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ETEC DE MAUÁ

GEOGRAFIA

MAUÁ
2022
ETEC DE MAUÁ

DANILO DA ROCHA (N°


HUGO LOPES DOS SANTOS (N° 17)
MARIA EDUARDA SILVESTRE (N° 29)
RAFAELA VITÓRIA (N° 34)
2° ANO QUIMICA - TARDE

CONFLITOS ARMADOS NO MUNDO


(PROF. JOSÉ JOÃO)

18 DE NOVEMBRO DE 2022
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO......................................................................................................4
O QUE SÃO GUERRAS?.................................................................................4
CONFLITOS ARMADOS POR CONTINENTES.................................................5
EUROPA...............................................................................................................5
GUERRA RUSSO-UCRANIANA......................................................................5
GUERRA DONBASS........................................................................................6
CRISE EM DONBASS......................................................................................8
ÁSIA.....................................................................................................................9
GUERRA CIVIL EM MIANMAR........................................................................9
CONFLITO PÓS-INDEPÊNDENCIA..............................................................10
ERA NE WIN (1962–1988).............................................................................10
LEVENTE DE 8888.........................................................................................11
DITADURAS DOS GENERAIS (1988 – 2011)...............................................12
GOVERNO CIVIL (2011–2021)......................................................................13
GOLPE DE ESTADO CONTRA O GOVERNO..............................................14
AFRICA..............................................................................................................15
CONFLITO EM TIGRÉ....................................................................................15
CONTEXTO.....................................................................................................16
CONFLITO ARMADO.....................................................................................18
SITUAÇÃO HUMANITÁRIA...........................................................................20
AMERICAS.........................................................................................................21
GUERRA CIVIL NA COLOMBIA....................................................................21
SURGIMENTO................................................................................................22
TENTATIVAS DE PAZ....................................................................................23
OCEANIA...........................................................................................................24
CONFLITO ARMADO DE PAPUA-NOVA GUINÉ.........................................24
CONCLUSÃO.....................................................................................................26
BIBLIOGRAFIA..................................................................................................27
INTRODUÇÃO

O QUE SÃO GUERRAS?

As guerras são conflitos armados que acontecem por diferentes motivos,


como desentendimentos religiosos, interesses políticos e econômicos, disputas
territoriais, rivalidades étnicas, entre outras razões. Na História, elas são
estudadas por um ramo conhecido como História Militar, que se dedica não só
a entender as grandes guerras, como também a estudar a noção dos exércitos.

Até o século XIX, as guerras eram um dos maiores focos de estudo dos
historiadores. A História, sob essa perspectiva tradicional, típica desse século,
voltava-se ao estudo dos grandes acontecimentos, dos grandes feitos e dos
grandes homens. Assim, os conflitos eram um celeiro cheio de acontecimentos
e de importantes personalidades a serem explorados. Essa visão tradicionalista
perdeu força no século XX, e novos objetos e métodos começaram a ser
utilizados para a pesquisa. Ainda assim, as guerras permaneceram como uma
pauta importante, uma vez que são catalisadoras de mudanças significativas.

(Imagem referente a Guerra da Ucrania)

A guerra do ponto de vista moderno e que foi teorizada por Clausewitz é


um fenômeno total, conforme análise do geógrafo Demétrio Magnoli. Nesse
sentido, mobiliza todo o potencial militar e político do Estado, fazendo com que
todos os recursos possíveis sejam utilizados para tal finalidade.

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Na percepção de Clausewitz, as preocupações a respeito de se evitar o
derramamento de sangue são uma fraqueza, pois ele afirma que “a guerra é
uma atividade perigosa que os erros advindos da bondade são os piores”.
Sendo assim, Clausewitz entende que, se um lado da guerra vai com a
intenção de poupar vidas, já entra no conflito enfraquecido. A guerra para
Clausewitz é, portanto, “um ato de força”. Na visão dele, “não existe qualquer
limite lógico para o emprego desta força'.

Conflitos armados aconteceram em todos os continentes do mundo e


acontecem até hoje, portanto parar as guerras se torna uma tarefa
praticamente impossível.

CONFLITOS ARMADOS POR CONTINENTES


No mundo existem regiões que vivem intensos conflitos oriundos de
vários motivos, como luta por territórios, pela independência, por questões
religiosas, recursos minerais, entre outros. Em todos os continentes é possível
identificar focos de tensão que colocam em risco a paz daqueles que vivem nos
locais no qual os conflitos são frequentes.

EUROPA

GUERRA RUSSO-UCRANIANA

Guerra Russo-Ucraniana é um conflito contínuo e prolongado que começou em


fevereiro de 2014, envolvendo principalmente a Rússia, forças pró-russas
e, Ucrânia; concentrada na península da Crimeia e partes do território
de Donbas, que são internacionalmente reconhecidas como parte do território
ucraniano. As tensões entre a Rússia e a Ucrânia explodiram especialmente de
2021 a 2022, quando ficou claro que a Rússia estava considerando lançar
uma invasão militar da Ucrânia. Em fevereiro de 2022, a crise se aprofundou e
as negociações diplomáticas para subjugar a Rússia falharam; isso aumentou
quando a Rússia moveu forças para as regiões controladas pelos separatistas
em 22 de fevereiro de 2022.
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(Imagem referente a direção do ataques russos a Ucrânia)

Em 1 de março de 2014, o Conselho da Federação da Federação Russa


adotou por unanimidade uma resolução para fazer uma petição ao presidente
russo Vladimir Putin para usar a força militar na Ucrânia. A resolução foi
adotada vários dias depois, após o início da operação militar russa no "Retorno
da Crimeia". A Rússia então anexou a Crimeia após um referendo
local amplamente criticado que foi organizado pela Rússia após a captura do
Parlamento da Crimeia, cujo resultado foi a adesão da República Autônoma da
Crimeia à Federação Russa.

GUERRA DONBASS

Desde o início de março de 2014, manifestações de grupos pró-russos e


anti-governo ocorreram nos oblasts ucranianos de Donetsk e Luhansk - que em
conjunto formam o comumente chamado "Donbass" - na sequência da
revolução ucraniana de 2014 e do movimento Euromaidan. Estas
manifestações, que se seguiram a anexação da Crimeia pela Federação
Russa, e que faziam parte de um grupo maior de protestos pró-russos
simultâneos em todo o sul e leste da Ucrânia, escalaram para um conflito
armado entre as forças separatistas das auto-declaradas República Popular de
Donetsk e República Popular de Lugansk, e o governo ucraniano. Antes de

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uma mudança dos principais líderes em agosto, os separatistas eram liderados
principalmente por cidadãos russos. Paramilitares russos são relatados por
constituírem de 15% a 80% dos combatentes.

(Imagem referente aos territórios sob ataques de grupos pro-Rússia)

Entre 22 e 25 de agosto, a artilharia e o pessoal russo, o qual a Rússia


chamou de "comboio humanitário", foram relatados por terem cruzado a
fronteira com o território ucraniano, sem a permissão do governo ucraniano. Os
cruzamentos foram relatados como tendo ocorrido tanto em áreas sob o
controle de forças pró-russas como em áreas que não estavam sob seu
controle, como a parte sudeste do Oblast de Donetsk, perto de Novoazovsk.
Estes acontecimentos seguiram ao bombardeio de posições ucranianas do
lado russo da fronteira ao longo do mês anterior. O Chefe do Serviço de
Segurança da Ucrânia Valentyn Nalyvaichenko afirmou que os acontecimentos
de 22 de agosto foram uma "invasão direta a Ucrânia por parte da Rússia". As
autoridades ocidentais e ucranianas descreveram esses eventos como uma
"invasão furtiva" da Ucrânia pela Rússia. Como resultado desta, os insurgentes
recuperaram grande parte do território que haviam perdido durante a ofensiva
militar anterior do governo. Um acordo para estabelecer um cessar-fogo, o
chamado Protocolo de Minsk, foi assinado em 5 de setembro de 2014.

As violações do cessar-fogo de ambos os lados são comuns, mas este


tem sido mantido, no entanto. Em meio à solidificação da linha entre o território
insurgente e ucraniano durante o cessar-fogo, senhores da guerra assumiram o
controle de porções de terra do lado dos insurgentes, levando a mais
desestabilização.

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CRISE EM DONBASS

Em finais de 2021, a Rússia começou a fazer movimentações ao longo


da fronteira ucraniana. O governo ucraniano então pediu que seu país fosse
incluído na OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) para evitar a
invasão. Em 19 de dezembro, o governo dos Estados Unidos se disse pronto
para iniciar conversações com o governo russo para discutir as "ações da
Rússia". Washington então não acreditava que Putin fosse invadir o território
ucraniano, mas o presidente Joe Biden advertiu que se isto acontecesse,
haveria duras sanções econômicas.

No dia 14 de janeiro, no entanto, o secretário de imprensa


do Pentágono, John F. Kirby, disse que a Rússia havia enviado “um grupo de
agentes” para a Ucrânia para fomentar um pretexto para outra invasão daquele
país. Ele também disse que o Governo Biden ainda acreditava que havia
espaço para resolver a situação com diplomacia. Naquela altura, a Rússia
exigia que a Ucrânia não se tornasse membro da OTAN.

https://www.iol.pt/multimedia/oratvi/multimedia/imagem/

No dia 17 de janeiro seguinte, senadores dos EUA visitaram Kiev e


declararam que as sanções “não serão destinadas apenas à Rússia em
diferentes direções, incluindo a econômica, mas também contra suas indústrias
extrativas, contra Vladimir Putin e lideranças que podem estar envolvidas no
incentivo à crise na Ucrânia.” Jeanne Shaheen, representante do Partido
Democrata, disse também que: "queremos ser francos com Vladimir Putin.
Estamos procurando maneiras de trazê-lo à justiça e ele deve entender que
esta é uma questão com a qual o Congresso, a administração Biden e nossos

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aliados estão lidando, por isso temos uma frente unida contra qualquer esforço
de Putin e da Rússia para invadir a Ucrânia.’’

Em 21 de fevereiro de 2022, o governo russo alegou que o bombardeio


ucraniano havia destruído uma instalação de fronteira e alegou que havia
matado cinco soldados ucranianos que tentaram atravessar o território russo. A
Ucrânia negou estar envolvida em ambos os incidentes e os chamou
de operação de bandeira falsa.

No mesmo dia, o governo russo reconheceu formalmente os


autoproclamadas República Popular de Luhansk e República Popular de
Donetsk como países independentes, de acordo com Putin não apenas em
suas áreas controladas de fato, mas nos oblasts ucranianos como um todo, e
Putin ordenou que tropas russas, incluindo tanques, entrassem nas regiões.

Em 24 de fevereiro de 2022, o presidente russo Vladimir Putin ordenou


a invasão do leste da Ucrânia. Outros bombardeios contra edifícios, bem como
bombardeios ocorreram na região, ocorreram. Mais bombardeios de edifícios e
bombardeios ocorreram na região. O presidente ucraniano Volodymyr
Zelenskyy declarou lei marcial em toda a Ucrânia. Sirenes de ataque aéreo
também foram ouvidas em toda a Ucrânia durante a maior parte do dia.

ÁSIA
GUERRA CIVIL EM MIANMAR

Os conflitos estão em andamento em Mianmar desde 1948, ano em que


o país, então conhecido como Birmânia, conquistou a independência do Reino
Unido. O conflito tem sido amplamente de base étnica, com vários grupos
armados étnicos lutando contra as forças armadas de Mianmar, o Tatmadaw,
por autodeterminação. Apesar dos inúmeros acordos de cessar-fogo e da
criação de zonas autônomas de autogestão em 2008, muitos grupos continuam
a clamar pela independência, maior autonomia ou federalização do país. O
conflito é a guerra civil mais longa do mundo, durando mais de sete décadas.

Abaixo irá mostrar o mapa territorial de Mianmar:

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https://www.sitedecuriosidades.com/imagens/mapa-de-myanmar-98.jpg

CONFLITO PÓS-INDEPÊNDENCIA

Após a independência da Birmânia do Reino Unido em 4 de janeiro de


1948, os dois maiores grupos de oposição no país eram os comunistas,
liderados pelo Partido Comunista da Birmânia (PCB), e os nacionalistas Karen,
liderados pela União Nacional Karen (UNK). O primeiro lutou contra o governo
colonial britânico antes da independência; no entanto, durante os dias finais
da ocupação japonesa da Birmânia na Segunda Guerra Mundial, ambos os
grupos ajudaram a luta britânica contra o Exército Imperial Japonês.

Inicialmente, houve calma durante o período de transição após a


independência, mas em 2 de abril de 1948, o PCB disparou os primeiros tiros
do conflito em Paukkongyi.

ERA NE WIN (1962–1988)


Depois de três governos parlamentares sucessivos em Mianmar, o
Tatmadaw (Forças Armadas de Mianmar), liderado pelo General Ne Win,
decretou um golpe de estado em 1962, que derrubou o governo parlamentar e
o substituiu por uma junta militar. Seguiram-se acusações de graves abusos e
violações dos direitos humanos, e o gabinete do governo parlamentar e líderes

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políticos de grupos étnicos minoritários foram presos e detidos sem julgamento.
Por volta desse período, outros grupos de minorias étnicas começaram a
formar facções rebeldes maiores, como o Exército da Independência de
Kachin, em resposta à recusa do novo governo em adotar um sistema federal.

LEVENTE DE 8888
Em 12 de março de 1988, os estudantes começaram a se manifestar em
Rangoon (atual Yangon) contra o governo autoritario de Ne Win e seu Partido
do Programa Socialista da Birmânia . Os protestos rapidamente se espalharam
por todo o país, e o governo do BSPP acabou sendo pressionado a adotar um
sistema multipartidário. No entanto, o governo do PPSB foi derrubado por um
golpe de estado militar em 18 de setembro de 1988. Os militares então
estabeleceram o Conselho Estadual de Restauração da Lei e Ordem e
reprimiram violentamente os manifestantes, encerrando todas as
manifestações em 21 de setembro de 1988.

https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/

(Imagem referente a Revolta do dia 8888)

As autoridades em Mianmar afirmaram que cerca de 350 pessoas foram


mortas, enquanto grupos de oposição afirmaram que milhares morreram nos
protestos nas mãos dos militares. De acordo com o The Economist, mais de
3.000 pessoas foram mortas nas manifestações. Apesar de sua violenta
repressão à Revolta de 8888, a nova junta militar concordou em acordos de

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cessar-fogo com certos grupos insurgentes depois que as manifestações
cessaram.

Aung San Suu Kyi emergiu da Revolta 8888 como um símbolo do


movimento pró-democracia de Mianmar, liderando o maior partido de oposição
do país, a Liga Nacional pela Democracia. A junta militar organizou uma
eleição geral em 1990, nas quais o Liga Nacional pela Democracia obteve a
maioria dos votos. No entanto, a junta militar se recusou a reconhecer os
resultados e, em vez disso, colocou Aung San Suu Kyi em prisão domiciliar.

DITADURAS DOS GENERAIS (1988 – 2011)


Depois de anular os resultados das eleições de 1990, a junta militar
consolidou seu domínio sobre Mianmar. O Conselho Estadual de Restauração
da Lei e da Ordem foi abolido em 1997 e substituído pelo Conselho Estatal de
Paz e Desenvolvimento (SPDC), que consistia em onze oficiais militares.

Na década de 1990, o Tatmadaw enfraqueceu severamente os grupos


étnicos insurgentes, destruindo a maioria de suas bases e fortalezas.

Em novembro, 1989, também, Em 2006, o Tatmadaw lançou uma


ofensiva militar em grande escala contra o braço armado do KNU, o Exército de
Libertação Nacional Karen (ELNK). Os confrontos resultaram no deslocamento
de centenas de milhares de civis no estado de Kayin. De acordo com uma
estimativa, cerca de meio milhão de pessoas foram deslocadas devido aos
combates entre as forças do governo e o KNU, e à migração forçada de aldeias
pelo governo.

Em 2007, centenas de milhares de monges protestaram contra o


governo da junta militar e pediram eleições livres, direitos das minorias e a
libertação de prisioneiros políticos em um evento agora conhecido
como Revolução Açafrão. O protesto começou originalmente em resposta à
remoção dos subsídios aos preços do gás natural comprimido.

Em 2009, as forças da junta atacaram Kokang, resultando na perda do


controle da área pelo Exército da Aliança Democrática Nacional de Myanmar e
na fuga de cerca de 30.000 refugiados para Yunnan, na China.

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GOVERNO CIVIL (2011–2021)
O governo introduziu uma nova constituição em 2008 e instigou um
período de reformas políticas de 2011 a 2015, com milhares de presos políticos
sendo libertados, incluindo Aung San Suu Kyi. A constituição de 2008 também
criou cinco zonas autônomas autoadministradas e uma divisão
autoadministrada para seis grupos de minorias étnicas. Em novembro de 2014,
o NLD tentou fazer emendas à constituição, em resposta a uma cláusula que
tornava Aung San Suu Kyi inelegível para se tornar presidente de Mianmar se
seu partido ganhasse uma eleição. Essas alterações, no entanto, foram
rejeitadas.

https://www.nexojornal.com.br/incoming/imagens/myanmar/

(Imagem referente a posse da Suu Kyi a presidência de Mianmar)

Em 2013, grandes confrontos anti-muçulmanos ocorreram em várias


cidades de Mianmar. A violência coincidiu com a ascensão do Movimento 969
nacionalista budista, liderado por Sayadaw U Wirathu.

Após o fim das reformas políticas em 2015, o governo começou a


hospedar uma série de conferências de paz na esperança de encerrar o
conflito. No entanto, esses esforços foram criticados por não atender às
principais propostas feitas pelos grupos de cessar-fogo e por excluir os maiores
grupos insurgentes do país que ainda estavam ativos. Os críticos do governo
argumentaram que a atual constituição de Mianmar concede aos militares
muito poder e impede o país de alcançar a paz e as reformas democráticas.
Vários políticos e ativistas foram mortos por expressar sua oposição ao papel
dos militares no governo, como o advogado constitucional Ko Ni, que foi

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assassinado depois de pedir reformas políticas para reduzir a influência dos
militares.

GOLPE DE ESTADO CONTRA O GOVERNO

Na madrugada de 1º de fevereiro de 2021, o governo civil liderado pelo


LND foi derrubado por um golpe de estado militar, e o comandante-chefe do
Tatmadaw, General Min Aung Hlaing, tornou-se o chefe de estado. Aung San
Suu Kyi e vários outros membros importantes de seu governo foram presos
pelos militares durante o golpe. Seguiram-se protestos em massa, com
manifestantes exigindo a renúncia de Min Aung Hlaing e do recém-
criado Conselho de Administração do Estado (SAC), a libertação dos presos no
golpe e a restauração do governo civil.

Manifestantes anti-golpe se armaram com estilingues, coquetéis


molotovs e escudos improvisados. No final de março de 2021, foi relatado que
dezenas de manifestantes viajaram para as áreas de fronteira de Mianmar para
treinar sob o comando de um dos muitos grupos insurgentes do país,
aumentando o risco de uma guerra civil em todo o país. O governo civil no
exílio, o Comitê Representante do Pyidaungu Hluttaw (CRPH), propôs a
formação de uma "força armada federal" para combater os militares.

Um dos primeiros casos de resistência armada por manifestantes


ocorreu dentro e ao redor da cidade de Kalay, na região de Sagaing. Após
o Tatmadaw invadir um acampamento de protesto em Kalay em 28 de março
de 2021, manifestantes revidaram com rifles de caça e armas de fogo caseiras.
Vários grupos insurgentes, notadamente o Exército da Independência de
Kachin e o Exército de Libertação Nacional Karen, também retomaram ou
intensificaram seus ataques contra o Tatmadaw em resposta ao golpe.

Sete signatários do Acordo de Cessar-Fogo em todo o país anunciaram


em 4 de abril de 2021 que haviam decidido ingressar no Governo de Unidade
Nacional, incluindo a Frente Democrática Estudantil de Toda a Birmânia e
a União Nacional Karen. Alguns dos grupos retomaram as hostilidades contra o
governo da Junta. Em Mindat e Hakha, no estado de Chin, a Força de Defesa
de Chin iniciou uma resistência armada em 26 de abril de 2021.

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Em 5 de maio de 2021, o Governo de Unidade Nacional declarou a formação
de um braço armado, a Força de Defesa do Povo (PDF), para proteger seus
apoiadores dos ataques da junta militar e como um primeiro passo para um
Exército da União Federal. A Força confrontou o Tatmadaw na cidade de
Muse em 23 de maio, matando pelo menos 13 membros das forças de
segurança de Mianmar. Membros da Força de Defesa do Povo Karenni (FDPK)
no estado de Kayah também entraram em confronto com o Tatmadaw perto da
capital do estado de Loikaw.

Os militares desligaram todos os principais meios de comunicação


(telefonia e internet), fecharam o espaço aéreo e anunciaram o golpe em uma
estação de TV que pertence a eles. Eles decidiram que o país ficará
sob estado de emergência por um ano até que uma nova eleição seja marcada.

Nesse período o território será governado pelo general Min Aung


Hlaing, e a receptividade popular ao golpe não foi das melhores. Uma série
de protestos aconteceram no país, uma vez que a população apoia a NLD e
Aung San Suu Kyi. Internacionalmente, o golpe também foi criticado por países
como os Estados Unidos, que o condenaram e anunciaram sanções contra os
seus idealizadores e o governo interino.

AFRICA

CONFLITO EM TIGRÉ

Guerra Civil da Etiópia é um conflito armado em andamento desde 3 de


novembro de 2020, na Região Tigré, Etiópia, entre forças do governo federal
da Etiópia e separatistas das Forças de Defesa do Tigré (FDT), ligadas
ao partido Frente Popular de Libertação do Tigré (FPLT).

A guerra começou quando o governo federal etíope enviou tropas para Tigré,
numa tentativa de controlar o governo regional rebelde. A guerra levou a
massacres de civis, destruição de hospitais e clínicas, êxodo
de refugiados e fome - sendo que o governo etíope bloqueou a maior parte
da ajuda alimentar à região, durante meses.

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O conflito intensificou-se, com o envolvimento de forças militares
da Eritreia, em favor do governo federal etíope, e de organizações armadas da
Etiópia, como a Frente de Libertação Oromo, que se aliaram
aos separatistas da FLPT.

Crimes de guerra têm sido cometidos por ambas as partes, e a região


mergulhou em uma profunda crise humanitária. Cerca de 500.000 pessoas
morreram de fome, por falta de assistência médica ou de maneira violenta, nos
últimos 16 meses, segundo estimativa de uma equipe de investigadores
liderada pelo Professor Jan Nyssen, da Universidade de Ghent, que tem
acompanhado a guerra de perto, desde o seu início. Tal estimativa inclui
50.000 a 100.000 vítimas de assassinatos diretos e 150.000 a 200.000 mortes
por fome. No início de 2021, estimava-se que já houvesse cerca de dois
milhões de deslocados internos, em razão do conflito.

CONTEXTO

Após o fim da Guerra Civil Etíope em 1991, a Etiópia tornou-se


um Estado de partido dominante sob o governo da Frente Democrática
Revolucionária do Povo Etíope (FDRPE), uma coalizão de base étnica cujo
membro fundador e mais influente foi a Frente de Libertação do Povo
Tigré (FLPT), liderada por Meles Zenawi como presidente e depois primeiro-
ministro até sua morte em 2012. Hailemariam Dessalegn, um Wolayta étnico do
Movimento Democrático dos Povos do Sul da Etiópia (MDPSE) tornou-se o
primeiro-ministro.

(Imagem referente a região de Tigré)

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https://cloudfront-eu-central-1.images.arcpublishing.com/larazon/

Dessalegn se demitiu em 2018, em uma conjuntura de instabilidade e


intensos protestos populares de teor antigovernamental. Abiy Ahmed Ali se
elege em abril de 2018, anunciando um projeto reformador, com ênfase
na liberalização e diálogo. Implícito nessa reforma estava o plano de deslocar o
FLPT do centro do poder, que ocupava dentro da coalização da Frente
Democrática Revolucionária do Povo Etíope desde 1991. Foi iniciada, assim,
uma campanha de retirada de tigrés dos altos cargos do Estado, como a
inteligência, força aérea, chefes das forças armadas e da indústria estatal. A
cúpula das forças de segurança era até então um lugar de forte presença
tigraniana.

Nesse contexto, a tensão entre Adis Ababa e Mekele já era marcante.


Em razão da Pandemia de COVID-19, o organismo eleitoral nacional adiou as
eleições regionais e nacionais de agosto de 2020. Os parlamentares tigrés se
retiraram do legislativo federal em protesto, e uma disputa midiática tomou o
país. O parlamento declarou subsequentemente ilegais comícios, ao mesmo
tempo que extendeu os mandatos do governo nacionais e dos regionais. A
TPLF declarou que não reconhecia a extensão do mandato do governo de Abiy
Ahmed. Ao mesmo tempo, o governo federal lançou um plano de suspender o
repasse de fundos ao executivo do Tigray, que alegaram ser uma violação do
acordo federal. O TPLF declarou que o plano significava efetivamente a
retirada do Tigre do sistema federal, e era uma declaração de guerra.

De maneira sintomática, o governo do Tigrai se opôs a transferir o


comando norte das forças armadas da Etiópia à um oficial enviado pelo
governo federal. As lideranças tigrés passaram a sustentar publicamente
que Abiy Ahmed estava criando um novo monopólio do poder, ao invés da
democracia multipartidária que havia prometido. Forças do Tigrai atacaram
uma base militar ao oeste da região e se apropriaram das armas, a ação
causou intervenção imediata por parte das forças nacionais, em 4 de
novembro, segundo Ahmed, eles haviam "cruzado uma linha roxa". No dia
seguinte o parlamento aprovou um estado de emergência de seis meses no
Tigrai, e decidiu dissolver a administração da região para substituí-la por
enviados da capital.
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CONFLITO ARMADO
De maneira sintomática, o governo do Tigrai se opôs a transferir o
comando norte das forças armadas da Etiópia à um oficial enviado pelo
governo federal. As lideranças tigrés passaram a sustentar publicamente
que Abiy Ahmed estava criando um novo monopólio do poder, ao invés da
democracia multipartidária que havia prometido. Forças do Tigrai atacaram
uma base militar ao oeste da região e se apropriaram das armas, a ação
causou intervenção imediata por parte das forças nacionais, em 4 de
novembro, segundo Ahmed, eles haviam "cruzado uma linha roxa". No dia
seguinte o parlamento aprovou um estado de emergência de seis meses no
Tigrai, e decidiu dissolver a administração da região para substituí-la por
enviados da capital.

Durante a investida, várias pessoas declararam terem sido martirizadas,


incluindo propriedades destruídas, enquanto outras ficaram feridas. Após o
encerramento dos serviços de telefone e internet em Tigré, a Amnistia
Internacional instou as autoridades etíopes a restabelecer rapidamente as
comunicações, de modo a respeitar o direito das pessoas à liberdade de
expressão.

Em 5 de novembro de 2020, Debretsion Gebremichael, administrador-


chefe da região Tigré, afirmou que as forças tigrínias haviam apreendido a
maioria das armas do quartel general do Comando Norte do Exército da
Etiópia. Debretsion também afirmou que o próprio Comando do Norte havia
desertado para o lado dos tigrínios, embora essa alegação fosse denunciada
pelo governo etíope como "informação falsa", e que a Força Aérea da Etiópia
estava bombardeando áreas perto de Mek'ele, a capital de Tigré.

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https://relacoesexteriores.com.br/wp-content/uploads/2021/01/

Em 6 de novembro de 2020, Ahmed revelou que seu governo havia


lançado um ataque aéreo contra as forças da região fortificada de Tigré em
vários locais. De acordo com o anúncio de Ahmed, foguetes e outras armas
foram gravemente danificadas, impedindo as forças tigrínias de realizar uma
resposta substancial. Em março de 2021, Michelle Bachelet, a 7ª chefe de
direitos da ONU, pediu à Etiópia que permitisse a entrada de investigadores
para conduzir uma investigação em Tigré. Bachelet afirmou que foi verificado
vários "relatos de graves violações e abusos dos direitos humanos", incluindo
assassinatos em massa na cidade de Axum e em Dengelat, pelas forças
armadas da Eritreia; e acrescentou que "se tratava de violações graves do
direito internacional, possivelmente correspondendo a crimes de guerra."

No fim de novembro de 2021, o primeiro ministro Abiy Ahmed, ganhador


do prêmio nobel da paz, afirmou que iria para a frente de batalha liderar o
exército etíope, em um desdobramento que chocou a comunidade
internacional. A ação é vista como uma medida de emergência, dado o avanço
das forças do tigré, que se aproximaram da capital com vitórias recentes, e
ameaçam tomá-la. Alguns chamaram de um 'sinal de desespero', em razão do
fracasso inesperado do exército federal diante das milicias. O primeiro ministro
também afirmou que o Ocidente busca sabotar a etiópia, intervindo em seus
assuntos internos. A mídia estatal apresentou uma mensagem de Abiy no que
alegam ser a frente de batalha, em que o primeiro ministro prometeu uma
vitória sobre os inimigos. Prometeu também assumir uma posição ofensiva, e

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reverter os ganhos da FLPT. O uso extensivo de drones tem sido verificado na
ofensiva iniciada pelo governo federal em novembro de 2021, essa tecnologia
foi apontada como a base material da reversão dos ganhos feitos pelas forças
do Tigré em sua campanha em direção à capital.

(Imagem referente a um grupo de refugiados dos locais onde a conflitos


armados)

https://www.istoedinheiro.com.br/wp-content/uploads/sites/17/2021/02/b

Diversas outras forças políticas e militares da etiópia também se


envolveram no conflito, formando alianças com algum dos lados. Essa
multiplicidade de atores é expressiva da fragmentação nacional que o
federalismo étnico buscava equilibrar em discurso, mas que também foi
tensionada durante o período de vigência da Frente Democrática
Revolucionária do Povo Etíope. Entre essas forças estão:

 Oromo
 Amhara
 Eritreia
SITUAÇÃO HUMANITÁRIA

Desde o início do conflito, múltiplas denúncias de assassinato em massa


de civis, limpeza étnica - inclusive genocidio -, uso generalizado de violência
sexual, e insegurança alimentar, vieram da região e repercutiram em
organismos internacionais de direitos humanos. O governo federal etíope foi
acusado de impedir o acesso de organismo de ajuda humanitária aos
refugiados e pessoas em situação vulnerável no Tigraí, e também de impedir a
supervisão por parte desses agentes. Em 9 de Novembro de 2021,
a ONU acusou o governo da Etiópia de prender 22 funcionários da organização

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que atuam na capital do país, Addis Ababa. O governo não ofereceu nenhuma
explicação imediata para as prisões, que foi vista como expressão da
intensificação das tensões entre o país e as organizações internacionais, que
tem se agravado desde o início da guerra e sua repercussão global negativa.

Em setembro o governo da etiópia já havia solicitado a expulsão de sete


oficiais da ONU, sob a acusação de haviam se intrometido nas questões
internas do país. No dia seguinte, 10 de novembro, foram detidas 72 pessoas
que trabalhavam como motoristas do World Food Programme (WFP), mantido
pela ONU. A organização disse que as prisões aconteceram na capital da
provincia de Afar, de onde parte a única estrada em funcionamento para
o Tigré, onde centenas de milhares de pessoas estão em situação de fome. O
porta-voz da ONU expressou preocupação de que a razão dessas detenções
seja étnica, dado que todos os funcionários previamente presos são do Tigré.

AMERICAS
GUERRA CIVIL NA COLOMBIA
O conflito colombiano, um dos mais antigos da América Latina, deriva da
disputa pelo poder entre liberais, conservadores e socialistas. Teve iniciou
aproximadamente em 1964 ou 1966 e é uma guerra assimétrica de baixa
intensidade em curso entre o governo colombiano, os grupos paramilitares, os
traficantes e os guerrilheiros de esquerda, como as Forças Armadas
Revolucionárias da Colômbia e o Exército de Libertação Nacional (ELN),
lutando entre si para aumentar sua influência em território colombiano. 

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É historicamente enraizada no conflito conhecido como La Violencia, que
foi desencadeado pelo assassinato do líder político populista Jorge Eliécer
Gaitán em 1948, e na sequência da forte repressão anticomunista apoiada
pelos Estados Unidos na área rural da Colômbia na década de 1960, que
levaria os militantes liberais e comunistas a se reorganizar nas FARC. Os
liberais se aliaram com setores socialistas numa guerra civil contra os
conservadores que durou 16 anos, de 1948 a 1964.

Em 1964, temendo a radicalização da guerrilha camponesa, influenciada


pela revolução cubana, os liberais se aliam aos Conservadores e apoiam o
envio de tropas ao povoado de Marquetália. Os camponeses comunistas, na
fuga para as regiões montanhosas da selva, constituem as Forças Armadas
Revolucionárias da Colômbia (FARC).

Em 2 de janeiro de 2022, 23 pessoas foram mortas em confrontos entre


grupos guerrilheiros de extrema-esquerda em Arauca, Colômbia. O Exército de
Libertação Nacional (ELN) entrou em conflito com dissidentes das Forças
Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) nas proximidades da fronteira
com a Venezuela.

SURGIMENTO

Em 1964, os estadunidenses pressionaram o Exército Colombiano para


eliminar um grupo rebelde, formado por pequenos proprietários rurais,
influenciados pelo sucesso de Fidel Castro em Sierra Maestra. Resultado: os
rebeldes reagiram e o pequeno sitiante Manuel Marulanda Vélez,
apelidado Tirofijo, criou o embrião das FARC-EP, que depois recebe auxilio do
então Partido Comunista da Colômbia. No ano seguinte surge o ELN.

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Em 1968 foi aprovada uma lei que da liberdade para formação de
milícias paramilitares para enfrentar os guerrilheiros. Dali surgem as milícias de
direita no combate. Com o tempo e já com a lei revogada, os diversos grupos
de paramilitares juntaram-se e fundaram, em 1997, as Autodefesas Unidas da
Colômbia (AUC), sob o comando de Carlos Castaño e do ítalo-
colombiano Salvatore Mancuso.

TENTATIVAS DE PAZ
A pacificação das guerrilhas não aconteceu nunca na vida é somente um mito,
foi uma promessa eleitoral do presidente Andrés Pastrana. Assim que assumiu
o poder, em 1998, ele retirou o Exército de uma área de 42 mil km²,
entregando-a às FARC-EP, como condição para a abertura de conversações,
ocorrida em janeiro de 1999. Desde então, o diálogo foi suspenso e retomado
em várias ocasiões, mas um acordo de cessar-fogo fracassou em julho
de 2000. As FARC-EP reclamaram da falta de ação do governo para conter os
paramilitares direitistas das AUC, que praticavam massacres em áreas
controladas pela guerrilha.

Já os líderes do ELN se reuniram com representantes do governo em Genebra,


em julho de 2000. Negociações anteriores, abertas em 1999, foram
abandonadas pelo ELN diante da recusa do governo em desmilitarizar uma
área de 8 mil km². Em 2000, a liberação, por parte dos EUA, de 1,3 bilhão
de dólares em ajuda financeira para os programas anti-droga da Colômbia
(Parte do Plano Colômbia) aumentou o temor da guerrilha de uma intervenção
armada no país.

https://glaucocortez.files.wordpress.com/2010/10/25farc560.jpg

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Com os índices de violência caindo, devido principalmente ao enfraquecimento
das guerrilhas, novas conversas de paz foram iniciadas em 2016. Após muita
negociação, em 23 de junho, o governo colombiano e a liderança das FARC
concordaram em aceitar um cessar fogo. O acordo foi formalmente assinado
pelas partes em 26 de setembro de 2016. O acordo, contudo, não inclui a ELN

Em 12 de Novembro de 2016, firmou-se um acordo de paz entre o governo e


as FARC, que previa principalmente o desarmamento e anistia aos
guerrilheiros. Em 10 de Abril de 2017, o registro das armas foi concluído em
conjunto com a Organização das Nações Unidas.

OCEANIA
CONFLITO ARMADO DE PAPUA-NOVA GUINÉ

Conflito de Papua é um conflito armado étnico e separatista nas províncias


de Nova Guiné Ocidental, na Indonésia. A área é rica em recursos,
alimentando o conflito.

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Após a retirada da administração holandesa da Nova Guiné Neerlandesa em


1962 e a implementação da administração indonésia em 1963, o Movimento
Papua Livre passou a conduzir uma guerra de guerrilha de baixa intensidade
contra a Indonésia alvejando suas forças armadas e policiais. 

Os papuanos realizam protestos e cerimônias de hasteamento de sua bandeira


para a independência ou federação com a Papua Nova Guiné e acusam o
governo indonésio de violência indiscriminada e de suprimir sua liberdade de
expressão. A Indonésia foi acusada de conduzir uma campanha genocida
contra os habitantes indígenas. De acordo com De R. G. Crocombe, estima-se

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que cerca de 100.000 papuanos foram mortos na violência e o estilo de
governança da Indonésia foi comparado ao de um estado policial, suprimindo a
liberdade de associação política e expressão política. As autoridades
indonésias continuam a restringir o acesso estrangeiro à região devido ao que
oficialmente afirmam ser "preocupações de segurança e proteção". Algumas
organizações pediram uma missão de manutenção da paz na área. 

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CONCLUSÃO
A história da nossa humanidade foi e ainda é uma das que mais teve conflitos
armados, o século XX foi marcado por confrontos em diferentes partes do
mundo, sendo que alguns foram extremamente marcados e traumáticos.

é possível se fazer um acompanhamento temporal e regional de conflitos


relacionados a recursos naturais graças a uma metodologia que associe
agências de conflito, as marcas de suas ações e os custos humanos que são
gerados por sua ocorrência.

Parte do trabalho reúne possibilidades de conflitos violentos relacionado aos


recursos naturais, a escassez de recursos renováveis, o exagero nos recursos
não renováveis. Algumas críticas apontam para a necessidade de não se dar
valor exagerado à um componente de recursos naturais em diversos conflitos
da atualidade, especialmente com a adoção de um conceito que prioriza os
recursos naturais.

Padrões regionais de conflitos violentos relacionados a recursos naturais, se


percebe que alguns são característicos e são compostos. Uma linha
interessante de exploração do assunto seria sobrepor teorias sobre
regionalização e segurança internacional a fim de explicar as ligações entre
tipo e intensidade de conflitos violentos, com foco especial em relações de
poder, tanto na escala micro, que estaria falando sobre o indivíduo e
comunidade, quanto na escala macro, que seria o meio internacional.

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BIBLIOGRAFIA

https://pt.wikipedia.org/wiki/

https://aventurasnahistoria.uol.com.br/

https://www.doisniveis.com/

https://brasilescola.uol.com.br/

https://www.nexojornal.com.br/

https://www.youtube.com/watch?v=98gnodH8pds

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https://www.youtube.com/watch?v=JINl7mQPck0

https://www.youtube.com/watch?v=FaDE2OMFnnA

https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/bbc/2022/02/01/myanmar-guerra-
civil-revolta-popular-golpe-de-estado.htm

https://www.infoescola.com/

https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/entenda-a-crise-provocada-pelo-
golpe-militar-em-mianmar/

https://www.bbc.com/portuguese/internacional-60690640

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