ele já estava esperando há muito
De acordo com os professores, a temática tempo, então imagina se ele começar a fazer certos
do consentimento da reprodução de imagens não questionamentos que seriam normais, ele pensa que
é abordada em sala de aula com os alunos da naturalmente vai perder a vaga.” (Copenhague).
graduação. Considera-se tal postura inaceitável, A vulnerabilidade do paciente emerge quando ele
já que essa prática está presente no cotidiano das é colocado na situação de ter que “escolher” se
diferentes disciplinas e os próprios alunos estão deve submeter-se a algo que possa incomodá-lo
envolvidos, já que eles mesmos publicam muitas de alguma forma ou enfrentar a situação e correr
dessas fotos. O argumento mais utilizado para o risco de perder a chance de ser atendido.
justificar essa ausência de discussão é a falta de Quando se trata de recusa em ser submeti-
tempo disponível. do à realização de imagens fotográficas a situa-
No que diz respeito ao arquivamento e aces- ção não é diferente, com o agravo de mais uma
so de informações pessoais de anamnese e de vez o serviço prestado ser caracterizado como
radiografias de pacientes, verificou-se que são caridade feita pela instituição de ensino à popu-
respeitados os princípios da confidencialidade e lação: “As pessoas se sentem honradas de se sub-
da privacidade. No entanto, identificou-se uma meter a documentação fotográfica, as pessoas se
situação que pode estar criando conflitos e sub- sentem gratificadas de estarem recebendo trata-
metendo alguns pacientes a riscos desnecessári- mento e a documentação fotográfica é quase um
os: a prática de algumas disciplinas de manter atestado de qualidade daquilo que está sendo rea-
arquivos radiográficos de acesso exclusivo. O lizado.” (Estocolmo)
conflito ético é criado quando radiografias que Embora a questão da documentação foto-
estão sendo mantidas em arquivos privados são gráfica como atestado de qualidade seja aceita
necessárias para dar continuidade a um trata- no meio acadêmico e até motive os pacientes, nesse
mento ou para a realização de outros por outras caso ela caracteriza muito mais uma forma de
disciplinas. Devido ao acesso restrito, o que nor- manipulá-los para que colaborem com uma prá-
malmente acontece é que os pacientes são sub- tica que não é tratada conforme os princípios
metidos, desnecessariamente, e normalmente sem éticos da autonomia do paciente e da confidenci-
saber disso, à realização de novas radiografias. alidade das informações. Outros professores
A questão da confidencialidade das informa- questionaram o direito do paciente de recusar a
ções obtidas durante o tratamento odontológi- realização de imagens fotográficas, utilizando
co sempre trará o conflito sobre o que deve ser mais uma vez como argumento a característica
público e o que deve ser respeitado como priva- de instituição formadora da clínica de ensino: “
do ou restrito ao paciente ou a algumas pessoas [...] eu não sei se ele tem esse direito. Eu acho que
de sua confiança12. No caso das instituições de não. Porque ele assina lá consentindo, a partir do
ensino, tal conflito será sempre entre o princípio momento que ele entrou em uma universidade ele
da autonomia do paciente, que lhe garante o di- já está sabendo que este é o preço que ele vai pagar,
reito de manter informações pessoais em sigilo, e esse desconforto da fotografia, de ele ser objeto de
a necessidade de compartilhar informações ine- ensino [...].” (Copenhague)
rente a essas instituições. Evidenciam-se a realidade peculiar das clíni-
cas de ensino e a sua finalidade de formar novos
As manifestações do paciente durante profissionais e, neste contexto, o que se discute,
o atendimento: “liberdade vigiada” são as ações realizadas dentro delas durante o
processo de formação. Questiona-se se os fins
Aqui se discute a liberdade que os pacientes justificam os meios e o que importa é a forma-
da clínica odontológica de ensino têm, ou não, ção do futuro odontólogo, não interessando
de se manifestar durante o atendimento, incluin- como o paciente, aqui na condição de objeto de
do a recusa ao tratamento proposto e ao atendi- ensino, é tratado durante o processo. O relato
mento por determinado estudante, e, também, a expõe claramente a idéia de que a universidade e
relação da recusa com a necessidade do cumpri- o serviço que presta à população estão acima de
mento da produção acadêmica. qualquer direito do paciente, sendo que tudo que
Buscou-se saber se é facultado ao paciente é feito nas clínicas de atendimento das universi-
manifestar-se tanto sobre o plano de tratamen- dades pode ser justificado em nome do ensino.
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além de favorecerem o equilíbrio entre os inte- seu corpo; no entanto, os limites desse acesso
resses da sociedade e os interesses da pessoa, quer freqüentemente não são respeitados pelos pro-
se encontre ela na posição de profissional da saú- fissionais envolvidos. É evidente a situação de
de ou de paciente14. vulnerabilidade em que os pacientes freqüente-
Dito isso, quer-se reforçar a necessidade da mente são colocados antes e durante o atendi-
discussão ética e bioética nos cursos de gradua- mento nessas instituições. Além disso, o serviço
ção em odontologia, em particular neste pesqui- que recebem é, freqüentemente, caracterizado
sado. Esse debate poderia acontecer formalmen- como caridade feita a eles pela instituição e pelos
te em sala de aula, tão somente com o objetivo de profissionais que lá trabalham e não como o di-
torná-la acessível a todos alunos e não privilégio reito adquirido que é.
de uns, que são escolhidos para desenvolver tra- No processo de acesso à clínica de ensino pes-
balhos científicos em conjunto com alguns pro- quisada, o uso de pacientes como reserva e o pri-
fessores, e são, conseqüentemente, melhor ori- vilégio do atendimento a algumas pessoas expli-
entados; ou de outros, que são supervisionados citam o desrespeito ao princípio da autonomia
por professores que abordam informalmente o dos que esperam por uma vaga. A falta de infor-
tema no dia-a-dia das atividades clínicas. mação e esclarecimento dos pacientes sobre os
Dessa forma, ressalta-se a responsabilidade procedimentos terapêuticos e de imagens foto-
de todos os professores do curso de Odontolo- gráficas que são realizados na clínica também
gia com a formação da competência ética dos caracteriza outra situação de desrespeito à auto-
alunos. O objetivo do ensino e da discussão bio- nomia do paciente. O paciente deve ter o direito
ética na Odontologia é o de contribuir para a de recusar determinados procedimentos sem con-
formação integral do futuro profissional, orien- seqüências para a continuidade do seu tratamento.
tando-o para uma prática profissional pautada No entanto, a forma como a obtenção da auto-
pela ética, princípios, regras e virtudes gerais e rização para tratamento é feita vincula explicita-
comuns às diferentes áreas das ciências da saúde, mente a sua assinatura com o acesso ao serviço.
dando ênfase à visão do paciente como um todo Verificou-se que as informações pessoais de
e contribuindo para a correta relação profissio- anamnese e as radiografias são armazenadas se-
nal-paciente15. guindo a rotina estabelecida e acessadas por pes-
Não obstante esses problemas espera-se que soas autorizadas e dentro do âmbito de ensino
a discussão feita aqui represente uma efetiva con- respeitando a confidencialidade das informações.
tribuição ao debate que se trava na atualidade Porém, a prática adotada por algumas discipli-
sobre a formação de profissionais de saúde no nas de manter arquivos próprios e de acesso ex-
Brasil. Acredita-se que o olhar crítico que foi clusivo pode submeter o paciente, desnecessaria-
lançado sobre a realidade do atendimento a pa- mente, a duplicidade de procedimentos radio-
cientes nesta clínica de ensino tenha um poten- gráficos. A produção mínima exigida dos alunos
cial transformador e vá atuar efetivamente na por algumas disciplinas também é uma prática
indução de mudanças que irão certamente tor- que pode expor o paciente a riscos desnecessári-
nar os novos cirurgiões-dentistas não apenas os e faz refletir sobre como as necessidades do
profissionais de excelência técnico-científica , paciente são tratadas quando em conflito com a
mas, sobretudo profissionais que ao olhar o produção acadêmica.
paciente vão enxergar também o ser humano e É necessário discutir e repensar as práticas de
não só a doença. ensino como práticas humanizadas e humaniza-
doras, tentando conciliar o interesse acadêmico
com as necessidades do paciente e não priorizar
Considerações finais um em detrimento do outro. Nesse contexto, o
professor do curso de Odontologia tem um pa-
A formação de futuros profissionais é a impor- pel importante na formação dos futuros profis-
tante missão das instituições de ensino. Quando sionais. Ele representa um modelo de referência
essa formação envolve atendimento odontológi- a ser seguido pelos estudantes, tanto de habilida-
co prestado à comunidade e realizado por estu- de técnica quanto de postura ética diante das si-
dantes, a situação assume características diferen- tuações cotidianas na clínica. Cabe-lhe, portan-
tes da simples democratização de informações e to, suscitar nos alunos a reflexão sobre essas ati-
de conhecimento. A decisão de uma pessoa de vidades e fornecer a eles as informações necessá-
procurar assistência em uma dessas instituições rias para subsidiar tal reflexão.
não concede nem implica em acesso irrestrito ao Uma alternativa para tornar a discussão bio-
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