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Desde a tenra época, o ser humano conseguiu sobreviver e manter sua espécie praticamente

depois se unir em grupos ou comunidades: no primeiro período da história da humanidade não


existiam povos independentes nem estados, a humanidade vivia em pequenos grupos, clãs ou
tribos. Neste artigo vamos falar da comunicação na era primitiva e como hoje está a influência
das redes sociais na vida das pessoas.

Os homens das cavernas, com sua estrutura cerebral mais limitada e rudimentar conseguia se
comunicar através de formas mais simplificadas e menos refinadas como gestos, posturas, gritos
e grunhidos.

Acredita-se que em um determinado momento desse passado, esse homem primitivo


desenvolveu aos poucos a estrutura de aprendizagem que o fez conseguir se relacionar com
objetos, conseguir criar utensílios que o auxiliassem na caça e proteção e o mais importante,
adquiriu a capacidade de perpassar esse conhecimento entre as próximas gerações através de
gestos e repetição do processo, criando assim, uma forma primitiva e simples de linguagem.

Agora imagine o processo de comunicação e aprendizagem depois do advento da tecnologia e da


internet.

Neste post, vamos explicar:[Mostrar sumário]

A influência das redes sociais e a necessidade de


se relacionar
Uma coisa podemos dizer que é homônimo para todas as épocas, seja na primitiva ou na
contemporânea, é a necessidade de se relacionar e garantir contatos com os grupos.

A diferença para os dias atuais é a velocidade e a forma de como isso tem acontecido, deixando
de ser demorado e limitado para ser mais rápida e fácil. Tudo isso graças ao surgimento da
internet e das mídias de relacionamento, fazendo com que a distância deixasse de ser um fator
impeditivo.

Se você faz parte da geração X, com certeza vai lembrar do impacto que vivenciamos com a
internet discada, jamais esquecerei aquele barulho de conexão. Você lembra? Clique
aqui se você é da geração millennium e não vivenciou as dificuldades de ter uma internet
discada.

É notório que os meios de comunicação deram uma contribuição enorme para o desenvolvimento
do ser humano, isso devido ao alcance significativo que têm. Com a chegada da internet, a
comunicação deixou de ser um elemento social importante e passou a ser algo essencial.
A necessidade das redes sociais
Para a maioria dos usuários deste conglomerado de redes em escala mundial, o acesso a elas
passou a ser uma necessidade constante.

Pelas estatísticas com a quantidade de acessos por dia, podemos constatar que as redes sociais
deixaram de ser apenas uma forma de manter contatos, elas passaram a ser fonte de informação,
atração de novos clientes, publicidade, oportunidade e também lazer.

Nas redes sociais cada indivíduo tem sua função e identidade cultural. Sua relação com outros
indivíduos vai formando um todo coeso que representa a rede e a criação de grupos de interesse
como esporte, cultura, entretenimento, educação, etc. 

Atualmente temos a formação de uma nova sociedade, a qual denominamos de Aldeia Global.
Ela exerce influência direta no comportamento social  e o comportamento social também exerce
influência sobre ela.

E se alguém acha que não é influenciado pelo que está nessas mídias, se engana. As mudanças
vindas desse meio afetam diretamente o cotidiano, a forma de agir e também a de pensar das
pessoas. 

Não adianta fugir da tecnologia

Uma das formas mais eficazes para não sofremos manobras e manipulações é buscar estar
sempre informado e conhecer os fatos com o seu olhar e conhecimento. E não adianta se
recursar, se isolar ou dizer que não faz parte, pois a tecnologia e a forma de comunicação que
existe hoje está ligada e vinculada a todas as outras, desde serviços básicos, a educação, a forma
como compramos e vários outros pontos.

Essa forma como temos visto da comunicação, tenta suprir a lacuna do individuo que é ser um
ser social e que sente a necessidade de viver em comunidade. E a comunicação sempre foi um
fator importante para sua sobrevivência e para seu desenvolvimento.

O nosso mundo está em processo de transformação estrutural há aproximadamente duas décadas.


É um processo multidimensional, mas está associado à emergência de um novo paradigma
tecnológico baseado nas tecnologias de comunicação e informação, que começaram a tomar
forma nos anos 60 e que se difundiram de forma desigual por todo o mundo.

Nós sabemos que a tecnologia não determina a sociedade: é a sociedade que determina os
parâmetros comportamentais. A sociedade é que dá forma à tecnologia de acordo com as
necessidades, valores e interesses das pessoas que as utilizam. Além disso, as tecnologias de
comunicação e informação são particularmente sensíveis aos efeitos dos usos sociais da própria
tecnologia.

A história da internet nos fornece amplas evidências de que os utilizadores, particularmente os


primeiros milhares, foram em grande medida, os produtores dessa tecnologia. (CASTELLS,
2005, p. 17).

Os impactos das redes sociais


Quando analisamos as redes sociais, percebemos que são arquiteturas sociais baseadas em
sistemas digitais e tem como objetivo ligar vários tipos de pessoas e organizações que tendem a
ter objetivos e valores semelhantes.

Em relatório divulgado pelas empresas, We are Social e Hootsuite, com o tema “Digital in 2018:
The Americas”,  a população brasileira tem 62% de pessoas ativas nas redes sociais. O
relatório também apresenta que 58% já buscou por um serviço ou produto pela internet.

A velocidade com as mudanças comportamentais que vem acontecendo são tão surpreendentes
que faz com que mudanças significativas e inesperadas aconteçam, por exemplo, transformar
um locutor em uma pessoa boa ou má muito rapidamente com base na concepção dos
interlocutores sobre o que foi postado.

O início das redes sociais


A primeira rede social informatizada foi criada no ano de 1997, ela se chamava SixDegrees ,
mas acabou não sendo bem sucedida financeiramente. Em 2000, novas apostas foram inseridas
no mercado, mas não obtiveram sucesso.

A rede social que mais se assemelhava ao conceito das utilizadas pela sociedade atualmente, foi
a Friendster, criada no ano de 2002. Uma das pioneiras no segmento que obteve inúmeros
usuários devido ao fato de ter funcionalidades inovadoras para a época. Entretanto, a rede
cresceu tanto que acabou não atendendo toda a demanda.

Mesmo com todos os problemas que se tinha com as redes sociais da época, as pessoas e
organizações continuaram acreditando no futuro dos canais digitais de relacionamento, iniciando
um processo de estudos e investimentos significativos para o desenvolvimento de novas
ferramentas.

Os números atuais do uso das redes sociais

Essas ferramentas de relacionamento são responsáveis por 62% do tráfego da internet. Cerca de
4 bilhões de pessoas têm acesso à internet, representando 52,63% da população mundial, sendo
476 milhões de internautas da Europa e 215 milhões de internautas da América Latina.

O Brasil detém 120 milhões de usuários ativos, um mercado interessante para as instituições que
mantêm as redes sociais. Entre os dez sites mais acessados no Brasil, pelo menos cinco são
considerados redes sociais e esses com uma grande quantidade de usuários cadastrados,
conforme dados do IBGE (2018).

O Brasil é o número 1 em quantidade de acessos e o 4º país com maior número de usuários


ativos em sites de relacionamento, ficando atrás apenas da China, Estados Unidos e Índia.

Atualmente sites como Facebook com 2,2 bilhões de usuários ativos, Youtube com 1,5
bilhão, WhatsApp com mais de 1,3 bilhão e Instagram com 1 bilhão, são febres entre os
diferentes tipos de usuários, segundo Kurtz (2017) extraído do relatório da Conferência das
Nações Unidas.

Nesse cenário, algumas redes sociais recém-chegadas já conquistaram a atenção de milhões de


pessoas, o TikTok é um exemplo delas. Só no Brasil, o TikTok tinha mais de 7 milhões de perfis
ativos até novembro de 2020.

O comportamento social
Pessoas e organizações também utilizam as redes sociais para se promoverem. São inúmeros os
casos de usuários que ganharam projeção mundial por causa de seus posts. Isso tem levado
artistas a divulgarem seus trabalhos por meio de microblogging, mantendo assim um maior
contato com seu público.

As organizações, motivadas por essa nova maneira de se fazer publicidade passam a fazer
propagandas de seus produtos e fornecer maiores ofertas para seus clientes por intermédio das
redes sociais.

Cada rede social traz um objetivo para públicos específicos, o Twitter tem atraído perfis de
consumo por informação mais rápida. E o diferencial de quem segue é o time proposto por
essa rede, que muitas vezes postam informações no microblogging antes mesmo de serem
publicadas em portais de notícias.

E outra característica que essas mídias sociais trouxeram foi a acessibilidade a pessoas comuns
de terem voz e expressarem suas opiniões.
Como tudo na vida, existe o lado bom e ruim. Essas ferramentas permitem aos seus usuários a
possibilidade de expressarem o que pensam, sentem e vivem, sem nenhum filtro, transformando
essas ferramentas numa espécie de diário virtual.

Esse tipo de usuário é o que passa mais tempo na internet: são pessoas que expõem as suas vidas,
chegando muitas vezes a publicarem vídeos e fotos pessoais.

Benefícios e malefícios
As redes sociais permitem uma maior interatividade entre povos distintos, encurtam a distância
entre pessoas, facilitando o intercâmbio cultural.

É notório o baixo custo que as redes sociais oferecem para usuários que se propõem a utilizar as
mesmas para se comunicar com diversas pessoas. Como a maioria das mídias sociais fatura com
o marketing de outras organizações, o custo para pessoas interagirem com as mesmas é
relativamente baixo, quando não, gratuito.

Com as redes sociais, as empresas aumentam sua visibilidade no mercado de trabalho, aumentam
o potencial de publicidade e por ser um investimento de baixo custo, é bastante acessível.

É possível estabelecer cruzamentos de dados trocando informações sobre medicina, doenças,


mercado de trabalho, hobbies, entre outros temas.

A política nas redes sociais

A política também vem utilizando as redes sociais. Isso aconteceu por causa do sucesso obtido
por Barack Obama durante sua campanha de 2008 nas eleições americanas que utilizou
diversos tipos de mídias sociais, tais como o Facebook, Flickr, YouTube, Twitter, MySpace,
dentre outras. O presidente dos EUA divulgava seus pensamentos durante toda sua trajetória
como candidato.

Essa estratégia se difundiu pelo mundo e hoje é praticamente impossível um candidato não
utilizar as redes sociais para difundir seu plano de governo e atrair ainda mais possíveis eleitores.

As 15 maiores empresas do Rio de Janeiro!


Quando falamos do Rio de Janeiro, estamos falando do segundo estado mais rico do
Brasil, perdendo apenas para São Paulo. É por lá que estão sediadas algumas […]


As 8 maiores empresas do Ceará em valor de mercado!
O Ceará é um dos nove estados da região Nordeste que concentra algumas das mais
importantes companhias do país. Entre os segmentos das maiores empresas do Ceará
[…]

A chegada das fake news

As redes sociais também têm seu lado negativo. As chamadas fake news são parte desse viés. De
acordo com Aros e Gomes, as fake news podem ser definidas como “notícias inventadas e
manipuladas com o intuito de viralizar na rede mundial de computadores, atraindo com um
pretenso verniz jornalístico, a atenção do público e o resultado financeiro derivado dos cliques
e visitas na página”. (2017, p. 513).

A disseminação de mentiras e informações inverídicas não é algo recente: ”A proliferação de


boatos não é uma prática nova entre os seres humanos, todavia essa conduta ganhou
proporções ainda maiores com os avanços advindos da tecnologia.” (AROS; GOMES, 2017,
p. 510).

Um episódio de destaque que serve para exemplificar a divulgação de boatos e fatos inventados é
o da disputa presidencial norte-americana, ocasião em que as notícias falsas a favor de Donald
Trump ganharam a rede mundial de computadores.

Outro episódio é o da Primavera Árabe, em 2010, quando as redes sociais contribuíram para
derrubar regimes e reconfiguraram a política no Norte da África e no Oriente Médio. O evento
histórico é um exemplo do potencial que tem a internet de viabilizar a troca de informações, o
debate e a organização entre cidadãos.

Exposição na internet

A exposição da imagem de uma pessoa, ou de empresas, de seus gostos, de atitudes a serem


tomadas, são outros exemplos de malefícios que as redes sociais causam na comunicação
humana.
Por não observar tais problemas e deixar-se levar pelas vantagens dessas mídias sociais,
adolescentes, por exemplo, podem ser vítimas dessa exposição exagerada.

Grande parte das redes sociais permite uma relação aberta entre os usuários, muitos perfis
chegam a ser falsos, criados para atingir diversos objetivos que podem prejudicar vários
usuários.

No caso de uma organização que recebe um comentário negativo, esse pode ser visualizado pelos
seus concorrentes e usado de forma prejudicial para a organização que o recebeu.

O Facebook, um tipo de rede social bastante utilizada no Brasil, pode contribuir para a difusão da
pedofilia, do racismo, do tráfico de drogas. Existem diversas comunidades que incentivam tais
práticas. Algumas dessas também possuem fóruns e enquetes que geram discussões entre
membros dos grupos.

O próprio Facebook já se posicionou e tomou algumas medidas com o objetivo de combater tais
práticas.

Os ataques às empresas, aproveitando-se da ignorância na utilização das redes sociais por parte
dos seus funcionários, são cada vez mais constantes. É muito comum o emprego de ferramentas
de pesquisa nas redes sociais para procurar profissionais que possam revelar dados sobre as
empresas nos seus perfis ou por meio da criação de novas amizades virtuais.

Esses contatos podem obter informações como o cargo que um determinado funcionário ocupa
dentro de uma organização ou até informações confidenciais de seus projetos.

Combatendo as notícias falsas


As redes sociais podem encontrar ruídos ou interferências no canal de comunicação que é
estabelecido. Esses ruídos nas redes sociais são responsáveis por vários problemas na sociedade.

Algumas informações que são publicadas nas mídias sociais nem sempre são interpretadas da
maneira mais adequada e podem chegar aos seus receptores com alguma modificação.

Por isso, alguns movimentos de investigação das informações estão sendo fortemente
recomendados pelos grandes portais de notícias. É o caso do Facebook, que após a acusação de
ter permitido a disseminação de fake news nas eleições americanas, decidiu combater as notícias
falsas. Para tanto, acertou parceria com agências de checagem de fatos. No caso do Brasil, serão
as agências Lupa e Aos Fatos.

As redes sociais e a internet como um todo são ótimas ferramentas para a educação na era digital.
Mas será que elas podem atrapalhar o ensino? Alguns caminhos apontam que, sem o devido
cuidado, elas podem sim causar problemas no aprendizado, porém, é possível contornar.
O primeiro problema das redes sociais é o uso excessivo de gírias e abreviações. Muitas vezes,
por conta do uso constante com um jeito mais informal de escrever, os estudantes acabam por
transportar essa “linguagem da internet” para a realidade.

É frequente encontrar erros assim em avaliações e redações, afinal, é a maneira mais usada de
comunicação no dia a dia.

Apesar de ótimas na hora de apresentar aplicativos e ferramentas que auxiliam no ensino, as


redes sociais e a internet podem ser fontes constantes de distração.

O mais sério, porém, é que isso pode se agravar levando a transtornos como a ansiedade. É
comum alunos ficarem tensos e ansiosos para voltarem logo aos dispositivos e conferirem uma
resposta, resultado ou apenas checarem se algo novo apareceu na rede.

A solução para as desvantagens das redes sociais e do uso da internet é simples, é preciso utilizar
com parcimônia. Assim como qualquer ferramenta, o uso em excesso pode atrapalhar. Cabendo a
cada um o uso de forma ponderada.

Gostou deste artigo? Veja também esse que separei para você sobre como utilizar o whatsapp na
sua empresa.

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