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5 Ano
5 Ano
Soneca no mar
● modo:
Questão 2
● lugar:
Questão 3
(...)
ANOTE:
1. Para ser piloto é preciso concluir o ensino médio, ter mais de 17 anos e fazer um dos seguintes
cursos:
• Curso técnico em aeroclube, que dura uns 8 meses.
• Faculdade de aviação civil, que dura 3 anos.
• Curso de aviação militar, com 4 anos de duração.
2. Quem termina o curso já pode pilotar, mas para trabalhar como piloto e decolar com aeronaves de
grande porte é necessário ter experiência e acumular mais de 200 horas de voo.
Dica: Um bom piloto deve ser fera em matemática, para fazer cálculos com rapidez, e ser craque em
inglês, pois quase todos os manuais e aparelhos de aviação são escritos nessa língua.
A construção das pirâmides botou milhares de egípcios para suar, exigiu conhecimentos avançados
de matemática e muitas pedras. Das cem pirâmides conhecidas no Egito, a maior (e mais famosa) é
a de Quéops, única das sete maravilhas antigas que resiste ao tempo. Datada de 2550 a.C., ela foi a
cereja do bolo de uma geração de faraós com aspirações arquitetônicas. Khufu (ou Quéops, seu
nome em grego), que encomendou a grande pirâmide, era filho de Snefru, que já tinha feito sua
piramidezinha. O conhecimento passou de geração em geração, e Quéfren, filho de Quéops, e
Miquerinos, o neto, completaram o trio das pirâmides de Gizé. Para botar de pé os monumentos, que
nada mais eram que tumbas luxuosas para os faraós, estima-se que 30 mil egípcios trabalharam
durante 20 anos. "Esses trabalhadores eram trocados a cada três meses. A maioria trabalhava no
corte e transporte dos blocos", diz Antonio Brancaglion Jr., egiptólogo do Museu Nacional da
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Além do pessoal que pegava pesado, havia
arquitetos, médicos, padeiros e cervejeiros. (...) Alguns apostam em 100 mil trabalhadores, além de
teses que atribuem a obra a ETs!
● monossílabos tônicos:
● paroxítonas:
● proparoxítonas:
c) Escreva as regras de acentuação das palavras que você escreveu no item anterior.
Questão 5
Se aparece em uma história, geralmente a cobra é malvada. Mesmo na vida real todo mundo tem um
pouco de medo desse réptil. Ele pode ser perigoso, mas é um bicho interessante, que tem
características bem curiosas e consegue viver em vários lugares do planeta.
Há cerca de 2.500 espécies de cobras no mundo e 260 tipos diferentes no Brasil. Elas podem morar
no alto das árvores, em terra ou mesmo na água. Em qualquer ambiente o corpo alongado, sem
braços nem pernas, é uma vantagem, pois permite que se movimentem quase sem fazer barulho e
entrem em esconderijos apertados.
A alimentação varia de acordo com a espécie. Algumas gostam de pequenos mamíferos, como
roedores. Outras se alimentam de minhocas e larvas de insetos. Há aquelas que preferem ovos e até
as que comem animais bem grandes, como a sucuri, que pode engolir uma capivara. Para as cobras
aquela história de ter o olho maior do que a barriga é normal. Elas atacam animais que
aparentemente não poderiam engolir, porque abrem muito a boca.
a) Segundo o texto, por que o corpo das cobras é uma vantagem para elas?
Mesmo na vida real todo mundo tem um pouco de medo desse réptil.
● Por que essa palavra não foi acentuada?
Questão 6
Leia este texto e observe os verbos em destaque.
(...)
Conheça melhor os poderes das cobras
Comida quente
As fossetas loreais são dois buraquinhos que, na maioria das espécies, ficam entre o olho e a narina.
Por eles, as cobras percebem calor e localizam pequenos mamíferos, que costumam ser mais
quentes do que o ambiente. É assim que elas perseguem suas caças.
Sem óculos
Mesmo com olhos grandes, elas não enxergam bem.
b) Assinale a alternativa que explica por que esse tempo verbal foi usado.
( ) Para expressar processos habituais, regulares, ou que possuem validade permanente.
( ) Para indicar um fato no futuro próximo, tido como uma realização certa.
( ) Para indicar um fato ocorrido no passado.
Questão 7
A construção das pirâmides botou milhares de egípcios para suar, exigiu conhecimentos
avançados de matemática e muitas pedras. Das cem pirâmides conhecidas no Egito, a maior (e
mais famosa) é a de Quéops, única das sete maravilhas antigas que resiste ao tempo. Datada de
2550 a.C., ela foi a cereja do bolo de uma geração de faraós com aspirações arquitetônicas. Khufu
(ou Quéops, seu nome em grego), que encomendou a grande pirâmide, era filho de Snefru, que já
tinha feito sua piramidezinha. O conhecimento passou de geração em geração, e Quéfren, filho de
Quéops, e Miquerinos, o neto, completaram o trio das pirâmides de Gizé. Para botar de pé os
monumentos, que nada mais eram que tumbas luxuosas para os faraós, estima-se que 30 mil
egípcios trabalharam durante 20 anos. "Esses trabalhadores eram trocados a cada três meses. A
maioria trabalhava no corte e transporte dos blocos", diz Antonio Brancaglion Jr., egiptólogo do Museu
Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Além do pessoal que pegava pesado,
havia arquitetos, médicos, padeiros e cervejeiros. (...) Alguns apostam em 100 mil trabalhadores, além
de teses que atribuem a obra a ETs!
a) Localize e copie os verbos do trecho destacado.
Questão 8
Leia este texto e, em seguida, faça o que se pede.
Cientistas descobrem que o solo de Marte é mais perigoso do que imaginávamos
Colonização humana no planeta pode estar sob risco – poeira marciana prejudica pulmão e tireoide
de humanos
Enquanto muita gente trata a chegada do homem à Marte como sonho ou utopia, tem cientista
discutindo como colocar esse plano na prática. Terminou dia 8 de maio uma conferência chamada
Humans 2 Mars, uma reunião que quer responder a uma só pergunta: o que precisamos fazer para
chegar a Marte até 2030? Desafios para transitar em Marte; entrada, descida e desembarque e poder
da superfície são alguns dos temas. E é justamente esse último que está preocupando: parece que
humanos e o solo de Marte não foram feitos um pro outro.
A poeira de Marte é feita de grãos de silicato, uma substância composta por silício e oxigênio. A longo
prazo, essa poeira tóxica pode ser uma ameaça aos humanos, principalmente porque ataca a tiroide,
glândula localizada à frente da nossa traqueia. Mesmo por detrás daquela roupa de astronauta
(conhecida pela propriedade de ser fechada hermeticamente, de isolar a pessoa de qualquer
hostilidade da atmosfera em questão) o perigo é eminente.
O robô Curiosity também detectou a presença de gipsita no solo marciano. Segundo os cientistas
essa substância, que também é conhecida como pedra de gesso ou sulfato de cálcio, não representa
um risco por si só. O problema, se pensarmos em um ser humano que está morando em Marte, é ficar
respirando ali todo dia: com o passar dos anos a gipsita vai se depositando no pulmão, diminuindo
sua capacidade exatamente como acontece com mineradores nas profundezas do bom e velho
planeta Terra.
O fato de a poeira ser extremamente fina e grudenta é o que mais preocupa os cientistas. Qualquer
tarefa que o astronauta faça pela superfície de Marte fará com que, na volta, ele inevitavelmente traga
um pouco das substâncias tóxicas grudadas em sua roupa. Uma vez dentro dos cômodos da estação,
a ameaça pode ser irreversível. A vantagem é que agora o próprio robô pode coletar uma amostra do
solo e analisar os componentes lá mesmo, garantindo que o tiro da colonização de Marte não seja
dado (tanto) no escuro.
João Mello. "Cientistas descobrem que o solo de Marte é mais perigoso do que imaginávamos".
Disponível em: <http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI337611-17770,00-
CIENTISTAS+DESCOBREM+QUE+O+SOLO+DE+MARTE+E+MAIS+PERIGOSO+DO+QUE+IMAGI
NAVAMO.html>. Acesso em: 14 jun. 2013.
a) Qual o sentido da expressão destacada no trecho a seguir? Em que contexto ela costuma
aparecer?
(...) parece que humanos e o solo de Marte não foram feitos um pro outro.
b) Em que tempo está o verbo destacado no título da notícia?
Questão 9
d) Identifique na manchete uma locução adverbial de tempo.
Questão 10
PERSEU, O ARGIANO
I
UMA CHUVA FECUNDA
Desde o seu nascimento, Perseu foi exposto a perigos. O avô dele, o rei Acrísio, tentou impedir sua
existência porque um oráculo lhe anunciara que seria morto pelo filho da filha. E olhem que o rei fez
tudo o que pôde para evitar o nascimento dessa criança maldita!
Mandou construir um quarto de bronze numa alta torre do palácio de Argos e lá encerrou a filha
Dânae. Somente sua velha babá podia vê-la para lhe levar comida. As paredes e as portas eram
intransponíveis para os homens, mas, para Zeus, aquilo era brincadeira. Ele entrou no quarto por uma
fresta do telhado, sob a forma de uma chuva de ouro. A moça o recebeu e lhe ofereceu seu amor.
Dessa união clandestina nasceu um menino. Conseguiram esconder ao rei a existência de Perseu por
algum tempo... mas, um dia, alertado pelo choro da criança, Acrísio foi até a torre.
Sua surpresa e, depois, sua fúria foram imensas! Ele se recusou a crer na fábula da intervenção
divina. Persuadido da cumplicidade da babá, ordenou que a executassem. As lágrimas da filha
impediram que o rei eliminasse o menino, mas ele o trancou com a mãe num baú de madeira e jogou
o baú no mar.
II
QUE BOA PESCARIA!
O destino se mostrou mais clemente do que Acrísio. O baú foi jogado pelas ondas no litoral da ilha de
Serifo, onde, naquela tarde, Dicte recolhia suas redes. Como estavam pesadas! Também pudera,
com aquele baú de madeira! Abriu-o imediatamente, pensando que ali encontraria um tesouro, mas,
em vez de moedas e joias, deu com uma linda moça e um bebê faminto. No mesmo instante lhes
ofereceu sua casa e sua proteção.
Um dia, Polidectes, seu irmão, que reinava na ilha, foi visitá-lo. Assim que viu Dânae, apaixonou-se
loucamente por ela. Mas Perseu, que crescera, agora tomava conta da mãe, e o rei compreendeu
que, enquanto o filho estivesse junto dela, não poderia tentar nada. Para sorte de Polidectes,
apresentou-se uma oportunidade de afastar o rapaz.
O rei organizou em seu palácio uma grande festa, para a qual convidou o filho de Dânae. Todos
prometeram ao rei presentes suntuosos. Perseu propôs lhe oferecer a cabeça de uma Górgona.
Polidectes não disse nada no momento, mas no dia seguinte foi falar com ele:
“Parece-me que ontem o ouvi me prometer um presente excepcional. Quando vou recebê-lo?”
Vítima de suas próprias palavras, Perseu teve que cumprir a promessa. Despediu-se da mãe, que o
beijou ternamente recomendando-lhe prudência, e partiu em busca da Górgona.
III
PELOS OLHOS DE UMA GÓRGONA
Esse nome causava arrepios. Designava três criaturas horrendas: Esteno, Euríale e Medusa.
Centenas de cobras infestavam suas enormes cabeças, e uma careta apavorante lhes deformava o
rosto. Duas delas eram imortais. Perseu decidiu então atacar a terceira, Medusa. No entanto, a tarefa
não era fácil: com um olhar, ela transformava qualquer um em pedra.
O rapaz foi se aconselhar com as filhas de Fórcis, que também eram feíssimas, mas, pelo menos
eram úteis. Perseu não obteve facilmente as informações que queria, porque a princípio elas se
recusaram a dá-las. Precisou empregar muita esperteza. Como as três velhas possuíam, juntas, um
só olho e um só dente, que usavam uma de cada vez, Perseu os arrancou e ameaçou atirá-los no
mar. Elas logo lhe contaram:
“É com as ninfas que você vai encontrar os instrumentos necessários à sua vitória. Elas têm sandálias
aladas que o farão correr mais depressa, um saco para pôr a cabeça da Górgona e um capacete,
oferecido por Hades, que torna invisível quem o usa. Se você se comprometer a devolver esses
objetos, elas vão lhe emprestar todos.”
Foi o que ocorreu. Além disso, de Hermes, Perseu recebeu uma foice de lâmina dura e afiada, e, de
Atena, um grande escudo de bronze polido. Assim equipado, calçou as sandálias, pegou o saco, o
capacete e a foice, e voou para o lugar onde as Górgonas descansavam.
No caminho, pôde observar os vestígios da passagem delas: homens e animais de pedra ladeavam a
estrada. De repente, uma grande concentração de estátuas chamou sua atenção. Elas formavam um
círculo em cujo centro se encontravam as Górgonas adormecidas.
Dirigiu-se pé ante pé até elas, tomando o cuidado de lhes dar as costas. Para se orientar, observava o
reflexo de seus passos no escudo. Medusa se moveu. Teria percebido a aproximação do herói?
Perseu não hesitou nem um segundo. Apertando firme o cabo da foice, lançou o braço para trás e lhe
cortou o pescoço com um golpe seco. Sem tirar os olhos do escudo, agarrou a cabeleira de serpentes
e enfiou a cabeça da Górgona no saco emprestado pelas ninfas. Produziu-se então um fato
estranhíssimo: do sangue de Medusa nasceu um cavalo alado que imediatamente saiu voando.
Perseu nem teve tempo de admirar o voo de Pégaso, porque as outras duas Górgonas acordaram.
Procuraram ao redor o responsável pelo que viram, mas Perseu, que estava invisível graças ao
capacete de Hades, já escapava correndo dali.
(...)
Claude Pouzadoux. Contos e lendas da Mitologia Grega. São Paulo: Cia das Letras, 2001. p. 205-
212.
Questão 11
PERSEU, O ARGIANO
I
UMA CHUVA FECUNDA
Desde o seu nascimento, Perseu foi exposto a perigos. O avô dele, o rei Acrísio, tentou impedir sua
existência porque um oráculo lhe anunciara que seria morto pelo filho da filha. E olhem que o rei fez
tudo o que pôde para evitar o nascimento dessa criança maldita!
Mandou construir um quarto de bronze numa alta torre do palácio de Argos e lá encerrou a filha
Dânae. Somente sua velha babá podia vê-la para lhe levar comida. As paredes e as portas eram
intransponíveis para os homens, mas, para Zeus, aquilo era brincadeira. Ele entrou no quarto por uma
fresta do telhado, sob a forma de uma chuva de ouro. A moça o recebeu e lhe ofereceu seu amor.
Dessa união clandestina nasceu um menino. Conseguiram esconder ao rei a existência de Perseu por
algum tempo... mas, um dia, alertado pelo choro da criança, Acrísio foi até a torre.
Sua surpresa e, depois, sua fúria foram imensas! Ele se recusou a crer na fábula da intervenção
divina. Persuadido da cumplicidade da babá, ordenou que a executassem. As lágrimas da filha
impediram que o rei eliminasse o menino, mas ele o trancou com a mãe num baú de madeira e jogou
o baú no mar.
II
QUE BOA PESCARIA!
O destino se mostrou mais clemente do que Acrísio. O baú foi jogado pelas ondas no litoral da ilha de
Serifo, onde, naquela tarde, Dicte recolhia suas redes. Como estavam pesadas! Também pudera,
com aquele baú de madeira! Abriu-o imediatamente, pensando que ali encontraria um tesouro, mas,
em vez de moedas e joias, deu com uma linda moça e um bebê faminto. No mesmo instante lhes
ofereceu sua casa e sua proteção.
Um dia, Polidectes, seu irmão, que reinava na ilha, foi visitá-lo. Assim que viu Dânae, apaixonou-se
loucamente por ela. Mas Perseu, que crescera, agora tomava conta da mãe, e o rei compreendeu
que, enquanto o filho estivesse junto dela, não poderia tentar nada. Para sorte de Polidectes,
apresentou-se uma oportunidade de afastar o rapaz.
O rei organizou em seu palácio uma grande festa, para a qual convidou o filho de Dânae. Todos
prometeram ao rei presentes suntuosos. Perseu propôs lhe oferecer a cabeça de uma Górgona.
Polidectes não disse nada no momento, mas no dia seguinte foi falar com ele:
“Parece-me que ontem o ouvi me prometer um presente excepcional. Quando vou recebê-lo?”
Vítima de suas próprias palavras, Perseu teve que cumprir a promessa. Despediu-se da mãe, que o
beijou ternamente recomendando-lhe prudência, e partiu em busca da Górgona.
III
PELOS OLHOS DE UMA GÓRGONA
Esse nome causava arrepios. Designava três criaturas horrendas: Esteno, Euríale e Medusa.
Centenas de cobras infestavam suas enormes cabeças, e uma careta apavorante lhes deformava o
rosto. Duas delas eram imortais. Perseu decidiu então atacar a terceira, Medusa. No entanto, a tarefa
não era fácil: com um olhar, ela transformava qualquer um em pedra.
O rapaz foi se aconselhar com as filhas de Fórcis, que também eram feíssimas, mas, pelo menos
eram úteis. Perseu não obteve facilmente as informações que queria, porque a princípio elas se
recusaram a dá-las. Precisou empregar muita esperteza. Como as três velhas possuíam, juntas, um
só olho e um só dente, que usavam uma de cada vez, Perseu os arrancou e ameaçou atirá-los no
mar. Elas logo lhe contaram:
“É com as ninfas que você vai encontrar os instrumentos necessários à sua vitória. Elas têm sandálias
aladas que o farão correr mais depressa, um saco para pôr a cabeça da Górgona e um capacete,
oferecido por Hades, que torna invisível quem o usa. Se você se comprometer a devolver esses
objetos, elas vão lhe emprestar todos.”
Foi o que ocorreu. Além disso, de Hermes, Perseu recebeu uma foice de lâmina dura e afiada, e, de
Atena, um grande escudo de bronze polido. Assim equipado, calçou as sandálias, pegou o saco, o
capacete e a foice, e voou para o lugar onde as Górgonas descansavam.
No caminho, pôde observar os vestígios da passagem delas: homens e animais de pedra ladeavam a
estrada. De repente, uma grande concentração de estátuas chamou sua atenção. Elas formavam um
círculo em cujo centro se encontravam as Górgonas adormecidas.
Dirigiu-se pé ante pé até elas, tomando o cuidado de lhes dar as costas. Para se orientar, observava o
reflexo de seus passos no escudo. Medusa se moveu. Teria percebido a aproximação do herói?
Perseu não hesitou nem um segundo. Apertando firme o cabo da foice, lançou o braço para trás e lhe
cortou o pescoço com um golpe seco. Sem tirar os olhos do escudo, agarrou a cabeleira de serpentes
e enfiou a cabeça da Górgona no saco emprestado pelas ninfas. Produziu-se então um fato
estranhíssimo: do sangue de Medusa nasceu um cavalo alado que imediatamente saiu voando.
Perseu nem teve tempo de admirar o voo de Pégaso, porque as outras duas Górgonas acordaram.
Procuraram ao redor o responsável pelo que viram, mas Perseu, que estava invisível graças ao
capacete de Hades, já escapava correndo dali.
(...)
Claude Pouzadoux. Contos e lendas da Mitologia Grega. São Paulo: Cia das Letras, 2001. p. 205-
212.
Questão 12
I
UMA CHUVA FECUNDA
Desde o seu nascimento, Perseu foi exposto a perigos. O avô dele, o rei Acrísio, tentou impedir sua
existência porque um oráculo lhe anunciara que seria morto pelo filho da filha. E olhem que o rei fez
tudo o que pôde para evitar o nascimento dessa criança maldita!
Mandou construir um quarto de bronze numa alta torre do palácio de Argos e lá encerrou a filha
Dânae. Somente sua velha babá podia vê-la para lhe levar comida. As paredes e as portas eram
intransponíveis para os homens, mas, para Zeus, aquilo era brincadeira. Ele entrou no quarto por uma
fresta do telhado, sob a forma de uma chuva de ouro. A moça o recebeu e lhe ofereceu seu amor.
Dessa união clandestina nasceu um menino. Conseguiram esconder ao rei a existência de Perseu por
algum tempo... mas, um dia, alertado pelo choro da criança, Acrísio foi até a torre.
Sua surpresa e, depois, sua fúria foram imensas! Ele se recusou a crer na fábula da intervenção
divina. Persuadido da cumplicidade da babá, ordenou que a executassem. As lágrimas da filha
impediram que o rei eliminasse o menino, mas ele o trancou com a mãe num baú de madeira e jogou
o baú no mar.
II
QUE BOA PESCARIA!
O destino se mostrou mais clemente do que Acrísio. O baú foi jogado pelas ondas no litoral da ilha de
Serifo, onde, naquela tarde, Dicte recolhia suas redes. Como estavam pesadas! Também pudera,
com aquele baú de madeira! Abriu-o imediatamente, pensando que ali encontraria um tesouro, mas,
em vez de moedas e joias, deu com uma linda moça e um bebê faminto. No mesmo instante lhes
ofereceu sua casa e sua proteção.
Um dia, Polidectes, seu irmão, que reinava na ilha, foi visitá-lo. Assim que viu Dânae, apaixonou-se
loucamente por ela. Mas Perseu, que crescera, agora tomava conta da mãe, e o rei compreendeu
que, enquanto o filho estivesse junto dela, não poderia tentar nada. Para sorte de Polidectes,
apresentou-se uma oportunidade de afastar o rapaz.
O rei organizou em seu palácio uma grande festa, para a qual convidou o filho de Dânae. Todos
prometeram ao rei presentes suntuosos. Perseu propôs lhe oferecer a cabeça de uma Górgona.
Polidectes não disse nada no momento, mas no dia seguinte foi falar com ele:
“Parece-me que ontem o ouvi me prometer um presente excepcional. Quando vou recebê-lo?”
Vítima de suas próprias palavras, Perseu teve que cumprir a promessa. Despediu-se da mãe, que o
beijou ternamente recomendando-lhe prudência, e partiu em busca da Górgona.
III
PELOS OLHOS DE UMA GÓRGONA
Esse nome causava arrepios. Designava três criaturas horrendas: Esteno, Euríale e Medusa.
Centenas de cobras infestavam suas enormes cabeças, e uma careta apavorante lhes deformava o
rosto. Duas delas eram imortais. Perseu decidiu então atacar a terceira, Medusa. No entanto, a tarefa
não era fácil: com um olhar, ela transformava qualquer um em pedra.
O rapaz foi se aconselhar com as filhas de Fórcis, que também eram feíssimas, mas, pelo menos
eram úteis. Perseu não obteve facilmente as informações que queria, porque a princípio elas se
recusaram a dá-las. Precisou empregar muita esperteza. Como as três velhas possuíam, juntas, um
só olho e um só dente, que usavam uma de cada vez, Perseu os arrancou e ameaçou atirá-los no
mar. Elas logo lhe contaram:
“É com as ninfas que você vai encontrar os instrumentos necessários à sua vitória. Elas têm sandálias
aladas que o farão correr mais depressa, um saco para pôr a cabeça da Górgona e um capacete,
oferecido por Hades, que torna invisível quem o usa. Se você se comprometer a devolver esses
objetos, elas vão lhe emprestar todos.”
Foi o que ocorreu. Além disso, de Hermes, Perseu recebeu uma foice de lâmina dura e afiada, e, de
Atena, um grande escudo de bronze polido. Assim equipado, calçou as sandálias, pegou o saco, o
capacete e a foice, e voou para o lugar onde as Górgonas descansavam.
No caminho, pôde observar os vestígios da passagem delas: homens e animais de pedra ladeavam a
estrada. De repente, uma grande concentração de estátuas chamou sua atenção. Elas formavam um
círculo em cujo centro se encontravam as Górgonas adormecidas.
Dirigiu-se pé ante pé até elas, tomando o cuidado de lhes dar as costas. Para se orientar, observava o
reflexo de seus passos no escudo. Medusa se moveu. Teria percebido a aproximação do herói?
Perseu não hesitou nem um segundo. Apertando firme o cabo da foice, lançou o braço para trás e lhe
cortou o pescoço com um golpe seco. Sem tirar os olhos do escudo, agarrou a cabeleira de serpentes
e enfiou a cabeça da Górgona no saco emprestado pelas ninfas. Produziu-se então um fato
estranhíssimo: do sangue de Medusa nasceu um cavalo alado que imediatamente saiu voando.
Perseu nem teve tempo de admirar o voo de Pégaso, porque as outras duas Górgonas acordaram.
Procuraram ao redor o responsável pelo que viram, mas Perseu, que estava invisível graças ao
capacete de Hades, já escapava correndo dali.
(...)
Claude Pouzadoux. Contos e lendas da Mitologia Grega. São Paulo: Cia das Letras, 2001. p. 205-
212.
a) O que o pescador Dicte fez ao descobrir que Dânae e Perseu estavam dentro do baú pescado em
suas redes?
Questão 13
I
UMA CHUVA FECUNDA
Desde o seu nascimento, Perseu foi exposto a perigos. O avô dele, o rei Acrísio, tentou impedir sua
existência porque um oráculo lhe anunciara que seria morto pelo filho da filha. E olhem que o rei fez
tudo o que pôde para evitar o nascimento dessa criança maldita!
Mandou construir um quarto de bronze numa alta torre do palácio de Argos e lá encerrou a filha
Dânae. Somente sua velha babá podia vê-la para lhe levar comida. As paredes e as portas eram
intransponíveis para os homens, mas, para Zeus, aquilo era brincadeira. Ele entrou no quarto por uma
fresta do telhado, sob a forma de uma chuva de ouro. A moça o recebeu e lhe ofereceu seu amor.
Dessa união clandestina nasceu um menino. Conseguiram esconder ao rei a existência de Perseu por
algum tempo... mas, um dia, alertado pelo choro da criança, Acrísio foi até a torre.
Sua surpresa e, depois, sua fúria foram imensas! Ele se recusou a crer na fábula da intervenção
divina. Persuadido da cumplicidade da babá, ordenou que a executassem. As lágrimas da filha
impediram que o rei eliminasse o menino, mas ele o trancou com a mãe num baú de madeira e jogou
o baú no mar.
II
QUE BOA PESCARIA!
O destino se mostrou mais clemente do que Acrísio. O baú foi jogado pelas ondas no litoral da ilha de
Serifo, onde, naquela tarde, Dicte recolhia suas redes. Como estavam pesadas! Também pudera,
com aquele baú de madeira! Abriu-o imediatamente, pensando que ali encontraria um tesouro, mas,
em vez de moedas e joias, deu com uma linda moça e um bebê faminto. No mesmo instante lhes
ofereceu sua casa e sua proteção.
Um dia, Polidectes, seu irmão, que reinava na ilha, foi visitá-lo. Assim que viu Dânae, apaixonou-se
loucamente por ela. Mas Perseu, que crescera, agora tomava conta da mãe, e o rei compreendeu
que, enquanto o filho estivesse junto dela, não poderia tentar nada. Para sorte de Polidectes,
apresentou-se uma oportunidade de afastar o rapaz.
O rei organizou em seu palácio uma grande festa, para a qual convidou o filho de Dânae. Todos
prometeram ao rei presentes suntuosos. Perseu propôs lhe oferecer a cabeça de uma Górgona.
Polidectes não disse nada no momento, mas no dia seguinte foi falar com ele:
“Parece-me que ontem o ouvi me prometer um presente excepcional. Quando vou recebê-lo?”
Vítima de suas próprias palavras, Perseu teve que cumprir a promessa. Despediu-se da mãe, que o
beijou ternamente recomendando-lhe prudência, e partiu em busca da Górgona.
III
Esse nome causava arrepios. Designava três criaturas horrendas: Esteno, Euríale e Medusa.
Centenas de cobras infestavam suas enormes cabeças, e uma careta apavorante lhes deformava o
rosto. Duas delas eram imortais. Perseu decidiu então atacar a terceira, Medusa. No entanto, a tarefa
não era fácil: com um olhar, ela transformava qualquer um em pedra.
O rapaz foi se aconselhar com as filhas de Fórcis, que também eram feíssimas, mas, pelo menos
eram úteis. Perseu não obteve facilmente as informações que queria, porque a princípio elas se
recusaram a dá-las. Precisou empregar muita esperteza. Como as três velhas possuíam, juntas, um
só olho e um só dente, que usavam uma de cada vez, Perseu os arrancou e ameaçou atirá-los no
mar. Elas logo lhe contaram:
“É com as ninfas que você vai encontrar os instrumentos necessários à sua vitória. Elas têm sandálias
aladas que o farão correr mais depressa, um saco para pôr a cabeça da Górgona e um capacete,
oferecido por Hades, que torna invisível quem o usa. Se você se comprometer a devolver esses
objetos, elas vão lhe emprestar todos.”
Foi o que ocorreu. Além disso, de Hermes, Perseu recebeu uma foice de lâmina dura e afiada, e, de
Atena, um grande escudo de bronze polido. Assim equipado, calçou as sandálias, pegou o saco, o
capacete e a foice, e voou para o lugar onde as Górgonas descansavam.
No caminho, pôde observar os vestígios da passagem delas: homens e animais de pedra ladeavam a
estrada. De repente, uma grande concentração de estátuas chamou sua atenção. Elas formavam um
círculo em cujo centro se encontravam as Górgonas adormecidas.
Dirigiu-se pé ante pé até elas, tomando o cuidado de lhes dar as costas. Para se orientar, observava o
reflexo de seus passos no escudo. Medusa se moveu. Teria percebido a aproximação do herói?
Perseu não hesitou nem um segundo. Apertando firme o cabo da foice, lançou o braço para trás e lhe
cortou o pescoço com um golpe seco. Sem tirar os olhos do escudo, agarrou a cabeleira de serpentes
e enfiou a cabeça da Górgona no saco emprestado pelas ninfas. Produziu-se então um fato
estranhíssimo: do sangue de Medusa nasceu um cavalo alado que imediatamente saiu voando.
Perseu nem teve tempo de admirar o voo de Pégaso, porque as outras duas Górgonas acordaram.
Procuraram ao redor o responsável pelo que viram, mas Perseu, que estava invisível graças ao
capacete de Hades, já escapava correndo dali.
(...)
Claude Pouzadoux. Contos e lendas da Mitologia Grega. São Paulo: Cia das Letras, 2001. p. 205-
212.
Numere os fatos do capítulo III (“Pelos olhos de uma Górgona”) na ordem em que ocorreram.
( ) Ao chegar à morada das Górgonas, Perseu viu uma grande concentração de estátuas que
formavam um círculo, em cujo centro elas estavam adormecidas.
( ) As outras duas Górgonas acordaram e procuraram ao redor o assassino de Medusa. No entanto,
Perseu, que estava invisível graças ao capacete de Hades, já escapava correndo dali.
( ) Perseu pegou com as ninfas sandálias aladas, um saco para pôr a cabeça da Górgona e um
capacete, que fora oferecido por Hades.
( ) Perseu ameaçou jogar o olho e o dente das filhas de Fórcis ao mar se elas não o ajudassem.
( ) O herói recebeu de Hermes uma foice de lâmina dura e afiada e, de Atena, um grande escudo de
bronze polido.
( ) Do sangue de Medusa nasceu um cavalo alado, Pégaso, que imediatamente saiu voando.
( ) Perseu cortou o pescoço de Medusa com um golpe seco. Em seguida, colocou a cabeça no saco.
Questão 14
Você já ouviu falar na lenda do rei da ilha de Creta, aquele que aprisionou o Minotauro em um
labirinto? É mais ou menos assim: quando assumiu o reino de Creta, na Grécia, Minos – um nome
usado de forma genérica para reis, assim como a palavra “faraó” é usada para os soberanos do
antigo Egito – teve que brigar com seus irmãos pelo direito de governar a ilha. Ele teve a ideia de
pedir ajuda a Poseidon, deus do mar, que, confirmando que seria ele o escolhido, fez aparecer um
bonito touro branco no mar.
Minos ficou tão encantado com ele que decidiu não oferecer o animal em sacrifício aos deuses do
Olimpo, como seria esperado. As divindades, porém, ficaram tão furiosas que fizeram a esposa de
Minos se apaixonar pelo touro. Da paixão entre os dois nasceu Minotauro, cabeça de touro, corpo de
homem.
Ruínas do Palácio de Knossos, local onde, segundo a lenda, Minos teria construído um labirinto para
esconder o Minotauro.
Um dia, um corajoso rapaz se ofereceu como voluntário para lutar contra o monstro. Era Teseu, filho
de Egeu, rei de Atenas. Quando o jovem chegou a Creta, Minos duvidou que Teseu fosse mesmo
quem dizia ser. E, jogando seu anel no mar, desafiou-o a recuperá-lo, para provar que estava dizendo
a verdade. Teseu voltou com o anel. Em seguida, ajudado por Ariadne, outra filha de Minos,
conseguiu entrar e sair ileso do labirinto, matando o Minotauro.
A história de Teseu não passa de lenda: até hoje, não se pode afirmar com certeza se ele existiu
mesmo. O que sabemos sobre Teseu e o Minotauro está no livro Ilíada, de Homero, que relatou a
história há cerca de 2800 anos.
Por outro lado, uma coisa é certa: o anel de Minos existiu!
Segundo a lenda, Teseu foi desafiado pelo rei Minos a recuperar um anel jogado no mar. Esse anel
foi declarado verdadeiro em 2001 e está exposto em um museu na Grécia.
Em 1928, um anel de ouro foi encontrado perto do Palácio de Knossos e levado imediatamente ao
Instituto de Arqueologia Grega, com a suspeita de ter pertencido a Minos. Na época, no entanto, não
houve consenso sobre a autenticidade do anel – alguns arqueólogos acharam que ele era verdadeiro,
outros acharam que era falso. O caso acabou caindo no esquecimento e o anel, perdido.
Já em 2001, o anel foi encontrado novamente pelo herdeiro de uma casa em Creta, que achou-o
colado na parede da lareira. O anel foi parar no Instituto de Arqueologia Grega mais uma vez e
finalmente declarado autêntico. Ele foi feito há simplesmente 3500 anos e hoje está exposto no
Museu Arqueológico de Heraklion, em Creta, pertinho das ruínas do Palácio de Knossos.
Keila Grinberg, Departamento de História, Unirio. Quando criança, gostava de visitar a Biblioteca
Nacional, colecionar jornais antigos e ouvir histórias da época de seus avós. Não deu outra: hoje é
historiadora e escreve para a coluna Máquina do tempo.
Keila Grinberg. "O senhor do anel". Ciência Hoje das Crianças. Disponível em:
<http://chc.cienciahoje.uol.com.br/o-senhor-do-anel>. Acesso em: 13 maio 2013.
Questão 15
Você já ouviu falar na lenda do rei da ilha de Creta, aquele que aprisionou o Minotauro em um
labirinto? É mais ou menos assim: quando assumiu o reino de Creta, na Grécia, Minos – um nome
usado de forma genérica para reis, assim como a palavra “faraó” é usada para os soberanos do
antigo Egito – teve que brigar com seus irmãos pelo direito de governar a ilha. Ele teve a ideia de
pedir ajuda a Poseidon, deus do mar, que, confirmando que seria ele o escolhido, fez aparecer um
bonito touro branco no mar.
Minos ficou tão encantado com ele que decidiu não oferecer o animal em sacrifício aos deuses do
Olimpo, como seria esperado. As divindades, porém, ficaram tão furiosas que fizeram a esposa de
Minos se apaixonar pelo touro. Da paixão entre os dois nasceu Minotauro, cabeça de touro, corpo de
homem.
Ruínas do Palácio de Knossos, local onde, segundo a lenda, Minos teria construído um labirinto para
esconder o Minotauro.
Um dia, um corajoso rapaz se ofereceu como voluntário para lutar contra o monstro. Era Teseu, filho
de Egeu, rei de Atenas. Quando o jovem chegou a Creta, Minos duvidou que Teseu fosse mesmo
quem dizia ser. E, jogando seu anel no mar, desafiou-o a recuperá-lo, para provar que estava dizendo
a verdade. Teseu voltou com o anel. Em seguida, ajudado por Ariadne, outra filha de Minos,
conseguiu entrar e sair ileso do labirinto, matando o Minotauro.
A história de Teseu não passa de lenda: até hoje, não se pode afirmar com certeza se ele existiu
mesmo. O que sabemos sobre Teseu e o Minotauro está no livro Ilíada, de Homero, que relatou a
história há cerca de 2800 anos.
Por outro lado, uma coisa é certa: o anel de Minos existiu!
Segundo a lenda, Teseu foi desafiado pelo rei Minos a recuperar um anel jogado no mar. Esse anel
foi declarado verdadeiro em 2001 e está exposto em um museu na Grécia.
Em 1928, um anel de ouro foi encontrado perto do Palácio de Knossos e levado imediatamente ao
Instituto de Arqueologia Grega, com a suspeita de ter pertencido a Minos. Na época, no entanto, não
houve consenso sobre a autenticidade do anel – alguns arqueólogos acharam que ele era verdadeiro,
outros acharam que era falso. O caso acabou caindo no esquecimento e o anel, perdido.
Já em 2001, o anel foi encontrado novamente pelo herdeiro de uma casa em Creta, que achou-o
colado na parede da lareira. O anel foi parar no Instituto de Arqueologia Grega mais uma vez e
finalmente declarado autêntico. Ele foi feito há simplesmente 3500 anos e hoje está exposto no
Museu Arqueológico de Heraklion, em Creta, pertinho das ruínas do Palácio de Knossos.
Keila Grinberg, Departamento de História, Unirio. Quando criança, gostava de visitar a Biblioteca
Nacional, colecionar jornais antigos e ouvir histórias da época de seus avós. Não deu outra: hoje é
historiadora e escreve para a coluna Máquina do tempo.
Keila Grinberg. "O senhor do anel". Ciência Hoje das Crianças. Disponível em:
<http://chc.cienciahoje.uol.com.br/o-senhor-do-anel>. Acesso em: 13 maio 2013.
a) Por que os deuses castigaram Minos?
Questão 16
b) Qual é o crime apresentado no conto?
c) Quem é a vítima desse crime?
d) Quem são os suspeitos do crime?
Questão 17
b) Que crime acontece?
c) Por que Sinval começa a levantar suspeitas?
Questão 18
b) Que método ele utilizou para desenvolver sua pesquisa?
Questão 19
c) Quais são os tipos de galáxia conhecidos pelos cientistas?
Questão 20
Você já ouviu falar na lenda do rei da ilha de Creta, aquele que aprisionou o Minotauro em um
labirinto? É mais ou menos assim: quando assumiu o reino de Creta, na Grécia, Minos – um nome
usado de forma genérica para reis, assim como a palavra “faraó” é usada para os soberanos do
antigo Egito – teve que brigar com seus irmãos pelo direito de governar a ilha. Ele teve a ideia de
pedir ajuda a Poseidon, deus do mar, que, confirmando que seria ele o escolhido, fez aparecer um
bonito touro branco no mar.
Minos ficou tão encantado com ele que decidiu não oferecer o animal em sacrifício aos deuses do
Olimpo, como seria esperado. As divindades, porém, ficaram tão furiosas que fizeram a esposa de
Minos se apaixonar pelo touro. Da paixão entre os dois nasceu Minotauro, cabeça de touro, corpo de
homem.
Ruínas do Palácio de Knossos, local onde, segundo a lenda, Minos teria construído um labirinto para
esconder o Minotauro.
Um dia, um corajoso rapaz se ofereceu como voluntário para lutar contra o monstro. Era Teseu, filho
de Egeu, rei de Atenas. Quando o jovem chegou a Creta, Minos duvidou que Teseu fosse mesmo
quem dizia ser. E, jogando seu anel no mar, desafiou-o a recuperá-lo, para provar que estava dizendo
a verdade. Teseu voltou com o anel. Em seguida, ajudado por Ariadne, outra filha de Minos,
conseguiu entrar e sair ileso do labirinto, matando o Minotauro.
A história de Teseu não passa de lenda: até hoje, não se pode afirmar com certeza se ele existiu
mesmo. O que sabemos sobre Teseu e o Minotauro está no livro Ilíada, de Homero, que relatou a
história há cerca de 2800 anos.
Por outro lado, uma coisa é certa: o anel de Minos existiu!
Segundo a lenda, Teseu foi desafiado pelo rei Minos a recuperar um anel jogado no mar. Esse anel
foi declarado verdadeiro em 2001 e está exposto em um museu na Grécia.
Em 1928, um anel de ouro foi encontrado perto do Palácio de Knossos e levado imediatamente ao
Instituto de Arqueologia Grega, com a suspeita de ter pertencido a Minos. Na época, no entanto, não
houve consenso sobre a autenticidade do anel – alguns arqueólogos acharam que ele era verdadeiro,
outros acharam que era falso. O caso acabou caindo no esquecimento e o anel, perdido.
Já em 2001, o anel foi encontrado novamente pelo herdeiro de uma casa em Creta, que achou-o
colado na parede da lareira. O anel foi parar no Instituto de Arqueologia Grega mais uma vez e
finalmente declarado autêntico. Ele foi feito há simplesmente 3500 anos e hoje está exposto no
Museu Arqueológico de Heraklion, em Creta, pertinho das ruínas do Palácio de Knossos.
Keila Grinberg, Departamento de História, Unirio. Quando criança, gostava de visitar a Biblioteca
Nacional, colecionar jornais antigos e ouvir histórias da época de seus avós. Não deu outra: hoje é
historiadora e escreve para a coluna Máquina do tempo.
Keila Grinberg. "O senhor do anel". Ciência Hoje das Crianças. Disponível em:
<http://chc.cienciahoje.uol.com.br/o-senhor-do-anel>. Acesso em: 13 maio 2013.
Releia os dois últimos parágrafos do texto. Eles indicam que as informações apresentadas são dados
reais.
Agora responda:
a) Qual instituição investigou o anel encontrado?
b) Onde foi feita a investigação?
Questão 21
Após o café da tarde, sobre a mesa da varanda, a Xícara disse para o velho Bule:
– Ah... eu sou a mais bela peça da copa!
A qual respondeu o Bule:
– Tu? Ora essa!
– Sim! Sou a mais bela peça, e a mais importante também! – retrucou a Xícara indignada.
– É mesmo? – perguntou o Bule, com ironia.
– Podes rir, bule velho! – disse a Xícara, fechando a cara.
– Ora, não me leve a mal. Tu sabes que eu gosto muito de ti – disse amigavelmente o Bule cheio de
chá.
Mas dona Xícara, ignorando o senhor Bule, continuou a discorrer amorosamente sobre as suas
qualidades admiráveis:
– Pois então. É a mim que os senhores levam à boca, todos os dias, e me cobrem de beijos enquanto
bebem o chá. Sou feita de porcelana delicada, com belas florzinhas pintadas de dourado, que
refletem a luz e brilham como num sonho. Não é qualquer um da casa que pode me tocar.
O Bule, muito sensato, tentou transmitir uma lição:
– Mas, minha amiga, o que realmente importa é o nosso destino. O que disseste sobre tuas florzinhas
é somente vaidade, mas ir à boca dos senhores é o teu dever. E sou eu que fervo a água e preparo o
chá no meu interior, o qual é servido por ti. Tal é o meu destino. Tu percebes que nós dois, juntos,
temos um sentido na vida?
Dona Xícara riu-se, e disse com desprezo:
– Oh, sim! Então não sou diferente dos copos de vidro grosseiro que as crianças usam para beber?
Escuta, filósofo, serei franca contigo: tu tens inveja...
– Inveja? – perguntou o Bule.
– Sim! – respondeu a Xícara – pois eu estou sempre cheirosa e doce, e tu tens cheiro de bule velho e
borra de chá. Lavam-me cuidadosamente, e guardam-me no armário de vidro, junto com as louças
finas e os cristais, para embelezar a casa; enquanto tu és lavado com palha de aço e te escondem
dentro da pia, para que não te vejam. Sou estimada, e quanto mais velha eu me torno, mais valiosa
fico. E tu? És velho, manchado, cheio de amassadinhos, e és feito de metal ordinário...
O Bule ia responder alguma coisa, porém desistiu. Como poderia argumentar com uma xícara vaidosa
e cabeçuda?
Nesse momento o gato da casa, inesperadamente, pulou em cima da mesa da varanda tentando
caçar um besouro. O gato foi tão rápido e desastrado que nem escutou os gritos do senhor Bule e da
dona Xícara:
– Cuidado!
Mas era tarde demais, e os dois caíram no chão. O velho Bule, que tinha uma base pesada, caiu e
rodou como um pião, ficando em pé quando parou. E a bela Xícara, pobrezinha, espatifou-se nas
lajes da varanda.
Uma lágrima de chá deslizou suavemente pela fronte do senhor Bule, enquanto observava a pequena
luz de vida que aos poucos desaparecia dos caquinhos de porcelana.
– Minha amiga – disse o Bule, entristecido – escarneceste dos meus amassadinhos. Pois são as
marcas da experiência, dos muitos tombos que levei na vida...
E a Xícara, definhando, respondeu num fio de voz:
– Sem essa, convencido! Se não fosse eu, tu não terias a oportunidade de ficar aí, fazendo pose de
sábio!...
Questão 22
Após o café da tarde, sobre a mesa da varanda, a Xícara disse para o velho Bule:
– Ah... eu sou a mais bela peça da copa!
A qual respondeu o Bule:
– Tu? Ora essa!
– Sim! Sou a mais bela peça, e a mais importante também! – retrucou a Xícara indignada.
– É mesmo? – perguntou o Bule, com ironia.
— Podes rir, bule velho! – disse a Xícara, fechando a cara.
– Ora, não me leve a mal. Tu sabes que eu gosto muito de ti – disse amigavelmente o Bule cheio de
chá.
Mas dona Xícara, ignorando o senhor Bule, continuou a discorrer amorosamente sobre as suas
qualidades admiráveis:
– Pois então. É a mim que os senhores levam à boca, todos os dias, e me cobrem de beijos enquanto
bebem o chá. Sou feita de porcelana delicada, com belas florzinhas pintadas de dourado, que
refletem a luz e brilham como num sonho. Não é qualquer um da casa que pode me tocar.
O Bule, muito sensato, tentou transmitir uma lição:
– Mas, minha amiga, o que realmente importa é o nosso destino. O que disseste sobre tuas florzinhas
é somente vaidade, mas ir à boca dos senhores é o teu dever. E sou eu que fervo a água e preparo o
chá no meu interior, o qual é servido por ti. Tal é o meu destino. Tu percebes que nós dois, juntos,
temos um sentido na vida?
Dona Xícara riu-se, e disse com desprezo:
– Oh, sim! Então não sou diferente dos copos de vidro grosseiro que as crianças usam para beber?
Escuta, filósofo, serei franca contigo: tu tens inveja...
– Inveja? – perguntou o Bule.
– Sim! – respondeu a Xícara – pois eu estou sempre cheirosa e doce, e tu tens cheiro de bule velho e
borra de chá. Lavam-me cuidadosamente, e guardam-me no armário de vidro, junto com as louças
finas e os cristais, para embelezar a casa; enquanto tu és lavado com palha de aço e te escondem
dentro da pia, para que não te vejam. Sou estimada, e quanto mais velha eu me torno, mais valiosa
fico. E tu? És velho, manchado, cheio de amassadinhos, e és feito de metal ordinário...
O Bule ia responder alguma coisa, porém desistiu. Como poderia argumentar com uma xícara vaidosa
e cabeçuda?
Nesse momento o gato da casa, inesperadamente, pulou em cima da mesa da varanda tentando
caçar um besouro. O gato foi tão rápido e desastrado que nem escutou os gritos do senhor Bule e da
dona Xícara:
– Cuidado!
Mas era tarde demais, e os dois caíram no chão. O velho Bule, que tinha uma base pesada, caiu e
rodou como um pião, ficando em pé quando parou. E a bela Xícara, pobrezinha, espatifou-se nas
lajes da varanda.
Uma lágrima de chá deslizou suavemente pela fronte do senhor Bule, enquanto observava a pequena
luz de vida que aos poucos desaparecia dos caquinhos de porcelana.
– Minha amiga – disse o Bule, entristecido – escarneceste dos meus amassadinhos. Pois são as
marcas da experiência, dos muitos tombos que levei na vida...
E a Xícara, definhando, respondeu num fio de voz:
– Sem essa, convencido! Se não fosse eu, tu não terias a oportunidade de ficar aí, fazendo pose de
sábio!...
Questão 23
Após o café da tarde, sobre a mesa da varanda, a Xícara disse para o velho Bule:
– Ah... eu sou a mais bela peça da copa!
A qual respondeu o Bule:
– Tu? Ora essa!
– Sim! Sou a mais bela peça, e a mais importante também! – retrucou a Xícara indignada.
– É mesmo? – perguntou o Bule, com ironia.
– Podes rir, bule velho! – disse a Xícara, fechando a cara.
– Ora, não me leve a mal. Tu sabes que eu gosto muito de ti – disse amigavelmente o Bule cheio de
chá.
Mas dona Xícara, ignorando o senhor Bule, continuou a discorrer amorosamente sobre as suas
qualidades admiráveis:
– Pois então. É a mim que os senhores levam à boca, todos os dias, e me cobrem de beijos enquanto
bebem o chá. Sou feita de porcelana delicada, com belas florzinhas pintadas de dourado, que
refletem a luz e brilham como num sonho. Não é qualquer um da casa que pode me tocar.
O Bule, muito sensato, tentou transmitir uma lição:
– Mas, minha amiga, o que realmente importa é o nosso destino. O que disseste sobre tuas florzinhas
é somente vaidade, mas ir à boca dos senhores é o teu dever. E sou eu que fervo a água e preparo o
chá no meu interior, o qual é servido por ti. Tal é o meu destino. Tu percebes que nós dois, juntos,
temos um sentido na vida?
Dona Xícara riu-se, e disse com desprezo:
– Oh, sim! Então não sou diferente dos copos de vidro grosseiro que as crianças usam para beber?
Escuta, filósofo, serei franca contigo: tu tens inveja...
– Inveja? – perguntou o Bule.
– Sim! – respondeu a Xícara – pois eu estou sempre cheirosa e doce, e tu tens cheiro de bule velho e
borra de chá. Lavam-me cuidadosamente, e guardam-me no armário de vidro, junto com as louças
finas e os cristais, para embelezar a casa; enquanto tu és lavado com palha de aço e te escondem
dentro da pia, para que não te vejam. Sou estimada, e quanto mais velha eu me torno, mais valiosa
fico. E tu? És velho, manchado, cheio de amassadinhos, e és feito de metal ordinário...
O Bule ia responder alguma coisa, porém desistiu. Como poderia argumentar com uma xícara vaidosa
e cabeçuda?
Nesse momento o gato da casa, inesperadamente, pulou em cima da mesa da varanda tentando
caçar um besouro. O gato foi tão rápido e desastrado que nem escutou os gritos do senhor Bule e da
dona Xícara:
– Cuidado!
Mas era tarde demais, e os dois caíram no chão. O velho Bule, que tinha uma base pesada, caiu e
rodou como um pião, ficando em pé quando parou. E a bela Xícara, pobrezinha, espatifou-se nas
lajes da varanda.
Uma lágrima de chá deslizou suavemente pela fronte do senhor Bule, enquanto observava a pequena
luz de vida que aos poucos desaparecia dos caquinhos de porcelana.
– Minha amiga – disse o Bule, entristecido – escarneceste dos meus amassadinhos. Pois são as
marcas da experiência, dos muitos tombos que levei na vida...
E a Xícara, definhando, respondeu num fio de voz:
– Sem essa, convencido! Se não fosse eu, tu não terias a oportunidade de ficar aí, fazendo pose de
sábio!...
b) Parafuso
c) Lixa
Questão 25
Assembleia na carpintaria
Contam que na carpintaria houve uma vez uma estranha assembleia. Foi uma reunião de ferramentas
para acertar suas diferenças.
Um martelo exerceu a presidência, mas os participantes lhe notificaram que teria que renunciar. A
causa? Fazia demasiado barulho e, além do mais, passava todo o tempo golpeando.
O martelo aceitou sua culpa, mas pediu que também fosse expulso o parafuso, dizendo que ele dava
muitas voltas para conseguir algo.
Diante do ataque, o parafuso concordou, mas, por sua vez, pediu a expulsão da lixa. Dizia que ela era
muito áspera no tratamento com os demais, entrando sempre em atritos.
A lixa acatou, com a condição de que se expulsasse o metro, que sempre media segundo a sua
medida, como se fora o único perfeito. Nesse momento, entrou o carpinteiro, juntou o material e
iniciou o seu trabalho. Utilizou o martelo, a lixa, o metro e o parafuso.
Finalmente, a rústica madeira se converteu num fino móvel.
Quando a carpintaria ficou novamente só, a assembleia reativou a discussão. Foi então que o serrote
tomou a palavra e disse:
“Senhores, ficou demonstrado que temos defeitos, mas o carpinteiro trabalha com nossas qualidades,
com nossos pontos valiosos. Assim, não pensemos em nossos pontos fracos, e concentremo-nos em
nossos pontos fortes.”
A assembleia entendeu que o martelo era forte, o parafuso unia e dava força, a lixa era especial para
limar e afinar asperezas, e o metro era preciso e exato.
Sentiram-se então como uma equipe capaz de produzir móveis de qualidade. Sentiram alegria pela
oportunidade de trabalhar juntos.
Ocorre o mesmo com os seres humanos. Basta observar e comprovar. Quando uma pessoa busca
defeitos em outra, a situação torna-se tensa e negativa; ao contrário, quando se busca com
sinceridade os pontos fortes dos outros, florescem as melhores conquistas humanas.
Questão 26
b) Grife no texto dois argumentos utilizados pelo autor para reforçar a ideia defendida.
Questão 27
Pesquisadores americanos e ingleses contaram o
número de comerciais na televisão que anunciam doces,
balas, chocolates, refrigerantes, biscoitos e outros
→ alimentos de conteúdo energético alto e chegaram à
conclusão de que, nos seus países, cada criança fica
exposta a dez desses comerciais por hora.
→ A prevenção à obesidade é de extrema importância para
o desenvolvimento da criança. Chegar à vida adulta com
excesso de gordura no corpo, além de aumentar o risco
de várias doenças, dá início a uma batalha sem fim
contra a balança. Uma afirmação de consenso dos
National Institutes of Health, dos Estados Unidos, ilustra
como pode ser inglória essa luta: “Adultos que
participam de programas de emagrecimento podem
esperar uma perda de apenas 10% do peso corpóreo,
no máximo. Cerca de 50% dessa perda são repostos em
um ano, e, virtualmente, todo o resto é recuperado em
cinco anos”.
A obesidade infantil é uma doença de consequências
graves que se instala em múltiplos órgãos. Excesso de
gordura corpórea na infância é causa de diabetes,
hipertensão, elevação dos níveis de colesterol e
triglicérides, tendência à coagulação acelerada do
sangue, alterações na parede interna dos vasos e maior
→
produção de insulina. (...). Além da genética, fatores pré-
natais, como a obesidade materna e o excesso de
alimentos consumidos durante a gravidez, aumentam o
risco de obesidade do filho. Do mesmo modo, fatores
ambientais predispõem ao ganho de peso excessivo
depois do nascimento.
Questão 28
Crianças e videogames
É fato: crianças gostam de videogames. E por que não gostariam, quando muitos de nós, adultos,
também curtimos essa diversão?
Vivemos em um mundo tecnológico, de computadores, televisões e videogames; de jogos eletrônicos
e muitos, muitos botões. Diante disso, torna-se impossível privar a criança dessas diversões. Como
saber, porém, o que é saudável? Como colocar limites?
Quando falamos de jogos eletrônicos e crianças, existe uma enorme polêmica. Os estudos realizados
não são claros e, se alguns contraindicam essa diversão, outros ressaltam as vantagens para o
desenvolvimento do raciocínio. Bom senso torna-se, então, a principal arma dos pais.
Escolher bem os jogos aos quais a criança terá acesso é o primeiro passo. No geral, as embalagens
vêm com a indicação de idade, que leva em conta o conteúdo dos jogos, o grau de dificuldade e as
capacidades e habilidades de cada faixa etária, evitando-se o risco de gerar frustrações na criança.
Os jogos policiais, de luta e de guerra são a sensação, em especial entre os meninos. Através deles,
a criança extravasa sua própria agressividade e a assimila, junto com a violência existente em nosso
mundo. Fica o lembrete, porém, para mais uma vez atentar-se às indicações etárias, pois parte destes
jogos tem conteúdo bastante realista, nem sempre próprio para qualquer idade.
Controle o tempo que a criança passa em frente ao videogame, se necessário com regras e acordos
preestabelecidos. Embora, muitas vezes, seja prático deixar a criança jogando por horas enquanto se
cuida de outros afazeres importantes, vale lembrar que crianças precisam de atividades físicas, de
brincadeiras com outras crianças, de jogos e brinquedos que estimulem seu raciocínio, coordenação,
emoção e sociabilização de maneiras diferentes.
(...)
Questão 29
Crianças e videogames
É fato: crianças gostam de videogames. E por que não gostariam, quando muitos de nós, adultos,
também curtimos essa diversão?
Vivemos em um mundo tecnológico, de computadores, televisões e videogames; de jogos eletrônicos
e muitos, muitos botões. Diante disso, torna-se impossível privar a criança dessas diversões. Como
saber, porém, o que é saudável? Como colocar limites?
Quando falamos de jogos eletrônicos e crianças, existe uma enorme polêmica. Os estudos realizados
não são claros e, se alguns contraindicam essa diversão, outros ressaltam as vantagens para o
desenvolvimento do raciocínio. Bom senso torna-se, então, a principal arma dos pais.
Escolher bem os jogos aos quais a criança terá acesso é o primeiro passo. No geral, as embalagens
vêm com a indicação de idade, que leva em conta o conteúdo dos jogos, o grau de dificuldade e as
capacidades e habilidades de cada faixa etária, evitando-se o risco de gerar frustrações na criança.
Os jogos policiais, de luta e de guerra são a sensação, em especial entre os meninos. Através deles,
a criança extravasa sua própria agressividade e a assimila, junto com a violência existente em nosso
mundo. Fica o lembrete, porém, para mais uma vez atentar-se às indicações etárias, pois parte destes
jogos tem conteúdo bastante realista, nem sempre próprio para qualquer idade.
Controle o tempo que a criança passa em frente ao videogame, se necessário com regras e acordos
preestabelecidos. Embora, muitas vezes, seja prático deixar a criança jogando por horas enquanto se
cuida de outros afazeres importantes, vale lembrar que crianças precisam de atividades físicas, de
brincadeiras com outras crianças, de jogos e brinquedos que estimulem seu raciocínio, coordenação,
emoção e sociabilização de maneiras diferentes.
(...)
Questão 30
Questão 31
Questão 32
Questão 33
Questão 34
c) As aves fazem cocô.
d) Sementes caem na terra.
Questão 35
Questão 36
Monossílabas Paroxítonas Proparoxítonas
c) Justifique a acentuação das palavras paroxítonas encontradas no texto.
Questão 37
Questão 38
Questão 39