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TBL 1– IVAS NA INFÂNCIA

IVAS e Creche 2014.pdf

Consenso Antibioticoterapia em IVAS 2017.pdf

Como evitar o uso inadequado de antibióticos nas infecções de vias aéreas sup
eriores 2018.pdf

Recomendações quanto ao uso de antimicrobianos em infecções de vias aéreas


superiores em crianças Revisão 2019.pdf

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Objetivos Específicos:
1- Conhecer as infecções de vias aéreas mais comuns na infância e seus agentes
etiológicos e epidemiologia
(resfriado comum, gripe, otite, tonsilite, laringite e rinossinusite)
2- Conhecer os fatores predisponentes relacionados às principais IVAS da infância
dos seios paranasais – rinite alérgica, hipertrofia de adenóides, doenças mucociliares
3- Atentar para a criança que frequenta creche: epidemiologia das IVAS, características
clínicas, avaliação da criança
para ingresso em creche, tratamento e orientações gerais
4- Descrever o quadro clínico, métodos diagnósticos e condutas para as principais
IVAS da infância (frisar o
diagnóstico clínico, por anamnese / exame físico e exames complementares se e
quando necessário)
5- Analisar os principais diagnósticos diferenciais, atentando para as diferenças entre
quadros virais (mais comuns)
e bacterianos
6- Conhecer os tratamentos indicados para essas situações clínicas, compreendendo
seus mecanismos de ação
7- Descrever o prognóstico das patologias que compõem as IVAS e suas complicações

otite média aguda:


A doença ocorre mais frequentemente no primeiro ano de vida, com pico de
incidência entre os 6 e 12 meses.

Os fatores que parecem estar relacionados com isso incluem uma relativa
imaturidade imunológica das crianças menores e a própria anatomia da
trompa de Eustáquio, que é mais curta e mais horizontal nesta faixa etária,
prejudicando os mecanismos antirefluxo e de drenagem da orelha média.

O diagnóstico de otite média aguda se dá pela visualização da membrana


timpânica abaulada através da otoscopia. → deve-se levar em conta que a
hiperemia, a diminuição de translucidez da membrana timpânica ou a presença de
líquido retro timpânico isoladamente, sem abaulamento ou otorreia, não são sinais
que distinguem
OMA.

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Os principais causadores de otite média aguda são: Streptococcus pneumoniae
(pneumococo) (34%), Haemophilus influenzae não tipável (30%) e Moraxella
catarrhalis (15%). Staphylococcus aureus e bacilos entéricos gram-negativos
também são encontrados, mas em menor frequência. → Embora não tenhamos
dados nacionais
de cultura de secreção de orelha média em casos de
OMA, recente estudo brasileiro demonstrou o aumento do
isolamento de H. influenzae não-tipável e redução do S.
pneumoniae na rinofaringe de crianças imunizadas com a
vacina conjugada anti-pneumocócica 10-valente, fazendo
inferir-se que o mesmo processo que ocorreu nos EUA após
a introdução da vacinação em massa possa também estar
ocorrendo no Brasil

A história típica de uma criança com otite média aguda é de uma criança com
infecção das vias aéreas superiores que, agudamente, desenvolve febre, otalgia
e hipoacusia.

O temo otite média é usado para caracterizar qualquer processo inflamatório da


orelha média, enquanto o termo otite média aguda (OMA) se refere à infecção
supurativa de início súbito desta região. Quando há apenas efusão na orelha
média, mas sem as evidências de uma infecção aguda que caracterizam a OMA,
diz-se que há uma otite média não supurativa ou otite média com efusão.

Otorreia com alívio da otalgia é um sinal clássico de perfuração da membrana


timpânica

A associação de otite com conjuntivite é sugestiva de infecção por Haemophilus


influenzae → A OMA causada por pneumococo está mais associada a alterações
da membrana timpânica (principalmente abaulamento), febre e otalgia, enquanto a
causada pelo H. influenzae está mais associada a sintomas oculares (conjuntivite
purulenta

Nem sempre é necessário que seja feita a antibioticoterapia diante de uma OMA,
pois um percentual dos casos evolui com melhora espontânea após alguns dias.
Assim, podemos apenas observar algumas crianças por um período de 48 horas e,
caso essa melhora não ocorra, fazer a terapêutica específica.

lembrar da parte anatomica das vias aéreas e as funções

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Funções do nariz: aquecer o ar, até 37, umidificar o ar até próximo de 100% e
depuração do ar por ações mecanicas e biológicas

porque a alta prevalencia de IVAS na pediatria?

imaturidade imunológica, a frequencia a creches e escolinhas, condições de


moradia, exposição a aglomerações, estado nutricional, uso de chupeta,
aleitamento materno por tempo insuficiente ou inadequado

fatores ambientais: poluição atmosférica, tabagismo passivo, irmãos mais velhos,


frequencia a creche e escolinhas muito precocemente, presença de animais no
domicílio, condições de moradia e baixo nível sócio-economico

OQ É IVAS DE REPETIÇÃO?

6 OU MAIS IVAS POR ANO OU 3 OU MAIS IIR POR SEMESTRE OU


PERÍODO DE OUTONO-INVERNO

FATORES PREDISPONENTES:

50% são normais ter ivas de repetição e os outros 50% são

Doenças cronicas, como alergia: 30%

imunodeficiencias 10%

desnutrição 10 %

Rinofaringite aguda ou resfriado:


geralmente é autolimitada

início: febrícula, rinorreia hialina, espirros, obstrução nasal, dor de garganta.


Também pode acontecer mialgia e cefaleia leves e sintomas gastrointestinais

na criança menor o desconforto maior se dá pela congestão nasal e a dificuldade


de ingestão → por isso se leva bastante ao pronto socorro

exame físico: poucas achados, geralmente a criança está bem, rouca, orofaringite,
olhosnarinase membranas timpanicas com hiperemia

febrícula: de 36.5 até 37,9

febre: 38 até 38,9 e febre alta acima de 39

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inflamação da mucosa do natiz, faringe e dos seios paranasais

é a ivas mais comum

crianças de 6m a 5 anos:

de 6m a 3 anos temos de 6 a 9 ep por ano

de 3 a 5 anos 4 a 6 por ano

Alerta: não resolução do quadro no tempo esperado, se aparecer outro sintoma


que já havia sumido, reaparecimento da febre com otalgia, OMA, tosse com
sibilancia- bronquiolite,

Diagnostico diferencial: se quadros recorrentes, geralmente com espirros,


obstrução nasal, coriza, prurido nasal e SEM febre - rinite alérgica

estigma tópico - característica da rinite

long face → clássico respirador bucal → diagnóstico diferencial para rinite

descongestionante tópico nasal NÃO PODE para lactentes → causa apneia

TRATAMENTO CONSERVADOR: analgésico ou antitérmico, lavagem das narinas,


orientar ingestão hídrica, atentar para evolução esperada e complicações

antihistaminicos e vitamina C não modificam a evolução da doença

antigripais e antitussigenicos não são indicados

lava menino de criança com soro 0,9% → hipotonica, não pode ser hipertonico, pq
se não irrita e inflama a mucosa

RESFRIADO x GRIPE
gripe é uma doença sistemica

nas crianças lactentes a febre é de inicio subito e sintomas respiratórios abruptos

INFLUENZA TEM MEDICAMENTOS ESPECÍFICOS: como oseltamivir(tem um


grupo específico), medidas de suporte, orientações e cuidados

se surgirem sintomas novos ou se houver piora dos sintomas, como dificuldade


para respirar, febre alta ou se manutenção dos sintomas por período prolongado

ponto alto: prevenção para gripe: vacina

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FARINGOTONSILITES
faringite X tonsilite

revisar a anatomia

virus são 75% e são adenovírus, coxsakie A, herpes simples, echovirus,


coronavirus e epsteinbar

diferenças nas manifestações clínicas;

hiperemia, aumento nas tonsilas nas duas situações

exudato nas bacterianas ( existe sim vírus que causa placas como o epstein bar)

bacterianas mais frequentemente tem focos hemorrágicos

conjuntivite bulbar → saber como é o pus

lesões afitosas, hiperemia intensas são classicas de infecção viral

infeccção de garganta streptococica B hemolítica do grupo A escarlatina →


erupção áspera, se centua nas dobras, palidez ao redor da boca, descamassão em
bota e eml uva

OTITE:
parte anatomica: ouvido externo, médio e interna

Qual é a porção anatomica do ouvido médio?

otite externa: na mucosa do conduto auditivo, clássicode nadadores, pós piscina e


praia, os germes da otite externa não são iguais ao da otite interna, pq são de pele
COMO bactérias de pele S. aureos, e fungos como candia; pode ser dolorida e
pode ter muito prurido, edema, dor e descamação bem dolorido, medicação é
antibiótico ou antifungico tópico de gosta pq eu só tenho que tratar o conduto,
antibiótico tópico de gotas

otite média aguda: inflamar a parte da orelha média, lembrar das estatísticas,
questão anatomica da tuba auditiva que é mais retificada em crianças menores;
lembrar das funções da tuba auditiva como equilibrar a pressão e tirar as secreções
que se acumulam

RINOSSINUSITE:

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lembrar que os ossos são aerados

o diagnóstico é clínico não precisa de imagem radiológica

se vc tiver uma radiografia nos seios da face que ficaum material brancoé um
secreção purulenta → bacteriana

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