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FACILITANDO_ AALFABETIZACAO _ MULTISSENSORIAL, FONICA E ARTICULATORIA (Vol. 1) _ Maria Angela Nogueira Nico Aurea Maria Stavale Gongalves BOOKTOY 2 edicdo. 2016 BOOKTOY Rua Piacicaba, 442 CEP: 14090.280 Jd, Paulista - Ribeiro Preto, SP FonelFax:/16|3824.5785 malt varia@booktoy.com br ‘wwu-booktoy.com be ‘Agencia Brasileira do ISBN ISBN 978-85-65027.47-2 ' 9 Tt) oy Direitos reservados @ Booktoy Livraria e Editora Lida EPP. Esta ppublicagao nao podera ser reprosuzida, armazenada em sistema de Tecuperagao, transmitida de forma alguma, por meio mecanico,eletranico, {otocdpia, gravador, CD ROM, ou outro, nem em sua totalidade nem em parte, sem autorizagao escrita do editor. Lel 5.988 de 14.12.73. artigos 122-130, O infrator pode incorrer em responsablidade penal e cil Permitida a citagao de trechos, desde que indicada a origem, Produgao Grafica e llustragdes: Joao Christiano Cartolano Assessoria de Produgao: Joao Alberto Lanhez Reviséo: Rosiris Mancini Caratin e Aurea Maria Stavale Goncalves Capa: Tiago Rezende Silva nico, maria Angels woguetra contatovdislexia ong br wow dislexia.ong br Autoras Maria Angela Nogueira Nico - Cursou Faculdade de Fonoaudiologia na Universidade de Séo Paulo (USP) - 1972; - Fez especializagao em Psicopedagogia Clinica - 1990; - Participa ha 18 anos de Cursos e Simpésios Internacionais nos Estados Unidos. Ha oito anos @ convidada para falar da dislexia no Brasil, suas pesquisas e estudos junto com organizagdes internacionais na “International Dyslexia Association"(IDA); - Trabalha ha 18 anos na Associagao Brasileira de Dislexia (ABD), na equipe multidisciplinar, fazendo avaliagdes no Centro de Avaliagao e Encaminhamento (CAE); - Ha 12 anos 6 Coordenadora Técnica e Cientifica da ABD; - Trabalha com criangas, adolescentes e adultos disléxicos em consult6rio particular ha 30 anos. - Autora do livro “Nem Sempre é 0 que Parece” e tradutora do livro “Dislexia: Ultrapassando as Barreiras do Preconceito”. -Co-autora do Audio livro Dislexia: desafios e orientagdes praticas, em fase de edicdo. Aurea Maria Stavale Goncalves - Psicéloga clinica, formada em 1977 pela Universidade Paulista; - Especialista em Psicopedagogia em 1993, pelas Faculdades Renascenca; - Especialista em Neuropsicologia em 2009, pelo CEPSIC- HCFMSP; - E neuropsicéloga da Associagao Brasileira de Dislexia desde 1998 e atua em consultorio com distirbios de Leitura e Escrita, especialmente dislexia, trabalhando com detecgao precoce,alfabetizacao e intervengao em criancas, adolescentes ¢ adultos ha mais de 20 anos; - Participou como colaboradora no livro "Nem sempre é como Parece", autora e colabora de artigos sobre Dislexia Distirbios de Aprendizagem; - Co-autora do audio livro Dislexia: desafios e orientagdes praticas , em fase de edi¢ao; Agradecimentos Esta cartilha nao teria se tornado realidade nao fosse a existéncia da ABD - Associagao Brasileira de Dislexia, que foi idealizada e fundada por Jorge Simeira Jacob. Ao ter seu filho diagnosticado como disléxico pela British Dyslexia Association (BDA), teve o pensamento iluminado de que milhares de outros brasileiros poderiam estar passando pelos mesmos problemas que seu filho, e consequentemente sua familia, ja passavam havia algum tempo. Voltou para o Brasil com uma resolugao: tomar uma ago positiva com o intuito de divulgar e informar sobre a dislexia (1983). Reuniu pais, professores, orientadores e diretores de escola, formando um grupo que aos pouces foi se consolidando, e comegou a ministrar aulas e palestras explicando 0 que era a “Dislexia’. Esse grupo cresceu de tal maneira que foi fundada a ‘Associagao Brasileira de Dislexia, estruturada tal como hoje. ‘Ao completar 24 anos de fundagao, a ABD é uma Associagao respeitada no Brasil e no exterior. E afiliada da International Dyslexia Association-IDA, instituigéo que congrega também as associagées de Israel, Republica Checa, Filipinas, Japao e Kuwait e possui associados em todos estados dos EUA. A partir de 1988, a ABD criou o Centro de Avaliagéo e Encaminhamento - CAE - que estuda casos encaminhados de todo o Brasil, de forma multidisciplinar, dando um diagnéstico ‘seguro e reconhecido mundialmente. © Centro foi criado gragas a ideia e ao trabalho de Jodo Alberto lanhez, ex-Presidente Voluntario da ABD (2000-2005). Joao Alberto, é disléxico, e sempre dedicou boa parte de seu tempo voluntariamente @ ABD. Foi ele o principal incentivador para a criagdo desta CARTILHA. Sem o seu incentivo e dedicagao esta obra ndo teria se realizado E com especial respeito e admiragdo que agradecemos a Jorge Simeira Jacob e Jodo Alberto lanhez - pessoas que tiveram a coragem de ousar, sonhar e buscar a realizagao de seus sonhos. ‘Agradecemos profundamente a Joyce Pickering, que esteve presente desde a formacdo da ABD. Ainda agradecemos a ela por nos ajudar a que nos tomassemos afiliados da IDA e permitir e incentivar a publicagao desta cartilha. Queremos agradecer também a Rosemari Marquetti de Mello (presidente voluntaria da ABD na ocasiéo da 1? edigdo da cartilha), disléxica, que criou a fotografia de capa da 1° edigao, Porém, mais que isso, agradecemos a honra e 0 privilégio de contar em todos os momentos com o seu trabalho voluntario nos mais diversos setores e com sua presenga alegre, carinhosa e disposigao para nos ajudar sempre. Agradecemos a Clatidio Teixeira, disléxico, diretor voluntario do grupo de pais, que nao mediu esforgos para a concretizagao desta cartilha. So inumeras as demais pessoas a quem gostariamos de agradecer. Esta obra tomou forma gracas a participagaio de muitos, com idéias e contribuigdes, como nossos companheiros de trabalho, voluntarios da ABD e mais ainda gracas a convivéncia com disléxicos e suas familias, suas historias de sofrimentos, dificuldades e incompreensdo durante sua vida escolar. E especialmente a essas pessoas que agradecemos e dedicamos esta obra, esperando contribuir de alguma forma para tornar o caminhar dos portadores de dislexia mais tranquilo e feliz. As autoras Maria Angela Nogueira Nico Aurea Maria Stavale Goncalves Um sonho, transformado em objetivo e tornado realidade, pela dedicagao e vontade de profissionais que buscam a construgao de uma vida melhor para a infancia e 0 povo brasileiro. Joao Alberto lanhez Ex-Presidente Voluntario da ABD do Vol. 1 Preface (prefacio) -11 Introdugdo -12 Suma Prensaodo lapis -15 Exercicios para preparagao da escrita - 18 Aprendendo as letras do Alfabeto - 61 Alfabeto ilustrado -62 Letras de forma maiusculas -63 Letras de forma minusculas - 64 Letras cursivas maidsculas -65 Letras cursivas minusculas -66 Letras de origem estrangeira- 67 Vogais - 68 A-exercicios - 69 E-exercicios -74 |-exercicios - 79 O-exercicios -84 U-exercicios -89 Jungao das vogais - exercicios -95 Acentos - exercicios- 101 Consoantes- 104 P-exercicios - 105 M-exercicios -112 B -exercicios-119 T-exercicios - 126 D-exercicios - 133 N-exercicios - 142 L-exercicios - 149 F -exercicios - 156 \-exercicios - 163 H-exercicios - 168 Bibliografia - 179 Preface Inthe late 1960's I was fortunate to know and study with Dr. Charles Shedd. Dr. Shedd, a psychologist, created, in collaboration with Faustine Blankenship, an English teacher, an approach for instruction of reading, writing and spelling for students who struggle to learn these skills, mainly those with dyslexia, The approach was called Alphabetic- — _Phonetic-Structural-Linguistic Approach to Literacy (APSL). Dr. Shedd died in 1974. ‘After 14 years of directing programs in public and private schools in which APSL was found to be significantly effective in helping individuals with dyslexia, | revised the original APSL into the Sequential English Education (SEE) — program. The major revision was creating procedures for students as young as five years of age, Now Angela Nico has used the model of these programs in English as a guide for her work in Portuguese. As a linguist she has not translated the original works, but rather has written a linguistic sequence in Portuguese, moving _— from the simple to complex patterns of the language. In addition, she has utilized the important multisensory component of the program. The rationale for simultaneous multisensory input of information is related to the observation that dyslexic individuals have faulty and variable processing in the visual and auditory integration of information, specifically related to written language. Using all senses (visual-auditory-kinesthetic-tactile) simultaneously increases the probability that the information will be processed accurately. Having lived in and loved Brasil, | rejoice that Angela has dedicated herself to this important instructional ‘approach. Alldyslexic students who struggle toread, write and spell in Portuguese owe hera debt of gratitude. Joyce Pickering Educational Background - Speech Pathology, Louisiana State University, 1959 — Profissional Experience - Executive Director, The June Shelton School & Evaluation Center 1990; 18720 Hillcrest Road, Dallas, TX 75248 - Fone; 972/774-1772; Fax: 972/991-3977 — inailpickerina@shelton.org International Dyslexia Association, Vice-president ____ International Multisensory Structured Language Educational Council(IMSLEC), President Prefacio — No final dos anos 60, tive a felicidade de conhecer e estudar com o Dr. Charles Shedd. Dr. Shedd, psicdlogo, ‘em colaboracao com Faustine Blankenship, uma professora inglesa, criou um método para ensino daleitura, escrita e soletraco para estudantes que faziam um grande esforgo para aprender essas habilidades, principalmente aqueles — com dislexia. O método foi chamado Fonético-Linguistico-Estrutural para alfabetizacao (APSL, do Inglés Alphabetic- Phonetic-Structural Approach to Literacy). Dr. Shedd faleceu em 1974. ‘Apés 14 anos aplicando esse metodo na direcao de programas em escolas publicas e particulares, com ‘comprovacdo efetiva de sua significancia auxiliando individuos com dislexia, revisei o método original e o transformei no Programa de Educacao Sequencial em Inglés (SEE, do Inglés Sequential English Education). O aspecto mais importante dessa revisdo foia criagao de procedimentos para estudantes a partir dos cinco anos de idade. Agora, Angela Nico utilizou 0 modelo desses programas em Inglés como um guia para seu trabalho em Portugués. Como fonoaudiéloga e psicopedagoga clinica, ela nao traduziu os trabalhos originais; ao invés disso, escreveu uma seqliéncia linguistica em Portugués, partindo da forma simples para a forma complexa da linguagem. Além disso, ela utlizou 0 importante componente multissensorial do programa ‘Arazio fundamental para o uso simultane multissensorial da informagao esta relacionada com a observacao. de que 0s individuos disléxicos tém uma maneira diferente e varidvel de processamento visual e auditivo da informaco, especificamente aquela relacionada a linguagem escrita. Usando todos os sentidos (viséo, audigao, — cinestesia, tato) simultaneamente, aumenta a probabilidade de que a informagao seja processada de forma exata ‘Vivendo no Brasil e amando este pais, fico muito feliz que Angela tenha se dedicado a esse importante método: de educacéo, Todos os estudantes disléxicos que se esforgam para ler, escrever e soletrar em Portugués devem a ela —__essagratidao, Joyce Pickering 1 12 FACILITANDO A ALFABETIZACAO __ MULTISSENSORIAL, FONICA E ARTICULATORIA - INDICADO PARA DISLEXICOS - Introdugao Esta cartiha foi criada a partir de um grande desejo da Associagao Brasileira de Dislexia, ‘ABD, de auxiliar criangas que apresentam dificuldade de aprendizagem, especialmente aquelas com dislexia ou com risco de dislexia. Nossa intengao ajudé-las a trilhar o caminho para a alfabetizag&o com 0 uso de um instrumento que possa atender as suas necessidades, contribuindo para um aprendizado mais tranquil e eficaz. Na elaboragdo desse material foi fundamental nosso trabalho de avaliar (unto a uma equipe ‘multtiisciplinar especializada no Centro de Avaliacdo e Encaminhamento - CAE - na ABD), conversar @ conhecer 0 processo pelo qual passam as criangas, jovens ¢ adultos com dislexia (trabalhos de Gillingham, Sheed, Frith e Joyce Pickering) e também nossa experiércia clinica, reabilitando & realfabetizando criangas com dificuldades. Nessa trajetéria, optamos por utilizar os métodos ‘multissensorial, fonico e articulatorio. A escolha desse método se baseia no fato de que as criangas com dificuldade de aprendizagem nao conseguem aprender os principios da lingua escrita por associagao direta entre as palavras e seus significados, como é preconizado nos métodos globais. Existem muitas pesquisas que procuram determinar as habilijades necessarias para a ‘aquisigao da leitura e escrita. Um dos fatores considerados como relevantes nesse aprendizado é a ‘consciéncia fonolégica (Liberman, 1988; Adams,1990; Liberman e Liberman, 1990). Esse termo tem sido usado para se refer & habilidade de refietir explicitamente sobre a estrutura sonora das palavras (tamanho, semelhanga, diferenga), de isolar e manipular fonemas e outras unidades da fala como silabas e rimas, ¢ também de perceber as palavras como uma sequéncia de fonemas. Portanto, trata- se de uma competéncia metalinguistica que possibilta 0 acesso consciente ao nivel fonolégico interno das palavras da lingua, muito mais explicito do que a lingua oral, presente em um sistema alfabético de escrita, Os fonemas sdo representados por letras ou grupos de letras que nao séo uma representagao linear da fala, ou seja, muitas vezes para um som ha varias representacSes graficas, ‘assim como o contro também é possivel, uma tinica letra é representada por mais de um som. Pesquisas realizadas mostram que 0 método fénico possibiita melhor desempenho em reconhecimento de palavras escritas e vocabuldrio e, nesse sentido, 0 método global é inferior para as criangas com risco de atraso, pois elas precisam ser ensinadas de forma explicita, sistematica, gradual e repetitiva, que a fala pode ser segmentada em fonemas, e que so esses ensinamentos ue contribuiréo para o desenvolvimento da consciéncia fonolégica. ‘A capacidade de analisar palavras fonologicamente e associar palavras escritas com seus ‘equivalentes falados desempenha um papel essencial no desenvolvimento do reconhecimento fuente das palavras. Assim, cada vez que a orianga consegue decodificar com sucesso uma palavra nao familiar (que no inicio da alfabetizacao aparece com muita frequéncia) esté adquirindo simultaneamente informagdes ortogréficas especificas da_palavra, desenvolvendo com mais ‘autonomia 0 conhecimento da ortografia e das regras de seu idioma. OS estudos de Blachman(1991), Byme & Filding-Bamsley (1993), Lundberg & Peterson(1998) © William (1980) corroboram essas afirmagées. Ainda de acordo com relatos da literatura especializada, 0 desenvolvimento da metacognigao € um fator relevante na superagao das dificuldades relacionadas a0 ato de ler (Madruga & Lacasa, 1996; Alvermann ¢ Raleken, 1982). Além disso, um grande nlimero de estudos tem relatado que ‘0 desempenho das criangas pré escolares em determinadas tarefas de consciéncia fonolégica esté relacionado com o sucesso na aquisi¢ao da leitura e escrita (Gull, Griich & Gough, 1986; Stankovich, Cunningham & Cranner, 1984; Treirran & Baron, 1983; Winner ‘& Hummer, 1991; Yopp, 1988) Em Lingua Portuguesa, alguns estudos demonstraram que a aquisigao da leitura e da escrita esta relacionada a aquisigdo silabica e especialmente fonémica (Cardoso - Martins, 1995; Maluf & Barrera, 1997). Capovila (1999) demonstrou que 0 fornecimento de instrugdes fonicas explicitas & crianga facilta a aquisigao da leitura e escrita. Os resultados dos estudos conduzidos por Guimaraes, S.RK., expostos em sua tese de Doutorado no Instituto de Psicologia da Universidade Sao Paulo: “Dificuldades na Aquisigo © Aperfeioamento da Leitura e Escrita: 0 Papel da Consciéncia Fonolégica’ confirmam 05 estudos ja citados. A autora da tese mostra também que grande parte das dificuldades de escrita em oriangas de terceira e quarta séries do Ensino Fundamental, frequentando salas de recurso, esta relacionada com problemas de natureza fonol6gica, indicando que esses alunos precisam participar de atividades que possam promover o deservolvimento da consciéncia fonologica: deve-se promover também a participacao desses alunos em atividades que levem a0 Feconhecimento @ @ discriminagao dos padres de correspondéncia entre ortografia e fonologia, Capacitando-os a associar sequéncias de letras com seus sons (metalinguagem). ‘Os métodos multissensorial, f6nico e arliculatério s€0 aplicados oficialmente nos Estados Unidos, Europa e paises que aparecem no topo da lista do PISA (Pesquise Internacional de Avaliagaio de Estudantes). Em 2003, foi mostrado o desempenho de 41 paises em relagao a leitura e o Brasil ficou em 37° lugar. Portanto, @ necessario que passemos a usar todo esse conhecimento cientifico na nossa pratica didria, principalmente com criangas com dificuldades. Ensino Multissensoril significa ensinar usando mais de um sentido. Os estimulos na modalidade visual (forma ortogréfica das letras e das palavras), modalidade auditiva (forma fonolégica - sons) & modalidade cinestésica (movimentos necessérios para pronunciar os fonemas e escrever os grafemas) ‘so importantes para a aquisicao da leitura e da escrita, Nessa perspectiva, optamos por organizar a sequéncia de apresentagao dos fonemas de acordo ‘com a construgao da escrita: primeiramente trabalham-se os fonemas de representagao Unica; a seguir, ‘8 fonemas com mais de uma representacéo gréfica: por titimo, articulemas e silabas mais complexas. ‘Anexamos @ carta o alfabeto em relevo num cadero e um DVD com orientagdes para o profissional ‘que ira utilizé-ta. Ensino Fénico mostra ao aluno como aprender os sons representados pelas letras @ como combiné-los para formar silabas e palavras. Esta carilha devera ser aplicada no estagio inicial do processo de alfabetizacao, possibilitando a crianga desenvolver a consciéncia fonémica e fonolégica e adquirir associagao fonema-grafema, para conseguir, dessa forma, decodificar as palavras com seguranca. (s textos escoihidos sao intencionalmente curtos e repetem os fonemas em estudo @ aqueles apresentados anteriormente para desenvolver @ estimular as habilidades jé citadas. Por esse motivo foram escolhidos poemas e textos que privilegiam a repeticao do som e nao a estrutura textual, Esse procedimento permitiré que a crianga faca a decodificacdo, sem ter que adivinhar a palavra que est ‘escrita, ao mesmo tempo em que vai enriquecendo seu dominio lexical. Assim, a crianga ira aprender a ler para, em uma segunda etapa, poder ler para aprender. ‘Em fungao dessa abordagem foram compilados exercicios que visam desenvolver as habilidades necessérias para a alfabetizagao (funges basicas), como: segura do lapis (preensao), postura adequada do brago, motricidade fina, coordenagao visuomotora, consciéncia fonologica, percepgdo © memoria visual e aucitiva Foi selecionada uma série de exercicios para a prontidao do grafismo, organizados em um nivel gradual, de forma que a crianca inicie com atividades que exigem movimentos mais amplos, evoluindo para aqueles que envolvem a coordenago motora fina e auxiliam no tragado das letras (coordenacao visuomotora) Nossa sugestdo 6 que os profissionais apliquem alguns exercicios a cada nova liga, detendo- se por mais tempo ou eliminando alguns, de acordo com as caracteristicas de seus alunos. Recomendamos que a aplicagao de exercicios seja feita de forma gradual e sistemdtica. Os Ultimos exercicios so mais adequados para o momento de preparacdo da letra cursiva e pressupdem um estagio mais avangado no desenvolvimento da coordenagao motora fina, Como iremos ensinar trés sistemas de cédigo diferentes: fala (som), leitura (fonema) e escrita (grafema), mesmo sendo interigados, deveremos enfatizé-los isoladamente. Para cada vogal e consoante apresentada, ha a foto de uma boquinha simulando o som, conforme é ensinado no DVD que acompanha a cartilha (neste momento & muito importante para o profissional que estiver trabalhando com a crianca perceber se ha dificuldades fonoarticulatorias). Os exercicios deverao ser feitos em frente ao espelho, pois o aluno aprenderé a articular fazendo o Teconhecimento e tendo conscientizagao do som. AO mesmo tempo, as vogais e consoantes serao apresentadas (grafemas) em letra maidscula e de forma. Elas seréo associadas aos articulemas correspondentes © depois sera feita sua memorizacao espacial, pelo tragado nos cartées que acompanham a cartihna: deverdo também ser tragadas na carteira, na areia, em papel lita, no caderno sem lapis @ com 0 dedo. Sugerimos também colagens sobre o tragado das letras usando materiais diversos, como barbante, palitos, canudos, feijées, que contribuiréo para o desenvolvimento da atividade cinestésica. Manipular também letras em material emborrachado, em papel grosso, madeira e outros. Permitir que a crianga ande sobre o tracado da letra, descalca, seguindo o movimento da mesma que devera estar desenhada, pintada ou colada previamente com barbante ou qualquer outro recurso, em tamanho grande. Outro recurso que pode ser utlizado € 0 uso do computador, estimulando as areas visuais e auditivas. De acordo com Bakker (1979), no momento do aprendizado da leitura, a crianga deve discriminar e identificar os grafemas impressos com a ajuda das fungdes visuo espaciais e tati- cinestésicas. A utilizagdo dessas fungdes implica em particular na intervengaio do Hemisfério Direito. Posteriormente, quando ha uma automatizagao nas operagées de identficagao dos fonemas, a crianga utiiza cada vez mais as fungGes linguisticas e semanticas do Hemisfério Esquerdo. Em seguida, sera feita a associagdo a0 som que produzem (fonemas) e seu reconhecimento. O educador deverd ter 0 cuidado de mostrar a diferenga entre os sons (articulemas) e letras (grafemas) que costumam apresentar dificuldades por serem auditiva ou visualmente parecidos. ‘As palavras destacadas para leitura, aps apresentac3o dos fonemas e seu agrupamento em silabas exempliicam cada consoante combinando-as com cada uma das vogais. Foram escolhidas palavras curtas, utlizando preferencialmente as consoantes jé estudadas. Em alguns grupos de silabas foram selecionadas palavras de uso pouco frequente, porém que contemplam os crtérios acima descritos. O professor devera explicar o significado dessas palavras para os alunos. Finalmente, sera feito o reconhecimento auditivo articulatorio do uso das vogais e consoantes nas 13 14 Palavras propostas. Repete-se a associacdo fonema-grafema-articulema da letra escolhida e finalmente a fxacao silabica, “Facilitando a Alfabetizagao" ¢ eficiente tanto para a alfabetizagéio regular quanto para a alfabetizagao daqueles que tém dificuldade de leitura e/ou escrita, em especial para os disléxicos. A cartilha podera ser usada por professores, fonoaudiblogos, psicopedagogos e educadores em geral Alguns exercicios de consciéncia fonolégica e/ou cinestésicos deverdo ser aplicados de maneira vivencial pelo aluno e nao apenas da maneira tradicional, com lapis e caderno. Constatamos que muitos educadores, ao entrar em contato com esse material, temem um retrocesso na Educagao, ou seja, fazem uma associagao entre procedimentos analitico-sintéticos. (como 0 método fénico) e ensino tradicional. Enfatizamos que nosso objetivo nao é diminuir 0 valor de uma ou outra abordagem, nem tampouco ignorar os ganhos que as ciangas podem ter ao tomar Contato com textos de circulagao social, mas sim proporcionar as criangas com dificuldades um material adequado para suas necessidades, Vale lembrar que esta cartilha nao devera constituir um instrumento Unico no trabalho de aifabetizacao ou realfabetizagao. Outros textos, jogos, cantigas, brincadeiras podem e devem ser acrescentados pelo professor a cada novo fonema a ser trabalhado. professor ou o profissional que for utilizé-la deverd estar capacitado para reconhecer os iferentes disturbios de aprendizagem e a dislexia para se manter recertivo e acolhedor, encarando essa diferenga como uma oportunidade de ensino. ‘Apds ter seguido todos os passos propostos, a crianga tera vencido a etapa inicial da alfabetizacao e estara mais apta a entender textos cada vez mais compexos, enfrentando o desafio da leitura com maior prazer e confianga, As autoras Maria Angela Nogueira Nico Aurea Maria Stavale Goncalves Preensao do lapis ~ Observe a regularidade do uso da preensao e verifique 0 seguinte: - a distancia da ponta do dedo até a ponta do lapis; - a pressao do lapis nado devera ser nem muito leve, nem muito forte; - 0 Angulo do lapis devera ser de aproximadamente 45° com a pagina; - tenha controle e manutengao do |apis. 15 Segura correta do lapis = Destros Canhotos Canhotos Canhotos Segura correta do lapis Exercicios para preparacao da escrita Coloque o pulso no X! -™ 20 Vamos seguir a seta! Vamos seguir a seta! 21 Posicione a apostila horizontalmente! — LO EB ~ eo WN _ Y ‘ YY J \ / \ j \ = { | | | | _ \ | y = Y S 7 SEE _ LE fi \\ lf, = MN | | | \ Wy \ 4b S fi —_ a < Posicione a apostila horizontalmente! Ze \ 23 Vamos seguir a linha! Passe o lapis sobre as linhas! Complete as figuras! VV Cubra as linhas! 27 28 Passe o lapis sobre as linhas verticais e horizontais! Vamos copiar a linha! 29 30 Passe o lapis sobre as linhas! ~ Faga linhas verticais no quadrado A, ~ conforme o modelo do quadrado B. { 31 Faga linhas verticais no quadrado a! Cubra as linhas! Ligue as bolinhas! /| | |] t o Ligue as bolinhas! 35 Ligue as bolinhas! Ligue as bolinhas! Ligue as bolinhas! 38 Ligue as bolinhas! 40 Ajude o cachorro a pegar o osso! Siga a seta! 7 42 Siga a seta! Vamos copiar! 43 44 Vamos copiar! LIVOLK, OEUIM AIAI NZ] \ OCDV00. neous - OOO< < Cubra as linhas e circulos! — — KXXKKKK XKKKKX 48 Cubra as linhas! \ Cubra as linhas! ee 49 Cubra as linhas! — ~ Cubra as linhas! v \ 51 52 Siga a seta! Cubra as linhas! 53 Cubra as linhas! ct a Siga a seta! 55 56 /\ Siga as setas! Siga as setas! + Contorne as figuras! 59 60 Copie o movimento! Aprendendo as Letras do Alfabeto ~ Cada letra do alfabeto tem um nome ~ eumsom. 61 Alfabeto ilustrado Bet ha—p a gag He Xx Yy/ www.dislexia.org.br fe 2 2 Ww onl) =e. hog wn oy 5 ah Mes Az Letras de forma maiusculas ABCDE FGHI J K LMNO “PQRST UVWXYZ ¥A eB $D Letras de forma minusculas abcde f ghi j k | mn oo pqrst UuUVWX YZ 8a erb ‘bd - Letras cursivas maiusculas aBC HE J GH SI 4 Ko MLO PQORADT UU wou? 8G eB £0 , Letras cursivas minusculas - abso da pag hige R Y m rh O&O paonal a Bo ely id Essas letras K - k (ca), W - w (dablio) e Y - y (ipsilon) foram incluidas no alfabeto a partir do Acordo Ortografico da Lingua Portuguesa (2010). S4o usadas em palavras estrangeiras, nomes, marcas. K-k kart - ketchup - kiwi - karaté - karaoké - km W-w — www - watt - web - walkie-talkie - windsurf 7 y yin-yang - y6ga 67 Vogais Aa ied {} ~ FOS® Diga o nome das figuras. Coloque a letra “a” naquelas iniciadas com “a”. A A de amarelo, de azul e aviao. Quem nao tem amor, nao deve ter coragao. Diga o nome das figuras. Coloque a letra “e”. naquelas iniciadas com “e”. 75 E O E da nossa ESPERANCA Que é também o nosso ESCUDO _ E omesmo E das ESCOLAS Onde se aprende de tudo. (Quintana, Mario, O Batalhao das Letras SAo Paulo : Globo, 2001) E A E A ejaje|ejale eeeaee EIGICJE IIE] - ELElEIOIE/E] - Qo QR og) - D.| 2) 92} 2)o} 2} - | 9/92 }O} 2 fo} a} - Pinte de amarelo a letra “a”, _ e de vermelho a letra “e”. Diga o nome das figuras. Coloque a aletra “i”, naquelas iniciadas com “i”. Um inseto impertinente _ Incomoda toda a gente. - Inseto muito irritante, = Atrevido, insinuante! Inseto inconveniente. _ Que inseto mais insistente! (Rocha, Ruth, Palavras, Muitas Palavras S&o Paulo : Quinteto Editorial, 1998) aieietl aeial . . . latlal Pinte de verde a letra “I”. Diga o nome das figuras. Coloque a letra “o”, naquelas iniciadas com “o”. 85 O Ovo é uma bela palavra Que se escreve com 20 O Pondo um P na frente € povo Que é 0 nome de todos nos. (Rocha, Ruth, Palavras, Muitas Palavras S4o Paulo : Quinteto Editorial, 1998) 86 OOWO OO LO o/-|O|- WoO tw <-O- OWLlO oaooeo ~-oeodoaodit ioaeoo iaoeo | O0GO. WOO WO) OO 3 ODO OM a Ste QQ ok Qa SG A. oe. ii - 2) e|o}e}2| 1} 7 Pinte de roxo a letra “o”. = 90 Diga o nome das figuras. Coloque a letra “u”, naquelas iniciadas com “u”, U O U esta no urso, Esta na uva E no umbigo. Também esta na unha E no seu ouvido. -lelulolilula ueauau uouodua 3DIBO BAWO OO3 3BAWD OODO 3WDD J} Dl) tu) by} u} J} ® ||} LL) |} - US Sk OO LU Ju} 2} L |} |o} 7 Repita o som das letras. Junte as vogais e leia! A eae ET Aw 7 ace A l>__ E l>__ 7 QJ \ (0 EgOAe=== =) ee A U>__ E U>__ cee eee 1 A>__ Oo A> Sa <7 | E> fo) [3 ee —— | O>-__ QO Il>r__ <7 sy 1 U>__ QO U>__ ——, — U A> ee U E> 7 U Il>__ <7 U O— oa ioa oia oi iao e€0 aia eio oi aoi | €ao ia ei ae ie ae ao oe aio ao oia e0a | ai oe Leia! 96 M___ _nj_ Complete com vogais! C_ Cante com a professora e depois pinte as vogais que encontrar! Pirulito Pirulito que bate, bate Pirulito que ja bateu. Quem gosta de mim é ela Quem gosta dela sou eu. (Rocha, Ruth, Quem Canta seus Males Espanta. So Paulo : Editora Caramelo, 1998) 98 Copie as vogais! Acentos Eu sou 0 ~ (til). Sou usado nas vogais aeo. Indico som nasal, isto é: o som sai pela boca e pelo nariz. Ex: nao - caminhées. Eu sou o * (acento circunflexo). Sou usado sobre as vogais a, e, 0 para indicar a silaba com mais forga - som “fechado”. Ex: lampada - génio - avé. o » Eu sou 0 * (acento agudo). Sou usado sobre as vogais a, e, i, 0, u para indicar a silaba com mais forga- som “aberto”. Ex: ja - é - pais - no - agucar. 101 Leia e copie! fe) \ a > ! 3 | oO’ 0 o7 7 | | —— | ——” | wi’ © wie aw x < ~ Circule as palavras com os acentos que vocé aprendeu. Um, dois, feijao com arroz. Trés, quatro, feijao no prato. Cinco, seis, molho inglés. Sete, oito, comer biscoito. Nove, dez, comer pasteéis. 103 Cc F H K "ies N ny 4.3 Consoantes tan. wa yee. w " oy” ; a * . es Bb) ro Ge ce q Ca D5 bt tt tt t to te t ft tot Pp Pedro Pereira Pintor Portugués, Pintava Portas, Paredes, Pontes, Painéis Com seus Pincéis... (Rocha, Ruth, Palavras, Muitas Palavras SAo Paulo : Quinteto Editorial, 1998) 107 Pe Pipa 108 Desenhe! = p Pp a pe pi po pu 2. 2 pé pao papal pia po pua aocaed foo0a W—-oo ooad Ooow— a,0a>5D oOaadsd OOM O: a20aQq: oA0--! o20aq0: O-- © Q CjC (0 |O ABAD O/C |O (9) QOR O2OO QC ADO - [Pl ol [P| iP = fol PP le} Plu = | P) oP] P| oP - i Pou eo 2 Menino que muda muito Muda muito de repente, Pois sempre que a gente muda - O mundo muda coma gente. ~ 14 Desenhe duas frutas que comecem com m! 115, Mm Tim ma me mi mo mu meia 2oasea a2eao ooas ao2acn a2acs Ssasa co go ECEE ejee je ECE eee EOCEe m Pm Pmm Pm Pm Pm - PPPPmP - m Pm em PP - Bo Oe MO RR Diga o nome das figuras. Coloque a letra “b”, naquelas iniciadas com “b” B A bola bate bate, na bota do besouro. Ele fica bravo, ~ escorrega e cai no bolo. Bebé Boi Desenhe! Bb BL ba be bi bo bu 37) er ' bote bdia baba batata bau bebé bife boa bule 123 momo mmnoas SF Or aosmo rKorMa® moon FE QOY 2 Q0Q-+¥., On E+) Haowg QaQaaQqaeFt Oe |OC CEN ® FMAM OSce TOMA OCIAD ela) HH HR , Q440Q0 3 RERR: cH9Q EF RRB POR be +~< Fe 9 3 aI3/¢ Diga o nome das figuras. Coloque a letra “t”, naquelas iniciadas com “t”. T Tia Tuca tem tanto tempo. Toda tarde tece toucas. E vejam todos vocés: Tantas toucas nao sao poucas. — 128 Tomate Teia Desenhe! 129 TtiJdt ta te ti to tu tatu tapete tabua tapa tia tolo tua tule teia FWUFrF EH 5H LF — F ~r OE: rtrqt —-E+o} —FOrF ~o+€! FOr oO —le)—lel? sae ~~ Oo) AID EID TDA I©) ID EAI) TTT oD CMAE lIWId F4I40 4 HAH; aH ¢} HHH! 4X Que HH OH 134 Diga o nome das figuras. Coloque a letra “d”, naquelas iniciadas com “d”. - D A professora dizia: - D, D, D! As criangas repetiam: - D, D, D! E a professora ensinava : D de doce, - D de dado, = D de dedo, = D de dourado. — As criangas repetiam, repetiam... (Rocha, Ruth, O Menino que Aprendeu a Ver - Quinteto Editora) 135 136 Dado Dedo Desenhe! Dd Dd da de di do du domin6é dama dia diabo do doido dueto QQwQ gd Qamece ade, eQQQ egg: Qeern ggk&k} QQQ3 <2qd QeQe Gee en ee | 2 2 : ° : oO ce E EMR mHQU ; Papai, me dé tua bola! Desenhe! 141 N* N on Diga o nome das figuras. Coloque a letra “n”, naquelas iniciadas com “n”, 143, N N é a letra dos teimosos, Da gente sem coragao: Com N se escreve -Nunca! Com N se escreve -Nao! (Quintana, Mario, O Batalhao das Letras So Paulo : Globo, 2001) Nao! Nunca! Nené No Desenhe! 145 Nn Ta na ne nino nu noite <“\ nené nota nabo nada nata nivel no nu orsm KSZF ZZzrFoO ormam osSar Z\o/S/Z Qa Coc Qe Er. Ecaog! cw co} E/ Elo/c|! caQoer eee GOOE Meee ence TIT er GOED 150 Diga o nome das figuras. Coloque a letra “I”, naquelas iniciadas com “I”. L O L é uma letra louca. _ Transforma a nota mi em 1000 _ E faz a uva andar de |uva, _ Cabral descobrir o Brasil. (Paes, José Paulo e Farkas, Kiko Uma Letra Puxa a Outra S&o Paulo : Schwarcz, 2002) 1000 151 Desenhe dois objetos que comecem com L! 152 LI £2 la le lilo lu SP SE lapis lobo lata leite limonada lotado luta lupa jj 44104 —— — oc JDr7. —-c-+; Jjtd ————;: SY ut Le! T4974 —+—-—: IAYeY —ec se Roo QHQ aKa rea SKS KR Veer ars RG Be ee Diga o nome das figuras. Coloque a letra “f”, naquelas iniciadas com “f”. 157 F A fada fia 0 fio. O fio é fino e fofo. No final, a fada fica feliz Porque o fio nao pega fogo. pe ss hLr,lLhLrlLlT LE lCLlj| Cj} Lf} Cl; Cl lL; }l {} *; lf Fita Fada Desenhe! 159 fada FF OY fa fe fi fo fu S fio fama fé fino fome foto fuba fita LOUW®O or D OOOH of OF : OLWO = m0; LOQUuU +o oO: OFUrF DOOoY;: LOrFO +> OH POIDCRYD OOE8O CPT or PODMcC OMT TOOOTDd SOP Q PoP: QQ Qe: SHR - V ~ O vento venta e inventa _ mil maneiras de inventar. ~ Vento que vem, Vento que vai, - Vira e revira, : Avanga e la vai! V...V. Vee ViVi Vee 165 166 Pinte o espago com duas cores que comecem com o som v! violao Vv Uv va ve vi vo vu vila valeta vela vida volume voto vulcao {I<>> >Zrs QV Z> >Zzixt> I>sacs —- > Cc co >> a) > D avnv - dvnovv- V UW TTT SIDE) |e} >| 4 SPD] | >| €| > SSS [el >|3| DOD PF 4 SDD] |e} >| > 3S) [>/4/3! — |} Te) LL) Mw -_ Pinte de azul a letra am - Diga o nome das figuras. Coloque a letra “h”, naquelas iniciadas com “h”. Com H se escreve HOJE Mas “ontem” nao tem H... Pois o que importa na vida _ E o dia que vira! (Quintana, Mario, O Batalhdo das Letras SAo Paulo : Globo, 2001) 172 Hospital Hélice Desenhe! 173 174 Hh HA ha he hi ho hu a. = Hipopdtamo habito hoje hélice hino hiena horoscopo humano rcti> qtirL Citic >ii> qt>acr c[rit>> ceecocec clelcle|, cecci cliclelc|: elelcicié c\c|e\c “GG OID Kes BeQeaQ|g) <<) € | €|g TIT heQ oe ea TAQQ MW Kae dd} QI » >be “OIIII®QQ Se eS 178 A fada vé a lua. A lua é bonita. Desenhe! BIBLIOGRAFIA “ALMEIDA, Theodora M. M. de. Quem Canta Seus Males Espanta. 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Stockton: New York, 1989, 179 , mad VISITE NOSSO SITE. Fique por dentro de promogées e conhega outras publicagées de nossa editora. BOOKTOY Livraria e Editora WWW.BOOKTOY.COM.BR Lede 8) Corl el CONFIART - Instrumento de avaliagao da cconsciéncia fonoarticulatoria Rosangela Marostega Santos / Maria José Blaskovski Vieira / Débora Vidor-Souza Formato: 21x30 ISBN: 9788565027045 Edigéo: 1 Ano: 2014 Capa: BROCHURA-ESPIRA www. booktoy.com.br PROCOMLE - Protocolo de Avaliagao da Compreensao de Leitura Para Escolares do 3° ao 5° ano do Ensino Fundamental Vera Lucia Orlandi Cunha / Simone Aparecida Capellini Formato: 21X30 ISBN: 9788565027052 Edigéo: 1 Ano: 2014 N. Pag.: 3 VOLUMES Capa: BROCHURA-ESPIRA www.booktoy.com.br PROADE - Proposta de Avaliagao das Dificuldades Escolares Anos Iniciais do Ensino Fundamental Stella Maris Cortez Bacha / Maria Rita Figueiredo Toledo Volpe Formato: 28x21 ISBN: 9788565027113, Edigdo: 1 Ano: 2014 N. Pag.: 2 vols (68 + 76) Capa: BROCHURA www.booktoy.com. br Caderno de Terapia da Fala tarefas para 0 aprendizado e a automatizagao do [f] Rosangela Marostega Santos / Silvana Maria Brescovici / Melissa Bernards. Toffoli Formato: 30x21 ISBN: 9788565027328 Edigo: 1 Ano: 2015 N. Pag.: 62 Capa: BROCHURA www.booktoy.com.br Dicas Trocas Ortograficas Usos do "X" € do "S" (Roxo) Trocas Ortograficas: Auditivas e Visuais Ruth Soares Bicudo Formato: 21x28 ISBN: 9788565027373 Edigaio: 1. Ano: 2016 N. Pag.: 235 Capa: BROCHURA www.booktoy.com.br Dicas Trocas Ortograficas Seré P ou B? - F ou V?- Mou N? (Verde) Meo Dicas Trocas Ortograficas Sera P ou B? eNO TC -F ou V?- Mou N? (Verde) Trocas Ortograficas Auditivas e Visuais Tae Ruth Soares Bicudo Formato: 21x28 ISBN: 9788565027380 Edigdo: 1 Ano: 2016 N. Pag.: 208 Capa: BROCHURA www. booktoy.com.br Dicas Trocas Ortogréificas -Vamos fixar CN-CH-Z.-JE (Laranja) Trabalho com Trocas Ortograficas Visuais Ruth Soares Bicudo Formato: 21x28 ISBN: 9788565027397 Edigdo: 1 Ano: 2016 N. Pag.: 153 Capa: BROCHURA www. booktoy.com.br vet Guia de Treinamento Vol. 1 - Fala, Leitura, Escrita e Ortografia Femanda Castelfranchi de Barros Formato: 21x30 UIA de ISBN: 9788565027069 oa reinamento Ediggo: 1 Ano: 2014 yp |. 219 — Oils: Cone, BROCHURA pag a, ext errata] Sa STS www.booktoy.com.br Guia de Treinamento Vol. 2 - Fala, Leitura, Escrita e Ortografia Fernanda Castelfranchi de Barros Formato: 21x28 ISBN: 9788565027342 Edigéo: 1 Ano: 2016 N. Pag.: 392 Capa: BROCHURA www.booktoy.com.br GUIA DE ATIVIDADES PRATICAS ‘para o ENSINO das HABILIDADES de CONSCIENCIA FONOLOGICA \Vejo e Aprendo - Fundamentos do Programa TEACCH © Ensino Estrutrado para pessoas com Autismo Maria Elisa Granchi Fonseca / Juliana de Cassia Baptistella Ciola Formato: 16x23 ISBN: 9788565027458 Edicdo: 2 Ano: 2016 N. Pag: 136 Capa: BROCHURA www.booktoy.com. br Fonoaudiologia - Gerenciamento, Intervengao e Reabilitagao Patricia Pupin Mandra Formato: 21x28 ISBN: 9788565027427 Edigo: 1 Ano: 2016 N. Pag.: 80 Capa: BROCHURA www.booktoy.com.br Guia de Atividades Praticas para o Ensino das Habilidades de Consciéncia Fonologica Andréa Carla Machado / Suzelei Faria Bello / Elaine Cristina dos Santos Formato: 21x28 ISBN: 9788565027441 Edigao: 1 Ano: 2016 N. Pag.: 63 Capa: BROCHURA www.booktoy.com. br imi Ono a teeter vote ook) Pee et he te ted eee mete tenet Pecan ee Me eae Rot Mn tC eet tReet) ET eel aed eR ee Re eect ec ese ie] Ree tee Se te ant TPC te ot tact et a tenet tee ter ty ee monte ete en teeter he tet te Eon eke en en ne ee Renee acy Pe oo ee eee ein aoe ee Rete Rela Ct eM CR i eso me me Len mr eT a SC Re Rn ee ees oo eee cece tet ee Ee nme RC Bo Rees eee eae Roe el ony Ore ae el eee ce eet eee ee ee recs teyc Meera ee ee eee aE Mngt eck keen Ee ee eon ee reat een nea Se release oe eto en eee cemetery Ce ole ea ne eka ese ve Tenet feet ted Soe St co fea tate mesma tt tence eine! ee ee oe he ee tet ese ea eat el ren eke ey uel veto ee mieten i kes cite} Le Ue |e ALFASETIZACAO USE ea UU Ee UE a erica | eo} Pr kee Nd 100 an 0)e]

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