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Algo magico aconteceu. Seus olhos fechados abriram, e ele balançou suas mãos.

O
vento soprou, a as nuvens começaram a se juntar. Logo depois, chuva caiu dessas
nuvens. A terra seca começou a brilhar, e os aldeões cantaram canções de alegria. Ele
também começou a proteger o vilarejo de perigos de fora. Por causa de seus poderes
misteriosos, o vilarejo encontrou paz. Nenhum aldeão passou fome ou sede. No
entanto, as pessoas da aldeia nunca tiveram acesso à pesquisa científica. As pessoas
pensavam que seus poderes eram misteriosos, e ele- foi chamado de mago.

Pouco me lembro de minha infância, as poucas memorias são reativas seja um cheiro
nostálgico, um som de risadas de crianças ou uma reflexão num lago cristalino... as
vezes fico preso nessa nostalgia de tempos passados, porém agradeço esses pequenos
momentos é o que me lembra de minha vida humana, me pergunto se essas memorias
são formas de meu cérebro comportar todos esses anos de solidão ou seria isso a
insanidade da solitude.
Posso não lembrar de tudo, mas me lembro de uma época antes da magia uma época
caótica e sem lei aonde o mais forte governavam, uma época aonde era caótica no
melhor dos dias e sombria nas noites, entre guerras e monstros existia poucas vilas que
estavam longe o suficiente do caos uma delas era a vila de onde nasci, ah sim... agora
me lembro Nilo era o nome da dela sua simplicidade era estonteante, enormes campos
de trigo um velho moinho que não funcionava direito, velhas casas com um toque
rustico adornavam um lago cristalino belíssimo... , ah.... me lembro do sorriso de
minha mãe Bianca enquanto ela cozinhava, eu lembro de meu pai Marvin voltando
para casa cansado de um dia de trabalho no campo, me lembro de minha irmã mais
nova Sarasvati, minha família... éramos felizes, mas como eu tenha dito antes eram
tempos caóticos e sombrios e como tudo no mundo não dura para sempre nossa paz
também não durou vindo das colinas um exercito de homens esfomeados e cansado,
marchando para o sul atras de uma guerra contra uma vila rival, não lembro a razão ou
o porque da guerra mas pela minha memoria pessoas guerreavam pelo simples prazer
de guerrear, lembro de meu pai morrendo defendendo agente não muito depois
lembro de tentarmos fugir eu, minha mãe e irmão porém na fuga as duas acabaram
morrendo há flechadas e eu acabei sendo capturado e levado, quando terminaram
com a vila e me lembro também de ver através da jaula que me colocaram minha vila
sendo incendiada até o chão e me lembro de uma promessa de vingança para com
esse homens.
Anos se passaram e eu agora trabalhava como escravos nas minas desses homens,
escuro e traiçoeiro eram aquelas minas, um lugar aonde opressão e desespero reinava,
um lugar aonde eu cresci ao som e ao tato de açoites , aonde trabalhei até minhas
mãos cansarem e criarem calos aonde o cheiro de carvão impregnou meus pulmões e a
seca dominou minha garganta, eu e muitos que ‘’trabalhavam’’ naquelas minas
sonhávamos com nossa liberdade e nossa vingança contra os homens que nos tiraram
tudo, porém eu estava destinado a algo maior em um dos dias ‘’normais’’ na mina eu
estava me aproximando do limite dias sem beber e dias sem comer até eu não
aguentar mais e cair no chão lá estava eu com minha vida esvaindo enquanto eu ouvia
os berros ao fundo de Hugo o responsável pelo meus açoites se apagando no cenário
pacifico da escuridão... ... ... silencio... ... ... até que uma voz me chamou no meio desse
vazio:
???:’’Criança este não é seu fim acorde, pois uma nova era está por vir!’’
De repente uma luz perfurou a escuridão, quando recobri a consciência ali estava uma
senho de pele escura, tatuagens azuis adornavam seu rosto, seus olhos cegos,
pequenas dreads brancas de cabelo sua vestimenta e acessórios emanavam uma
sensação que eu nunca tinha conhecido, flutuando a sua volta o que parecia ser livros
e velas, um enorme galho de madeira e na base e no topo parecia estar encrostado
algum tipo de pedra com uma tonalidade azul, sua mão esquerda segurava uma
enorme pena a mesma parecia ter seu ponteiro dourado ao subir meus olhos pude ver
que a parte da plumagem da pena começa um verde e ao decorrer até a metade um
tipo de tom de azul, em sua mão direita um enorme livro sua capa parecia ser de
couro adornado com ouros e o que parecia ser pedras preciosas, fascinado por essa
visão eu balbuciei:
Morax: ’quem é você?...., não... o qque é, é voccê?’’
A voz então se pronunciou e em um tom suave e roco, porém, nessa voz possuía uma
sensação familiar quase que materna...
Voz:’’ não o que criança e sim quem... eu sou a aquela que quando o primeiro homem
levantou o questionamento para os céus eu estava lá, quando o primeiro homem se
perguntou o que era a chama que queimava eu estava lá eu SOU O CONHECIMENTO !!,
mas para os que realmente me conhecem sou conhecida como TANNA – TOH a mãe
do conhecimento.’’
Perplexo com o que a figura falava e fui bombardeado com aquela sensação
desconhecida, e como se eu fosse denovo uma criança redescobrindo o mundo pela
segunda vez fui preenchido com perguntas e desejos por conhecer melhor aquela
figura, eu perguntei:
Morax:’’ Tanna-Toh mãe do conhecimento, por que os homens têm maldade em seus
corações e eles roubam e matam somente pelo prazer de tal?’’
Eu pude ver os olhos dela brilharem como se estivessem vivos de novo e uma forte
risada rouca e gentil ecoou naquele espaço do vazio, então de Tanna-toh sua boca
abriu e proferiu:
Tanna-Toh:’’ O criança eu sabia que não me desapontaria... você passou...’’
Com um leve sorriso ele denovo abriu a boca:
Tanna-Toh:’’ Criança os homens são assim pois não foram apresentados ao
conhecimento... desprovidos do pensar e do conhecer eles se tornaram aquilo que
ansiavam feras em peles humanos, seres que em sua mente somente tem suas
necessidades e nenhuma perspectiva do futuro! e criança pode me chamar somente
de Tanna-Toh, eu gostei de sua essencia’’
Surpreso pela resposta e de uma maneira misteriosa saciado por ela, eu senti denovo a
mesma sensação e sem mais delongas eu perguntei de novo para ela:
Morax:’’ Tanna-Toh, eu tenho que perguntar, o que queres comigo? E por que de nosso
encontro? eu sou somente um filho de um fazendeiro sem talento ou ambição, morto
como escravo de tais feras que dominam o mundo!’’
Um silencio prosseguiu, até que ela abriu sua boca e mais uma vez proferiu:
Tanna-Toh:’’ Sim... é verdade que você tem origem humilde e é verdade que seu fim foi
de servi Tude, porém eu não meço origem, e não ligo para seu passado você criança
tem algo que outros não tem! uma fagulha mágica!
Sem entender o que ela dizia eu falei:
Morax:’’ Fagulha? Mágica? O que é mágica? Essa palavra?
Os olhos de Tanna-Toh brilharam mais uma vez só que dessa vez ela não rompeu em
gargalhadas e sim num tom de foz calmo e gentil como se fosse uma mãe explicando
para um filho ela falou:
Tanna – Toh:’’ sim... Mágica é a palavra derivada de magia, magia a qual que é uma
força que permite seus usuários colherem da mesma para fazerem maravilhas!’’
Surpreso com essa informação, porém ao mesmo tempo um sentimento de proposito
me preencheu antes que eu pudesse responder a Tanna-Toh ela continuou.
Tanna-Toh:’’ mas... não é somente isso novos tempos estão por vir... uma onda mágica
irá abalar esse mundo e outras centelhas irão surgir e preciso de alguém para guiá-las e
esse alguém será você! Se torne meu Arauto e ande por essas terras transmitindo
conhecimento por onde passar e guie essas novas fagulhas você aceita Morax filho de
Marvin e Bianca primeiro de seu nome?’’
Eu tomei um susto em pensar que tal criatura que emanava uma energia divina... por
um momento eu pensei em recusar, porém lembrei de tudo que passei até chegar aqui
de minha família morta e meu tempo como escravo e dentro de mim cresceu a
vontade de fazer algo de mudar alguma coisa... eu me virei para Tanna-Toh e respondi:
Morax:’’ SIM eu desejo mudar essa mundo, trazer conhecimento para esse mundo sem
razão!’’
Tanna-toh abriu um enorme sorriso e disse:
Tanna-Toh:’’ pois bem renasça então criança RENASÇA como o Primeiro Arauto de
Tanna-toh, retorne ao mundos dos selvagens como o primeiro MAGO!’’
Ao ela falar um clarão me atingiu, quando me dei conta eu estava de volta ao fundo
das minas que passei minha vida uma forte onda de energia foi emitida de meu corpo
aonde explodiu pelas minas até fora delas, eu abri meus olhos porém senti algo
diferente eu me levantei e ao me deparar com meu reflexo eu pude ver minha pele
pálida, meus cabelos agora com mechas brancas e pretas no lugar do antigo castanho,
meus olhos brilhavam em um amarelo como âmbar e algo a mais em minhas veias uma
sensação de força bombeava no lugar de meu sangue, minha respiração parada como
meu coração, mas não durou por muito esse meu estado de realização pessoal uma voz
familiar quebrou meu transe ao me virar eu vi Hugo o servo de meu antigo mestre ao
velo eu pude ver não só ele e sim uma aura mágica como se fosse vários espíritos de
pessoas mortas em sua volta, ele então levantou seu braço e descendo-o o chicote em
minha direção porém eu ao ver isso era como se o tempo fosse mais devagar e antes
que eu pudesse reagir fui bombardeado com conhecimento de magias e como se fosse
de minha natureza minha sombra se esticou e perfurou Hugo, ali eu vi a vida de um de
meus captores desvaindo, seu rosto confuso e com medo de sua boca sangue pingava
até que por fim suas mão soltaram o símbolo de minha opressão e com isso eu me virei
e vi os outros cativos olhando para mim, alguns olhavam com medo outros sorrisos se
abriram pois Hugo estava morto, eu me virei para o corpo do mesmo eu pude perceber
como se fosse uma pequena bola negra saindo de seu corpo e flutuando a centímetros
de distância, ao ver essa pequena esfera palavras e vozes dentro da minha cabeça se
encheram eu e uma palavra fortemente começou a se repetir... ERGA-SE, ERGA-SE,
ERGA-SE, ERGA-SE, ERGA-SE, ERGA-SE, ERGA-SE... e palavra continou até que eu
finalmente eu cedi e falei:
Morax: ‘’ERGA-SE’’
Ao terminar de falar isso essa pequena esfera começou a se expandir e se contrair até
que ela começou a tomar forma e poucos uma versão umbral de Hugo, confuso mas ao
mesmo tempo eu sabia o que aquilo era, graças aos conhecimentos conferidos a mim
por Tanna-toh eu sabia que aquela versão de Hugo era uma replica do mesmo, porém
sua essencia era diferente ela herdou as memorias dele em vida porém não sua
consciência ou alma, ele parecia estar vivo e ao mesmo tempo morto decidi então
chama-lo de sombras ou mortos-vivos. Eu pude então compreender meus poderes eu
parecia ter o dom de umbromancia uma variação da necromancia ou era assim que o
conhecimento de Tanna-toh se apresentou, com isso eu vi uma oportunidade uma
oportunidade de libertar a mim e os outros que estavam cativos ali uma oportunidade
de trazer paz para todos aqueles que perderam sua vida nas mãos desses homens.
Usando de minhas novas forças eu libertei todos os que compartilharam de meu
destino utilizando as sombras que eu coletava de meus captores, ao terminar eu me vi
então finalmente livre, livre para cumprir meu trabalho como o Arauto de
conhecimento, ao decorrer dos anos utilizando das dadivas da agora deusa eu cumpri
minha promessa, quanto eu me dei conta muitos agora me seguiam, usando do
conhecimento que me foi conferido eu viagem pelo mundo buscando e guiando as
centelhas que surgiam as vezes eram humanos outras vezes eram elfos, outras anões,
Depois de uma década se passar eu decidi retornar para o lugar que um dia chamei de
casa, ao chegar no local fui bombardeado com memorias de sua queda porém também
de suas belezas que algum dia brilhou como uma rosa ao vento, foi então que com
essas emoções que tomei para mim reconstruir minha vila, com ajuda de meu exército
de sombras a parte bruta não era um problema porém me faltava conhecimento de
como construí-la foi quando como se fosse a vontade de Tanna-toh pessoas que antes
eu tinha salvado começaram a se reunir uma a uma e cada uma trazia com ela um
conhecimento de vida, artesões, pedreiros, fazendeiros, entre outros que ouviram falar
de um refúgio para os indefesos e com ajuda deles pouco a pouco minha casa cresceu
de uma pequena vila para uma magistral cidade na qual recebeu o nome de Windrose
em homenagem as rosas que balançavam com os ventos das planícies que minha mãe
tanto gostava, por longos anos a cidade prosperou.
Grande e bonita era Windrose todos podiam viver ali sejam elfos, anões, draconatos,
gnomos entre das mais variáveis raças, apesar de sua beleza e diversidade alo faltava
nela sim... alguém para liderá-la, alguém para guiá-los foi quando uma palavra me veio
a cabeça... REI, sim... a cidade precisava de um Rei, decidi então reunir a cidade e
escolher representantes de cada raça que viviam ali, depois de muito deliberação as
seguintes casas foram criadas a casa Markath representando os anões, a casa Sylfie
representando os elfos, os Drembanthar representando os draconatos, os Bellpeppers
representando os gnomos e por fim os Akthos sendo representados por uma raça rara
chamada de tieflings, esses foram conhecidos como os 5 clãs progenitores que
ajudaram a crescer a cidade até os tempos atuais, mas enfim eu junto dos 5
representantes começamos então o primeiro conselho de Windrose aonde que
passamos horas debatendo quem lideraria a cidade como Rei mas para minha surpresa
os 5 votaram unanimemente que eu me torna-se o Rei, apesar de meus apelos e
negações os 5 concordaram que se não fosse por mim a cidade nem existiria, ao ouvir
seus apelos eu me virei a perguntei para Tanna-toh se esse seria meu destino que ela
me reservou, com um pesar no coração eu aceitei o fardo e me tornei o Primeiro Rei de
Windrose, devido a minha origem humilde eu nunca tive um sobrenome pois isso era
de origem nobre, foi então que concordaram que eu seria conhecido como o Rei
imortal, devido a eu não ser ter domínio sobre os mortos e também pois eu tinha
ganhado a benção da imortalidade de Tanna-toh, sobre o meu Reinado Windrose
cresceu culturalmente e magicamente, não só graças a meu conhecimento como
também com auxilio das 5 casas, Markath progrediu a cidade através da ferraria e a
mineração, Sylfie ajudou com seu conhecimento agricultor, os Drembanthar criou os
aventureiros um grupo de indivíduos que protegeriam a cidade contra monstros, os
Bellpeppers ajudaram com o avanço tecnológico da cidade já os Akthos pareciam ter
um dom de liderar as pessoas eles se tornaram responsáveis de treinar e liderar
soldados da cidade. Windrose então entrou na era de ouro seus avanços foram
extraordinários cada vez mais raças diferentes começaram a viver na cidade e aos
poucos ela veio a ser conhecida o centro desse pequeno continente conhecido como
Marah, aos poucos também outras cidades começaram a ser erguer ao oeste a cidade
magica Eldeen foi criada lideradas por um grupo de elfos conhecidos como Elgella, ao
leste uma cidade de cultura focada em honra e disciplina foi criada como Suihou
liderada por um clã conhecido como Momonosuke , porém ao mesmo tempo
sobreviventes dos Bárbaros se reuniram sobre uma nova bandeira, um homem louco e
raivoso reuniu os mesmo e veio a ser conhecido como Shugt o Rei louco, ele então
criou uma cidade chamada de Avaroth, um local aonde eles respeitavam somente a
supremacia de uma raça a humana e que possuíam um direito natural sobre a vida de
todos aqueles que não eram de Avaroth, não demorou muito para uma guerra estourar
o Rei louco cegado por carnificina e desejo de retornar o continente para as mãos dos
bárbaros começou então um ataque contra Windrose porém foi então seu maior erro,
com o progresso que os 5 clãs trouxeram para Windrose era formidável a cidade tinha
se tornado um império e com meu auxilio e meu exercito de sombras dizimamos então
as forças de Shugt porém em seus momentos finais ele proferiu um coisa que até hoje
eu me lembro:
Shugt: ’Enquanto ainda existir aqueles que brilham mais fortes que os outros, vai
existir aqueles nas sombras que invejam a luz... cof cof..., he he he... cuidado com as
sombras Rei imortal”
Com a morte de Shugt os sobreviventes fugiram para os muros de sua cidade, ao
chegar em Avaroth eu estava determinado em terminar por vez essa guerra, porém fui
impedido por uma voz familiar era Tanna-toh que sussurrou em meus ouvidos:
Tanna-toh:’’ Morax meu arauto, meu campeão, apaise sua furia, eu sei que estes seres
bárbaros fizeram até agora o que eles te tiraram, porém o que eu desejo é que todos
os seres sejam abençoados pelo conhecimento’’
Receoso com que minha deusa me comunicou, me lembrei de tudo aquilo que aqueles
seres me tiraram e o que eles ainda poderiam tirar de outras pessoas, e por um
momento eu pensei em desobedecê-la, porém me lembrei de meu encontro com ela e
que se não fosse por eles eu não estaria aqui e seria quem sou hoje e com um pesar no
coração recolhi meus soldados e ordenei que retornássemos de volta para casa... com
a derrota de Shugt e o enfraquecimento de Avaroth, Marah conheceu paz pela
primeira vez... os próximos séculos eu me dediquei em liderar Windrose e a guiar
fagulhas que Tanna-toh me trazia para mim porém teve uma que me chamou atenção,
em um belo dia eu estava a passear e admirar a beleza da cidade quando eu ouvi de
um riacho próximo um choro fraco, ao me aproximar para ver o que estava
acontecendo eu vi então uma cesta e da mesma a origem do choro ao pegar a cesta
um pequeno lenço a cobria ao mover o lenço eu vi então ela ao vê-la sua pela parecia
branca como uma boneca seus pequenos fios de cabelos pareciam ser castanhos, seus
olhos brilhavam um verde que recriavam o brilho de esmeraldas, instantaneamente
me lembrou de minha irmã, ao me recompor e terminar de analisa-la eu olhei em volta
para ver se eu avistava seus pais porém para minha decepção eles não pareciam estar
nas redondezas mesmo ordenando hunnin meu familiar para olhar pela redondeza
nada encontrei
Decidi então retornar para o palácio foi quando eu ouvi a voz de Tanna-toh:
Tanna-toh: ’minha criança em seus braços se encontra uma criança especial em um
futuro distante ela se tornara alguém importante para mim, peço que guie ela como
você guiou vários até agora...’’
Ao ouvir isso eu então pude compreender o porquê de não encontrar seus pais, eu me
virei para ver essa pequena fagulha em sua pequena cesta, um leve sorriso se abriu em
meu rosto eu estiquei meus braços retirando-a do cesto e colocando em meu colo me
virei e disse para ela:
Morax: ‘Pois bem pequena fagulha parece que você tem um grande destino pela
frente...’’
Foi quando eu tive a ideia
Morax: ‘Mas não posso lhe chamar para sempre de fagulha, sim... Serasvati era o nome
de minha irmã, ao lhe ver me lembrei dela, espero que goste’’.
Parece que como se fosse destino o pequeno bebê abriu um sorriso, ao ver isso eu
decidi então cria-la como se fosse minha filha.
Anos se passaram e agora Serasvati estava adulta sua habilidade magica era
extraordinária como sua personalidade agitada e curiosa, parecia que ela tinha uma
memória formidável e uma fome por conhecimento que se equiparava, juntos
conseguimos realizar a façanha de catalogar as magias por nivel e por nome, ao
estudarmos a magia podemos encontrar que todo arcanista possui veias magicas no
momento que nasce e no decorrer de suas respectivas experiencias elas formam
círculos em seu coração ou na região central de seu corpo, esse era o caso dos
arcanistas já os indivíduos que tinham habilidades sobre-humanos de força, destreza
ou constituição a magia reagia de forma diferente, ao analisarmos melhor pudemos
reparar que magia se comportava errática e se moldava as habilidades ou formas que o
individuo treinava, com base do nosso estudo podemos então classificar a magia em 4
formas principais para os arcanistas, sendo elas Arcana, Divina, Primal, Oculta,
indivíduos que nasceram ou escolher formar os círculos em seu coração acabavam se
tornando magos ou feiticeiros no caso dos feiticeiros a magia era um pouco mais
caótica, e acaba formando os círculos em seus coração sem o consentimento dos
mesmos, no caso da Divina esses tinham sua magia derivada dos deuses ao
conduzirmos testes, podemos perceber que a magia deles tinham duas características
distintas sua ‘’mana’’ como decidimos chamar a magia que todos os seres nascem
acabava sendo moldada a bem do deus/ divindade que eles acreditavam por exemplo
Clérigos de Azhgar, emitiam sua mana em uma cor Dourada e possuíam propriedades
quentes como se emitissem calor e conforto, já clérigos de Tenebra era ao contrario
sua mana emanava uma cor negra e fria como uma noite estrelada, independente dos
testes o fator único da magia divina era que os usuários simplesmente manifestavam a
mana para realizar magias de círculos arcanos de acordo com a vontade de sua
divindade, caso os mesmos fossem bloqueados a conexão com sua divindade ou
deixassem de acreditar na mesma perdiam suas habilidades magicas se tornando assim
simples camponeses do campo de vista magico, já a magia primal tinha uma forte
conexão com a natureza podemos observar que os únicos que possuíam a habilidade
de extrair sua capacidade eram Druidas e Patrulheiros em alguns casos Clérigos de
Alihana aonde a mesma tinha parcial domínio sobre essa magia, muitos arcanistas
primais possuíam capacidades curativas e ofensivas elementais e a maioria tinha uma
conexão com animais e plantas podendo se comunicar e utilizar os mesmos para seu
auxilio em casos especiais podiam até mesmo se transformar em animais, para os
ocultos era um campo complicado sua origem se derivava tanto da arcana quanto da
divina devido a sua natureza hibrida eles não podiam utilizar muitas magias já que os
mesmos tinham que dedicar seu tempo a formar círculos em seus corações para
avançar para o próximo nivel magico como também deviam dedicar seu tempo para
com seus respectivas entidades que os garantiram magia porém uma observação
peculiar da magia oculta é que ela garantia até mesmo os mais simples camponeses as
capacidades de mana de Arcanista fazendo que seja uma das magias mais cobiçadas
pelos menos favorecidos, um adento era que nem sempre eram deuses que
emprestavam magias em casos estudos, foram vistos demônios e diabos sendo
provedores de magias até mesmo Arqui-fadas, agora em nossas pesquisas pudemos
também concluir que certos indivíduos tinham a capacidade de crescer e ficar mais
forte ao estudarmos mais a fundo isso podemos concluir que existia um fator
intrínseco que afetava não somente os arcanistas como também pessoas que
conseguiam quebrar o limite físico que é experiencia, ou XP como decidimos chamar,
que apesar de arcanistas precisarem de mana para performar façanhas magicas tantos
os arcanistas como os ladinos, Bárbaros, Lutadores e monges o nosso corpo era
fortificado através da magia permitindo que experiencias ou eventos físicos ou
emocionais seja como matar uma besta poderosa ou passar por algum tipo iluminação
pessoal fazendo com que o viemos a chamar de casca ficar mais forte e quebrar os
limites humanos esse fator viemos a chamar de Níveis aonde dependo de uma
numeração podemos determinar o quão forte o corpo está apto para performar
habilidades ou magias mais fortes.
Graças a esse estudo eu pude então quebrar meu limite que eu estava a alguns anos no
8º círculo e criar o 9º Círculo em meu coração, alcançando assim o ápice da magia ao
isso acontecer a propia Tanna-toh apareceu em nossa frente surpresos pela sua
aparição nos curvamos para sua presença somente para ouvir:
Tanna-toh:’’ haha, relaxem crianças estou aqui somente para parabenizá-los tanto por
suas descobertas como suas capacidades, Morax parecia ontem que eu encontrei
aquela pobre criatura no fundo das minas, quem diria que você hoje se tornaria o
primeiro Arquimago do mundo, haha mas bem, mas bem lhe darei esse presente pela
sua conquista e pelos seus anos de trabalho obedecendo essa velha senhora’’
Ela ao terminar de dizer abriu seu enorme livro e do mesmo esticou sua mão e puxou
como se fosse uma pequena esfera negra, e com toda delicadeza arremessou ao
virmos isso aquela pequena sombra flutou e parou em minha frente ao esticar minha
mão a pequena esfera se transformou em um livro sua capa cinza, no seu centro um
pequeno buraco concavo no seu centro e dele pequenas linhas negras se juntaram
para preencher esse buraco formando um pequeno olho de íris roxa, ao abrir o livro
suas paginas pareciam estar brancas, ao terminar de analisar o livro pude perceber
emaranhado em suas paginas runas magicas brilhando contra a luz, eu me virei para
Tanna-toh e disse:
Morax:’’ agradeço o presente minha deusa, não mãe...’’.
Tanna-toh:’’ haha, criança o presente que lhe do é um grimorio um dos meus favoritos
de minha coleção eu escrevi algumas magias nele que mais lhe agradariam, com ele
você também pode escrever suas magias ou de outros que você encontrar, e uma
ultima coisa esse pequenino tem fome alimente-o com outros grimorio e ele não só
aprendera a magias do grimorio continha como também seus encantamentos, e com
isso use-o bem minha criança, mas eu não venho trazendo somente presentes em
alguns meses emissários de minha irmã Alihana virão membros de uma tribo chamada
Bribbleheart, eu quero que você receba-os e trabalhe com eles para construir uma
estrutura que virá ser conhecido como Biblioteca de tanna-toh!’’.
Ao ouvir isso tanto eu, quanto Sarasvati fomos preenchidos com uma sensação de
felicidade e dever respondemos:
Morax & Sarasvati:’’ Sim minha deusa!!’’
Tanna-toh:’ hehehe, e Morax quando a estrutura terminar eu precisarei de alguém
para administrar minha biblioteca’
Ao ouvir isso meu coração encheu de felicidade, porém eu senti atras de mim Sarasvati,
inspirando de tristeza, ao ouvi-la eu então me decidi e respondi:
Morax:’’ que seja feita sua vontade, porém minha mãe eu agora venho a fazer um
pedido... peço que Invez de mim Sarasvati que criei como se fosse minha filha, ela seria
ideal sua capacidade para aprender e sua curiosidade é maior que a minha Deusa!’’
Tanna-toh ao ver isso abriu um sorriso e disse:
Tanna-toh: ‘minha criança não se preocupe, se lembre eu sou a Deusa do
conhecimento a propia personificação dele, se você não questionar qual seria o
sentido? pois bem, criança eu ouvi o seu pedido e assim seja, a verdade que ela já era a
escolhida, mas eu queria testar para ver se você seria humilde para se desfazer de seus
desejos em prol de outro, e mais uma vez você não me decepcionou minha criança.’’
Ao ouvir Sarasvati pulou de alegria, eu também a parabenizei, e com isso dito e feito 2
meses depois emissários chegaram eram dois homens lagartos, uma mulher chamada
de Yara e um homem chamado de Zenki, eles pareciam ser Druidas ao conversar com
eles pude perceber neles sabedoria, para uma raça que vive pouco, sem demoras
começamos a construção da biblioteca com o auxilio de minhas sombras e da
habilidade de alguns pedreiros da tribo Bribbleheart a biblioteca ficou pronta em
alguns meses, agora só faltava Tanna-toh aprovar e não demorou muito para a mesma
aparecer, ao aparecer eu pude ver que apesar de os Bribbleheart não adora-la como
deusa eles a respeitavam e ao que ela representava isso esquentou meu coração que
não batia a milênios, ela então disse:
Tanna-toh:’’ mas bem vejo que o trabalho foi duro, porém vejo a honestidade de seus
trabalhos e por isso eu agradeço a vocês meus arautos e a vocês membros da tribo
Bribbleheart.’’
Ela então se virou para mim e Sarasvati e disse:
Tanna-toh:’ Crianças é hora de vocês se despedirem, Sarasvati venha, vamos temos
trabalho a fazer.’’
Com um pesar no coração, Sarasvati se virou para mim me deu um forte abraço e disse:
Sarasvati:’’ Te vejo daqui a alguns anos.... pai...’’
Ao ouvir essas palavras meu coração pulou algumas vezes, e me virei para ela e disse:
Morax:’’ boa jornada... filha... e obedeça a Tanna-toh.’’
Quando terminei de falar isso um enorme circulo magico se apareceu em nossos pés e
Puff, eu me encontrava em meus aposentos só que dessa vez sozinho, apesar da
solitude mais uma vez ser minha amiga eu estava feliz por minha filha, e feliz com
minha situação e com isso anos se passaram e viraram décadas até séculos, aos poucos
outros reinos também se ergueram no Norte um reino chamado de Tronish surgiu, no
Sul uma ilha de anões chamada de Durninn foi criada, na costa sul ao lado de Durninn
um pequeno reino chamado de Greywall se ergueu, ao extremo norte no meio do
Oceano adoradores de Tanna-toh construíram uma ilha em sua homenagem, e aos
poucos o continente foi se formando até mesmo ouvi falar de um grupo de paladinos
vigilantes foram criados honrosos em nomes e valentes em corpo, mais um século de
paz se passou e cheguei ao ponto aonde a cada dia que passava o tedio me
acompanhava com memorias de Sarasvati agora passadas eu me encontrava em um
trono vazio e sem calor até que eu vi do lado de fora de minha janela Skyla Akthos a
general do reino determinada a ensinar seus soldados e se calor em sua voz... ao ver
isso me lembrei de seu pai Mordai Akthos e fundador do clã Akthos, e uma ideia me
veio a cabeça afinal eu acreditava que o clã Akthos era o mais ideal para liderar
Windrose e com eles no trono eu não precisaria me preocupar com Windrose, foi
quando convoquei o conselho para decretar, que Apartir do próximo ano eu estaria
passando o reino para o clã Akthos, e Skyla Akthos seria a primeira Rainha de
Windrose, a primeira vista os clãs recusaram alegando que nenhum outro Rei deveria
se sentar no trono porém ao explica-los que meu tempo em Windrose já tinha dado o
que dar e que Windrose precisava de uma nova liderança uma que eles pudessem
sentir o calor em suas palavras e que deseja uma vez mais explorar o continente e o
mundo que mudou desde a última vez porém meus deveres com a cidade me
prendiam na mesma, ao ouvirem minhas palavras eles relutantemente concordaram
porém somente sobre três condições a primeira era que se o dia que Windrose
precisasse denovo de mim chega-se eu assumisse o trono e que um ordem fosse criada
aonde livre da influencia dos clãs e da Rainha que estaria a se tornar aonde
obedeceriam somente a mim e por último o símbolo do monarca, um símbolo aonde
representava o rei mudasse porém que o meu símbolo ainda estivesse valido para que
as futuras gerações não se esquecem do verdadeiro Rei de Windrose, agora eu
relutante sobre o acordo concordei eu não gostaria mais de ser Rei porém eu
compreendia a necessidade dessas regras e com isso os clãs entraram em acordo e
Skyla Akthos e Dante Akthos se tornaram os segundos monarcas de Avaroth, a ordem
criada em minha homenagem a Rosa negra seu símbolo era o meu símbolo no tempo
de meu reinado duas rosas negras, eu agora estava livre mais uma vez depois de quase
mil anos eu pude conhecer o mundo outra vez e eu conheci entre a rica cultura de
Suihou até mesmo as paixões magicas de Eldeen, ou o orgulhoso trabalho em ferro de
Durninn, Tronish e sua famosa fazenda de Mamutes pigmeus, Greywall e seu avanço
em leis e por fim Avaroth quem diria que eu veria Avaroth se tornando uma civilização
apesar de sua xenofobia aparente eles agora não mais atacavam as pessoas como
bárbaros e finalmente vieram a conhecer a civilização, aos poucos os anos foram
passando que viraram séculos e depois mais séculos até que mil anos se passaram de
novo até que retornei a Windrose de novo e ao chegar pude reparar a mudança a
cidade parecia viva seu povo feliz, foi quando eu percebi que minha escolha estava
certa pude perceber também que ninguém lembrava de meu nome e os poucos que
sabiam eram historiadores que contavam a historia do fundador, apesar de terem me
esquecido eu não me entristeci pois era algo natural dos seres que viviam pouco, e
com pouca relutância e parti deixando para trás esse passado.
Os próximos anos foram peculiares, me encontrei com a famosa ordem de paladinos
vigilantes decidi passar um tempo com eles e observar seus dogmas acabei fazendo
uma grande amizade com Alberich punho de ferro um velho anão que liderava a
ordem, talvez seja por ambos tanto eu quanto ele termos talentos em guiar a próxima
geração mas não deixei de observar uma pequena meia elfa de cabelo branco,
agarrada em sua perna ela me lembrava Sarasvati em seus anos mais novos, meu
tempo na ordem foi prazeroso mas não duradouro pois minha curiosidade em explorar
o mundo foi interrompida breviamente em alguns anos depois tudo parecia normal o
céu, a mana, do local porém em um piscar de olhos o céu se envermelhou, o mar se
enfureceu, e como se fosse o fim do mundo começou a chover sangue, e um trovoroso
urro de raiva e dor pode ser escutado através do plano:
???:’’URGHHHHAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA’’.
Um cenário digno de fim de mundo, uma enorme criatura, de carne e olhos deformada
em corpo e magia, apareceu no horizonte e aos poucos consumindo e devorando tudo
seja terra, ar, água e magia, fiquei paralisado com o que eu via, mas meu pensamento
foi cortado por uma mensagem de Sarasvati para vir para biblioteca, sem pensar mais
eu me teleportei para mesma e ao chegar me deparei com uma cena traumatizante ali
estava Tanna-toh, minha deusa, minha ferida e sangrando porém peculiarmente seu
sangue não era vermelho e sim mana escorria de suas veias, ela abriu os olhos e
fracamente disse:
Tanna-toh:’’ uf uf uf.... minha criança uf uf uf...Morax... uf uf uf... Temo... que... uf uf...
não tenho muito tempo... por favor... guie... em... meu... lugar... uf uf uf’’.
Ao terminar de ouvir a voz dela a mesma desmaiou e pude perceber sua fraqueza, e
como se fosse uma ferida do passado me lembrei de minha mãe em seus momentos
finais..., mas não longo pois ouvi os choros de Sarasvati, e acordei de meu estado de
choque e pensei como nunca tinha pensado antes, até que me lembrei de minhas
pesquisas com Sarasvati e se todos os seres vivos tem mana talvez até mesmo os
deuses também tenham porém para tratar tal ser um sacrifício seria necessário, mas
para mim aquela era o ser que me ergueu do fundo do poço, que me ensinou, guiou e
que me amou como seu filho e sem hesitar eu estiquei minha mão e delicadamente eu
encostei em meu peito, como uma monção de puxo eu com toda minha força tirei
aquilo que minha tido dado meu conhecimento pelos longos anos minha magia..., de
repente um estalo de dor inimaginável, a dor perdurou por uns segundos porem eu
podia sentir algo a mais a vida de Tanna-toh se desvaindo... talvez seja por causa de
minha afinidade com a morte ou de repente por anos sendo um sem vida eu podia ver
as pequenas linha se esvaindo dela, fazendo que eu recupera-se meu foco ao abaixar
minha cabeça ali eu podia ver uma pequena esfera roxa rondada por 9 círculos,
Sarasvati instantaneamente reconheceu o que eu estava tentando fazer e me auxilio
levando-me próximo de Tanna-toh inconsciente, eu estiquei minha mão em seu peito
e com a ajuda de Sarasvati eu pude inserir minha magia dentro da mesma, ao fazer isso
um clarão me remeteu e em seguida a escuridão, não antes de ouvir os pequenos
sussurros de minha deusa:
Tanna-toh:’’ Criança eu não esquecerei... de sua bondade... de seu sacrifício... agora
durma... se recupere... pois o futuro será sombrio e o mundo mais uma vez precisará
de você...’’.
Quando eu abri meus olhos novamente eu estava em um sarcófago, ao me levantar
pude ver ruinas em minha volta aonde rostos desconhecidos me cumprimentavam,
uma mulher lagarto de escamas branca, e com ela uma humana de pele escura e
armadura de cobre, além de outros que a acompanhavam, seus nomes Zara e
Meredith, ao questionar com elas o que tinha acontecido com Marah, com Tanna-toh
as mesmas abriram feições tristes e disseram que nesses 50 anos que dormi o mundo
tinha sido consumindo pelo um ser chamado de corrupção, e que um grupo de magos
liderados por Tanna-toh e Wynna desenvolveram uma bomba, que a parou a sul de
Windrose aonde se encontrava dormente, ao questionara-las sobre a biblioteca e sobre
Sarasvati, as mesmas ficaram espantadas com minhas perguntas pois para as mesmas
aquilo era um segredo bem guarda então deferiram para mim como eu sabia da
existencia da biblioteca, relutando porém confuso e não querendo quebrar meu voto
de verdade eu contei minha historia para as mesmas que reagiram com surpresa e
espanto, não muito depois me questionaram o porque de eu estar dormindo nessas
ruinas aonde eu respondi que não sabia e a ultima coisa que me lembrava antes de
apagar era de sacrificar minha magia para curar minha deusa, que aonde eu pude
perceber então que apesar de eu possuir o conhecimento minha mana e meus círculos
tinham sidos apagados logo eu teria que começar tudo do zero, a duas perceberam
minhas frustações e ofereceram a oportunidade de acompanha-las em suas viagens,
elas aparentavam estar em buscas de respostas também e eu buscava remontar meus
círculos então sem demoras eu concordei em ajuda-las, assim que concordei eu pude
ouvir a voz de minha deusa em minha mente:
Tanna-toh: ’então o tempo chegou minha criança vejo que recuperou sua consciência,
o mundo mudou em sua ausência, e nunca esquecerei de seu sacrifício, eu consegui
recuperar parte de seus poderes e escondi os mesmos em uma chave quando o tempo
for certo venha até mim na biblioteca e lhe retornarei a chave e depois disso use-a
quando achar necessário’’.
Ao ouvir minha deusa eu mais uma vez pude me preencher de felicidade por ver que
ela estava com saúde, porém eu pude entender a mensagem dela e que então era hora
de eu retornar eu precisava primeiro me reconstruir me fortalecer e quando a hora
fosse certa ela me chamaria denovo, pois então eu simplesmente com um sorriso me
virei para Zara e Meredith e perguntei:
Morax:’’ pois bem para onde agora iremos nos aventurar?’’
Aonde as duas abriram um sorriso e disseram:
Zara & Meredith: ’para a onde a aventura nos levar’’
No decorrer dos anos seguintes eu vivi como um aventureiro com as duas e vi as
mesmas crescerem e se tornarem mais fortes, já para mim não pude muito avançar
meu corpo ainda estava com sequelas de minha ‘’cirurgia’’ logo meu progresso foi mais
devagar e meu limite foi o 3º circulo aonde ele estagnou por um bom tempo, mas isso
não me desanimou pois eu sabia que minha deusa estava comigo, e ela me auxiliaria
aonde me faltava, ao fim da jornada delas eu pude ver o pequeno neto de Zara um
pequenino garoto lagarto aonde eu enxerguei nele um grande poder, eu o guiei no
pouco que pude com magia porém meu tempo com ele não foi muito então não
espero que ele se lembre de mim, já Meredith agora se tornou líder da guilda de
Windrose aonde me deixou feliz que meu reino mesmo depois de milênios ainda era
um lugar de pessoas de grande coração e honrosas, e com pesar no coração eu me
despedi delas pois o final da jornada delas chegou mais o meu ainda estava
começando eu ouvi rumores de uma academia mágica que foi criada em minha
ausência, curioso para saber o quanto a magia avançou eu parti para ela aonde passei
meus próximos anos reestudando a magia como uma criança de novo, durante meu
tempo na academia vim a conhecer um talentos Feiticeiro que estava perdido em seu
controle seu nome Veigas, e ele falava de seu sonho de curar sua mãe e um dia se
tornar um clérigo de Tanna-toh ao ouvir isso fiquei feliz que ainda existiam aqueles que
ansiavam o conhecimento e o ajudei em sua jornada durante a academia eu contei
sobre a biblioteca e que apesar de eu não puder falar de suas origens, pois Tanna-toh
tinha pedido segredo, eu o guiei na magia e em pouco tempo nos tornamos amigos,
alguns anos depois eu estava imerso em minha pesquisa sobre as origens da bomba
mágica, quando ouvi um pedido por mensagem de meu amigo veigas que tinha a
alguns anos indo embora da academia para se tornar aventureiro, aparentemente ele
tinha que abandonar seu grupo pois sua mãe estava morrendo, e pedia que eu o
ajudassem pois eles tinham que visitar a ilha da morte, ao ouvir isso eu vi a
oportunidade de visitar a ilha depois de sua queda, e rapidamente eu concordei sem
saber que mais uma vez eu caminhava para meu destino.

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