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Documentos e Laudos em Terapia Cognitiva Comportamental 3
Documentos e Laudos em Terapia Cognitiva Comportamental 3
COMPORTAMENTAL
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SUMÁRIO
Introdução ................................................................................................ 3
4 - Parecer ...................................................................................... 27
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NOSSA HISTÓRIA
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Introdução
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pode utilizar para a realização de um determinado procedimento em diferentes
contextos de atuação, pois em um processo avaliativo, a(o) profissional precisa
acessar e mensurar os fenômenos psicológicos envolvidos na demanda. Dessa
forma, os recursos técnicos corroboram para acessar e compreender as
variáveis envolvidas.
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Teste Psicológico
Entrevista
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Há diferentes modalidades de entrevista e o avaliador deve definir pela
modalidade utilizada de acordo com os dados que se pretende coletar e o
contexto avaliado. Existem particularidades técnicas de entrevista para cada
faixa etária de desenvolvimento e ambiente a serem aferidos.
Observação
• Aparência física;
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• Comunicação;
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A Terapia Cognitivo Comportamental
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O terapeuta cognitivo busca produzir mudanças no pensamento e no
sistema de crenças do cliente, com o propósito de promover mudanças
duradouras (Beck, 1997). Embora o processo terapêutico possa variar de acordo
com as necessidades de cada paciente, existem alguns princípios que
caracterizam o procedimento clínico nesta abordagem de tratamento.
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compreensão da lógica do modelo cognitivo, pensamentos relevantes a serem
trabalhados em terapia são identificados.
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A conceituação cognitiva tem início no primeiro contato com o paciente e
é aprimorada continuamente. O objetivo principal da conceituação cognitiva é
melhorar o resultado do tratamento, auxiliando o terapeuta a obter uma
concepção mais ampla e profunda do paciente.
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definição de diretrizes diagnósticas precisas, através da listagem de sintomas
que configuram os respectivos critérios diagnósticos, um modelo ateórico, sem
qualquer preocupação com a etiologia dos transtornos, a descrição das
patologias, dos aspectos associados, dos padrões de distribuição familiar, da
prevalência na população geral, do seu curso, da evolução, do diagnóstico
diferencial e das complicações psicossociais decorrentes, a busca de uma
linguagem comum, para uma comunicação adequada entre os profissionais da
área de saúde mental, e o incentivo à pesquisa.
Tanto o DSM-IV quanto a CID-10 são nosográficos e têm por objetivo listar
e classificar os transtornos mentais, mas não substituem o exercício da clínica.
A consulta e o uso adequado do DSM-IV são de suma importância para os
profissionais que atuam na área da saúde mental. A sua utilização tem resultado,
nos últimos anos, em avanços científicos significativos no campo da prática
clínica e do estudo epidemiológico dos transtornos mentais. Possibilitou também
uma ampla comunicação, através de uma linguagem comum, entre médicos
psiquiatras e psicólogos em todo o mundo.
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básico para o entendimento do paciente. Durante o processo de avaliação o
terapeuta levanta hipóteses que norteiam o tratamento (Beck, 2007).
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prever obstáculos ao tratamento (Beck, Rush, Shaw & Emery, 1997). Apesar de
ser uma parte importante do início da terapia, ela não ficará em destaque no
tratamento, mas servirá sempre como suporte de toda e qualquer intervenção
durante as sessões.
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2) A um professor: O informe deve ser breve, referindo-se
exclusivamente ao que o professor precisa saber, expresso em linguagem
cotidiana, devendo ainda ser tomadas precauções para que não transpareçam
intimidades do caso que não se refiram ao campo pedagógico (ARZENO, 1995).
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5) Ao pediatra, neurologista, fonoaudiólogo etc.: Geralmente tais
profissionais estão interessados em receber informação a respeito da
presença ou não de transtornos emocionais que corroborem para certa
sintomatologia cuja origem não pode ser atribuída à alguma parte anatômica
ou fisiológica. Assim, esse informe irá se referir somente ao registro ou não de
transtornos emocionais, à sua gravidade e à conveniência de um tratamento
psicológico do sujeito, da sua família etc.; esse paciente retornará então ao
profissional que o enviou, pois este não é paciente do psicólogo (ARZENO,
1995).
6) Aos pais: Apesar de raros, podem ser solicitados informes por esses
sujeitos. Nesse caso, deve-se primeiramente saber o motivo da solicitação do
informe, para que a partir disso o psicólogo possa saber a chave da forma como
deverá fazê-lo. Normalmente decorre do desejo de conservar algo escrito para
que lhes sirva como um auxílio para a memória sobre tudo o que foi falado
(ARZENO, 1995).
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Manual de Elaboração de Documentos Decorrentes
de Avaliações Psicológicas
Considerações Iniciais
Modalidades de documentos;
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I - Princípios Norteadores na Elaboração de Documentos
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2 - Princípios Éticos e Técnicos
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processo de subjetivação. O DOCUMENTO, portanto, deve considerar a
natureza dinâmica, não definitiva e não cristalizada do seu objeto de estudo.
II - Modalidades de Documentos
Declaração *
Atestado psicológico
Parecer psicológico*
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III - Conceito / Finalidade / Estrutura
1 - Declaração
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- Registro do nome completo do psicólogo, sua inscrição no CRP e/ou
carimbo com as mesmas informações.
2 - Atestado Psicológico
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- Finalidade do documento;
3 - Relatório Psicológico
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relatando sobre o encaminhamento, as intervenções, o diagnóstico, o
prognóstico e evolução do caso, orientação e sugestão de projeto terapêutico,
bem como, caso necessário, solicitação de acompanhamento psicológico,
limitando-se a fornecer somente as informações necessárias relacionadas à
demanda, solicitação ou petição.
3.2. Estrutura
Identificação
Procedimento
Análise
Conclusão
3.2.1. Identificação
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No identificador AUTOR/RELATOR, deverá ser colocado o(s) nome(s)
do(s) psicólogo(s) que realizará(ão) a avaliação, com a(s) respectiva(s)
inscrição(ões) no Conselho Regional.
3.2.3. Procedimento
3.2.4. Análise
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determinações históricas, sociais, econômicas e políticas, sendo as mesmas
elementos constitutivos no processo de subjetivação. O DOCUMENTO,
portanto, deve considerar a natureza dinâmica, não definitiva e não cristalizada
do seu objeto de estudo".
3.2.4. Conclusão
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4 - Parecer
4.2. Estrutura
Identificação
Exposição de motivos
Análise
Conclusão
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4.2.1. Identificação
4.2.3. Análise
4.2.4. Conclusão
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V - Validade dos Conteúdos dos Documentos
Esse prazo poderá ser ampliado nos casos previstos em lei, por
determinação judicial, ou ainda em casos específicos em que seja necessária a
manutenção da guarda por maior tempo.
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REFERÊNCIAS
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Knapp, P. (org). Terapia cognitivo-comportamental na prática psiquiátrica (pp 19-
41). Porto Alegre: Artmed.
Nabuco, C.N. & Roso, N. (org) (2003). Psicoterapias cognitiva e
construtivista: Novas fronteiras da prática clínica. Porto Alegre: Artmed.
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de Psicologia, PUC-Campinas, Campinas, SP. Disponível em
www.scielo.com.br, em novembro de 2008.
Noronha, A.P.P., Beraldo, F.N.M. & Oliveira, K.L. (2003). Instrumentos
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psicologia. Psicologia Escolar e Educacional, 7 (1), 47-56.
Ocampo, M. (1985). O Processo psicodiagnóstico e as técnicas projetivas.
São Paulo, Martins Fontes.
Oliveira, K. L., Noronha, A. P. P., Beraldo, F. N. M. B. & Satarem, E. M.
(2003). Utilização de técnicas e instrumentos psicológicos: uma pesquisa com
estagiários de clínica comportamental. Psico-PUCRS, 34(1), 123-140.
Organização Mundial da Saúde. (1993). Classificação de Transtornos
Mentais e de Comportamento da CID-10. Descrições Clínicas e Diretrizes. Porto
Alegre: Artes Médicas.
Paulo, M. S. L. L. (2006) Psicodiagnóstico interventivo em pacientes
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Rangé, B. (1998). Psicoterapia Cognitiva. In B. Rangé (org.), Psicoterapia
Comportamental e Cognitiva, Pesquisa, Prática, Aplicações e Problemas (Vol. I,
pp. 89-108). Campinas: Editorial Livro Pleno.
Rangé, B. (org.). (2001). Psicoterapias Cognitivo-comportamentais: Um
diálogo com a psiquiatria. Porto Alegre: Artmed.
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